– Rachel?

– O que você quer comigo? Já não bastou acabar comigo uma vez não?

– Me escuta.

– Não me escuta você, o que acha que eu sou? Uma Quinn da vida?

– Não só me escuta.

Meus olhos já lacrimejavam.

– Não, posso não ter um corpo lindo, posso não ser a mulher mais linda do mundo, mas eu tenho sentimentos, eu tenho um coração, e eu amava você de verdade, pelo que era como pessoa, ela não, ela te quer pra fazer com que ela não perca a liderança do colégio. É só você deixar de ser quarterback e adeus Finn Hudson, eu te aceitei com os possibilidade dar certo ou não.

– Rachel...

– Não Finn, não quero escutar.

– EU TÔ APAIXONADO POR VOCÊ.

Neste instante todos param e olham pra gente.

– Não está.

Me virei e sai. Quando cheguei ao palco e chorava como uma garotinha, Finn veio logo atrás.

– Rachel me deixa concertar as coisas.

– Não você está mentindo.

Neste momento anúncio o nosso coral e tomamos a posição, começamos a cantar Pretending composição de Finn Hudson. Aquela música estava fazendo com que eu e o Finn nos aproximasse mas e mas, a troca de olhar foi muito forte. Ao fim daquela canção não sabia mas o que pensar, ele tinha o olhar sincero, podia ver que falava a verdade. A Santana finalmente cantou seu tão sonhado solo, e o restante dividiram uma música composta em grupo. Resumindo ganhamos as nacionais. Quando voltamos pra casa, não me sentia tão bem, eu estava mole, não tinha controle sobre meu corpo, comecei a gritar e graças a Deus, Finn ainda não tinha ido embora. Ele entrou correndo em casa.

– Rachel, o que você tem.

– Falta...de...ar.

Eu estava perdendo os sentidos. Eu só conseguia ver o desespero de Finn naquele momento, depois apaguei.

Quando acordei fazia 3 dias que estava sedada, minha cabeça doía, mas não sentia mais a moleza no corpo. Observo o quarto e logo noto que Finn dormi na poltrona ao lado.

– Finn.

– Hum - Diz sonolento.

– A quanto tempo está aqui?

– A 3 dias - Quando se deu conta de quem falava ele pulou da poltrona - Rachel, graças a Deus você acordou.

– O que eu tenho?

– Os médicos não sabem ainda.

– Ata.

Neste momento a médica entra.

– Bom dia Sra° Berry, posso falar com você às sóis?

– Claro.

Finn saiu da sala.

– Rachel, querida você sabe da você sabe?

– Sim - Disse triste.

– Bom, não se sabe o que você teve, parece que foi um mal súbito, o que levou a complicações.

– De que tipo?

– Todos os possíveis, se quiser realmente prosseguir, terá que tomar todos os cuidados possíveis.

– Tudo bem.

Fui liberada para ir pra casa, se passou 2 semanas e Kurt me enchia o saco.

– Conta.

– Não.

– Ou você ou eu.

– Por que eu fui te contar?

– Porque sou seu amigo, oras.

– Okay venceu, vou ligar.

Peguei meu celular e disquei seu número, não demorou e ele atendeu.

– Alô.

– Oi Finn, é a Rachel.

– Oi.

– Precisamos conversar.

– Tá pode falar.

– Não, por telefone não, estou sozinha aqui em casa, vou preparar o jantar e você vem, aí a agente conversa, sem segundas intenções.

– Tudo bem.

Ao fim da ligação eu já imaginava o que poderia fazer.

– Morreu?

– Não.

– Caio um pedaço?

– Não.

– Viu, vai ser bom pro casal.

Lancei para o Kurt com um olhar mortal, mas depois sorri. Arrumei minha casa, fiz uma macarronada que Finn ama, e fui pro banho, coloquei minha melhor roupa, e fiquei esperando em estantes ele chegaria aqui, mas não aconteceu como previsto, ao invés de Finn chegar foi a notícia de que ele sofrerá um acidente gravíssimo, e estava internado em estado grave.