Segunda-feira - NYC

PDV Diana

Acordei com Carlos, um colega meu, me sacudindo!

– Carlos? - Eu disse coçando os olhos - Acordei caramba! - Ele riu
– Vamos! - Disse ele se levantando e me dando sua mão para eu levantar - Estou ansioso para conhecer NYC
– Eu não! - Eu disse me levantando
– COMO ASSIM? - Ele disse com os olhos arregalados enquanto pegava a minha bagagem de mão e a dele
– Eu nasci aqui, vivi a minha vida aqui e não planejava voltar tão cedo! - Eu falei indo pegar minha bagagem da mão dele, que desviou
– Você tem família aqui? - Ele perguntou andando para sairmos do avião
– Não - Falei e suspirei - Meus pais já faleceram e meus avós também
– Ah - Ele disse parecendo não saber o que dizer

Carlos era uma das únicas pessoas da minha classe que eu gostava. Ele, assim como eu, não era Britânico. Ele é um espahol que sempre sonhou em trabalhar em musicais da broadway e tudo mais, mas seus Pais não podiam pagar. A mãe dele dá aulas de tango, salsa, cha cha, etc. E o Pai dele dá aula de música em uma escola de crianças de 2 a 6 anos. Eles tem uma renda boa, mas não que pague a mensalidade da ABA, então ele fez a audição por bolsa e passou. Ele é muito bom, mas ao mesmo tempo humilde e muito simpático. Ele trabalhava em uma loja de calçados antes de ir para a Inglaterra. Como ele vivia com os pais, ele guardou todo o seu dinheiro esperando poder investir quando chegasse no território Britânico. Ele mora na própria Academia. Os alunos de bolsa, geralmente moram lá.

Para aqueles que não sabem como eu pago a Universidade, aí vai. Quando eu era pequena, meu Pai, aós morrer, foi indenizado pela empresa que trabalhava por tê-lo forçado a trabalhar naquele dia. Digamos que era uma quantia boa. Minha mãe criou duas contas no banco, uma para Jack e outra para mim. Só podíamos mecher nesse dinheiro, depois dos 18 anos para a faculdade. Jack, fez uma faculdade mais barata e resolveu investir o restante do dinheiro em sua ideia que lhe rendeu muito retorno. Depois ele começou a depositar mais dinheiro na conta para me ajudar a fazer ago em uma Univerdade melhor, então, mesmo eu tendo conseguido desconto de 30% na mensalidade, ainda pago um valor considerável. Mas o dinheiro na conta vai dar e sobra ainda!

Descemos do avião e fomos pegar nossas malas. Ele já estava com a mochila dele e a minha bolsa de mão, então eu peguei a mala dele e a minha. Ambas de rodinha. Mas ele tomou a minha da minha mão. A minha era maior que a dele. Homens, sempre com pouca roupa.

Fomos para o ônibus com o pessoal e a professora Greenberg, Heid Greenberg.
No ônibus visitamos lugares como a Times Square, China Town, Brooklyn, Queens, etc.

Depois de algumas visitas, chatas só pra mim, fomos almoçar... Não... Um trilhão de restaurantes em NY e vamos almoçar em qual? Que acertar eu dou um dólar...

– Bem pessoal - Dizia Srª. Greenberg - Vamos almoçar no Degusté. A dona desse restaurante, a talentosíssima Srª. Natalie Summers Hill, em parceria com seu marido Jackson Hill, montaram essa franquia de restaurantes que tem por todo país... - Blá, blá, blá... - Ela serve de iguarias de todos os locais, mas com o toque dela. E devo dizer que o toque dela é o que deixa as comidas tão unicamente especiais - Blá, blá, merda, blá... - Então vocês vão se sentar em quatro, já dividimos os grupos de quatro para não haver confusão...

Ela foi lendo, dando umas pulserinhas verdes para as pessoas que ia chamando até que eu ouvi, "Carlos Riveira, Bethany Simmons, Ronald Williams e Diana Hill"

– Seu sobrenome é o mesmo dos donos do restaurante - Perguntou Bethany sorrindo
– Sim - Eu disse e sorri forçadamente
– Que coincidência! - Disse Carlos
– Muita! - Concordou Ron
– É - Eu disse e olhei para a pulseira e sussurrei - Muita coincidência

Fomos para a nossa mesa que, graças à Deus, era no canto. Ou seja, bem afastada.
O almoço corria bem até que o improvável aconteceu...

– Pessoal - Disse a Srª. Greenberg ficando em pé - A Srª. Natalie fez questão de vir conhecê-los pessoalmente, mesmo esse sedo só mais um de seus restaurantes, ela fez questão! - Ela disse ao lado da Megera que já esava com uma barriguinha pequena
– Eu queria dizer que foi uma honra recebê-los aqui - Ela dizia com as mãos sobre a barriga - Eu, na idade de vocês, tinha um sonho de ser gastrônoma e - Ela disse sorrindo abertamente - Tenho orgulho em dizer que ninguém me impediu de realizar esse sonho. Sei que muitos de vocês deve ter enfrentado algo tão ruim quanto eu enfrentei, mas saibam que as artes valem à pena! - Ela disse e me olhou. Logo desviou o olhar para FINGIR que não me viu! Eu espero mesmo que ela não diga ao Jack que me viu aqui.
– Nós que agradecemos Srª. Natalie - Disse a Srª. Greenberg passando a mão nas costas dela - Agora, todos, vamos no banheiro, quem quiser, e depois direto para o ônibus, será uma longa semana.

Iam saindo os grupos quando senti alguém me puxar no banheiro. Natalie.

– O que você quer aqui garota? - Ela disse querendo gritar, mas não podia
– Eu esotu aqui com a minha turma - Eu disse encarando aquela critatura
– Olha, não quero que o Jack saiba que você esteve aqui! - Ela disse gesticulando com as mãos
– Pode ter certeza que ele não vai saber - Eu disse dando um sorriso bem feio e saindo dali

Fui para o ônibus e fomos em direção ao Central Park fazer umas atividades de Interpretação e Improviso.
Nos sentamos em um círculo e ela nos dividiu em duplas para fazermos uma cena na hora de um gênero que ela escolhesse.

Eu fiquei com o "popular" da turma, Brody Weston. Um grande babaca que se acha. Escolha Ação que aí eu bato nele.

– Brody e Diana - Ela disse tirando um papelzinho de um boné - Vamos ver - Ela disse abrindo papel - Drama - O QUE? - E, ação!

Brody me encarou sem saber o que fazer e eu o empurrei e comecei a chorar, ele me olhou confuso, amador...

– Eu não aguento mais essa vida James - Ele parou uns segundos e depois veio até mim. Menino lerdo! - Tudo que nós ganhamos, temos que abrir mão, ou - Dei um suspiro dramático - Perdemos, como nosso filho
– Eu... - Ele ia me abraçar e eu o empurrei novamente, estou amando isso - Eu não posso fazer nada para mudar isso Mary, mas sei que o meu amor por você vai além dessas dificuldades - Cara, ele é lerdo, mas é um bom ator. Fingia perfeitamente que me amava, alipas, Mary!
– NÃO - Eu disse me jogando no chão - TUDO É CULPA SUA! MALDITA HORA QUE EU QUIS ME CASAR COM VOCÊ! - Eu disse dandos uns tapas cinematográficos nele, tudo fingido! He he
– O que? - Ele dizia sussurrando - EU TE AMO MARY - Ele gritou e segurou meus braços
– VOCÊ MATOU MEU FILHO! VOCÊ O MATOU JAMES! - Eu e ele já choravamos
– Nosso filho! - Ele dizia se aproximando de mim - O que eu podia fazer? Você não acha que eu me sinto culpado por não ter sido forte o bastante durante o acidente e levantar para salvá-lo? Mas eu não conseguí! EU TAMBÉM O AMAVA
– AMAVA? EU AINDA O AMO! ELE NUNCA VAI SE FORMAR, NAMORAR, CASAR E TER FILHOS, VOCÊ O MATOU!
– Muito bem! - A Professora disse a aplaudiu junto com a classe - Devo dizer que estou impressionada Diana, sua capacidade de improviso e conexão rápida com o personagem ultrapassam a de seus colegas. - Ela disse eu sorri limpando o rosto - Mas você Brody, precisa melhorar um pouco. Você é um exelente ator, mas demorou um pouco a entrar na cena. Muitas vezes no teatro temos que improvisar pelo esquecimento de uma fala, ou de ordem. - Ela disse e ele trancou o maxilar - Mas ainda é meu favorito Brody - Ela disse e rimos, menos ele - Próxima dupla, Rachel e Will.
– Parabéns - Eu disse a ele enquando íamos nos sentar. Posso odiá-lo, mas ele é um ótimo ator - Você me impressionou lá
– Pelo o que a Srª. Greenberg disse, voê que merece parabéns - Ele disse sorrindo para mim. Ok, ele não é de um todo panaca, talvez eu tenha o julgado mal - Você realmente tem talento. Acho que existe uma parte maior ainda de você que estou ansioso para ver em cena aguma dia - Ele disse e eu sorri envergonhada olhando para baixo.

As atividades seguiram até o fim da tarde. Depois, voltamos para o Hotel.
No dia seguinte, passaríamos o dia na Julliard para ter umas aulas de canto e na quarta... NYADA!

Segunda-feira - Londres...

PDV Liam

Nossa turma iria para a SYCO Recording Stuido para ver como acontece a gravação de uma música ou disco, escolha de singles e tudo mais. Teríamos uma aula no auditório da SYCO.

– Gente, acabei de ver a Jessie J ali naquela janela - Sussurrou alguém da nossa sala
– Caramba! - Estávamos claramente fascinados com tudo aquilo
– Gente, ouvi dizer que o diretor da SYCO pediu para o professor escolher dois grupos de 4 alunos para cantar para ele - Disse Perrie, uma lorinha da nossa turma
– Mas será que isso é verdade Perrie? - Disse a Angel
– Pessoal - Disse o Professor chamando nossa atenção - Eu quero que se dividam em grupos de quatro e ensaiem uma música. Depois de alguns minutos, vou para a sala em que estiverem e quero que cantem o refrão para mim, quem eu escolher, vai ter que apresentar a música inteira para o Diretor Geral da SYCO. Se dividam em grupos e vão ensaiar.

A SYCO era bem grande, fomos direcionados para um andar que geralmente é usado para composições. Nesse andar, haviam umas 10 ou 15 salas de composição. Então cada grupo ficou com uma sala para ensaiar. Cada sala tinha um violão, um teclado e uma bateria.
Eu amo compor, então devo ter algo pronto aqui no meu Mac Book.

– Pessoal! - Eu disse para Louis, Niall e Harry - Acho que deveríamos cantar algo original! Acho que todos vão cantar músicas de artistas consagrados, mas se quisermos chamar a atenção do professor, temos que cantar algo novo e nosso!
– Concordo - Disse Louis - Mas não sei bem como cantar com mais 3 pessoas
– Temos que fazer as harmonias, compassos, passadas, tempo... - Eu ia dizendo
– O que são harmonias? - Disseram os três em coro
– Bem, vou explicar, mas e aí - Eu disse enquanto nos sentávamos no sofá - O que acham de cantarmos algo novo?
– Eu acho legal, ruim seria aprender a música do zero! - Disse Niall e ele estava certo, mas...
– GENTE! - Eu gritei e pulei do sofá e eles ficaram com aquela cara tipo "Esse cara é louco?" - A MÚSICA DO HARRY! - Eu disse e todos olharam para o Harry sem entender - Gente, no dia da festa o Harry cantou uma música que viciamos lembram? Aquela "Alive" - Todos se animaram e a partir daí começamos a ensaiar.

Harry tinha o playback dela já gravado no celular. Passei para o notebook, fiz uns ajustes e começamos a ensaiar. Dividimos as vozes e as estrofes da música. Com certeza seríamos escolhidos.
Quando o tempo de ensaio acabou o professor entrou na sala e se sentou no sofá. Eu e os meninos levantamos e fomos nos arrumar para cantar.

1, 2, 3, e...

I said, hey, it's alright
Does it make you feel alive
Don't look back, live your life
Even if is only for tonight
I said, hey, it's alright
If it makes you feel alive

O Professor abriu um sorriso e disse

– Meninos, de quem é essa música? - Nos entreolhamos e o Harry continuava calado
– Do Har... - Eu ia dizendo, mas o Harry me interrompeu
– De nós quatro professor! - Ele disse e nos o encaramos e ele deu de ombros
– Perfeito! Estou impressionado com vocês meninos! - Ele disse saindo - Ah, e não se esqueçam de ir para o auditório às 3pm! - Ele disse e saiu!

Começamos a griitar! FOMOS ESCOLHIDOS!

Duas horas depois...

O grupo de meninas terminava de cantar Who You Are da Jessie J.

Depois que ela terminaram nós subimos no palco e o Harry falou...

– Vamos cantar uma música chamada Alive - Ele disse e o Diretor da SYCO sorriu educadamente - Somos Harry - Ele apontou para si mesmo - Niall, Louis e Liam

Tocavam os primeiros acordes de guitarra...

PDV Harry

Depois da apresentação o Diretor da SYCO sorriu abertamente e falou

– Gostei muito de vocês - O que nos fez sorrir - Mas só tem um problema - Nossos sorrisos murcharam - De quem é essa música?
– Nossa! - Eu disse engolindo o seco
– Estão contratados! - Ele disse e nós ficamos confusos
– Contratados? - Nós dissemos juntos
– Pra quê? - Indagou Liam
– Seu professor não falou? - Ele falou e olhou para o Sr. Van Swicthzar
– Eu quis deixá-los saberem somente na hora
– Saber de que? - Louis falva impaciente
– Vocês quatro são os novos estagiários da SYCO Enterteinimet
– O QUE? - Eu não podia acreditar
– UHUL! - Niall começou a rebolar e todos rimos!

Segunda-feira - Paris

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