Capitulo 3 - Why not?

Depois de vagar pela biblioteca inteira procurando alguma coisa para a não fazer pensar que estava presa na biblioteca com um deus grego, finalmente achou um livro que a interessou e esse se encontrava na ultima prateleira ela ficou na ponta dos pés e se esticou para tentar alcançar o livro, mais não conseguiu.

-Você não vai conseguir – Ela levou um susto e deu um pulo, o que a fez bater na estante e fazer com que alguns livros caíssem no chão.

-Nossa você é desastrada mesmo – disse ele rindo.

-Obrigada pela parte que me toca – murmurou ela se abaixando para pegar os livros. Ele se abaixou para ajudá-la e devolveu os livros a prateleira, já que ela não alcançava.

-Bom, eu ainda não sei o seu nome – disse ele virando para encará-la.

-Bella, Isabella Swan, mais prefiro só Bella.

-Edward Cullen – ele disse apertando a mão da garota e dando aquele sorriso torto ela devolveu um meio sorriso bobo.

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A biblioteca estava em total escuridão, havia apenas uma luminária acesa na mesa mais afastada, os dois estavam encostados numa estante, conversando:

-Sua vez, cor preferida?

-Hm... acho que marrom. – respondeu ela.

-Marrom? Ninguém gosta de marrom.

-Ah, eu gosto, talvez seja porque da onde eu venho quase não se encontra o marrom, é tudo muito verde – respondeu ela franzindo o cenho.

-É você definitivamente é diferente das outras garotas – disse ele dando uma risada.

-Um diferente bom ou um diferente ruim?

-Bom concerteza bom – essa resposta a fez ruborizar, ela olhou para baixo e alguns cabelos caíram sobre o seu rosto, e ele os colocou atrás de sua orelha, seus olhares se encontraram, e novamente o silencio se formou em volta deles.

-Er... uma comida preferida?- ela perguntou tentando dissipar esse silêncio, que não era ruim, de jeito nenhum, era ótimo, e esse era o problema.

-Acho que qualquer coisa de fast food, e você?

-Qualquer coisa, desde que seja acompanhada por café – disse ela.

-Café? Ele perguntou franzindo o cenho

-É meio que um vicio meu, já não consigo viver sem café, um dia sem café é um dia perdido – disse ela sorrindo, o que o fez sorrir também.

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Já passava das 3 da manhã, e eles ainda estavam sentados no mesmo local, ainda conversando, até que a garota soltou um pequeno bocejo.

-Cansada já? – perguntou ele olhando para a cara de sono da garota.

-Sim, já fazem duas noites que eu não durmo por causa da faculdade.

-Faculdade?Quantos anos você tem?

-Faço 22 na semana que vem e você?

-Tenho 31. – essa resposta deixou a garota surpresa. 31 anos? Ele só podia estar brincando, ela não daria nem 27 anos para ele.

-Nossa mal parece que você passou dos 27.

-Jura? E por quê? – perguntou ele dando um meio sorriso.

-É... é que...você...-ela não conseguia parar de gaguejar.

-Eu sou...? – ele perguntou se divertindo com a situação.

-Você é bonito demais e não parece ter 27 anos – ela disse num sussurro com o rosto escondido nos joelhos e as bochechas do rosto queimando de vergonha.

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