The story of my life - Cobrade escrita por Alice Fic


Capítulo 54
Nunca Desistir


Notas iniciais do capítulo

Olá !!! Olha mais um cap ai/ perdão pela demora, estava um pouco sem ideias ,mas ai vai mais um cap.
Divirtam-se lendo e leiam as notas finais



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Por favor! Eu sou Jade Gardel filha de Lucrécia Gardel eu gostaria de falar com ela. Eu sei dos meus direitos e sei que ela tem direito a uma visita não tem? –Disse Jade assim que entrou na delegacia para um dos agentes que a olhava enquanto a mesma balançava o seu bebê que mordia um daqueles brinquedinhos de borracha.

—Jade!

—Doutor Elayh! Graças a Deus! Que bom que o senhor chegou. –disse jade assim que o Advogado entrou.

— Eu já estou a par de tudo Jade. Por favor, queira esperar aqui.

—Tudo bem doutor, mas eu quero falar com a minha mãe.

—Eu verei o que consigo fazer. O caso da sua mãe não está nada fácil.

—--

—Me larga seu imbecil! Você não sabe quem eu sou. O meu advogado vai cuidar de você. Eu tenho um amigo Juiz você sabia? Dê adeus ao seu emprego patético.

—Vai pensar no xilindró! –Disse um dos policiais –Ah e também vai ser acrescentado a sua ficha: Desacato!

—Me larga seu... Eu sou Eduardo Couto neto...  Você vai se vê comigo!

...

—Seu desgraçado! –Esboçou Jade ao perceber de quem se tratava aquela tal arrogância.

—Amor! Você aqui? Não me diga que você também... –fez esboçando surpresa.

—Você sabia de tudo, não é? Fala!

—Eu não tenho culpa se o seu cérebro e o da sua mamãezinha é do tamanho de um amendoim. -Disse rindo enquanto os policiais davam entrada em sua prisão. –Sua mãe serviu como uma bela laranja e você veio de brinde. -Cochichou ele enquanto a mesma avançava em cima dele distribuindo tapas e socos no tal mauricinho que não reagiu de forma alguma a não ser com sua risada de deboche.

***

—Jade!!! –Disse Lucrécia ao ver a filha em uma das salas enquanto um agente colocava as suas algemas.

—Três minutos, Jade; foi o que consegui!

—Mãe! –A abracei! Era tão boa aquela sensação. –Eu vou fazer de tudo pra tirar você daqui.

—Eu sei meu, amor! Não chora! –Fez Lucrécia limpando as lagrimas de jade.

—Eu conversei com o doutor Elayh e ele disse que fará de tudo para te tirar daqui. Você vai sair o quanto antes, iremos provar a sua inocência e voltaremos pra casa. –Dizia ela desenfreada sem ao menos respirar nos espaços entre as palavras.

—Jade!?-Chamou Lucrécia! –Vai ficar tudo bem. Promete pra mim que vai se cuidar. Você o Théo... E o seu Vagabundo?! –Fez rindo.

—Eu não sei se ele é mais meu, Vagabundo...

—Jade...

—Eu o amo tanto. E... –Fez rindo. –Eu estou com medo de perdê-lo.

—Você não vai...

—Acabou a visita... –disse um dos policias vindo na direção das mesmas.

—Não! Calma. Só mais um segundo. –Disse jade abraçando a mãe que tinha suas mãos algemadas.

—Jade! Eu amo vocês! –Falou Lucrécia.

—Senhora, por favor...

Pov. Jade on

A minha vida tinha ido de razoável ao inferno em dois dias. Sinceramente eu não sabia o que fazer naquela situação. O meu vagabundo entre a Vida e a morte e a Minha mãe presa. Todos os nossos bens haviam sido bloqueados, além dos nossos vistos, eu estava na rua. Com uma mão na frente e outra atrás literalmente.

Após a visita a minha mãe voltei ao hospital com Théo para saber noticias do Cobra. Eu estava sentada numa daquelas cadeiras não tão confortáveis que ficam na recepção. O meu bebê dormia como um anjinho em meus braços.

O dia já começava a amanhecer quando um dos médicos me despertou, perguntando se eu era da família de Ricardo Cobreloa. Respondi que sim e o mesmo disse que eu poderia vê-lo por alguns segundos já que o mesmo estava inconsciente.

—Foi uma cirurgia de risco contando com as balas que ele recebeu.

—E ele vai ficar bem? –Perguntei o olhando. Era tão difícil pra mim vê-lo naquele estado. Me senti impotente por não poder fazer nada.

—Sim! –E uma onda caiu sobre mim trazendo alivio ao meu coração. – O esperaremos acordar para ver como reagi. Tudo bem?

—Sim, doutor!- Respondi!

—Agora o ideal seria a senhora ir para casa. Não é saudável nem pra você muito menos para esse garotinho uma noite mal dormida, além de que o seu parente só vai acordar daqui a algumas horas.

—Tudo bem! –Fiz apertando a sua mão em sinal de agradecimento e em segundos o mesmo já estava do outro lado da porta.

O Cobra tava quieto calmo, não precisava da ajuda de aparelhos para respirar, pois a sua cirurgia havia sido um sucesso segundo os médicos. Encostei um pouco mais perto de seu rosto e beijei sua testa. Passei a mão entre os fios de seus cabelos e lembre a ultima vez que nos falamos... “Eu nunca vou desistir de nós” Sussurrei baixinho. Se ele ouviu, eu não sei, mas eu precisava ouvir.

***

Peguei um táxi assim que sai do hospital e dei o meu novo endereço; A casa em que nós iriamos morar antes de acontecer tudo isso. Peguei a chave reserva que ficava escondida abaixo do chapéu do duende no jardim e entrei. Estava um pouco suja, mas nada que uma boa “faxina” não resolvesse, e tinha algumas ataduras no chão também, acho que ele andou esmurrando alguns sacos de areia.                                                                                                                Coloquei o Théo no tapete da sala e o mesmo saiu engatinhando, com muita rapidez pra pegar um coelhinho azul que estava perto sofá; Acho que o Cobra que trouxe.

Fui prepara algo para comer. Fiz uma sopinha de legumes para o Théo e um sanduiche pra mim, mas antes precisávamos de um banho; É bom lembrar que uma noite toda num hospital e numa delegacia não te deixava com um cheiro muito agradável assim.

Tomei um banho rápido e dei um banho no meu bebê ao mesmo tempo, comemos assistindo um daqueles desenhos de carrinho enquanto ouço o meu celular tocar.

Ligação on

—Eu estou indo pra ai, chego amanhã pela madrugada. Eu já estou a par de tudo. O doutor Elayh me ligou a pedido as sua mãe. E como você tá em?

—Ah Ed! Você não sabe o como é bom ouvir a sua voz.

—Eu também estou feliz em ver que você está bem, Jade. Você sempre foi uma menina forte e vai passar por isso também.

—Suspirou! Ed! A mamãe é inocente. Ela não merecia isso. –Falou enquanto enxugava algumas lagrimas.

—Ei!!!Não chora. Eu confio na sua mãe... E Eu prometo que vou fazer de tudo para tirá-la daquele lugar. E o Cobra?! –Perguntou ele

—Ele tá fora de risco, segundo os médicos foi um milagre ele ter sobrevivido. Eu vou te passar o endereço daqui, tudo bem? Quando você chegar conversamos ok?! Eu tô precisando de você aqui!

—Sim, querida! Eu estou indo pra ficar e cuidar de vocês. Agora eu vou ter que desligar. Um beijo, já, já estarei ai.

—Um beijo Ed!

Ligação off

***

No hospital...

O Cobra ainda dormia devido à sonolência que os remédios causaram. Havia alguns soros em seu braço e seu tórax estava enfaixado devido o local em que a bala o avia atingido.

—Papapabapa...

—É bebê! O papai! –disse Théo assim que Jade entrou no quarto em que Cobra estava.

—Pa... –Fez apontando para o mesmo, estendendo os bracinhos para que o pai o pegasse.

—O Papai tá dormindo agora, quando ele acordar o bebê, vai pro papai tá?! –disse jade enquanto mesmo fazia biquinho. Théo Era uma criança de 10 meses bem inteligente pra sua idade, diga-se de passagem.

—Jaa-de ?! –Fez Cobra com dificuldade

—Oi! Meu Deus Você acordou! –Disse a mesma aproximando para ouvi-lo melhor. Passando a mão em seu rosto sorrindo enquanto o mesmo a olhava.

Ela encosta sua testa na dele enquanto a mãozinha do garoto encosta em uma das bochechas do pai, o alisando bem devagarinho, sentindo a sua barba e o seu sorriso torto formar.

—Você acordou vagabundo... –Fez a mesma um pouco chorosa, não acreditando. –Eu... Ah! Vai ficar tudo bem agora, eu tô aqui. –Disse beijando a ponta de seu nariz enquanto mantinha os seus olhos fechados...

—Jade?! –Ele chama a sua atenção novamente fazendo com que a mesma olhe em seus olhos. – Eu... Eu não tô sentindo minhas pernas... Jade !!!


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Notas finais do capítulo

Comentem , é importante !
Prometo me esforçar para postar mais rápido ok? ;) beijocas



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