The story of my life - Cobrade escrita por Alice Fic


Capítulo 49
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Notas iniciais do capítulo

Olá amores!!! Olha mais um cap novinho!

Divirtam-se lendo
Leiam as notas finais



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Seis meses depois...

Pov. on Jade

—Prontinho, meu amor! É só você assinar e tudo certo.                                                                    Bom dia, menina!

—Bom dia Olavo! –Respondi enquanto ele saia

—Mãe, por favor! Você tem que comer alguma coisa se não vai adoecer. Pegar uma fraqueza sei lá. –Era ruim admitir, mas ela estava mal. Já havia perdido alguns quilos e utilizava da ajuda de alguns aparelhos motores para melhorar a sua respiração. Os seus olhos estavam caídos e o seu semblante não era dos melhores. Ela parecia mesmo estar entregue a doença. E agora mais do que nunca ela precisava de mim.

—Eu já tô doente, Jade. É meio impossível mudar a minha situação.

—Eu não acho que seja assim. Olha pra mim! Cadê aquela mulher forte que me ensinou a nunca desistir, em?

—Eu acho que ela se foi! E você também não pode fazer nada que mude isso aqui.

—Ei! Eu tô aqui. Esqueceu? Eu faço tudo pra te ver bem, mãe! O impossível se for possível! –Rimos do trocadilho. E percebi uma lágrima cair de seus olhos.  –Você esteve comigo, quando eu precisei. E eu estarei com você. Sempre! 

—Obrigada, filha!

—E o que eram aqueles papeis?

—Nada importante querida. Apenas, papeis.

Já tinham se passado alguns meses e a minha vida tinha mudado. E muito!                                         A minha mãe não apresentava nenhuma melhora em ralação ao seu tratamento, o que me preocupava. O Cobra treinava onze horas por dia e chegava todo quebrado em casa. “Bom! Eu nunca imaginei gostar tanto de cuidar de alguém daquele jeito. Mas aquilo me trazia uma paz. E poder ajuda-lo a para de sentir dor me fazia se sentir Única.”

A vadia má da kéron fazia orgias pela casa, querendo chamar a atenção do pai, que não estava nem ai pra ela, enquanto dava em cima do meu Vagabundo. E o Olavo, ao invés de cuidar da minha mãe, estava viajando pelo mundo a trabalho; segundo ele! Ah e tem o meu filhote! Que estava grande e forte, crescendo a cada dia. Resumindo tudo: Eu estava me saindo bem!

—E como andam os treinos da minha bailarina? –Ela me perguntou com a voz um pouco falha. Pra falar a verdade eu não havia treinado há semas, meses, pra ser bem precisa. Mas não queria preocupa-la com isso agora.

—Melhor impossível dona Lucrécia! – Falei com um sorriso que foi correspondido por ela de imediato. A vida da minha mãe se resumia no seu e no meu sucesso como bailarina. O que era um sonho para ela... E para mim também. Mas as pessoas mudam e os seus sonhos mudam junto.

Desci as escadas e fui até a cozinha pedir para que alguém se encarregasse de levar o seu café da manhã na cama um pouco mais tarde.

—Bom dia! –Disse Eduardo ao entrar na cozinha seguida de sua irmã

—Bom dia! –Respondi levando um copo com suco de laranja à boca

—Bom dia mesmo só se for pra você! –Disse ela passando as mãos na cabeça. –Ai que dor de cabeça terrível.

—Ninguém mandou beber tanto ontem à noite!

—Cala a boca! E eu nem bebi tanto assim. –Eles tagarelavam lá e eu só os observava. Pra falar a verdade discursões matinais não combinam comigo. Mas, falando a verdade novamente, vê-los conversando sobre suas vidas sociais me fez lembrar da minha “antiga vida” e sentir saudades. Confesso que até gostava de fazer a dona Lucrécia de boba às vezes. “Ri do meu pensamento”

—Bom dia! –Disse Cobra, creio que pela terceira vez, ao entrar na cozinha. Eu estava distraída! –Pensando em mim Dama?! –Perguntou enquanto selava os meus lábios.

(risos)

—Sempre! –O respondi enquanto kéron me olha com nojo

—Vagabundo! Me passa a geleia! –Pediu ela

—Você chamou ele de que? –perguntei

—Vagabundo! –Repetiu ela com a maior calma do mundo

—Presta bem atenção garota, por que eu só vou falar uma vez. –Disse rude! A “Jade pacífica” pela manhã já havia ido embora. –Só eu posso chama-lo de Vagabundo. Entendeu? E pra você é Cobra. –Falei pausadamente para que ela pudesse entender. Ou melhor; Pra você é Ricardo. Ri-car-do! Entendeu Queridinha?!

—Ela entendeu sim, Jade. –Pronunciou-se Eduardo tentando amenizar os ânimos.

—Obrigado! –Respondi

—Obrigado?! Cala essa boca, Eduardo seu mimado.                                                                               E abre o teu olho ai em lutador! O meu irmão da uma de bonzinho, mas ele só tá esperando a hora de dar o bote. E quem vai ficar a ver navios não vai ser eu. Queridinha! –Fez levantando

—Não ri, não! –Disse para Cobra que não se conteve e desta foi a minha vez de levantar.

 _____

— Eiii! - Cobra me chamava enquanto eu dava passadas longas até o jardim. - Jade! - Ele chamou novamente e me segurou forte pelo braço fazendo com que eu o olhasse. - O que houve? Você tava bem e de repente... Dá um ataque desses.

—Ataque eu? Você não ouviu o que aquela mulherzinha falou?

—Vi! E eu não me importo nem um pouco. Eu tô falando de você. - respirei fundo e o olhei.

—Sei lá! Eu tô cansada de tudo isso.

—"Isso”...

—Dessa vida! - Fiz rindo. Na verdade nem eu sabia o que estava sentindo, mas tem dias que fico assim. - Deve ser a TPM.

—TP o que?

—TPM vagabundo! –Ri da sua pergunta. -É quando... –Estava falando, mas ele me interrompeu com um beijo.

—Não precisa explicar. Eu sei o que. –Falou enquanto recebia "alguns tapinhas" meus. –Olha só! –Fez me entregando um envelope preto, que por sinal era bem chique.

—O que é isso?! –Perguntei

—Esse é um convite para um Coquetel de patrocinadores da liga de Campeões do Mundo

—Nossa Cobra!!! -Fiz o abraçando. –O meu Vagabundo tá na UFC! –O beijei!

—Eu esperei pra te contar hoje que é a minha folga e que também eu tenho uma surpresinha pra você! Pra nós dois.

—Surpresa é?! Eu quero saber.

—Não senhora! Só mais tarde!

—Eu não acredito que você vai me deixar na vontade, Vagabundo.

—Você me deixa sempre. –Disse ele ironicamente, mordendo os lábios de uma maneira sexy que só ele sabia fazer.

—Pera ai! Aonde você vai?!

—Cuidar da nossa surpresa, minha Dama.

Pov. Off Jade

***

—Estes aqui são os famosos botões de rosas. –Disse Carlitos um dos contrabandistas Africano, referindo-se às pequenas quatro pedrinhas; diamantes cor de rosa. -São seus! Quero dizer! Apenas dois deles.

—Sim! São meus!-Disse Olavo os pegando com delicadeza nas mãos, encantado com tal preciosidade.

—Cada belezinha dessa está avaliada em nada mais, nada menos que $950.00 Mil dólares. -Falou Carlitos. Ele era dono de uma marca famosa de charutos e cigarros também usada como fachada para exportar diamante e outras pedras preciosas. -Elas chegarão ao Brasil, ainda está semana.

—Elas serão Charutos desta vez?

—Charutos da melhor qualidade, meu amigo. –disse Carlitos enquanto tragava um dos seus.

(risos)

***

—Eduardo! Liga logo pro hospital. Rápido!- Disse kéron ao encontrar Lucrécia no corredor da casa. O que não era de se espantar se não fosse o fato da mesma estar sangrando pelo nariz e pela boca.

—Não é... -Tentou ela, mas acabou desmaiando nos braços da mesma.

***

—Calma. -Dizia Cobra!

—Já posso abrir? –Perguntou Jade referindo-se aos seus olhos. Parece que a surpresa seria grande.

—No três! Um. Dois. Três! –Ele falou e a morena abriu os olhos com o máximo de rapidez que pode.

—Chaves, Cobra?! –Disse frustrada com tal molho de chaves e o belo sorriso que o mesmo tinha no rosto.

—Olha pra trás. – E a mesma virou. – É nossa! –Ele sussurrou em seu ouvido a abraçando pela cintura. Jade ria descontroladamente. –Eu sei que não é nenhuma mansão comparada há do Olavo e é um pouco longe da casa da sua mãe, mas é o nosso cantinho. –Só nosso!

—Eu adorei! –Fez o abraçando. -Adorei o balanço na varanda também. –Fez rindo.

—Gostou? Eu que mandei colocar. Eu sei que você gosta.

(risos)

—A gente vai poder fazer o que quiser ai dentro. Vai ser a nossa casa.                                                    Eu ainda não tô acreditando!

—Uhum! – Disse mordendo a pontinha da orelha da morena. -Tô louco pra fazer em cada canto dessa casa com você. –Jade gargalhou!

—Menos Cobra, menos!

—O que foi? Eu tô falando a verdade. –Fez a abraçando...

—Nosso cantinho! –Disse ela

—Nosso cantinho! –Ele repetiu! –Não vai entrar?!

***

—O que aconteceu? –Perguntou Olavo entrando no quarto do hospital.

—Calma pai. Foi só um mal entendido. –Disse kéron

—O médico explicou que não foi nada interno. Ela apenas caiu de rosto no chão. Causando um sangramento e o possível desmaio.

—Ainda bem!- Disse ele aliviado. –E a Jade, onde está? Que não viu a mãe nesse estado.

—O médico disse que esses remédios que a “mamãezinha” ai toma pra dor, podem causar algumas vertigens e esquecimento e...

—Mãe! –Fez Jade ao entrar no quarto.

—Jade... –Disse Lucrécia pela primeira vez. Sua voz estava falha, havia alguns soros ligados a seu corpo e um pequeno curativo em seu nariz que havia quebrado devido á queda.

—Calma Jade. Ela só quebrou o nariz. –fez kéron

—Só o nariz?! E você me diz isso na maior calma. -Onde você estava? –perguntou a Olavo. –Não tinha ninguém em casa.

—Que eu saiba a mãe não é minha. E não foi eu quem saiu na calada da noite pra fazer Deus sabe o que.

—Cala essa boca sua Vadia intrometida. –Jade falou trancando os dentes

—Você me chamou de que?

—Parem as duas! –Disse Olavo Rude. –Jade você chega depois de todos, não dá a verdadeira atenção que a sua mãe merece. A deixa aos cuidados dos empregados, que são apenas capacitados para cuidar da casa e ainda quer arrumar confusão. Faça-me o favor e se retire. A sua mãe precisa descansar.

—Daqui ninguém me tira.


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Notas finais do capítulo

Quase um mês que não posto! Mil desculpas, mesmo. Eu estava sem ideias, mas elas já voltaram e pra compensar vcs... próxima semana tem cap. novo o/ Ele já está escrito só falta uma pequena correção. Espero que vocês leiam! Muitos beijos e perdão pelo cap não tão legal assim. beijocas :)



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