The story of my life - Cobrade escrita por Alice Fic


Capítulo 46
Família?!


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Vamos deixar uma coisa clara aqui: Por mais que as coisas estejam difíceis, vale a pena ir até o fim, nem que seja só pra descobrir se deu ou não certo. Se sim, ótimo, se não... A gente tem tempo pra tentar e tentar. Então...Não sou de desistir do que gosto de fazer. A fic continua meus amores e por causa de vocês que leem. Infelizmente o tempo me falta. Peço desculpas por não postar com a frequência que postava antes. Então... Cap novinho p vcs aí. Divirtam-se lendo e leiam as notas finais



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—A – amor?! –Disse Cobra ao perceber a presença de Jade na sala.

—Cobra você bebeu? Qual... Qual é o teu problema? –Disse a mesma passando as mãos nos cabelos, tentando assimilar as notícias do dia.

—Deve ser você... Eu acho! –Disse Keron venenosa.

—Só um pouquinho!-Falou fazendo um sinal com a mão

—Cala essa boca sua intrometida! –Revidou Jade sem delongas

—Hummm!!!- Fez um zumbido com a boca. Eu tô aqui agora e... Sou todinho seu. –Disse ele indo em direção a ela enquanto Lucrécia subia aquelas escadas meio atordoada devido a infeliz descoberta.

—Adoro um “Bad boy”! –Disse keron, amando aquela situação.

—Minha Dama!!!O seu Vagabundo te... -Gritou Cobra ao perceber que Jade subia as escadas com rapidez e seguiu ele atrás dela.

—O prazer foi todo meu, Vagabundo! Adorei nossa nova família irmãozinho.

***

Pov. Jade On

Desço as escadas logo após colocar o meu bebê para dormir (o que poderia ser considerado um milagre.) e dou de cara com aquele despacho da keron; Não poderia haver hora melhor... “Só que não.” Trocamos alguns ‘elogios’ mas a Dona Lucrécia decide me chamar até o escritório para ajuda-la com o fax. Minha cabeça estava fervendo, o Cobra saiu mais cedo e não disse a onde iria, ou com quem. Ele não conhece nada nessa cidade, pra falar a verdade, nem eu! Eu sei que as coisas não estão nada boa que não foi isso que planejamos, mas o importante é que estamos juntos e pra mim isso é o que importa. A relação com a minha mãe tinha melhorado bastante, não vou mentir, mas pensei que as decisões seriam minhas agora e são! Aquele seria um momento apropriado para isso (A dança sempre foi a minha vida, mas profissionalmente não. Sempre achei que os holofotes deveriam estar voltados para mim, mas a ideia de estar “por traz das câmeras” me fascinava mais.).

Mas nem tudo é tão fácil quanto parece ser. Metástase! Câncer! Maldita doença! A minha mãe já havia tido câncer, já havia sofrido com a morte do meu pai, já havia se decepcionado comigo tantas e tantas vezes e agora essa doença volta numa versão pior ainda. Confesso que quando li aquele papel pedi mentalmente a Deus para que não fosse verdade, para... Para que em um momento eu estivesse errada ou até mesmo aquele diagnostico estivesse errado. O medo nos olhos da minha mãe me deixou sem esperança alguma, sem expectativas, sem chão.

Se aquilo já não havia sido o bastante... O pior da noite ainda estava por vir. Ouço um barulho na sala e me deparo com o Cobra bêbado, numa situação claramente deplorável.

(...)

—Cobra! –Eu falo tentando não acreditar no que via na minha frente

—A – amor?! –Ele estava muito bêbado para me chamar de amor na frente de estranhos.

—Cobra você bebeu? Qual... Qual é o teu problema?

(...)

—Só um pouquinho!-Falou fazendo um sinal com a mão

(...)

—Hummm!!!- Fez um zumbido com a boca. Eu tô aqui agora e... Sou todinho seu.

Não tinha como ficar pior! Subi para o quarto e as lágrimas tomavam conta do meu rosto. Eu já fui forte o bastante, mas descobrir que o mundo não pode ser sustentado pelas minhas mãos. O Théo se revirava na cama e iniciava um chorinho irritante, mas era o choro do meu garoto pedindo pelos braços da mãe. O pego em meus baços e escuto alguém abrir a porta.

—Eu... Eu! Théo meu campeão o papai te ama muito, muitão!!!

O Cobra falava alto e meio que descontroladamente, o que fez o Théo acordar e abrir o berreiro. Os seus olhos estavam vermelhos e tinha sangue em seu rosto além do cheiro insuportável de bebida barata em seu corpo. 

—Xiiiu... Não chora bebê.-Eu o balançava inquietamente. Eu estava ansiosa, com raiva, ódio pra falar a verdade e o choro do meu próprio filho só vinha a acrescentar tudo isso.

—Me dá ele?!

—Tá maluco? Eu não quero que você chegue perto do meu filho assim. Tal vez quando você tomar um banho e voltar a si a gente converse.

—Então me da um beijo!-Disse me puxando pela nuca e forcando os meus lábios contra o seu!

—Me larga seu estúpido! –digo o empurrando. O Théo chorava cada vez mais alto o que me deixava com os nervos á flor da pele por não saber o que fazer e o Cobra não tava dando a mínima pra aquela situação.

—Olha lá com você fala comigo!-Diz ele segurando forte em meu braço.

—Eu falo do jeito que eu quiser. -Digo pausadamente e Coloco o Théo no berço. –Qual é o teu problema? Você se acha no direito de querer alguma coisa minha, isso quando você não me dá nada em troca?! Desde que a gente chegou aqui você tem agido diferente. E não vem dizer que é mentira por que não é. Eu sei que isso aqui, essa casa, não foi o que a gente planejou, mas eu só queria te dizer que todos têm problemas, Cobra e com certeza os seus não são piores do que os meus, do que os “nossos”.

—O que você quer? Me fala? Se você não percebeu, eu não sou o mauricinho metido a rico eu...

—Não foge...Não foge do assunto. O que importa agora sou eu e você, pelo menos pra mim é assim. –Nossas respirações estavam descompassadas e o silêncio se estabeleceu naquele quarto, pego o meu bebê e em minutos ele adormece em meus braços, o que me foi um alivio vê-lo calminho daquele jeito. –Onde você foi?

—É... Eu tava por aí. –disse dando de ombros. -Isso agora não interessa. –Disse tomando o ultimo gole 

—Se eu tô perguntando é por que me interessa sim!

—Eu... Eu pensei que fosse ser diferente. -Gritou!  Que seria só nós três. Se você percebeu, também não tá sendo fácil pra mim...                                          

—Pra mim também não. E nem por isso eu sai enchendo a cara por aí e arranjando briga por onde quer que eu fosse...

—Me desculpa?!

 –Respiro fundo e sinto uma dor inexplicável, não era uma dor física, era medo. Medo de estar sozinha novamente.                                                                                                                                                     -Você tá fedendo!-Ele ri fraco, mas eu o abraço mesmo assim forte o apertando contra mim. Tal vez eu estivesse frágil, tal vez!

—Você ouviu isso?!

Pov. off Jade

***

—Não!!!

—Lucrécia meu amor, por favor larga essa faca!


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Notas finais do capítulo

Até o próximo cap. beijocas no core. ( Ah, quem quiser ser mardo quando tiver cap novo, pede lá no insta) s2 / @cobrade_you



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