—Jade! Você já vai? Mas a brincadeira nem começou ainda. -Disse Bárbara rindo enquanto sentava-se numa das cadeiras do camarim.

—Garota, não tira a paciência que eu não tenho!-Disse pausadamente.

—Ah, Jade! Poxa! Eu tô aqui no companheirismo e você me trata assim. Eu queria muito ser sua amiga sabia. “Já que dividimos o mesmo homem”. –Pensou alto cinicamente enquanto a morena gargalhava.

—Você bebeu? Só pode! –Concluiu! –No Dia que eu tiver alguma coisa incomum com você, me interna!- piscou com um olho. -Agora me deixa sair que o sucesso me espera! –Disse indo em direção à porta.

—Espera aí Dama!-Fez a segurando pelo braço. – O Cobrinha te contou não foi, o que vai acontecer quando você sair daqui.

— Sim ele contou! –Disse irônica! -Ele vai continuar aqui, bem longe de você é claro, treinando ficando bem gostoso pra mim. -Riu! -Ah, pera aí; tem mais! Ele também vai ganhar o worrios e vamos viver eu, ele e o nosso bebê, juntos como uma família feliz! Esqueci de alguma coisa? –Fez aproveitando o deslize da mesma saindo camarim. Quando sente algo a puxando pelos cabelos o que a fez cair no chão.

—Eu ainda não acabei de falar!

—Ah, sua... Eu vou acabar com você. –Disse Jade indo em cima daquela garota. –Eu vou te matar. -Disse ainda no chão, pois a maldita garota a tinha imobilizado.

—Família feliz? Se depender de mim não!-Disse com a voz falha, pois acabara de ser atingida por um soco da Dama. O que fez com que a mesma perdesse vantagem enquanto tenta recuperar os sentidos. Em um súbito Jade levanta-se e sai correndo.

Pov. on Jade

Entro no camarim a procura de minha bolsa e dou de cara com aquela lá. Trocamos alguns “elogios” e decido sair, pois estava atrasada e o carro já havia chegado; quando sinto uma mão em meus cabelos me puxando para baixo. Caio no chão e em seguida sinto o peso daquela filha da mãe sobre mim. A vontade que tive foi de matar aquela garota com minhas próprias mãos. Ela segurava em meus punhos enquanto eu tentava me livrar. Foi quando aproveitei o ensejo e soquei com toda força a cara daquela vadia. Pelo menos uma coisa “boa” o vagabundo tinha me ensinado. Empurrei ela de cima de mim e saio correndo em busca de ajuda. Não sou de levar numa briga, mas eu tinha alguém por quem zelar agora e eu não deixaria que fizessem mal ao meu bebê.                                                                                           Saio como uma louca por aquela escola, a batida que havia levado na cabeça acabara de dar sinal de vida, minha visão estava turva. Algo estava errado!

Pov. off Jade

***

—Perdeu meu irmão! Abre a porta caladinho pra mim aí. –Disse Luís enquanto rendia um dos guardas do presidio em que o Lobão estava preso. –Caladinho aí se não vai sobrar pra tu!

—Qual é a sela? Fala meu irmão. Onde fica a sala da segurança dessa “bagaça” aqui? –perguntou um dos capangas responsáveis por desativar as câmeras e a rede Elétrica do prédio.

—Bora, bora ai!-Disse Luís. –Vocês vão por alí e eu sigo em encontro do Lobão.

***

—Jura que vai sentir minha falta?

—Claro que vou seu bobo!-Respondeu Bianca

—E aquele pedido que você me fez mais cedo ainda tá de pé?

—Claro que sim! Só falta você aceitar morar comigo.

—Bianca!!! -Chamou Lucrécia - Você viu a jade?

—Oh pelo o que eu sei ela tava lá em cima se despedido do Cobra.

—Eu vou lá vê!

—Não, pode deixar que eu vou. Disse Duca subindo as escadas.

 (...)

—Aquela alí não é a Jade? –Disse Bianca ao repara a amiga um pouco desnorteada no topo da escada.    

(...)-Família feliz? Se depender de mim não! –Disse Barbara se levantando. Ela estava irada e não seria um “simples soco” que a derrubaria.     (...)

—Ai meu Deus é a Jade sim. -Disse Lucrécia.

—Aaaaaaha!!!

—Jade, Duca Cuidado! –Gritou Bianca ao deduzir a próxima ação da Ruiva que já estava a postos para empurrar a Jade das escadas.

—Jade!!!

Foi por um triz! No momento em que a mesma empurrara sua rival das escadas, Duca já havia chegado e estava a segurar jade, que com sua palidez já não passava bem.

—Você tá maluca garota?!- Perguntou Duca a mesma que tinha sangue em seus olhos. –Você quer matar a Jade, ela tá gravida você sabia?

—Não... não era pra esse bebê nascer!-Disse com os olhos marejados.           -Eu, era eu que deveria estar gravida. Você destruiu a minha vida garota. –Fez, referindo-se ao cobra. –Por sua culpa o Cobra não me quer mais. Eu tenho o direito de tirar esse bebê de você. –Disse em meio a lagrimas.

—Eu acho melhor você sair daqui garota. –Disse Duca. -Ou vai piorar pra você.

—O que foi Duca até você? Quando quis afogar as magoas por que a “Bi” tinha te deixado não pensou duas vezes em me procurar. –Disse em meio a todos.

—Duca, eu não acredito!

—Bianca, eu posso explicar. Não é nada disso...

—E você em? Se fez de minha amiga esse tempo todo. Minha “melhor amiga” e o meu namorado!?

—Sua Imbecil! Eu nunca fui sua amiga. Eu tenho Nojo de você sua “sem sal”.

—Ei, só quem pode chamar a Bianca de “sem sal” sou eu disse Jade com a voz um pouco embargada.

—Jade! Minha filha você...

—Eu já estou bem Duca, pode me soltar.

—E você da o fora daqui antes que eu te denuncie por tentativa de assassinato. –Disse Lucrécia da forma mais amarga possível.

—Dama!!!

—Vagabundo!!!

—O que... O que fizeram com você?

—Eu... eu já tô bem. Só me leva pra casa agora, pode ser?

—Eu acho melhor você ir ao médico. - Fez Duca com uma voz suspeita.

—Jade, você tá sangrando!-assustou-se Bianca ao ver o sangue escorrer pelas pernas de sua amiga.

—Vagabundo! Meu bebê?

***

—Vagabundo, por favor! Não me deixa sozinha - Dizia Jade enquanto os paramédicos a removiam da ambulância para o hospital.

—Hei! Eu tô aqui não “tô”? Eu disse que iria cuidar de você. Vai ficar tudo bem minha Dama!

—Promete?

—Jade! Eu não posso te prometer nada, mas eu vou ficar do seu lado e... Olha pra mim - Pediu! – E nada... Nada vai mudar.  

(...)

—Jade! Cadê a minha filha garoto cadê a Jade!-Disse Lucrécia ao entrar no hospital desesperada.

—Calma Lucrécia! Rapaz, como ela tá?

—Eu... Eu não sei! Os médicos ainda não disseram nada.

—Ed! Eu pensei que nunca iria falar isso, mas... Eu não quero que a Jade sofra. Ela ama esse bebê e...

—Eu também! –Completou Cobra.

—A Culpa vai ser sua garoto. Isso sim! -Disse Lucrécia Rispidamente. –Por sua culpa a minha filha tá nessa situação. Por sua culpa. –Disse enquanto o garoto sai em fúria daquela sala de recepção.