Makes me Happy escrita por BabyGirl
Notas iniciais do capítulo
Esse é o 4º Desafio BFF: 1 Ano sem Intelligence.
Como eu e minha best, Rosi, viciamos em nos desafiar, não conseguimos deixar esse casal que amamos de fora.
Um ano (ou mais rsrs) se passou e não esquecemos, e sim, sentimos saudades. Nossa singela homenagem a Intelligence e a Gabriel e Riley.
Não deixem de ler a fic maravilhosa da Rosi aqui:
http://fanfiction.com.br/historia/627433/Can_we_make_this_dream_last_forever/
Captured effortlessly, that's the way it was
Happened so naturally, I did not know it was love
The next thing I felt was you holding me close
What was I gonna do? I let myself go
Capturada sem esforço, que é a forma como foi
Aconteceu de forma natural, eu não sabia que era amor
A próxima coisa que eu senti foi você me abraçar
O que eu estava fazendo? Eu me deixei levar
No meio do fogo cruzado, Gabriel viu Riley caída ao chão, sangrando muito.
— Riley? - Deu um muxoxo. — Droga, Riley! - Praguejou.
Esgueirou-se até ela, tentando também não ser atingindo.
Estava desacordada. Tomou-a em seus braços e conseguiu chegar até o carro, colocando-a no banco do carona.
— Riley? Fique comigo. Droga! Riley?
Fazia pressão sem eu ferimento. Mas tinha que tirá-la dali, precisava de cuidados médicos imediatos.
Ele começou a dirigir em alta velocidade, e os homens ao perceber atiraram em seu carro.
Uns minutos depois, chegou ao lugar que achou mais próximo para socorrê-la.
— Mas você só aparece assim na minha porta. - Disse Mary surpresa com a cena.
— Agora não, mãe.
Deu passagem ao filho, fechou a porta rapidamente, liberou a mesa derrubando os objetos no chão e Gabriel deitou Riley.
Enquanto ele pegava a caixa de primeiros socorros, Mary tomou, num único gole, uma dose de uísque puro.
— O que aconteceu?
— Essa maluca pensa que é imune a balas … - Disse Gabriel chateado, com medo de perdê-la.
Enquanto isso, sua mãe tentava tirar a bala do peito de Riley.
“Quem pensa que é Riley? Chega assim em minha vida, sorrateira, toma conta do meu coração e agora se atira na frente de balas? Não tem ideia de como sou persistente … não vai se livrar de mim assim tão fácil …”
— Conseguiu, mãe?
— Quando eu tirar, você vai ver.
— Ela está perdendo muito sangue. Pode entrar em choque …
— Deveria tê-la levado ao hospital.
— Não chegaria em tempo. - Ele explicou.
— Consegui. - Disse Mary retirando a bala.
Limpou o ferimento e suturou. Suspirou aliviado.
“Não tão fácil … Vai ter que me aguentar por muito tempo …”
— Melhor colocá-la na cama. - Disse Mary, ao terminar.
O filho fez isso, acomodou a morena na sua antiga cama.
— No que se meteram dessa vez?
— Longa história. … Mãe, pode ficar com ela, tenho que resolver algumas coisas.
— Gabriel, ela precisa de um hospital.
— Ela ficará bem, só ficar de olho nela,
— Nunca tive vocação para babá. - Resmungou.
— Volto assim que der.
Beijou a testa da mãe e lhe agradeceu, saindo apressado em seguida.
— Esse filho da … nunca muda.
Mary trocou suas roupas sujas, e ficou esperando Riley acordar.
Algumas horas depois …
I've been waitin' for you- It's been so long
I knew just what I would do when I heard your song
Filled my heart with your bliss
Gave me freedom
You knew I could not resist
I needed someone
Eu estive esperando por você -
Eu só sei o que eu faria quando ouvir seu som
Preencheria meu coração com sua felicidade
Me dando liberdade
Você sabe que não poderia resistir
Eu precisava de alguém
— Finalmente a “bela adormecia” acordou. - Falou a senhora sentada numa cadeira de frente a cama.
— Sra Vaughn? - Disse tentando levantar. — Onde estou?
— Na minha casa.
Mary a ajudou a sentar-se, apoiando-a nos travesseiros, Riley gemia de dor.
— O que aconteceu?
— Não pergunte para mim … O Gabriel não me deu nenhuma explicação.
A morena levou uma das mãos a cabeça, tentando lembrar.
— O tiroteio, devo ter sido atingida … - começava a lembrar — e ele onde está?
— Não sei, disse que tinha resolver algumas coisas e ainda não voltou.
— Faz quanto tempo?
— Menos de três horas.
— Tenho que encontrá-lo. - disse tentando levantar.
— Pode parar, se levantar eu mesma atiro em você, e não vou errar!
Riley revirou os olhos.
— Mas, preciso ajudá-lo.
— Não, você é quem precisa de ajuda, já perdeu sangue demais, se os pontos abrirem, não sei se aguenta perder mais sangue.
Relutantemente, a agente ficou deitava, mas estava muito preocupada com o Gabriel.
— Fique aqui, vou preparar algo para você comer.
— Obrigada.
“Tenho que me preparar para ouvir um sermão do Gabriel. Arh, odeio quando ele tem razão. … A cara que ele fez, deve estar com raiva e querendo me matar. Dava para ver em seus olhos … Ai Grandão, se soubesse o quanto eu … Passei a vida toda esperando alguém como você. Pare com isso Riley! Já te disse, ele é seu trabalho, seu parceiro e as coisas devem permanecer assim como estão. Que porra! A quem quero enganar? Como resistir àqueles olhos verdes e seu maldito sorriso de covinhas?”
... ... ... ... ...
— Como ela está?
— Vai sobreviver. Está dormindo …
Gabriel ficou aliviado por saber.
— O jantar está pronto.
— Agora não mãe, vou só tomar um banho.
A mãe apenas assentiu, e Gabriel foi em direção ao quarto.
— Não a acorde. – Resmungou Mary.
— Não se preocupe, ela nem saberá que estou aqui.
Ele abriu a porta do quarto com cuidado, e a viu descansando, estava linda. Apesar de seu coração ficar aliviado, ele sentia uma raiva que não sabia a origem.
— Que droga Riley! Não estou pronto para te perder … - Sussurrou e saiu com cuidado, tomou um banho para relaxar, ficou um bom tempo sob o chuveiro, que massageava sua pele. Ele não tirava a imagem da Riley caída ao chão, quase morta. Desligou o chuveiro, secou-se, colocou um boxer preto, uma camiseta branca e uma calça preta de moletom. Sentou-se no sofá, tomando uma cerveja e tentando tirar aquela cena de sua cabeça.
I wait for night time to come and bring you to me
Can't believe I'm the one, I was so lonely
I feel like no one could feel
I must be dreamin'
I want this dream to be real, I need this feelin'
Eu espero a noite vir e trazer você pra mim
Nem posso acreditar que sou a única, eu estava tão sozinha
Eu sinto como ninguém poderia sentir
Eu devo estar sonhando
Eu quero que esse sonho se torne realidade, eu preciso desse sentimento
— Quando vai contar para ela?
Tirou Gabriel do seu devaneio.
— Contar o que?
— Só tem tamanho, mesmo.
— O que?
Mary empurrou as pernas do filho, que resmungou e sentou ao seu lado no sofá.
— Contar o que sente por ela?
— Mãe … é só minha parceira no trabalho. Só fiquei preocupado com ela.
— Filho? Ou você é cego ou burro.
Ele ficou calado, encarando-a.
— Só você que ainda não percebeu que está apaixonado.
— Não estou. - Afirmou, só não sabia se para ela ou para si mesmo.
— Sei que seu trabalho é confidencial, mas seus sentimentos não são, especialmente para mim. Não tem nada de errado em se apaixonar, você merece amar de novo … e ser amado.
Gabriel ficou sem palavras diante do que a mãe lhe disse.
Ela levantou-se.
— Vou colocar o seu jantar, quem sabe de barriga cheia você pensa melhor.
Ele ficou menando a cabeça, negando para si.
Mas, será que sua mãe tinha razão? Ele era tão burro assim?
No dia seguinte, Riley sentia-se melhor, e insistiu em ir para casa, ela e Gabriel agradeceram a Mary e se despediram dela.
Gabriel a levava para casa, mas ficou calado durante o percurso, e aquele silêncio foi perturbador para Riley, sem falar que ele estava de cara feia, parecia ter raiva dela. Preferiu então ficar calada.
Quando chegaram, Gabriel a deixou em casa.
— Gabriel … obrigada.
— Boa noite. - Se despediu, não estava a fim de conversar.
— “Boa noite”? … É só isso?
— E o que quer que eu diga? - Ele disse irritado.
— Não sei, que seja sincero, sei que está chateado …
— Eu não estou chateado. Quer que eu seja sincero?
Riley assentiu.
— Da próxima vez que for bancar uma super-heroína, coloque a porra do colete!
Saiu batendo a porta, deixando a agente estática.
— Que droga Gabriel! - Cerrou o punho e esmurrou a mesa, sentindo seu ombro fisgar e doer em seguida. — O que deu em você, Gabriel?
Ela foi até o quarto, tirou as roupas que a Mary tinha lhe emprestado, e notou que seu ferimento começou a sangrar.
— Droga!
Ela trocou o curativo e deitou-se, precisava descansar.
“Grosso! Quase morro e é assim que me trata? Sei, fui impulsiva e um pouco imprudente, ou muito, pois acabei com uma bala, mas não me trate assim, seu idiota. … Ah! Nunca te vi assim e essa frieza está doendo mais do que a bala que estava no meu peito. Só estava fazendo meu trabalho. Ou sei lá, querendo me matar, já que não posso ficar com você.
Alguns dias depois …
Eles voltavam no avião da Cybercom, após uma missão, teriam os próximos dias de folga ou até uma nova ameaça aparecer.
— Vai ficar de birra, como uma criança mimada?
— Não. - Respondeu Gabriel secamente.
— Gabriel, somos parceiros ou não?
— Me diga você?
— Assim não dá, se não confia em mim.
— Eu confio, só não quero que se mate nem por mim ou por ninguém.
— É o meu trabalho, é arriscado você sabe.
Ele ficou tão próximo que dava para sentirem a respiração do outro. Gabriel estava sério, deixando-a desconfortável.
— Arriscado ou não, só não estou pronto para te perder.
Ela ficou alguns segundos em silêncio.
— Eu não quero morrer, Gabriel.
— Então, pare de fazer merda. Eu não posso te perder … - Pegou em seu queixo, olhando fixamente nos olhos da morena. — eu te amo …
Beijou-a. Riley retribuiu o beijo, Gabriel a trouxe mais para junto de si, aprofundando o beijo, sua língua a queria com intensidade, até que Riley parou e o afastou.
— Não Gabriel, não.
Levantou-se e o deixou sozinho.
Gabriel socou o assento.
— Droga!
— O que foi? - Indagou Nelson, acordando na poltrona detrás.
— Nada. - Desconversou.
— Tudo bem, então.
Nelson voltou a dormir.
Enquanto isso, Riley estava no banheiro, quase tendo um ataque de pânico.
— É isso mesmo? Isso Riley, Gabriel se declarou para você. - Falava sozinha
Suas pernas tremiam, seu coração estava acelerado. Ainda sentia o gosto dele, e o calor de seu toque em seu corpo.
— O que vou fazer?
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Continua