Minha única paixão escrita por Sophie


Capítulo 22
Voltando


Notas iniciais do capítulo

Antes vocês queriam me matar, agora vão me amar eheuheuhe
Boa leitura :3



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POV Lucy

Puxo meu celular do bolso e vejo as horas. É quase meia-noite.

O táxi para em frente ao prédio, eu pago pela corrida e desço do carro junto com minha mala. Eu estava muito cansada mesmo que eu tenha dormido durante todo o trajeto no avião.

Entro no prédio, quase metendo a cara na porta. Zeref estava na portaria, mas não havia percebido que eu estava ali.

–Olá. –falo com uma voz de sono e ele olha pra mim e arregala os olhos.

O olhar dele sobre mim é como se ele tivesse visto um fantasma.

–Oi... –ele não parava de olhar para mim.

Deve ser o estresse de ter que ficar acordado até tarde, creio eu.

*

Abro a porta de meu apartamento, tudo está escuro e silencioso, exceto pelos pequenos sons de choro. Tateio a parede a procura do interruptor para ligar a luz e o acho.

–Erza? –a luz acende.

Ela estava a alguns poucos metros de mim segurando uma frigideira. Ela usava um pijama azul bebê e seus olhos estavam inchados e vermelhos, ela devia estar chorando.

Erza solta a frigideira e corre até mim desesperadamente e me abraça.

–Você está viva! –ela chorava e me apertava.

–Claro que estou viva! –que loucura é essa- O que aconteceu?

Ela me solta e me olha, limpando as lágrimas do rosto.

–Eu li na internet que seu avião tinha caído.

Meu avião caiu? Calma ai, ela sabia qual avião eu iria pegar de volta e qual o horário, mas eu acabei me atrasando então tive que pegar outro voo, mas ela não sabia disso.

–Eu acabei me atrasando –passo a mão na cabeça- e peguei outro avião duas horas mais tarde.

*

Erza demorou dez minutos para me contar tudo que aconteceu, sobre minha suposta morte. Depois de saber, tive que pegar o celular dela e ligar para todo mundo –todo mundo mesmo!- para dizer que eu estava bem e que eu havia pego outro avião.

Quando contei para Juvia, ela quis vir até meu apartamento para ver se eu estava realmente bem, mas então lembrei a ela que era praticamente meia-noite.

Levy acreditou rapidamente no que eu havia dito e que amanhã estaria aqui para podermos conversar.

Meus pais choraram, felizes por eu estar viva, mas me xingaram por não ter falado para eles antes e é claro, não pude me defender.

Liguei para mais o resto de contatos de Erza e quando vi já era uma hora da manhã e eu estava morta de sono, mas faltava ainda uma pessoa para ligar.

Natsu.

Quando eu estava prestes a ligar para ele, Erza tascou o celular da minha mão.

–Não. -ela guardava o celular- Você vai dizer isso pessoalmente para ele.

–Erza, -solto um bocejo- estou morta de sono e ele provavelmente vai me matar caso eu não o avise hoje, então me dê o celular.

Ela negava com a cabeça.

–Você vai até a casa dele. –eu iria falar “tudo bem”, até porque eu poderia ir até a casa dele mais tarde- Agora.

Erza devia estar maluca, porque eu definitivamente não vou aparecer na casa dele a uma hora da manhã!

–Já viu as horas?

Ela se levanta e vai até seu quarto, me ignorando. Eu não entendo ela, só porque ele é minha paixonite ela quer que eu apareça na casa dele a uma hora da manhã dizendo “Estou viva!”.

–Vamos, eu te levo. –ela tinha colocado uma outra roupa e pego as chaves do carro.

–Você realmente vai insistir nisso?

–Eu vou te perturbar até você levantar essa bunda daí e vir comigo. –ela estava com um humor incrivelmente bom a uma da manhã, coisa que não se vê todos os dias.

Me levanto, forçada por ela. Eu estava ansiosa para ver Natsu, mas meu sono estava falando mais alto do que meu amor por ele.

*

Natsu não morava na mesma casa que seus pais, ele morava num dos prédios que o pai dele era dono, um prédio assim como o meu.

Erza estaciona o carro.

–Desça. –soava como uma ordem.

–E você?

–O namorado é seu, não meu. –não iria nem discutir com ela sobre Natsu não ser meu namorado nem por tantas outras coisas que eu estava morrendo de vontade de jogar na cara dela.

Solto um suspiro.

–O que você vai fazer enquanto eu fico lá?

Ela aponta para uma lanchonete do outro lado da rua.

–Vou para lá comer bolo.

*

O porteiro me deixou subir porque ele disse que eu não tinha cara de uma assassina psicopata. Acho que ele estava um pouco diferente do que uma pessoa deve ser, mas tudo bem desde que não aconteça nada comigo.

Procuro pelo apartamento de Natsu, o porteiro disse que era o ultimo do corredor.

Acho e bato na porta.

Se passam alguns minutos e nada, somente alguns resmungos bem baixinhos.

–Natsu Dragneel! –começo a bater na porta- Se não abrir essa porta eu...

A porta se abre rapidamente. Ele estava usando somente um shorts que ele usava pra jogar basquete e mais nada. Eu nunca tinha visto Natsu sem camisa, e agora que vi, acho que partet de meu sono foi embora.

–Lucy? –a voz dele me faz despertar do transe.

–Bem... –aperto os lábios- Olá.

Agora a única coisa que consigo fazer é sorrir para ele. Eu não sei se ele ficou como Erza quando achou que eu havia falecido ou se nem ligou muito para mim, porque na minha cabeça, ele poderia ter qualquer garota rapidamente.

Pequenas lágrimas descem de seus olhos e sorri.

Nesse momento eu só penso em uma coisa. Beija-lo.

E é isso que faço.

Pela primeiro vez eu havia beijado ele. Nas outras vezes foi ele quem me beijou, ele quem roubou um beijo meu, mas agora eu estava o beijando porque sentia sua falta e gostava dele de verdade.

Paro o beijo e limpo as lágrimas de seus olhos.

–Não chore, eu estou vivíssima!

Ele ri.

–Você é imortal? –isso me faz rir- Porque nunca vi ninguém escapar da morte tantas vezes.

–Dragneel, está insinuando que eu deveria ter morrido? –finjo estar ofendida, mas na verdade estou contendo uma risada.

–Eu seria louco se achasse isso.

–Agora que já sabe que eu estou bem e blá blá blá –aceno com a mão- Vou ir para casa.

Me viro para ir embora mas ele segura minha mão.

–Mas já? –ele estava confuso.

–Sim, porque eu estou morrendo de sono.

Ele da um sorriso malicioso e me puxa pra dentro de seu apartamento, fechando a porta. O apartamento inteiro estava escuro e silencioso, exceto por nossas respirações.

–Então pode dormir aqui comigo. –ele sussurrou.

Agora sou eu quem ri, mas com ironia. Por mais que eu gostasse dele eu sabia que ele era um aliem pervertido e caso eu ficasse ali ele poderia tentar qualquer coisa comigo, e por mais que eu talvez esteja afim, nós nem somos namorados e eu tinha minha promessa, da qual Erza tinha mas a quebrou, mas eu não quebro minhas promessas.

–Natsu, não acho isso uma boa ideia.

–Está com medo? –ele falava com uma voz sexy.

Aquilo estava me deixando tentada, mas eu consigo me aguentar.

Solto um suspiro, ficando com um mal humor.

–Se eu disser que sim você larga de mim? –eu estava com um olhar de “Seu idiota”, mas ele não viu já que está escuro.

–Acho incrível essa sua mudança repentina de humor. –ele ri e da acende a luz.

Olho ao redor e o apartamento dele estava... impecável. Os móveis aparentavam serem bem caros e confortáveis, a decoração era simples e isso deixava lindo. O mais incrível disso tudo era que ele conseguia manter tudo mais organizado do que duas garotas.

–Quer um café? –ele me ofereceu, andando pelo apartamento.

–Natsu, não sei se entendeu mas eu quero dormir!

Por mais que ver Natsu somente de shorts fosse a oitava maravilha do mundo eu não me aguentava de sono.

Ele me encara.

–Por favor, fique. –ele implorava com o olhar.

–E eu tenho opção?

–Tem, -ele sorria- mas eu sei que quer ficar aqui.

Ele estava certo, mas no momento eu estava aceitando qualquer lugar pra deitar o esqueleto e dormir.

–Tudo bem. –fui andando em direção ao sofá da sala dele e me atirei nele, de calça e tudo- Mas avise para Erza, porque eu vou dormir.


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Notas finais do capítulo

Tia, vai ter hentai no proximo?! Não! MUAHAHAHAHA
Como está na fic, só quando Lucy tiver 18 :/ MAS não foi revelado quando ela vai fazer 18 ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Até o proximo :3