Ally estava sentada em sua cama vendo algumas fotografias espalhadas no local, já havia se passado algusn anos desde o acidente que havia mudado Austin e ela.

–O que está vendo? -Perguntou o loiro enquanto sentava ao seu lado.

–É engraçado como o destino brinca com a vida das pessoas, uma hora estávamos não despedindo e na outra você estava em como na maca de um hospital e agora estamos aqui.

–Foi uma época difícil. -Ele disse pegando uma foto qualquer da cama.

Era a primeira foto que existia deles dois, tinha sido tirada logo depois do passeio que haviam feito nos estúdios de gravação.

–Eu quase te abandonei, Austin. -Ela disse num suspiro de voz.

Ele sabia disso e lembrava perfeitamente da noite em que ela se despediu dele com a voz falhada e o rosto melado pelas lágrimas. Conseguia relembrar também o quanto era perturbador não reconhecer aquele rosto ou saber o motivo que seu coração batia descompassadamente.

–Eu dei motivos.

Austin havia se encantado pela filha de seu produtor, Kira, desencadeando num namoro, riu com a lembrança de Dez ao saber desse fator.

–Acho que ambos erramos. -Deduziu a morena.

–Ainda bem que você voltou e que graças a esse colar eu lembrei de você. -Disse retirando o colar de dentro da camisa.

Tinha sido uma época difícil, Ally havia chegado em Miami e ninguém sabia a não ser seu pai. Austin tentava aos poucos retomar sua carreira, mas algo faltava dentro dele. Foi quando encontrou aquela caixa dentro do armário. Ali estava tudo o que seus pais tentaram esconder dele, a pedido de Ally, que ao saber do namoro do amado com Kira resolveu se afastar. A caixa tinha fotos dele com a morena, uma carta de que nunca havia entregado a ela e o cordão que havia ganhado no natal, uma data importante para ambos, afinal eles se reencontraram naquele dia. Foi como um estralo em sua mente as lembranças apareceram rapidamente e com grande força. Ally estava nelas.

Entretanto o pior estava ainda por vim, ele precisava achar quem não queria ser achado. Ela fugia e ele ia atrás. Ela não queria conversar e ele queria grita para o mundo. Ela não sabia e ele sabia de tudo. O destino brincando, novamente.

Foi com a ajuda de todos que eles se encontravam, no mesmo lugar que haviam se conhecido. A noite chuvosa não impedido dele correr ao encontro dela, os corpos se chocaram e foi inevitável o beijo.

–No que está pensando? -Perguntou a garota a sua frente.

–Casa comigo. -Pediu olhando em seus olhos.

–Como?

–Casa, Comigo. -Falou pausadamente.

Ela pulou de cima dele.

–Eu te amo, Austin. -Declarou beijando-o.

–Não mais que eu. -Disse arrancando sorriso de ambos.

E foi ali que eles souberam, o amor que sentiam nunca passaria.