A Blogueira e o Nerd escrita por Pyssys
Notas iniciais do capítulo
Continuando a peça...Boa Leitura!!
CENA VII
(Passa pelo palco um cortejo fúnebre em seguida aparece Frei Lourenço
com uma lamparina acesa)
DEIDARA: - Aparece Romeu, aparece.
ITACHI: - Padre, quais são as notícias? Qual a sentença do príncipe?
DEIDARA: - Foste banido.
ITACHI: - Ah, banido! Tende compaixão... Preferia a morte.
DEIDARA: - Sê paciente Romeu. O mundo é vasto.
ITACHI: - Que mundo pode haver fora dos muros de Verona?
DEIDARA: - Oh, negra ingratidão! Segundo as leis, deverias morrer.
Devias agradecer a bondade do príncipe.
ITACHI: - É suplício e não favor. O Céu esta onde Julieta vive. Pior condenação
não haveria... Banido, longe do meu verdadeiro e único amor. (Batem a porta)
DEIDARA: - Levanta-te Romeu. Estão batendo a porta. Esconda-te. (Saem)
CENA VIII
PAIN: - Ao abrir a porta Frei Lourenço percebe a visita da ama de Julieta que trás o anel que a jovem pediu que entregasse a seu amado Romeu. Sem tardar o apaixonado Romeu vai ao encontro de seu grande amor e juntos ficam até o amanhecer. Enquanto isso Frei Lourenço sai em intermédio de Romeu com esperança de pacificar as famílias, mais é surpreendido, Lorde Capuleto para consolar Julieta prometeu-a em casamento a seu fiel pretendente, Paris.
ITACHI: - Preciso partir.
SAKURA: - Tens mesmo que ir.
ITACHI: - Sim. Tenho. Embora não queira. Prefiro teus braços.
SAKURA: - Se ficas, morre.
ITACHI: - Longe de ti, sou apenas um andarilho sem vida.
SAKURA: - Vá...
ITACHI: - Não vê o que me pedes?
SAKURA: - por favor... Peço-te. Amanhece.
KARIN: - Senhora?!
SAKURA: - Ama!
KARIN: - Vossa mãe está vindo.
ITACHI: - Adeus, adeus doce Julieta!
SAKURA: - Adeus meu Romeu. Aguardarei notícias suas. Estaremos juntos novamente.
ITACHI: - Não tenhas dúvidas amor. Acredite-me. (Sai)
HINATA: - Minha filha...
SAKURA: - Minha mãe.
HINATA: - Sempre chorando.
SAKURA: - Deixe-me chorar.
HINATA: - Pobrezinha tão sensível! Choras não somente a morte de teu primo, mas também por saber que está vivo o infame que o assassinou. Mais não se preocupes. Teremos nossa vingança.
SAKURA: - Vingança?
HINATA: - Por hora deixamos de lado está conversa triste e tediosa. Tenho notícia melhor que alegrará este coração.
SAKURA: - E que notícia é esta?
HINATA: - Como sabes, tens um pai previdente. E vendo tua
tristeza providenciou teu casamento com o jovem e galante Paris.
SAKURA: - Me espanta a presa de me casar com quem se quer me fez a corte.
Lhe suplico minha mãe... Dizeis a meu pai que não desejo me casar.
HINATA: - Dizei pessoalmente, ai vem teu pai.
SASORI: - Então minha senhora, já comunicaste nossa determinação?
HINATA: - Sim, senhor, mas não é de seu agrado.
SASORI: - Como! Não quer? Lhe arranjamos um gentil homem para esposo.
SAKURA: - Agradeço. Mas não o amo.
SASORI: - Aprenderás amá-lo. Irás casar com Paris nem que eu tenha que te
levar arrastada aquela igreja.
SAKURA: - Vos suplico de joelhos meu pai...
SASORI: - Criatura desobediente. Ouve o que te digo... Casarás nesta quinta-feira nem que tenhas que ir amarrada. (Saem)
SAKURA: - Ai de mim! Que sofro com tamanho dissabor! (Sai)
CENA IX
PAIN: - Horrorizada Julieta foi até Frei Lourenço em busca de seu auxílio. Desesperados os dois armam um plano perigoso
DEIDARA: - Quinta-feira, senhor? Muito pouco tempo.
SASUKE: - Esta é a vontade dos Capuletos e também a minha.
DEIDARA: - Dizei ignorar os sentimentos da dama. O procedimento é irregular. Não me agrada.
SASUKE: - Julieta ainda está muito abalada com a morte de seu primo Teobaldo e esta é a causa pela qual tão pouco lhe falei de amor.
DEIDARA: - Veja senhor, está chegando a dama. (Entra Julieta)
SASUKE: - Feliz encontro minha bela Julieta e futura esposa.
SAKURA: - Poderá ser nobre cavalheiro quando for sua esposa.
SASUKE: - Há de ser, meu amor, na próxima quinta-feira.
SAKURA: - Que tem que ser será.
SASUKE: - Vindes confessar com o padre?
SAKURA: - Minha confissão teria maior valor, feita em vossa ausência.
DEIDARA: - Tenho agora tempo disponível, minha triste filha... Cavalheiro, precisamos ficar sozinhos.
SASUKE: - Deus me livre perturbar a devoção. Julieta adeus! Aguardarei até quinta-feira, guardai este santo beijo. (Sai)
SAKURA: - Fechai a porta.
DEIDARA: - Ah, Julieta! Já conheço a tua dor.
SAKURA: - Padre, ajude-me! Dizei-me como poderei evitar este triste destino.
DEIDARA: - Ah, Julieta!
SAKURA: - Prefiro ser enterrada viva a me casar com Paris.
DEIDARA: - Filha, vislumbro certa esperança para evitar este casamento. Mas é arriscado por demais.
SAKURA: - Qualquer coisa para me livrar deste destino tão infame.
DEIDARA: - Se te atreves, eu te darei um remédio. Volta para tua casa e mostra-te alegre e dá teu consentimento em
casar com Paris. Amanhã, véspera do teu casamento, deves beber o conteúdo deste frasco. O líquido que aqui contém a deixará paralisada como se estivesse morta, durante quarenta e duas horas.
SAKURA: - E assim Paris pensará que morri.
DEIDARA: - Sim. Então enviarei um mensageiro onde Romeu está, e quando acordar poderão ir para longe e assim viverem felizes juntos.
SAKURA: - Dei-me então.
DEIDARA: - Agora parte. Seja forte e feliz em sua decisão. Agora mesmo enviarei um mensageiro com uma carta á Romeu.
SAKURA - O amor me dá forças. Adeus querido padre! (Saem)
CENA X
PAIN: - Na manhã seguinte Julieta foi dada como morta. Então em meio a profundo pesar o casamento transformou-se em funeral. Os hinos de núpcias se transformaram em sombrios cantigos fúnebres. Notícias ruins viajam sempre mais rapidamente que as boas. Assim a terrível história da morte de Julieta chegou aos ouvidos do apaixonado Romeu, antes que o mensageiro enviado por Frei Lourenço chegasse com a carta esclarecendo a simulação. E inconformado Romeu adquire de um boticário, veneno e segue para Verona.
ITACHI: - Que boas novas trazes de Verona?
KIMIMARU: - Meu bom Romeu.
ITACHI: - Nobre Baltazar, que palidez é está que trás sobre tua fronte.
KIMIMARU: - Julieta.
ITACHI: - Julieta? Não dizes nada? Que silêncio é este que contagia todo os cantos a ponto de ouvir apenas teu pulsar.
KIMIMARU: - Pobre Julieta.
ITACHI: - Que há com Julieta?
KIMIMARU: - Dorme. Dorme um sono profundo...
ITACHI: - Que dizes?
KIMIMARU: - Meu bom Romeu, sedes forte...
ITACHI: - Não, não, não...
KIMIMARU: - Julieta foi levada ao sepulcro dos Capuletos e agora vive entre os anjos.
ITACHI: - Não Pode ser.
KIMIMARU: - Vi com meus próprios olhos quando a levaram para a tumba de sua família.
ITACHI: - Julieta! Sobre a luz da lua e o brilho das estrelas juramos amor eterno! Prepare meu cavalo.
KIMIMARU: - Não podes sair de Mantua. Não é prudente.
ITACHI: - Partirei o quanto antes.
KIMIMARU: - Irei contigo. (Baltazar sai)
ITACHI: - Oh quantas desgraças me acomete a alma! Julieta, meu doce e tão sublime amor! Ainda esta noite, ao teu lado repousarei. És o amor da minha vida e também da minha morte. Eternamente estaremos juntos e nosso amor será lembrado por todas as gerações. O boticário ... Mora por aqui... Boticário? Em algum lugar... (Corre pelo palco) Boticário? Boticário...
LEE: - Quem me chama com tanta força?
ITACHI: - Vim aqui amigo... Tenho aqui quarenta ducados, sei o quanto precisas. Arranja-me uma porção venenosa, mas que seja um veneno tão forte que se espalhe rapidamente pelas veias e mate rapidamente um corpo que sem alma vive.
LEE: - Possuo esse veneno perigoso, porém seu comercio é proibido por Lei. Se descobrem que o vendi serei punido, condenado a morte.
ITACHI: - Quanto a isso não precisa temer. Ninguém saberá que o senhor me forneceu tal produto. Sei quanto precisas deste dinheiro. Então passe por cima da Lei e toma estes para si. (Dar o dinheiro)
LEE: - Basta uma única gota.
ITACHI: - Eis teu ouro, o veneno mais nocivo para a alma dos homens. (o boticário sai) Ao sepulcro, ao lado de Julieta estarei. (Sai)
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Para ou continua?