O Choro dos Corvos escrita por The Dark One


Capítulo 5
O Palhaço e a Armadilha


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo tamanho.



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Perdido, Pássaro Negro continua a vaguear dentre aquela floresta, ele possuía sua direção, mas estava ocupado de mais para ter atenção em seu caminho. Por algumas horas ele se mantém sozinho, passos lentos, seu corpo estava cansado pois sua espada pesava, estava pesando, um peso não apenas do seu corpo mais de sua alma.

Durante sua jornada, ele pausa perto de uma nascente, havia um riacho por perto, ele se senta sobre uma pedra e coloca seus pés na água, descansava um pouco. Seus olhos se fecham por instantes, sua consciência estava pesada pois não havia sentido tais sentimentos por tanto tempo, como poderia um Demônio ter tais sentimentos? Talvez seu destino estava decidido, e ele deveria fazer o que todos queriam que ele fizesse, repetir o ciclo. Ele escuta passos, passos sem vida, talvez um assassino. Ao se virar, abrindo os olhos, Pássaro Negro já puxa sua espada se levantando, ele vê a sua frente, a quanto tempo não tinha visto isso, algo que até os próprios Onikens poderiam temer. Era um jovem, sua pele era pálida como se não corre-se sangue por suas veias, cabelos alongados da mesma cor, ele era um pouco maior que Pássaro Negro, seus olhos estavam enfaixados e a boca costurada, o corpo inteiro cheio de cicatrizes, mãos acorrentadas a grandes martelos, vestia uma calça normal cheia de rasgos e recortes, pequenos pedaços de armadura, tais quais joelheiras e uma bota de aço. Ele lentamente se aproxima de Pássaro Negro, uma longa fungada, e com um golpe rápido porém impreciso, ele levanta o martelo e o arremessa contra o alvo, mesmo estando cego, seu disparo foi totalmente em Pássaro Negro, ele consegue desviar ao lado, mas com o peso do Martelo, seu oponente avançou e o outro Martelo estava em sua direção agora, Pássaro Negro recua alguns passos, levantando sua espada, eles agora estavam cada um e um dos lados da Nascente, pareciam um enxergar até a alma do outro, mesmo se tratando de um cego e um demônio.

— Está atacando o sujeito errado, eu diria para ir embora, nobre Assassino. - Indaga Pássaro Negro, com um tom de sarcasmo, ele sorri e embainha sua espada - Não quero cortar mais um dos seus brinquedos.

Uma risada assustadora vem de dentro da floresta, algo como um palhaço, e de lá sai um garoto, ele vestia vários trapos cheios de pregos ou alfinetes, sua face estava escondida a uma máscara branca, com apenas furos aos olhos, e um capuz junto aos trapos. Ele avança, com a risada dele, uma risada maligna.

— Parece que o Pássaro saiu da sua gaiola. - O Garoto pronuncia, fazendo uma pausa em suas risadas, sua voz era fina e irritante - Então, percebi que estava indo ao Leste, Pássaro?

— Não é de sua conta, Palhaço. - Ele sorri dizendo, então se vira para o garoto, e começa a vir em sua direção.

— Pare ai mesmo. - O Suposto "Palhaço", cerca Pássaro Negro, ele pela frente sua Marionete para trás - Fale logo, Pássaro Negro, ou terei que fazer você se transformar em um dos meus fantoches.

Pássaro Negro ri, e devia seu caminho seguindo a nascente, a criatura recua, e o palhaço continua o seguindo, lentamente. Por alguns instantes eles continuam lentamente, nem mesmo o nosso amigo Demônio gostava de sua companhia, então palavras vem a sua mente, outra espécie de comunicação de Choro dos Corvos, simples palavras, como se estivessem cara a cara.

— Meu Senhor, confia nesse trapaceiro? - Dizia sua espada em sua mente.

— Eu não confio em você, mas mesmo assim sempre andamos juntos - Isso vem a mente dele, palavras que poderiam ferir, mesmo a alma de sua pequena espada.

Então o silencio se restaura em sua mente, e ele chega a uma pequena pedra, quando estava encima dela, consegue ver uma depressão no tereno, e no fundo desta de pressão, se levantava uma fortaleza. Uma enorme fortaleza, muros altos e bandeiras esverdeadas, o simbolo não poderia se ver de tão longe. Por algumas horas, eles viajam em direção da fortaleza. Por instantes, eles desviam pelas florestas, fugindo por lagos e desviando da fortaleza, Pássaro Negro parecia guia-los por um caminho oculto, até que ele percebe que entre as árvores há algo espreitando. Então para, o Palhaço fica encostado em uma das árvores, enquanto o céu parece escurecer, a noite vinha vindo e a lua estava a subir, Pássaro Negro senta-se em meio as árvores, retirando sua Kensakebi de sua bainha, colocando-a em sua frente, ele sorri ao ver sua lâmina brilhar.

— Ora, Choro dos Corvos, vai se fazer de difícil agora? - Ele fala sarcasticamente, enquanto seu braço não consegue suspender sua espada, ela cai ao solo.

Um brilho forte cega Pássaro Negro e o Palhaço, Kensakebi parece desaparecer, mas antes que eles possam fazer algo, são cercados por guerreiros, vestidos de armaduras estranhas, pareciam de outro lugar, elas são feitas de aço, e tem ornamentos especiais em suas ombreiras. Os tais guerreiros acertam Pássaro Negro com um Martelo em sua cabeça, e ele cai ao chão, o Palhaço é capturado, e levam os dois a Fortaleza.

De longe, uma imagem aparece, em meio as árvores, uma dama. Com um longo vestido negro, seus cabelos são escuros da mesma forma, e vestia uma máscara estranha feitas de penas com um enorme bico, corvos voavam em sua volta. Ela quieta, e um corvo pousava em seu ombro.

— Encontre-o, liberte-o. – A dama fala ao corvo em seu ombro, ele entra em vôo e pousa ao chão.

Então, ele se torna um homem, um cavaleiro vestido trapos negros e uma máscara parecida a Dama, ele se ajoelha e retira uma espada, muito parecida como uma Kensakebi.

— Tudo que desejar, minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostando.
Não esqueçam de ler, e se possível comentar,
Tudo de Melhor, Sempre.