4ª Lei de Newton escrita por Taikatalvi
Notas iniciais do capítulo
Oi, gente! Tudo bem? Então, tive essa ideia e resolvi postar, espero que gostem!
Ele havia terminado mais uma missão, ao longe podia ter certeza de que o serviço não voltaria mais, mesmo de noite e com a chuva que caia em Londres, podia ver a larga poça vermelha formada pelo sangue que saía da cabeça do morto, o tiro foi certeiro, bem no meio da testa.
Pegou sua arma, guardou-a e verificou mais uma vez se algo ali o levaria até ele, mas estava tudo em ordem. Caminhou pelas sombras até chegar à sua moto, que estava estacionada há várias quadras dali. Não se importava com a chuva que caía, nem com o resfriado que podia pegar, apenas andava satisfeito e com um sorriso de canto no rosto.
Chegou em sua casa, guardou a moto, tomou um banho quente e, com a toalha em volta da cintura, ele ficou se encarando no espelho, os cabelos castanhos bagunçados, olhos âmbar, pele clara, o corpo definido, mas não daqueles de academia, o fazia um homem muito atraente. Depois de colocar uma roupa quente, ele se deitou em sua cama e se concentrou na voz que ouvia todos os dias. A vizinha ao lado sempre costumava cantar naquele horário, e mesmo que fosse baixo o som, seus ouvidos eram treinados para ruídos baixos e, especialmente, para a voz dela. Há meses ele se deitava e ficava acordado para ouvi-la, mas nunca a conheceu, nunca a viu, nem sabia se era coisa de sua cabeça ou se ela realmente existia.
"The albatross is flying
Making him daydream
The time before he became
One of the worlds unseen
Princess in the tower
Children in the fields
Life gave him it all:
An island of the universe"
Levantou-se, foi até a janela e olhou para a casa ao lado, com a esperança de que pudesse ver sua simples sombra, queria de uma vez por todas saber se estava delirando, ou se ela existia de verdade. Temeroso, afastou a cortina branca e sorriu ao ver a luz acesa na janela ao lado, há alguns metros de distância, separados por uma cerca baixa. A cortina dela estava fechada, mas a luz amarelada o permitia ver sua silhueta feminina, sentada com um violão, com um microfone posto à sua frente.
"Now his love's a memory
A ghost in the fog
He sets the sails one last time
Saying farewell to the world
Anchor to the water
Seabed far below
Grass still in his feet
And a smile beneath his brow"
Deitou-se novamente, fechou os olhos e prestou atenção na história que a letra contava, mas alguns minutos depois, já em outra música, a voz suave o conduziu ao sono.
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A música citada na fic é "The Islander" do Nightwish.
O que acharam? Se gostaram, não se esqueçam de acompanhar, favoritar e principalmente comentar! :)