Disney in Hogwarts escrita por BlackWriter, Black


Capítulo 6
Capítulo 5: Corvinal VS Grifinória


Notas iniciais do capítulo

Night & Writer: E aí, povo!
Night: Como estão?
Writer: Espero que estejam todos bem e de bom humor. Nós também estamos. Adivinhem o porquê?
Night: Em primeiro lugar, quem aqui é Lovatic?
Writer: Eu! o/
Night: Eu também, até porque Demi é diva. E ela se apresentou ontem no iHeart Festival! E quem assistiu?
Writer: Isso mesmo! Nós! A gente ficou até duas horas da manhã no computador assistindo ao vivo por um site.
Night: Ela arrasou.
Writer: Como sempre, né.
Night: Sim. Embora eu não tenha gostado muito daquele penteado.
Writer: Concordo, mas ela tinha que errar em alguma coisa, né? Um ser humano não pode ser perfeito.
Night: Tem razão. De qualquer forma, espero que gostem do capítulo e boa leitura!



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Desde o dia da aula de Duelos, quando Anna enfrentara Mirana, Elsa havia mantido menos distância da irmã mais nova, que ficou bastante feliz com o fato. A loira-platina comumente aparecia para trocar algumas poucas palavras com a loira-morango, e a Arendelle mais jovem sabia que a outra estava apenas tendo certeza de que ela não se metesse em encrencas. Deixou-a verdadeiramente feliz saber que sua irmã realmente se importava com ela.

Aquele era um grande dia para as casas Corvinal e Grifinória. Era o dia do primeiro jogo de Quadribol, travado entre a casa do leão e a casa da águia. Anna procurou por Elsa nas arquibancadas, mas não a encontrou em lugar algum. Foi então informada por Malévola que a loira-platina deveria estar no vestiário se preparando para o jogo, o que levou as irmãs Arendelle ao que estava acontecendo naquele momento.

– Desculpe, eu não entendi. – Anna disse um pouco chocada, pensando que não havia compreendido bem as palavras que saíram da boca de sua irmã mais velha. Elsa estava falando sério?

– Eu disse que eu tenho que ir jogar. – Elsa respondeu com naturalidade, dando de ombros, a vassoura Firebolt em sua mão direita e o uniforme azul de Quadribol subitamente parecendo mais inacreditável nela.

– Você está no time de Quadribol?! – Saiu quase como um grito, o que chamou a atenção de outros dois jogadores que ainda estavam no vestiário, mas Anna não se importou. Sua irmã sempre calma e reservada não parecia o tipo de pessoa que entraria para um time de Quadribol.

– Artilheira. – Elsa declarou orgulhosamente, um sorriso torto emoldurando seus lábios. Aquela era uma das poucas vezes que a loira-morango conseguia ver um brilho de real felicidade nos olhos da loira-platina.

– E por que não me disse? – Anna perguntou de forma quase acusatória, uma sobrancelha arqueada e um biquinho birrento imediatamente complementando a frase.

– Eu meio que esqueci. – Elsa levou a mão à trança grossa que caía por seu ombro direito, brincando com ela nervosamente, um sorriso sem graça se fazendo presente e os olhos fitando qualquer ponto que não fosse sua irmã mais jovem.

– Você se esqueceu de me dizer que era Artilheira no time de Quadribol da Corvinal? – Anna questionou incrédula e cruzou os braços, recebendo como resposta um dar de ombros nervoso da corvina à sua frente. – Papai e mamãe sabem disso? – O sentimento de traição já começava a tomar conta da grifina quando Elsa balançou a cabeça em gesto negativo. – O que mais você faz aqui que a gente não sabe? É monitora também? – Praticamente acusou, recebendo uma curta e baixa risada em resposta.

– Anna, estou no segundo ano. – Elsa revirou os olhos os dedos finos e longos de pianista cobertos pelo tecido azul das usuais luvas divertidamente brincando com o cabelo loiro-platina, tentando expulsar os fios rebeldes da testa.

– Eu só perguntei. – A mais jovem se defendeu, erguendo os braços em sinal de rendição. – De qualquer forma, isso é bem legal. – Sorriu animada, sua personalidade hiperativa finalmente tomando lugar. – Agora vá lá e chute o traseiro de todos eles! – Encorajou de forma entusiasmada.

– Anna, estamos jogando contra a Grifinória. – Elsa falou enquanto revirava os olhos, mas o raciocínio de sua irmã parecia lento naquela manhã, de modo que sua animação não se abalou. – Que é a sua casa. – A mais velha entre as duas explicou, finalmente fazendo com que a outra compreendesse.

– Ah. – Uma expressão de pânico tomou conta do rosto da primeiranista. – Então não chute o traseiro deles. – Pediu desesperada. – Mas não perca o jogo! – Corrigiu-se. – Mas não ganhe! – Tentou novamente, indecisa. – Ah, por que isso tem que ser tão difícil?! – Praguejou, incerta do que deveria fazer, por quem deveria torcer. Por um lado, Elsa era sua irmã. Por outro, Grifinória era a casa a qual pertencia.

– Nos vemos depois, irmãzinha. – Elsa disse ao perceber o dilema da menina, um riso rápido escapando antes que ela se virasse e saísse do vestiário em companhia dos outros dois jogadores que ali estavam.

Anna ainda estava terrivelmente indecisa quando decidiu voltar para as arquibancadas. Por sorte, seus amigos estavam sentados próximos às amigas de Elsa, o que facilitava bastante sua situação. A loira-morango notou que apenas as sonserinas do grupo estavam ali, e concluiu que, tal qual Elsa, Glinda iria jogar. Aquela era outra surpresa, pois, entre as cinco, apenas Gretel e Malévola pareciam do tipo que praticaria aquele esporte. Saindo de seus pensamentos, a Arendelle mais jovem sentou-se entre Malévola e Merida, esperando ansiosamente pelo início do jogo, mas ainda não sabendo para quem torcer. Resolveu perguntar à Moore ao seu lado, visto que duas das amigas da morena jogavam e ela deveria enfrentar um dilema semelhante.

– Malévola? – Chamou, recebendo a atenção da menina, que arqueou uma sobrancelha, esperando que a loira-morango falasse. – Como você faz isso? – Perguntou, e a confusão que preencheu as feições angulares da morena a fez perceber que deveria reformular a pergunta. – Quero dizer, tanto Glinda quanto Elsa irão jogar e elas estão em times diferentes. Para quem você torce? – Questionou, um pouco tímida por estar falando com a tão temida Malévola Moore.

A sonserina, por sua vez, sorriu, e, pela primeira vez desde que Anna a conhecera, não havia sequer um pingo de sarcasmo ou ironia ali. Apenas simpatia.

– Encorajo ambas, e, quando o jogo termina, animo quem perdeu e parabenizo quem ganhou. – A Moore respondeu com simplicidade, e Anna assentiu, percebendo que realmente fazia sentido. Outro pensamento, no entanto, tomou conta da mente da loira-morango.

– Vai ser estranho ver Elsa jogar. – Declarou, olhando para o campo ainda vazio, mas sentindo o olhar da mais velha sobre si. – Nunca pensei que ela sequer gostasse de Quadribol. – Finalizou com um dar de ombros.

– Ela não gostava. – Malévola respondeu, recebendo o olhar atento de Anna sobre si imediatamente, mas a Moore não prestava atenção na mais jovem, e sim nos jogadores que estavam entrando em campo naquele momento. – Eu a convenci a jogar. – Explicou, sentindo a pergunta muda da menina. – Ela sempre foi tão reservada, sempre tão presa em seus próprios medos... – Naquele momento, a sonserina parecia estar falando mais para si mesma do que para Anna, que prestava atenção em cada palavra que ouvia. Finalmente, a mais velha olhou para a loira-morango e sorriu. – Eu achei que ela precisava de um pouco de liberdade. – Declarou, então voltando sua atenção para o jogo.

Anna pensou por um momento no que Malévola lhe dissera, e parecia fazer sentido. E se o Quadribol era uma forma de escape ao que quer que Elsa se prendesse tanto, a Arendelle mais jovem com certeza apoiava. A loira-morango então voltou sua atenção ao jogo, percebendo que o narrador, um aluno do quinto ano chamado Zazu Birdwing, estava anunciando os jogadores.

– ... No time da Grifinória temos Simba Lions como Apanhador. – Anunciou e um garoto do quarto ano, de cabelos castanho-arruivados, pele bronzeada e olhos castanhos levantou a mão, recebendo aplausos e gritos da torcida da casa do leão. – James P. Sullivan como Goleiro. – Um outro garoto se apresentou. Este pertencia ao quinto ano, tinha olhos azuis e cabelos também azuis, mas Anna podia jurar que via alguns fios roxos por entre os azulados. – Como Batedores temos William Turner II e Jack Sparrow. – A dupla com os bastões de batedores levantou as mãos. Eram ambos do sexto ano. Um deles tinha cabelos e olhos castanhos, pele branca, era alto, embora mais baixo que o outro, e um pouco franzino. O outro tinha pele morena, cabelos pretos bagunçados e embaraçados e olhos castanhos, um sorriso convencido instalado permanentemente em sua face. – E, como Artilheiras, a Grifinória tem Elizabeth Swann e duas das irmãs Uplands, Glinda e Theodora. – As três meninas do time levantaram as mãos. A única que Anna não conhecia, que deveria ser Elizabeth, era do sexto ano, tinha cabelos e olhos castanhos e pele clara. Era, também, extremamente bonita. Seu olhar passou para Glinda e Theodora. Ambas pareciam bastante animadas, grandes sorrisos emoldurando seus lábios. Eram, também, as mais jovens do time, afinal ambas eram do segundo ano. A Arendelle mais jovem supôs que deveriam ser excelentes jogadoras, por serem tão novas e já estarem no time.

Era, então, a vez de anunciar o time da Corvinal, o que deixou Anna eufórica e nervosa, por ser o time a qual sua irmã, que jamais imaginou que gostaria de Quadribol, estava.

– No time da Corvinal temos GoGo Tomago como Apanhadora. – Anna conhecia a menina apenas de vista, pois a havia observado caminhar com Elsa durante as poucas vezes em que a Arendelle mais velha não estava rodeada por Malévola, Gretel, Glinda e Mirana. Ela era baixa e magra e de cabelos pretos curtos, na qual uma das mechas da frente era roxa. Seus olhos eram castanhos e ela mascava um chiclete. Pertencia ao segundo ano. – Como Goleira, Violet Pera. – Essa era do terceiro ano, e, francamente, Anna não conseguia vê-la como goleira. Ela era bastante alto, mas magra demais e os cabelos negros cobriam um dos olhos azuis. – Como Batedores, temos Robert Phillips e Wilbur Robinson. – Um deles, do quarto ano, tinha cabelos pretos e olhos azuis, a expressão completamente séria. O outro, do terceiro ano, tinha cabelos pretos arrumados num topete e olhos castanhos, e parecia bastante convencido. – E, como Artilheiros, temos Locasta Uplands, Lewis Robinson e Elsa Arendelle. – O único garoto do trio, que pertencia ao terceiro ano, tinha cabelos loiros espetados e olhos azuis, e parecia bastante desajeitado. A garota mais velha, que Anna supôs ser Locasta, aluna do quinto ano e irmã mais velha de Glinda, fez com que a Arendelle mais jovem finalmente entendesse como Glinda e Theodora eram irmãs. Apesar de que as duas mais Uplands mais jovem não tinham quaisquer semelhanças entre si, Locasta parecia uma mistura das duas. Seus cabelos eram castanhos como os de Theodora, e os olhos eram cor de avelã como os de Glinda, sendo que a pele era tão clara quanto a da loira. As feições também traziam semelhanças com ambas as irmãs, e, apesar de séria, ela parecia ser uma excelente pessoa. Os olhos de Anna então pousaram em Elsa, surpreendendo-se com a determinação e entusiasmo presente ali. Ela teria que agradecer Malévola pelo resto da vida por ter encorajado a loira-platina a fazer algo que a fazia se sentir daquela maneira.

– Não quero trapaças aqui. – A voz da professora de Voo, Zelena Mills, ecoou por todo o campo devido ao feitiço Sonorus que a ampliava. Ela era bastante diferente de Mirana e Regina. Seus cabelos eram arruivados e ela tinha olhos azuis, embora o rosto trouxesse ligeiras semelhanças com as outras irmãs Mills. – Aqueles que trapacearem podem esperar por uma Maldição Cruciatus mesmo que isso me leve para Azkaban. – Alguns dos jogadores engoliram em seco, enquanto outros apenas assentiram. – Agora quero que os capitães apertem as mãos. – Ordenou. Então, Locasta, que era capitã do time da Corvinal, e Sima, que era capitão do time da Grifinória, deram um passo na direção um do outro e apertaram as mãos conforme lhes fora mandado. – Montem nas vassouras e que se inicie a partida! – A professora anunciou, recebendo gritos e aplausos da torcida eufórica.

Logo, ela soltou os Balaços e o Pomo de Ouro, lançando por último a Goles. Todos os jogadores alçaram voo e se espalharam pelo campo. GoGo já parecia ter visto o Pomo de Ouro e o seguia, perseguida de perto por Simba. Jack e William faziam um trabalho perfeito como dupla e desviavam praticamente todos os balaços que vinham em direção a seus companheiros de time. Robert e Wilbur também eram bons, mas não tanto quanto os Batedores da Grifinória. Em compensação, os artilheiros da Corvinal passavam a Goles entre si, dirigindo-se em alta velocidade ao gol do time adversário.

– Essa passou perto. – Zazu declarou assim que Locasta desviou precariamente de um balaço lançado em sua direção. A capitã do time da Corvinal era extremamente habilidosa e centrada. Voava na vassoura como se fosse algo tão natural como andar, e ninguém conseguia sequer se aproximar dela para tentar tirar a Goles. Ela atirou a bola contra um dos três aros, fazendo com que atravessasse o círculo que ficava à direita. – LOCASTA UPLANDS MARCOU O PRIMEIRO GOL DO JOGO PARA A CORVINAL! O narrador gritou animado, sua voz quase não se sobrepondo à torcida entusiasmada, apesar do feitiço Sonorus.

O jogo foi seguindo desse modo por várias horas. Ambos os times eram incrivelmente habilidosos e aquela partida ainda poderia demorar bastante a acabar. O placar marcava GRIFINÓRIA 430 X 450 CORVINAL. Anna ficou verdadeiramente surpresa quando assistiu Elsa marcar dezessete dos quarenta e cinco gols da casa da águia. Já sabia que sua irmã jogava, mas não tinha consciência de que ela era tão boa. Glinda também era excelente, e havia sido a autora de quinze dos quarenta e três gols da casa do leão. O Pomo de Ouro, no entanto, parecia ter desaparecido, pois já fazia um bom tempo que ambos os Apanhadores o procuravam.

Quando finalmente GoGo conseguiu avistar o Pomo de Ouro, o alerta de Zazu acabou por fazer com que Simba fosse atrás dela, também tendo avistado a pequena bolinha dourada voadora. No entanto, a Tomago era visivelmente mais rápida, apesar de ambos terem a mesma vassoura. Anna se lembrava vagamente de Hiro ter dito que a Firebolt da corvina havia sido modificada pela própria, e que era substancialmente melhor do que qualquer outra em campo. Então, não foi surpresa quando GoGo agarrou o Pomo, dando cento e cinquenta pontos para a Corvinal e fim ao jogo.

– A CORVINAL VENCEU O JOGO! – Zazu anunciou eufórico, afinal, apesar de ser o narrador, Corvinal ainda era sua casa. – E FICOU NOVAMENTE PROVADO QUE NINGUÉM ALCANÇA GOGO TOMAGO! CORVINAL VENCE O JOGO COM UM PLACAR DE 430 X 600! – Os corvinos nas arquibancadas comemoraram animadamente. Alguns sonserinos também, felizes por a Grifinória ter perdido.

Ao lado de Anna, Merida e Ariel pareciam bastante desapontadas, enquanto que Hiro, Aurora, Belle e Rapunzel comemoravam de forma eufórica. Kristoff e Mégara pareciam neutros, sem saber de que modo reagir, embora a Tartarus parecesse contente que a Grifinória houvesse perdido. A própria Arendelle não podia deixar de se sentir feliz, apesar de seu time ter perdido. Elsa parecia tão contente comemorando a vitória com Locasta e GoGo que mesmo aquela derrota parecia ter valido à pena. Olhando para seu lado esquerdo, a loira-morango imediatamente notou a ausência de Gretel, Mirana e Malévola, que já deveriam estar a caminho do campo para parabenizar Elsa pela vitória e, tal qual a Moore dissera, encorajar Glinda a ganhar o próximo jogo.

Finalmete, o grupo deixou as arquibancadas e o estádio, começando a caminhada de volta para o castelo. No entanto, Anna pediu para que os amigos fossem sem ela, pois queria parabenizar Elsa pela vitória. Rapunzel insistiu em ficar com ela, e, apesar de a contragosto, a Arendelle concordou.

– Eu nunca tinha visto Elsa daquela forma. – Rapunzel comentou, chamando a atenção de sua prima mais jovem para si. A loira observava as portas do estádio de Quadribol, por onde centenas de estudantes saíam, procurando o cabelo loiro-platina icônico por entre a multidão. – Ela parecia tão feliz, tão... – Não pareceu conseguir escolher uma palavra.

– Livre. – Anna sugeriu, ganhando um sorriso da corvina como resposta.

– Sim. – A Corona concordou, os grandes olhos verdes preenchidos por um brilho e felicidade infantil.

– Foi bom vê-la esquecer os problemas, quaisquer que sejam. – Anna suspirou, um sorriso um tanto tristonho tomando lugar ao se lembrar de todas as vezes em que sua irmã a ignorara. Era uma ferida aberta e ainda doía, mas a loira-morango tinha esperanças de que a aproximação delas durasse e, com o tempo, se tornasse maior. E, embora soubesse que provavelmente jamais aconteceria, a Arendelle mais jovem realmente desejava que Elsa a explicasse o motivo do afastamento. Elas costumavam ser tão próximas na infância, mas, de repente, tudo o que a loira-platina fazia era tentar se manter distante da mais nova entre as duas irmãs.

– Aí vem ela. – A voz de Rapunzel chamou sua atenção para o grupo que vinha caminhando mais afastado da multidão, e logo ambas se esconderam atrás de algumas árvores que havia por ali, observando as cinco meninas do segundo ano.

– ... Mas você estava fantástica, Glinda. – Elsa, que parecia visivelmente cansada, suor escorrendo por seu corpo e alguns fios loiro-platina grudados na testa, declarou com um sorriso preenchido por pura felicidade. Era a maior demonstração de alegria que Anna a vira expressar em anos.

– Obrigada. – Glinda, que se encontrava no mesmo estado da loira-platina, agradeceu, sorrindo igualmente para a amiga. – Ganharemos da próxima vez. – Falou com entusiasmo, recebendo um gesto afirmativo por parte da corvina.

– Boa sorte em fazer Simba ficar mais rápido que a GoGo. – Elsa comentou alegremente, gerando risos em todas as quatro amigas.

– Ela pode ser rápida, mas ninguém ganha de mim. – Malévola interveio, um sorriso arrogante instalado em seus lábios. – Veremos o quão bom ela é quando me enfrentar. – Disse em tom de desafio, e, novamente, as outras quatro soltaram algumas risadas.

– Não seja tão convencida, Malévola. – Mirana pediu, e, novamente, parecia a menina que Anna conhecera no trem, calma e gentil, diferente da pessoa com quem ela duelara tantos dias antes, que era violenta e cruel.

– As palavras “Malévola” e “Convencida” só se encaixam na mesma frase se houver um belo “É” entre elas. – Até mesmo Gretel, que parecia sempre inexpressiva e comumente dava respostas monossilábicas a tudo, parecia contente, o tom de brincadeira presente pela primeira vez em sua voz desde que Anna a conhecera.

– Muito engraçado, Gretel. – Malévola revirou os olhos e bufou, estapeando levemente a parte de trás da cabeça da outra morena, que revidou, começando uma pequena briga entre as duas, a qual as outras três apenas riam em resposta.

Ali, sem ninguém além de Rapunzel e Anna vendo, as cinco garotas sempre imponentes e temidas por toda a escola, pareciam apenas estudantes normais, animadas por uma partida de Quadribol e pela companhia uma das outras. E, a Arendelle mais jovem notou, Elsa parecia tão feliz e à vontade com elas quanto já havia estado um dia com a loira-morango. Então, muito embora quisesse parabenizar sua irmã pelo jogo, não se sentia no direito de interromper aquele momento.

– Não vai falar com ela? – Rapunzel sussurrou, confusa sobre o porquê de sua prima mais nova não ter ido falar com a loira-platina ainda.

– Não. – Anna balançou a cabeça, sem jamais tirar os olhos das cinco meninas que se divertiam pensando que ninguém as via. – Isso pode esperar.


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Notas finais do capítulo

Night: E aí? O que acharam?
Writer: Podem falar, meu povo! Deixem comentários, favoritem a fic, recomendem, façam o que bem entenderem. Apenas nos deixem saber se gostaram ou não.
Night: É. E não vou nem ameaçar puxar o pé de alguém a noite porque hoje nada tira o meu bom humor. Além da apresentação da Demi no iHeart, faltam poucos dias para o retorno de Once Upon A Time!
Writer: Isso aí! Quem aqui é Oncer?
Night: Eu! o/
Writer: Isso é plágio.
Night: Vai ver se eu tô na esquina, vai.
Writer: Tô com preguiça. Depois eu vou.
Night: Eu mereço...
Writer & Night: Até a próxima, povão!



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