Disney in Hogwarts escrita por BlackWriter, Black


Capítulo 5
Capítulo 4: Duelos


Notas iniciais do capítulo

BlackWriter: Oi, pessoal! Como tá todo mundo? Bom, decidi postar em comemoração à minha maninha finalmente ter tomado vergonha na cara e postado um capítulo novo da fic dela! Quem aqui acompanha "Frozen - A Different Story"?
BlackNight: Cala a boca. E que diabos é isso de "maninha"? Que eu saiba, eu sou a mais velha. De qualquer forma, essa criatura me chamou para ser co-autora dela. Fazer o que, né?
Writer: Calada. Você adorou a ideia.
Night: Tudo bem, me calei. De qualquer forma, povão, boa leitura!
Writer: Espero que gostem do capítulo!



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Juntamente com Merida, Ariel, Hiro, Rapunzel, Belle e Aurora, Anna estava aguardando a chegada do professor Weselton à sala para que pudesse ter início à aula de História da Magia, que seria entre Grifinória e Corvinal. Duke Weselton era um homem baixinho e magricela, com uma peruca branca precariamente colocada em sua cabeça e um grosso bigode alvo abaixo do grande nariz que abrigava os oclinhos redondos que usava. Ele era um tanto escandaloso e exagerado, mas conseguia ministrar lições de magia descentes. E, muito embora costumeiramente se atrasasse, a quantidade de tempo passada já era demais, mesmo para ele.

Quando a porta da sala de aula finalmente se abriu, não era o professor que esperavam quem estava parado ali. Era um homem grandalhão, de pele ligeiramente cinzenta, olhos cor de mel, tão claros que se assemelhavam a amarelos e de feições asiáticas. Era o professor de Duelos, Shan Yu.

– Muito bem, alunos, venham comigo. – Ele chamou e sua voz grossa reverberou pela sala, fazendo com que todos os primeiranistas imediatamente se levantarem, pois a expressão de poucos amigos na cara do professor era o bastante para assustar qualquer um ali. – Eu sei que esperavam ter aula de História da Magia, mas o professor Weselton não se encontra bem, de modo que eu ministrarei a aula de Duelos que teria com o segundo ano com vocês também. – Explicou. Logo, começou a andar pelos corredores do castelo, sem esperar pelos estudantes, que rapidamente o seguiram em direção ao Grande Salão.

Lá chegando, apenas uma das usuais quatro mesas ocupava o enorme espaço e era possível todos os alunos do segundo ano de todas as casas de Hogwarts ali. Anna conseguiu identificar um grupo em particular, destacado por estar mais afastado dos demais. Elsa, Mirana, Glinda, Gretel e Malévola não pareciam prestar atenção na chegada dos novatos, simplesmente conversando entre si. E, pelo que a Arendelle mais jovem podia perceber, a Mills do grupo não parecia muito feliz com qualquer que fosse o assunto que estavam discutindo.

Anna parou para refletir por um momento. Lembrava-se do olhar de Mirana para Ragnar no trem quando o flagraram intimidando um garoto que mais tarde a loira-morango descobriu se chamar William Charming. Era escuro, cruel. Bastante diferente da calma e simpatia que ela esboçara na cabine e nas poucas vezes que a encontrara andando sozinha pelos corredores do castelo. Naquele momento, porém, ela parecia frustrada, e o modo como sua mão direita apertava a varinha deixava sua raiva bastante explícita. E, de algum modo, era como se algo sombrio estivesse em volta da albina, fazendo um arrepio passar pela coluna da Arendelle caçula. Ela, então, concluiu que preferia duelar com Malévola Moore a Mirana Mills naquele momento.

– Então, vamos começar. – A voz forte do professor Yu a tirou de seus pensamentos, fazendo com que sua atenção se voltasse para ele, que estava de pé sobre o centro da mesa de madeira. Surpreendeu-se por não ter quebrado o móvel, devido sua forma anormalmente grande. – Em primeiro lugar, como eu não tenho nenhum outro professor aqui para me auxiliar, precisarei de dois alunos. – Disse e passou os olhos pelos alunos ali presentes. Seus olhos amarelados pararam no grupo da qual Elsa fazia parte, mais especificamente numa morena de olhos verde-ouro. – Senhorita Moore? Está disposta? – Chamou com um sorrisinho no mínimo maldoso, recebendo um bastante semelhante por parte de Malévola.

– Absolutamente. – A Moore respondeu, algo semelhante à malícia presente na forma como o sorriso torto e a sobrancelha arqueada se projetavam. Ela subiu na mesa e aguardou pacientemente que o professor escolhesse um oponente para ela. Anna, então, decidiu que mudara de ideia. Mirana poderia ser assustadora em alguns momentos, mas enfrentar Malévola também não era uma perspectiva agradável.

– Bem, deixe-me ver um oponente para você. – Shan Yu divagou por um momento, falando mais para si mesmo do que para qualquer um presente no Grande Salão. Seu olhar parou sobre um trio de estudantes que o olhavam de forma temerosa. – Senhorita Fairy? – Requisitou, mas Anna não poderia realmente dizer a qual das três meninas ele estava se referindo.

– Qual de nós, senhor? – Uma delas, a de cabelos castanhos e olhos azuis que era mais gordinha que as outras e usava uma gravata da Grifinória, questionou de forma temerosa, não muito ansiosa para participar da aula.

– Ah... – Ele pareceu pensar por um momento, mas logo deu de ombros, sem aparentar dar muita importância ao assunto. – Flittle. – Declarou, mas o modo como falara deixou claro que ele não sabia a qual das meninas estava se referindo. Acabou por ser a mais alta e magricela das três, de cabelos castanho-escuros e olhos azuis, usando uma gravata da Corvinal. A garota levantou a mão, permitindo que o professor soubesse qual das irmãs Fairy iria subir e duelar com Malévola. – Suba aqui, menina. – Ele ordenou, não dando atenção à forma como a aluna tremia e se encolhia diante do olhar da Moore enquanto subia na mesa. – Quando eu disser, comecem o duelo. – Explicou, recebendo acenos positivos de ambas as partes. – Agora! – Exclamou.

Por um momento, nada aconteceu. Malévola não se moveu, mas a malícia em seu olhar permanecia inalterável. Flittle parecia assustada demais para se mexer, a varinha segurada precariamente por sua mão trêmula. Então, finalmente, a sonserina de olhos verde-ouro bufou em desdém e levantou sua varinha, apontando-a para sua oponente, cujos olhos se arregalaram em terror. Anna se perguntou por um momento qual seria o motivo de todos temerem Malévola de tal forma, mas sua linha de raciocínio foi interrompida pela voz da Moore.

– Bu. – Não foi um feitiço, uma maldição ou algo realmente mágico, mas a simples palavra fez com que Flittle gritasse e se jogasse sobre a mesa de madeira, encolhendo-se em posição fetal. A gargalhada alta de Malévola ecoou pelo Grande Salão por um longo minuto antes de ela finalmente parar e sua voz soar mais uma vez. – Nunca perde a graça. – Declarou, aparentemente satisfeita ao ver a corvina encolhida no chão. Uma risada mais discreta e rápida escapou dos lábios da Moore antes de ela cruzar os braços e sorrir convencida para Shan Yu, que revirara os olhos em resposta aos mais recentes ocorridos.

– Eu deveria ter imaginado. – Ele bufou, mas havia se divertido ao ver o susto que Malévola havia provocado em Flittle com uma simples palavra. Então, ele se dirigiu aos demais alunos, cuja maioria observava a corvina encolhida na mesa com pena, enquanto outros riam como a Moore fizera algum tempo atrás. – Pois bem, alguém aqui tem coragem para enfrentar a senhorita Moore? – Questionou, fazendo com que todos ficassem no mais absoluto silêncio. Ninguém queria subir na mesa e se arriscar a ir contra Malévola Moore, nem mesmo seus colegas sonserinos. Ninguém, exceto Elsa Arendelle, Mirana Mills, Gretel Weisen e Glinda Uplands, cujas mãos estavam levantadas, mostrando que eram voluntárias. Shan Yu as fitou seriamente antes de falar. – Vocês quatro não. – Declarou de forma rígida. – Não me agradaria Mickey reclamando que eu deixei alunas destruírem o Grande Salão em um duelo. – Revirou os olhos mais uma vez antes de voltar sua atenção para Malévola. – Senhorita Moore, volte para o seu lugar. Você também, senhorita Fairy. – Disse, e ambas as meninas desceram da mesa, caminhando de volta para seus lugares. – Quinze pontos para a Sonserina. – Ele anunciou, fazendo com que Malévola sorrisse satisfeita e alguns sonserinos comemorassem de forma animada, mas pouco audível. – Agora, vejamos... – Pareceu pensar antes de seus olhos pararem em duas meninas que se encaravam mortalmente. – Senhorita Mills e senhorita Tremaine, subam aqui. – Ordenou, olhando para Drizella Tremaine, uma morena de olhos azuis e expressão convencida que era do segundo ano da Sonserina, e Anastásia Mills, a irmã loira de olhos azuis de Mirana, que estava no primeiro ano e também pertencia à casa da serpente.

Ambas as meninas subiram à mesa, e, olhando-as lado a lado, Anna pôde perceber semelhanças em suas feições. Os olhos azuis também eram os mesmos. Havia rumores de que a custódia de Anastásia havia sido ganha por Cora Mills após um ocorrido entre a loira de onze anos e sua mãe biológica, a professora de Runas Antigas, Eleanor Tremaine. Porém, a loira-morango não soubera até então que aquilo era realmente verdade. Naquele momento, no entanto, tinha certeza. Aquilo explicava o porquê de Anastásia não trazer quaisquer semelhanças com outras irmãs Mills. Ela era, na verdade, irmã mais nova de Drizella Tremaine, e irmã adotiva de Cinderela Tremaine.

A Arendelle, então, desviou seu olhar para Mirana, que observava as duas estudantes sobre a mesa de olhos semicerrados, a boca torcida em desgosto ao olhar para Drizella, e novamente a mesma aura escura que Anna percebera antes em volta dela. O professor de Duelos também fitava a albina e, pela expectativa mal disfarçada em seu rosto, a loira-morango poderia jurar que havia um motivo pela escolha de duelistas, e que aquele motivo não era nada bom.

– Comecem quando eu disser. – Ele declarou, recebendo acenos positivos de ambas as sonserinas sobre a mesa. – Agora! Exclamou, dando início ao duelo.

Aquele havia sido, com certeza, bem mais duradouro que o de Flittle e Malévola. Anna achava bastante injusto que o homem houvesse colocado uma aluna do primeiro ano contra uma do segundo, que, é claro, tinha bem mais experiência e sabia mais feitiços que a outra. Anastásia era bastante talentosa, a Arendelle tinha que admitir, mas Drizella tinha mais conhecimento e experiência a seu favor, de modo que o duelo terminou com a Mills jogada no chão e com a mão direita sobre um corte sangrento na testa.

– A vencedora é a senhorita Tremaine. – Shan Yu anunciou, e, como ocorrido antes do duelo, sua atenção se desviou para Mirana. Anna seguiu seu olhar e teve o instinto de dar um passo para trás com o que viu.

A expressão no rosto da geralmente calma albina era, no mínimo, homicida. Seu corpo inteiro tremia devido à raiva e Anna não sabia dizer como a varinha em sua mão não havia quebrado ainda, tal a força com a qual a apertava, tanta que fazia os nós já descoloridos dos dedos perderem ainda mais cor. Ao redor dela, Elsa encarava o professor de Duelos com uma seriedade anormal até para ela, enquanto que Malévola tentava acalmar Mirana. Gretel, porém, parecia anormalmente rígida e a posição em que seu corpo estava e o modo como segurava sua varinha eram estranhos. Apenas então a loira-morango percebeu que a Weisen estava se preparando para parar a Mills caso ela fosse fazer algo da qual pudesse se arrepender. Glinda, porém, não estava ali.

– Quinze pontos para a Sonserina. – A voz de Shan Yu fez com que a atenção de Anna se voltasse novamente para ele. O homem ainda observava Mirana pelo canto do olho, e o sorrisinho torto indicava que havia conseguido exatamente o que queria. – Voltem para os seus lugares. – Ordenou a Anastásia e Drizella, que ainda estava sobre a mesa de madeira. Um aluno do segundo ano que Anna se lembrava vagamente de o nome ser Will Scarlet e a loira grifina do primeiro ano chamada Alice Kingsleigh subiram para ajudar a mais jovem das irmãs Mills, visto que ela estava machucada. Os dois, com a permissão do professor, então a levaram para fora do Grande Salão em direção à Ala Hospitalar. – Vejamos outra pessoa. – O professor de Duelos não pensou muito e o sorriso se alargou assim que seus olhos pararam em Mirana. – Senhorita Mills? Por favor, venha aqui. – Pediu, e a albina não desperdiçou um olhar para as amigas antes de subir a mesa. Os olhos outrora castanhos que agora estavam pretos como carvão pararam em Drizella, e Anna podia jurar que tudo o que a Mills mais queria era que Shan Yu a permitisse duelar com a menina que machucara sua irmã mais nova. – Alguém se apresenta para ir contra a senhorita Mills? – Como ocorreu anteriormente com Malévola, ninguém se voluntariou. A expressão assassina no rosto da sonserina sobre a mesa era o bastante para amedrontar qualquer um. Nem mesmo Elsa, Malévola e Gretel quiseram arriscar que o professor as chamasse.

– Eu, senhor. – Anna levantou a mão, chamando a atenção de todos. Viu pelo canto do olho a expressão de terror que se formou no rosto de Elsa, mas decidiu não dar atenção por enquanto. Precisava tirar algumas dúvidas quanto a Mirana, e aquela era a oportunidade perfeita para fazê-lo. Ao redor dela, Ariel, Merida, Hiro, Belle, Aurora e Rapunzel a olharam como se ela fosse louca, e talvez ela fosse um pouco.

– E quem seria você? – O professor perguntou, visto que os alunos tinham aulas de duelos apenas a partir do segundo ano, de modo que ele não a conhecia, apesar de ter estado presente durante a seleção das casas.

– Anna Arendelle. – A loira-morango se apresentou, recebendo uma sobrancelha arqueada de Shan Yu em resposta. O homem alternou olhares entre ela e Elsa antes de um ligeiro sorriso maldoso aparecer em seus lábios.

– Suba aqui, menina. – Ele ordenou e a menina de onze anos logo obedeceu. – Dez pontos para a Grifinória por sua coragem. – Anna não pôde deixar de notar a ironia em dar pontos a um grifino por ter tido coragem, mas não comentou nada. Além de ter a chance de comprovar algumas de suas dúvidas, havia ganhados pontos para sua casa. Sorriu. – Comecem o duelo quando eu disser. – Shan Yu disse, recebendo acenos positivos de ambas as meninas. – Agora! – Exclamou.

Anna sabia alguns feitiços que poderiam ser úteis em um duelo. Era uma das vantagens de estar geralmente rodeada por quatro corvinos. No entanto, antes que ela tivesse a chance de realizar qualquer feitiço contra a albina à sua frente, esta havia sido mais rápida.

Trip! – Mirana falou o feitiço, fazendo com que o pequeno flash de luz saísse de sua varinha, e simultaneamente a loira-morango tropeçou, caindo no chão de costas para cima. Não achando o suficiente, a Mills prosseguiu. – Locomotor Mortis! – Anna não pôde mais se levantar, pois, tão logo o feitiço foi pronunciado, suas pernas ficaram coladas uma à outra, impossibilitando movimentos. – Incarcerous! – Cordas saíram da varinha da albina e se envolveram ao redor de Anna, que agora não tinha mais qualquer capacidade de se defender contra o que quer que a sonserina estivesse reservando para ela. A Arendelle imediatamente se arrependeu por sua estupidez. Mirana claramente não estava agindo normalmente, e o comportamento assumido naquele momento era, sem dúvidas, perigoso. – Serpensortia! – Uma cobra consideravelmente grande saiu da varinha da menina e começou a rastejar até onde a grifina estava. A mais jovem entre as duas duelistas já conseguia sentir o pânico crescendo dentro de si à medida que o animal se aproximava. Fechou os olhos com força, não querendo ver o que viria a seguir. Sentir já seria mais do que o suficiente.

É o bastante, senhorita Mills. – A voz de Shan Yu fez com que Anna abrisse novamente os olhos, suspirando aliviada pelo homem ter parado aquele duelo. – Vipera Evanesca. – Ele apontou a varinha para a cobra, que se debateu até desaparecer.

Então, o professor de Duelos desfez todos os feitiços realizados por Mirana, anunciando o ganho de mais quinze pontos para a Sonserina logo em seguida. A Mills revirou os olhos em desdém, algo que parecia completamente errado nela, antes de descer da mesa e se juntar a Malévola, Gretel e Elsa, sendo que as duas primeiras começaram a falar algo em tom baixo para a albina, as expressões reprovadoras em seus rostos sugerindo que não era um bom assunto. A loira-platina, no entanto, esperou que Anna descesse da mesa e então foi até ela, o que, francamente, surpreendeu sua a loira-morango.

– O que você fez, Anna? – Elsa perguntou, a preocupação e decepção bastante evidentes em seu rosto. A mais jovem entre as irmãs, honestamente, se surpreendeu. Depois de tê-la ignorado por tanto tempo, ela havia começado a ter dúvidas de que a mais velha realmente se importava com ela.

– Era a Mirana. – Dissera tão inocentemente que era até possível acreditar que havia realmente ficado surpresa com a atitude da albina, mas era mentira. Qualquer um poderia ver que não era aconselhável ir contra a Mills naquele momento. Anna, no entanto, provara sua teoria. Havia algo terrivelmente errado com albina, quase como se houvesse uma escuridão dentro dela que se manifestava quando ela estava irritada ou chateada. – Não achei que ela fosse me machucar. – Tentou convencer a outra, que não pareceu acreditar em sua desculpa. A reprovação e incredulidade no olhar às vezes inexpressivo de Elsa deixava claro para Anna que ela havia feito algo mais estúpido do que pensara a princípio.

– Ela estava zangada, Anna. – Elsa explicou, e, pelo tom de voz que a mais velha usara, aquela era a maior explicação que a outra Arendelle iria conseguir. – Nunca, e eu digo jamais, se aproxime dela quando ela estiver assim. – Ordenou. – Entendeu? – Questionou ao não receber uma resposta de Anna.

– Sim. – A loira-morango concordou, confusa sobre a preocupação de sua irmã. Mas, a julgar pelas ações de Mirana naquele dia, a atitude tinha um fundamento bastante plausível.

– Ótimo. – Elsa suspirou de forma quase aliviada, fechando os olhos por um curto segundo antes de voltar a fitar sua irmã mais nova. – Coisas estranhas acontecem em Hogwarts, Anna. – Declarou, recebendo uma sobrancelha arqueada da primeiranista em resposta. – É perfeitamente possível que coisas ruins aconteçam. Tome cuidado. – Dito isso, Elsa se afastou, retornando até onde suas amigas estavam.

A atenção de todos no Grande Salão se voltou para as portas quando estas foram abertas. Por ali, entraram uma nervosa Glinda Uplands e uma apreensiva Regina Mills. A professora de Poções foi diretamente até onde Mirana estava, e as poucas palavras que disse à irmã mais nova mais se assemelhavam a sibilos de cobra do que a qualquer língua que Anna conhecia. Mirana respondeu do mesmo modo, antes de seguir a Mills mais velha para fora dali, deixando todos fitando o lugar por onde as filhas de Cora Mills desapareceram.

Malévola, então, caminhou até onde estava Shan Yu, trocando algumas poucas palavras com o professor antes de voltar sua atenção para Gretel, Glinda e Elsa. Chamou as três com um gesto da mão e começou a andar em direção às portas do Grande Salão. A Weisen do grupo disse algo a seu irmão gêmeo, Hansel, antes de seguir as amigas, e o mesmo foi feito pela Uplands, que sussurrou algo no ouvido de sua irmã, Theodora, antes de o quarteto deixar aquele lugar.


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Notas finais do capítulo

Night: Então, o que acham que vai acontecer agora? O que há de errado com a Mirana? Por que Glinda precisou ir chamar a Regina para ajudar? O que as irmãs Mills conversaram?
Writer: Pare de fazer perguntas que você sabe que eles não saberão responder. Isso irrita.
Night: Você me irrita.
Writer: Eu sei que você me ama.
Night: Correção. Minha mão ama a sua cara e as duas vão se encontrar se você não ficar quieta.
Writer: Isso é violência! Não é legal! De qualquer forma, povo, comentem, favoritem, recomendem, façam o que bem entenderem, mas deem sinal de vida.
Night: É. Eu vou puxar o pé de todos os leitores fantasmas durante a noite.
Writer & Night: Até a próxima!



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