Será que ela é? escrita por Didilicia
Kutner encontrou 13 pensativa analisando amostras de sangue no laboratório.
_ Cof! Cof! Posso falar c vc!? – disse apoiando a mão meio sem jeito na bancada.
13 olhou para Kutner e não disse nada. Mas sua expressão era de consentimento.
_House me mandou fazer um trabalhinho pra ele...
_E...?
_ Eu não quero fazer.
13 observava, aguardando o desfecho daquela conversa.
_Eu não quero fazer o que ele me pediu. Pensei que vc pudesse me ajudar a dar uma resposta pra ele que não prejudique nem a mim, nem a vc, e que deixe ele satisfeito ao mesmo tempo.
_O que ele qr saber? – perguntou 13. No fundo ela já sabia a resposta.
Mais a noite, na casa de Cameron.
_ Obrigada por me deixar vir essa hora. Eu precisava conversar.
13 estava sentada no sofá, com as mãos cruzadas à sua frente. Cameron vinha da cozinha, com duas xícaras de chá. Deu um sorriso meigo e sentou ao lado de 13. Estendeu a xícara para ela e pousou a mão ainda quente na dela. Confortando-a.
_Pode falar.
_Ai Cam, aconteceu o que eu previa: House está me usando para satisfazer sua curiosidade doentia. Kutner me contou tudo. Ele pediu para investigar com quem eu estava saindo. Que raiva do House! Não sei como vc o agüentava!!!! – sacudia a cabeça em reprovação.
Cameron desviou o olhar por um momento. Sabia que não conseguiria confrontar 13 acerca desse assunto. Se ela não entendia seus sentimentos, explica-los a outra pessoa seria quase impossível.
_Não tente entender. – resumiu-se a dizer.
_Então... vc disse que sabia o que fazer para House parar de jogar cmg. Qual a idéia?
Cameron sorriu satisfeita.
_Jogaremos com ele, mas do nosso jeito!
Na manhã seguinte, era hora de colocar o plano em prática.
13 e Cam haviam combinado de chegar juntas ao Hospital.
_ Te encontro às 10hs na frente da lanchonete. – disse Cam.
_ Estarei lá! – respondeu 13, dando uma piscadinha.
As duas se despediram e cada uma foi pra um lado trabalhar. Mas antes de sair, Cam não deixou de notar que Kutner havia presenciado toda a cena. Isso fez ela sorrir. Era o inicio do plano e ia dar certo!
Como Cam havia imaginado, Kutner foi direto contar a House sua descoberta. Ele não tinha certeza se havia alguma coisa entre a 13 e Cameron; ele nem ao menos tinha certeza do pq House o mandara investigar. A única coisa que ele sabia era que quanto mais cedo desse uma resposta a House, mas cedo ele parava de pegar no pé dele com isso.
_ É a Cameron! – Kutner entrou na sala de House despejando a notícia de uma vez.
_ A Cameron!? Não pode ser ela! – disse House fazendo menção de levantar da cadeira. A bolinha que ele insistia em jogar pra cima, caiu no chão neste exato momento. Rolou até parar perto de Kutner.
Kutner abaixou, pegou a bolinha e entregou a House, acrescentando:
_ É ela! As duas chegaram juntas. E pelo que pude ouvir, marcaram um encontro hj às 10hs, na lanchonete. Além disso, já me informei, e não é a primeira vez que as duas conversam. Elas são bem amigas. Talvez algo mais. – disse Kutner, insinuando o “algo mais” de propósito, a fim de fazer House acreditar mais rápido em toda aquela história.
_ Vou conferir isso hj mesmo! – disse House por fim.
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