Never Again escrita por CathPereira, letstrabach


Capítulo 6
Capítulo 6 - Outra vez uma profecia




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Capítulo 6 – Outra vez uma profecia

 

“O que foi profetizado irá acontecer

Mais depressa do que podem querer.

Sete meios-sangue irão

Mas nenhuns sobrarão.

O que mais temem acontecerá

E apenas um assumirá.

No fim todos os esforços valerão

E as trevas desaparecerão.

 

Os sete escolhidos serão

O que os deuses temerão

Três Grandes se irão aliar

Para uma grande batalha enfrentar.

 

Uma traição ocorrerá,

Enquanto que um verá os outros fracassar.

Quem será, quem será

É a pergunta que ele me fará

Apenas direi quem serão

Os que irão.

Os seus nomes são:

Perseu Jackson, filho de Poseidon

Nico Di Angelo, filho de Hades

Thalia Grace, filha de Zeus

Annabeth Chase, filha de Atena

Clarisse Crown, filha de Ares

Michael Yew, filho de Apolo

E mais um aparecerá

Sem nenhum de vós contar.

Não poderão recusar,

Senão alguém os irá matar.”

 

A profecia encerrou-se, juntamente com o fumo verde. Um silêncio de morte abateu-se sobre todo o acampamento, pelo que a imagem me permitia ver todos estavam parados e atordoados, assim como eu. Era a profecia mais estranha e mais longa que eu alguma vez ouvira e, inacreditavelmente, eu estava incluído outra vez nela.

Bufei audivelmente, o que chamou a atenção de todos sobre mim, que até então não tinham reparado que eu assistia.

- Olá Percy. - cumprimentou-me Quíron seriamente. - Viste o que aconteceu?

- Sim.

- Importaste de vir para cá rapidamente?

- Farei o possível. Neste momento estou ...

olhei ao meu redor para procurar algo que me indicasse onde me encontrava, mas não foi necessário, porque reconheci rapidamente o local onde me encontrava. Estava à beira do rio Mississipi, em St. Louis. Lembrava-me perfeitamente deste local, uma vez que fora aqui que eu encontrara e lutara com uma quimera.

- Estou em St. Louis. - acrescentei rapidamente. - À beira do rio Mississipi. Mas vou colocar-me agora em viagem. Adeus.

- Adeus. - disse ele quebrando a mensagem.

Ia ter de tomar uma medida desagradável para lá chegar rapidamente.

Caminhei até achar uma estrada deserta. Peguei num dos poucos dracmas que me sobrara e atirei-o ao ar, gritando:

- Stêthi. Ô hárma diabolês!

Que significava: Pare, Carruagem da Danação!

Este meu plano de chegar rápido não me empolgava particularmente, mas era o único meio suficientemente rápido.

A moeda em vez de cair ruidosamente no alcatrão, esta afundou e desapareceu. Por um instante nada aconteceu, mas onde o dracma tinha caído, a estrada escureceu ainda mais. Uma poça rectangular, do tamanho de uma vaga de estacionamento, apareceu. Borbulhava um líquido vermelho como o sangue.

Um carro apareceu. Este era parecido com um taxi, só que não era amarelo, mas cinza-escuro. Parecia ser feito de fumaça, o que dava a sensação de ser possível atravessá-lo.

A janela do passageiro desceu e uma das irmãs meteu a sua cabeça de fora.

- Passagem?

- Para o Acampamento Meio-Sangue, por favor.

Ela acenou para que eu entrasse. O seu interior era cinza escuro, mas parecia ser bem sólido. Os assentos eram quase iguais aos de um táxi normal. As três velhas estavam todas amontoadas no assento dianteiro, cada qual com os seus cabelos cobrindo as suas órbitas, que eu sabia por experiência própria serem vazias, mãos ossudas e vestidos da cor do ébano.

A que estava a conduzir disse:

- Long Island!

Após dizer isto, ela pisou fundo no acelerador, e minha cabeça embateu fortemente no encosto. Uma voz gravada veio do alto-falante: Olá, aqui é Ganimedes, sommelier de Zeus, e quando saiu para comprar vinho para o Senhor dos Céus sempre ponho o cinto de segurança!

Com toda a certeza não ia meter aquela corrente que elas chamam de cinto, ainda não sou totalmente louco.

A velha que estava ao volante dobrou a esquina e a da direita gritou:

- Cuidado, humano a atravessar a passadeira!

- Se você me tivesse dado o olho Tempestade, eu não atropelaria nenhum mortal! – disse ela, após ter desviado no último segundo.

Revirei os olhos, porque me lembrava perfeitamente que da última vez que cá estive elas andavam sempre à guerra por causa do único olho e do único dente.

- Vespa, passe para mim a moeda! Quero mordê-la! – disse a mulher do meio.

- Você mordeu a da menina quando este jovem também veio! Portanto, agora é a minha vez de a morder Ira. – disse a motorista.

E lá começaram elas uma discussão de quem deveria morder a moeda. Estava farto delas e de estarem sempre a travar e de eu bater com a cabeça no encosto! A que estava ao meio berrou:

- Trave!

Se não fosse o meio mais rápido para chegar ao acampamento, eu não andaria no Táxi das Irmãs Cinzentas.

Um pouco mais à frente  começaram a berrar por causa do único dente.

- Me dê o dente! – guinchou Vespa.

- Você o usou anteontem e a Ira usou-o ontem, portanto hoje é a minha vez! Ira passe-o para cá! – disse Tempestade.

- Só se me deres o olho!

- Não!

- Mas eu estou dirigindo, sua bruxa velha!

- Desculpas! Vire! Era a sua entrada bruxa velha! – gritou Tempestade, que possuía o único olho.

Vespa virou bruscamente e acelerou ainda mais, se tal é possível.

Após inúmeros tapas da parte das irmãs, atravessámos toda a Brooklyn e entrámos em Long Island.

Lembro-me que da última vez que estive neste táxi, elas tinham-me dado informações que se viriam a revelar muito importantes, porque eu ameaçara deitar o olho delas pela janela fora.

- Eia! – disse Vespa carregando no freio.

O táxi rodopiou duas vezes, até parar no meio da estrada na base da colina meio-sangue.

Saí o mais rápido possível e respirei profundamente, dizendo:

- Melhor agora!

As irmãs cinzentas arrancaram rapidamente, mal eu pousei os pés no chão.


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Notas finais do capítulo

reviews?! e talvez se quiserem algumas indicações são muito bem vindas!!!
 
espero que tenham gostado!



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