Do Seu Jeito escrita por Anita


Capítulo 8
Transtornos Menores e Maiores


Notas iniciais do capítulo

História retomada! Ademais, os capítulos anteriores foram revisados também, se alguém tiver interesse em reler. :D (e não me importo de receber comentários de quem já os tinha comentado :xxx só não vale ficarem comparando as duas versões ;_;)

Lembrem-se de que Rayearth não é criação minha e sim da Clamp e de quem mais for. Não ganho dinheiro com isto. Nenhum dinheiro... Há, no entanto, personagens originais como a Liana os quais foram criados por mim. Aliás, se realmente gostaram da Lianinha, são encorajados a lerem outras histórias minhas das quais ela faz parte como E Se Eu Te Deixar Ir? e Ainda Estarei Esperando, não tem nenhum spoiler lá, são panos de fundo bem diferentes deste aqui. E não se esqueçam de comentar, comentários fazem o autor feliz! Agora, vamos ao novo capítulo *_*



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Guru Clef estava transtornado; isso era óbvio a qualquer um naquela sala. A resposta que o soldado acabara de lhe dar também não melhorava seu humor. Mesmo assim, Anne não podia se calar. Olhou discretamente para Ferio, enquanto Clef dava novas ordens. Ele também queria Lantis e Lucy ali na reunião, mas o casal não fora encontrado e pouco depois o pobre soldado, agora vítima do mau humor, retornou com a notícia de que ambos haviam ido passear em uma aldeia próxima. Juntos. E esta parte fez o grito que Liana fosse a próxima convocada ficar ainda mais enérgico, Anne tinha certeza.

Apertando um pouco a unha contra a palma de sua mão, a guerreira mágica deu um passo à frente e chamou a atenção do pequeno líder de Zefir.

– Falarei com todos quando Liana chegar. Ela que repasse o recado ao filho... – respondeu ele, apesar nada lhe haver sido perguntado.

– E essa viagem de vocês está cancelada – interrompeu Rafaga, o qual havia se quedado a um canto do salão principal do palácio com os braços cruzados.

– Mas o que afinal aconteceu!? É só uma viagem! – Ferio estava lívido.

Só que aquele não era o rumo que Anne tencionava dar à reunião.

– Clef, enquanto esperamos, tenho uma dúvida... – Anne optou por um caminho mais longo e civilizado. Assim que recebeu atenção integral do outro, apesar de suas rugas demonstrarem que talvez parte de sua mente não estivesse realmente ali, a loira prosseguiu: - Esse seu báculo sempre foi seu mesmo?

O mago olhou para a mão direita, franzindo a testa antes de assentir.

– E ele significa alguma coisa ou seria apenas uma arma? – continuou a guerreira mágica, longe de se sentir satisfeita.

– Um pouco dos dois... Eu o uso para canalizar energia em alguns feitiços, mas também é um símbolo de minha posição em Zefir. Apesar de ele ter sido meu antes mesmo de me tornar conselheiro principal da princesa, ninguém pode usar um igual atualmente. O mesmo serve para a armadura de Zagato. Ela já era dele quando ascendeu ao cargo, mas tornou-se única nesse mesmo momento.

Anne balançou a cabeça. Não, não podia desistir de sua teoria.

– O anel! – exclamou de forma a fazer todos na sala pelo menos ensaiarem um pulo.

Clef olhou para o próprio dedo e pareceu compreender.

– Sim, este sim demonstra minha posição como chefe dos gurus e vem sido passado por várias gerações. Como você deve recordar, ele também é capaz de abrir a sala da coroa.

– Então, uma pessoa, digamos em um quadro, com esse anel provavelmente era o chefe dos gurus e não um pilar, né?

– Alguma razão em especial para esse interrogatório? – Rafaga caminhou para mais perto da roda que Ferio, Anne e Clef formavam.

Anne hesitou, Clef já parecia preocupado o bastante, mas lembrou-se dos sonhos que Lucy tivera da vez anterior que estiveram naquele mundo e por isso não pôde manter-se calada.

– Eu sonhei com uma pessoa segurando um báculo e com um anel idêntico. Também havia uma poção, essa pessoa estava fazendo uma poção. E havia mais alguém ali. Eu não lembro quem, eu... – Anne levou a mão à testa e a massageou. – Meus sonhos parecem sumir a cada hora que passo acordada. Mas, Clef, e se esses ataques estiverem sendo causados por essa poção? Digo, por alguém. E se um feiticeiro estivesse querendo atacar a Lucy?

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Lucy continuava a encarar a aldeã de cabelos castanhos e olhos bem verdes à sua frente. Ela não parecia nada surpresa com os dois estranhos à sua porta.

– Senhor Lantis! – gritou a aparente residente daquela casa, que também abriu um largo sorriso. - Mãe, o senhor Lantis chegou! – Então, seus olhos enormes pousaram sobre Lucy. Havia muito pouca diferença na altura de ambas. – Ah! Você é Lucy, não é? A guerreira mágica Lucy!

Lucy piscou algumas vezes:

– Essa voz... Mira! É você mesma?

Não conseguia acreditar que viera visitá-la esperando encontrar uma criancinha.

– Como cresceu! – exclamou seus pensamentos.

– Acha?

Logo uma mulher de cabelos castanhos um pouco mais escuros que os de Mira surgiu, cumprimentando Lantis e logo percebendo Lucy com uma reação muito parecida com a da filha. Ela, ao menos, continuava parecida com a imagem mental que guardava. Mira, por sua vez, estava a poucos passos de se tornar uma vela mulher.

Sentaram-se nas cadeiras ao redor de uma mesa de tamanho médio, enquanto a mãe correu à cozinha para pegar bebidas para todos. Era suco de uma fruta que Lucy não conhecia, mas estava delicioso.

– Bem que Mira pressentiu noutro dia que o senhor Lantis viria – comentava a mulher com um sorriso.

Aparentemente, o rapaz aparecia ali a cada dois meses. No entanto, mais tempo que isso havia se passado desde a última vez por causa do fenômeno estranho que vinha acontecendo no palácio e pela carga de trabalho maior que o usual.

Lucy ficava feliz em saber que havia aquele elo entre o casal. Mas nunca imaginaria que o lugar que mais queria visitar em Zefir, a casa de Mira, fosse tão frequentado por seu namorado.

– O senhor Lantis sempre nos ajuda no que precisamos! – disse Mira.

E serviu a todos de mais suco. Em seguida, seguiu a cozinha para buscar algo que pareciam ser biscoitos, a maioria estava confeitada, mas havia alguns que eram apenas os biscoitos.

Lantis pegou um dos puros, enquanto as demais mulheres escolheram os mais doces.

– Como está? – perguntou Mira, olhando para os visitantes. - Eu estava fazendo agora mesmo com a minha mãe! Ainda bem que ainda não havíamos posto a cobertura em todos.

– Está ótimo, obrigado pela lembrança. – Lantis pôs a mão em mais um e levou-o à boca.

Lucy já desconfiava antes após algumas refeições sem nunca vê-lo pegar a sobremesa, mas não imaginava que o desapreço do rapaz por doces fosse tão público.

– Está muito bom mesmo! – disse ela também, ao sentir os olhares das anfitriãs sobre si.

Um choro as interrompeu, o que fez com que a guerreira mágica pulasse alerta, deixando metade do biscoito sobre a mesa.

– Ah, sinto muito! Ele deve ter acordado... – A mãe de Mira correu até outro cômodo da casa diferente da cozinha.

– Lucy ainda não conheceu meu irmãozinho, né? – Mira continuava calmamente com a comer o doce.

– Mas você disse que vivia apenas com a sua mãe... – Suas sobrancelhas vermelhas se ergueram.

Seria possível uma mulher sozinha produzir uma criança em Zefir pela própria vontade? Talvez fosse uma pergunta idiota. Já vira algum “pai” por ali? Olhou para Lantis, ele já mencionara possuir um. Então, o processo de gravidez talvez pudesse envolver a vontade de duas pessoas, mas poderia ser completado sem a figura masculina.

Sentiu-se corar após pensar esse pouco. Já havia mesmo se feito de desinformada, o que não era o ideal com todos a tratando tão bem tal como se fosse natural de Zefir. Precisava se empenhar em conhecer melhor aquela terra.

Abaixou a cabeça de forma apologética.

– Por que está triste, Lucy? – perguntou Mira.

Seus olhos foram direto até Lantis. Ele perdoaria sua ignorância? Sempre fora tão paciente para explicar as coisas, então haveria alguma esperança, certo?

– A mãe de Mira encontrou um novo companheiro e agora vive com ele – explicou o moço, ainda entretido com o doce.

Pelo menos, talvez não houvesse percebido o rosto ainda mais vermelho de Lucy.

– Sim! – prosseguiu Mira. - A gente foi para uma comunidade de pessoas que não possuíam para onde ir. Nossa vila era muito distante e como éramos só minha mãe e eu, não valia a pena voltar. Eu também queria ficar perto do palácio.

– Mira sonha em trabalhar lá um dia... – A mais velha havia retornado com uma criança de aproximadamente um ano de cabeça afundada em seu ombro e uma cabeleira loira arrepiada.

A filha ficou visivelmente embaraçada.

– Ela está treinando espada – prosseguiu. - E diz que quer ser forte que nem as guerreiras mágicas para poder defender Zefir... Como um treinamento assim é melhor se for no próprio palácio, decidi não ficar muito longe. Foi lá que eu conheci o pai deste pequenino. Na época, ele ainda estava construindo esta casa e nos chamou para dividi-la com ele. Acabei indo para longe demais do palácio...

– Mas, bem perto, um grupo de soldados montou uma pequena academia e é lá que estou aprendendo a como ser forte até minha mãe deixar que eu ingresse no exército! – Os olhos esverdeados de Mira brilhavam. – Minha mãe sempre acha que é cedo, mas já estou bem grande e logo poderei ir. Não é, senhor Lantis?

– Como já disse em outra ocasião, não temos uma idade mínima para o alistamento, mas é melhor que seus pais aprovem. Seu novo pai não gosta muito da ideia, certo?

– Mas vai ter que se acostumar!

E todos riram com a expressão da moça.

Então, Lucy levantou-se e pôs a mão direita nos finos cabelos da criança que a olhou de volta com enormes olhos verdes iguais aos da irmã.

– E como ele se chama?

– Edric! – respondeu Mira, ao que o garoto voltou-se para a irmã, emitindo algum som de felicidade.

– Queríamos homenagear a guerreira mágica que nos salvou... – confessou a mais velha, tentando acalmar o filho.

– Significa “fogo rubro” em um dialeto antigo. Muitos aldeões gostam de escolher nomes baseados nesse dialeto.

– Sim, fomos a um sábio logo que ele nasceu e pedimos que ele nos dissesse um nome que quisesse dizer isso, para que o Edric cresça bem forte também!

Lucy ficou bastante vermelha. Olhou para a bolsa que agora repousava a seus pés e teve uma ideia de como mudar o assunto:

– Que tal comermos o que trouxe?

– Ah, mas eu já estou fazendo o almoço... – A mãe de Mira olhou preocupada em direção a que deveria ser a cozinha da casa.

– Então comemos as duas coisas! - sugeriu a filha. - Enquanto isso, por que não te mostro a minha nova vila, Lucy?

A menina se levantou e caminhou até a porta dando alguns saltos. Era tão grande para a idade que devia ter agora. A ruiva então seguiu a mais nova que agora parecia já a estar passando em altura.

– Fiquei surpresa de como você mudou, nem a reconheci! – comentou a guerreira mágica, já caminhando com Lantis e a menina.

– Mudei mesmo? – Mira olhou para trás fazendo um bico indeciso. – Mas foi uma boa mudança?

– Claro! – Lucy lhe sorriu. – Não acha, Lantis?

– Não havia pensado assim... Talvez ela esteja mais alta; não lembrava que fossem do mesmo tamanho.

– Deve ser porque você sempre a vê.

– Mas eu me sinto a mesma! – interrompeu Mira, olhando para si mesma por um instante. – Só não tenho mais pesadelos com monstros, pois já sei me defender e o senhor Lantis também pode vir correndo nos salvar. Agora a Lucy também!

A guerreira mágica acabou sentindo um pouco de ciúmes ao imaginar que Lantis e ela se viam sempre a cada dois meses. Aquela conversa também lhe deixava ainda mais óbvio o tanto de tempo que passara desde sua última visita. Como teriam sido os dias de Lantis nesse período?

Achava que aquela pequena viagem a dois seria o bastante para criar a intimidade necessária para esse tipo de pergunta. Contudo, olhando para ele, enquanto Mira descrevia cada habitante da vila e como os conhecera, o muro invisível ainda estava lá. Sentia-se corar só em juntar as palavras para todas as conversas que gostaria de ter com ele.

Repentinamente, lembrou-se de Liana. Era verdade, ainda teria cinco dias para completar aquela tarefa. E corou ao ver um casal já idoso na frente do que parecia se tratar de um estabelecimento comercial. O homem abraçava a mulher enquanto caminhavam.

Como seria tudo depois da grande excursão? Suspirou. Não importava a esperança que nutrisse, nunca seriam como aquele casal... Não seria capaz de ver o tempo passar com Lantis, distanciados por algo muito mais terrível que aquele muro: dois mundos apartados.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

O retorno do casal não foi tão feliz quanto as inúmeras surpresas agradáveis durante a visita àquela aldeia. Ao abrir o almoço que Lucy levara, um ovo branco pulou gritando dali de dentro e a jovem até temeu que fosse algum ingrediente estranho. Foi quando percebeu ser ninguém menos que Mokona, aparentemente exausto de ter que ficar tanto tempo esperando para dar o susto que planejava quando ali se escondera.

Quando voltaram ao palácio, no entanto, um grupo de soldados os aguardava na entrada, não dando nem tempo para que Lantis descesse de seu corcel e o fizesse sumir.

Chegando ao salão de Clef, Liana, Anne, Rafaga e o próprio mago os aguardavam com os rostos transtornados.

– Aonde foram? – perguntou o mais baixo inquisitivamente.

Tentando se convencer de que não passava de impressão sua, Lucy respondeu solicitamente:

– Uma aldeia aqui perto, eu queria visitar uma amiga e...

– Não importa. – Clef acabou por cortá-la, cruzando seus braços. – Vamos ao motivo inicial deste encontro. Primeiramente, a viagem com Liana está cancelada.

A mãe de Lantis virou o rosto e bufou contrariada. Mokona soltou um longo “pu” dos braços de Lucy.

– Em segundo lugar, Rafaga e eu conversamos e achamos melhor que vocês quatro não se vejam a sós.

– Do que está falando? – perguntou Lantis, erguendo as sobrancelhas.

– Que esse namorico terá que ser supervisionado agora – respondeu o comandante da guarda.

– Pera aí, quem é você para censurar o caso dos outros!? – interrompeu Ferio, encarando Rafaga, apesar da diferença de altura.

– Por mim, deveria até ser proibido, mas Clef me fez ver que não precisávamos ir tão longe. Por isso, vocês ainda poderão se ver se à luz do dia e acompanhados.

– Pu pu! – Mokona pulou no chão e foi até Lantis.

– Ele está dizendo que estava com eles a manhã toda... – disse Liana, obviamente apenas inventando uma tradução. – Ele também conta de vigia, né, Lindinho?

– Entendam que é apenas para evitarmos problemas futuros. É pelo bem de vocês mesmas, meninas. – Clef voltou à sua cadeira. – Com esse assunto encerrado, retomemos o de seus sonhos, Anne.

– Espera! Isso não é fundamento nenhum, muito menos pra cancelar a nossa viagem! – gritou Ferio, olhando para Rafaga.

– Creio que já passamos a um assunto muito mais relevante, Ferio.

– Clef tem razão – interrompeu Liana para a surpresa dos envolvidos. Pegando Mokona do chão, ela o abraçou e prosseguiu: - Conte-nos Anne, sobre esses seus sonhos.

Ferio suspirou resignado e pareceu se conter enquanto a amiga de Lucy narrava a história. Era como se o assunto anterior nunca houvesse existido.

– Como está seu ombro, Lantis? – perguntou Rafaga logo após.

Apressadamente, Anne também se voltou para o moreno e perguntou-lhe:

– Em algum momento saiu um líquido negro?

Meneando a cabeça, Lantis franziu o sobrecenho lentamente antes de responder:

– Eu estou bem agora, mas sim, guerreira mágica. E também ardia. Melhor, queimava. Mas não era muito e eu nunca realmente o toquei. – O espadachim fez aparecer cadeiras para todos.

Seria um longo assunto.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Anne caminou com Lucy e Liana, enquanto ainda conversavam sobre o que poderia estar gerando os sonhos. Os demais haviam ficado no salão. O cansaço reinava após mais de uma hora de cogitações quando a espadachim mais velha chamou as meninas para irem embora já que nenhum progresso mais era feito.

Apenas ficara estabelecido que Anne de fato vira um guru sendo morto em seu sonho. Muito provavelmente, o mesmo que havia escrito o livro que Lantis encontrara na biblioteca tempos antes.

– Mas havia outra pessoa ali... – comentou Anne, que não possuía nenhuma lembrança quanto à aparência da segunda pessoa. – E uma voz familiar... eu acho que ouvi uma voz que conhecia.

– Falando no seu sonho? – indagou Lucy.

– É. – Mas Anne logo sacudiu a cabeça. – Não. Digo... Eu não sei. Não consigo lembrar mesmo. Mas Clef está certo. Sem eu lembrar, fica difícil sabermos direito o que aconteceu. E não temos nenhum registro, né?

– O Lantis tava estudando mais anotações, mas não achou nada ainda.

– Mas e se estudarmos poções? Ele era um feiticeiro também né? Como chefe dos gurus, que nem o Clef.

– Eu... vou falar com ele. – Os olhos de Lucy corriam em órbita desnorteados. Claramente, ela não compreendia bem o que lhe estava sendo dito.

Anne mordeu os lábios. Agora que todos levavam seus sonhos a sério, ela própria começava a desconfiar deles.

– Isso tudo parece roteiro de filme de ficção, né? – disse pesarosa. – Uma poção, uma bola negra... Será que fiquei impressionada demais com o ataque?

– Que tal pensarmos em coisas mais agradáveis? – sugeriu Liana, pondo cada mão em um ombro das duas meninas. – Essa esfera negra faz até eu me sentir mal!

– Estava pensando em todos fazermos uma nova caminhada. Se voltarmos no mesmo dia, o Clef não deve se zangar... Realmente, acho que preciso respirar um pouco de ar fora do palácio. – Anne ajustou seus óculos.

– Caminhada? Já não faremos demais na nossa excursão?

– O Clef a cancelou... – retrucou Lucy.

– E desde quanto o lindinho manda em vocês? Ou pretendem me deixar na mão?

– Isso não vai deixar o Clef ainda mais zangado? – perguntou Anne, mal podendo disfarçar sua vontade de também continuar com aqueles planos.

Ao ouvir a indagação, Liana deu uma gargalhada sonora.

– Uma pena não ficarmos pra ver. Vai ser muito engraçada a cara dele quando notar que todos nós sumimos!

Continuará...

Anita


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Notas finais do capítulo

Notas da Autora:


Após tanto tempo, venci o bloqueio e encerrei este capítulo que ficou bastante mais curto. Talvez para equilibrar com o anterior? XD

Será que essa viagem aí sai? Será que o Lantis irá? Espero que sim, tenho tantos planos de cenas dele com a Lucy!

Muitos agradecimentos a todos que aguardaram a retomada desta fic, fiquei muito feliz que não tenham me esquecido. Na verdade, este capítulo já estava escrito há alguns anos como podem ver pela data, mas o final está garantido e o capítulo 9 já está pronto também, só preciso revisá-lo antes de lançar.

Comentem pra eu não esquecer...... (nem enrolar, porque revisar é tãaaao chato, preciso da força do PEGASUUUUU xD). Agora, rumo ao final! Só vai ter ainda um tiquinho de chão, nada demais, só mais uns seis capitulozinhos pra vocês me aturarem, hihihi.

Mas sério, aguardo comentários! Para mais fics minhas, visitem meu site Olho Azul :D

Até mais! o/ (e juro que desta vez é mais rápido que da última...)



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