School Days escrita por Isa


Capítulo 125
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas ♥
Bom, acho que é isso... O final da minha primeira fic. :D
Fico extremamente feliz de ter conseguido finalizá-la, embora seja meio difícil me despedir dos personagens.
Escrever essa história me proporcionou coisas muito boas, como a minha evolução em questão de vocabulário e escrita, além de me apresentar a uma pessoa incrível, meu amigo que infelizmente por enquanto só o conheço virtualmente, JPoiseidon, a quem dedico esse último capítulo. ♥ ♥
Foi uma fic com uma história bem simples, embora com muitos capítulos. Rs. E, por mais que hajam coisas que hoje acredito que eu pudesse ter feito de maneira melhor, me orgulho bastante de School Days. ♥
Enfim, não sei se o final agradará vocês. Me esforcei bastante para fazê-lo da melhor forma possível e por isso demorei tanto para postá-lo. Queria que fosse um final satisfatório e não tenho 100% de certeza se alcancei o meu objetivo, então... Me digam nos comentários. :)



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Após um ano cheio de mudanças, surpresas e conquistas, uma pequena jornada chegava ao fim para os jovens naquele dia reunidos no ginásio de Roosevelt High School. Um futuro brilhante os aguardava, e boa parte deles sequer tinha verdadeiramente noção daquilo. Havia certo clima um tanto tenso entre os estudantes. Por mais que fosse, no geral, um momento alegre, alguns medos se faziam presentes. Como, por exemplo, o de não conseguirem realizar seus sonhos ou o de perderem ao longo dos anos contato um com os outros.

Tomavam como exemplo os próprios mais. Quantos deles ainda falavam com as pessoas que muitos anos atrás, já foram um dia seus melhores amigos ou estavam casados com quem, no ensino médio, acreditavam ser o grande amor de suas vidas?

Bater de frente com a realidade daquela maneira, os atormentava. Ao menos, a maior parte deles, pois existia uma minoria que não se preocupava tanto com essa situação. Sabiam que as amizades que haviam feito não poderiam ser quebradas. E tinham ainda mais certeza, sobre o que sentiam por seus parceiros. Era amor. Sincero, não egoísta.

Qualquer um que olhasse para os casais ali presentes, perceberia a sutil diferença entre cada um. Porém, os mais atentos seriam capazes de distinguir os tipos de amor ali existentes.

O amor egoísta era o que podia ser visto em casais populares, que não durariam muito após a cerimônia. Kelly e Danny, uma líder de torcida sem ambição e um jogador de futebol que queria mais do que ser apenas um atleta, terminariam em breve, pois sustentavam uma relação que não tinha mais nada a ver. Eram muito diferentes e não de uma maneira positiva. Buscavam apenas os lucros e seguranças intrinsecamente banais. Também, queriam alguém que lhes fizesse companhia, que os apoiasse... Mas não queriam ter de “retribuir o favor”.

O amor sincero era o que podiam notar em uniões um pouco menos “óbvias”, como Josh e Rony, Isaac e Terry, Gwen e Liz, Noah e Jennifer, Caleb e Susan... Até mesmo Matt e Frannie que, por enquanto, permaneciam separados, sem fazerem a menor ideia de que um dia o destino acabaria dando um jeito de fazê-los se reencontrar emocionalmente mais uma vez.

O que eles sentiam não era a necessidade de ter um parceiro que lhes fizesse bem, ou lhes impedisse de se sentirem solitários. Queriam mesmo era fazer o outro feliz e passar o máximo de tempo que pudessem – afinal, mesmo querendo não podiam ter certeza de que seria eterno – ao lado daquela pessoa tão especial.

É claro que nenhum tipo de amor se compararia ao que Caleb e Sue sentiam pela pequena Emily, a já incondicionalmente amada filha do casal. Seria um desafio criá-la, sabiam. Mas dariam o melhor de si para proporcionar uma vida digna e toda a alegria do mundo àquela criaturinha que representava aquilo de mais puro e perfeito que havia no mundo.

O ex slotback estava certo de que não permitiria que a menina crescesse com os mesmos preconceitos que ele, e se esforçaria para que, com a ajuda de sua futura esposa— literalmente –, ela tivesse a melhor educação do mundo.

As amizades eram outro ponto de diferenciação que poderia ser usado naquele “bando” de adolescentes. Nenhum grupo possuía a mesma conexão que um bem específico, formado por uma mistura de populares e “perdedores”, atletas e nerds... Alguns, eram tão opostos que era surpreendente a forma como se amavam e tinham a certeza de que estariam sempre lá para se apoiarem, mesmo – e principalmente – quando as coisas ficassem feias...

Amigos verdadeiros é algo que se conta nos dedos. Os próprios Caleb e Susan não possuíam tal coisa, senão entre si. Já Becky, Liz e Britt eram bff’s, do tipo real. Não apenas uma “promessa boba” de infância. Gwen tinha Noah, Josh, Terry e Frannie como seus melhores amigos. Noah, por sua vez, apenas a baixinha e Matt, que além dele, tinha Rony.

Óbvio que, por fim, eram todos amigos e se amavam, mesmo que fossem mais próximos de uns do que de outros.

Curiosamente, não eram apenas essas as características que os diferenciavam dos demais. Havia também toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma, que os separava daqueles mais desesperados com o futuro. Talvez fosse todo o “conjunto” das coisas já citadas que os tornasse tão... Únicos.

Suas “versões do futuro” olhariam para aquele dia – e todo aquele ano, de maneira geral – com nostalgia.

Mas, afinal, onde estariam dentro de dez ou vinte anos? O que o destino lhes reservava?

Bom, algo óbvio – ou nem tanto – é que estariam juntos. Fazendo o quê? Talvez aquilo que planejavam ou algo diferente? Variaria de caso para caso. Gwen e Josh viriam a se tornar grandes destaques na indústria do cinema, como o planejado, mas Rony, ao começar a se dedicar mais aos estudos na faculdade acabará se interessando por economia.  Noah e Matt, serão astros da NFL, enquanto Isaac se tornará um homem de negócios – no ramo dos games, lógico –, um grande empreendedor. Já Terry, assim como Frannie e mudando seus planos, optará por fazer direito, ambas se tornando excelentes advogadas. Britt seguirá seu sonho de ser veterinária e sua namorada, Claire, será atriz, inesperadamente trabalhando com os amigos não tão próximos da loira. Becky fará medicina, mais especificamente, pediatria, enquanto Ashley descobrirá uma paixão pela música, como Jennifer, que será um grande sucesso no meio do pop country e rock, recebendo todo o apoio do mundo de seu namorado. Liz surpreenderá a todos, decidindo se tornar escritora, carreira que nenhum dos amigos imaginava que ela pudesse seguir.

No quesito romance, nem tudo seria um mar de rosas. Matt e Frannie não serão os únicos a lidarem com vários dramas até conseguirem fazer as coisas darem certo. Os únicos livres dessas “confusões” serão Isaac e Terry e Noah e Jennifer, os primeiros a casar. Rony e Josh terão seus papéis invertidos na questão do ciúme, com o futuro economista de início não gostando nada de ver seu namorado beijando outras pessoas em filmes, mesmo que fosse apenas seu trabalho. Claro que, aos poucos, resolveriam o problema. Já Gwen e Liz, durante a época da faculdade, também por ciúmes – ao contrário do que se imagina, não apenas por parte da loira – e brigas, acabarão se separando. Mas, não surpreendentemente, o término não será definitivo, já que as duas não serão capazes de esquecer uma da outra. No fim, acabarão não casadas de maneira “oficial”, mas praticamente isso.

Quase todos terão filhos, exceto Becky e Ashley e Britt e Claire, que não queriam tal responsabilidade para si.

Chegava a ser engraçado como ali, recebendo seus diplomas e logo depois, aproveitando a pequena festa organizada pelo diretor Kemmer, nenhum deles imaginava o que aconteceria quando atravessassem a “porta da vida”. Estavam, simplesmente, curtindo o final da adolescência e se preparando para se tornarem adultos. Não tinham maiores pretensões, senão irem para a faculdade. E quando tiravam algum tempo para se perguntar e imaginar o que aconteceria no futuro, passavam longe em suas previsões.

Os pais – até mesmo Jonathan Harrison, que havia decidido fazer um esforço para compreender sua filha, por mais que suas convicções por enquanto ainda o fizessem crer erroneamente que homossexualidade era algo “anormal” – observavam os filhos com ternura e orgulho.

Afinal, era a partir daquele dia que tudo de fato começava... 


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