Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 5
Eu estou bem, mas...


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Finalmente! *Me desviando das Pedras e Facas* Eu sei que demorei Pacas, Mas Tenho o Dever de visitar o meu Pai não?
Pelo menos durante esse tempo eu tive ideias o suficiente para finalizar a Fic, Não que eu já escrito é claro rs'
Bem, sem mais delongas, Boa Leitura!



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Casa dos Rogers, 25 de Outubro 00:02 AM

America

Abraço.

Sabe, quando eu era menor, gostava de abraçar qualquer pessoa que eu via pela frente. Mas agora pra mim, abraços são algo pessoal demais para se distribuir por ai. Eu podia recusar muita coisa, mas uma coisa que nunca se recusa é um abraço dos seus pais.

Quando papai me abraçava era como se todo o mundo a fora não existisse mais... Nenhum problema, nenhum tempo, nenhum inimigo, nada. Somente eu e ele.

E era isso que ele estava me fazendo agora, me fazendo esquecer os problemas, Loki, Asgard, Protetores, Protegidos, Inimigos... Problemas.

Ele me soltou e me olhou sorrindo.

– espero que esteja melhor filha.

Porque eu estava ruim mesmo? Há claro, Protetores, Loki...

– eu estou bem pai... – a frase ficou no ar como se faltasse algo para completá-la.

Ele sorriu e foi saindo. Mas parou quando eu o chamei:

– Sim? – perguntou se virando.

– você poderia ficar aqui comigo só até eu pegar no sono?

Eu sei isso é muito infantil, mas eu estava assustada com tudo isso. E se isso fosse aquilo que eu sonhei? Não! Eu não posso ter feito isso! Não posso!

Eu já havia pedido ajuda ao Tio-Padrinho Tony com isso, mas ele não tinha exatamente um método pra parar de sonhar com as mortes dos meus familiares... Eu sei, esquisito sonhar com isso né? Mas eu não consigo controlar, sou fraca, sempre me fingindo de forte, mas sou mais fraca do que todos.

O Pior é que eu mato eles... todos eles.

– Claro. - Papai me tirou de meus devaneios rapidamente.

Ele se aproximou da cama e retirou seus chinelos enquanto se deitava, eu lhe dei espaço enquanto ele se ajeitava. Ele ficou meio que de lado, com os pés um encima do outro. Eu me aconcheguei a ele e me encolhi. Ele beijou minha testa e eu fiquei brincando com a sua aliança no seu dedo.

Acho que fiquei assim por pelo menos 10 minutos, era reconfortante ouvir as batidas do coração dele tão próximas, ouvir sua respiração calma e lenta. A respiração digna de alguém que esta sonhando... Coisa que eu não faço há tempos.

Não sei quanto tempo se passou até eu estar entre o caminho da realidade e do sono profundo, mas tudo o que eu me lembro de ouvir foi.

– Nós Amamos você America.

Acordei com a fraca luz entrando pela minha sacada. Pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade. Arrastei-me do travesseiro para conseguir ficar sentada. Espreguicei-me e bocejei.

–Bom Dia Meri! – alguém disse ao meu lado.

Pelo instinto de auto-proteção coloquei a mão embaixo do travesseiro a procura da minha arma, quando a segurei, olhei para o lado. Suspirei aliviada.

–Thea... É só a Thea, America... Só ela. – falei mais pra mim mesma.

– Meri você ainda não me deu bom Dia.

– Bom Dia senhorita A-Meri-ainda-não-me-deu-bom-dia. – saudei sorrindo.

– Eu gosto do seu sorriso. – admitiu.

– mesmo? – perguntei.

–mesmo. – afirmou. – eles são perfeitinhos e brancos como leite, o que dá um contraste enorme com os seus cabelos ruivos e cacheados a luz do sol, ainda mais quando é possível ver seus lindos olhos Azuis.

Ri nasalmente e revirei os olhos. Comecei a fazer cócegas nela.

– Só você mesmo pra ficar pensando nisso.

– Eu e o Scorpius. – ela soltou ainda rindo e fugindo da cama.

Peguei um dos travesseiros e taquei em sua direção. Como ela ousava dizer aquilo?

– Não volte aqui tão cedo pestinha! – gritei, sabendo que ela havia escutado.

Minha Irmã sempre achou que o Scorpius gostava de mim, mas eu acho que ela não sabe que ele, quer dizer, a gente, sempre se odiou. Até que em um dia ele simplesmente parou de implicar e viramos amigos. Provavelmente ele amadureceu...

Com tal pensamento levantei e fui trocar de roupa, coloquei um short Jens e uma camiseta regata com o símbolo do capitão America, ela estava com alguns tiros de bala, por eu já ter treinado com ela uma vez, mas elas não me incomodavam. Bem, aquilo não havia sido exatamente um treinamento, os agentes da SHIELD ficaram encarregados de nos embebedar em “Boa Noite Cinderela” quando acordamos no meio da avenida, tudo estava em chamas e um caos, tivemos que nos virar com o que tínhamos, eu estava vestida com um short e essa camiseta, então balas que eram atiradas perfuravam a minha blusa, até que eu percebi que as balas não eram de verdade, elas tinham o mesmo efeito de uma só que não machucavam de verdade... Aquela havia sido a pior prova de treinamento do mundo.

Eu era iniciada naquela época... Sorri com essa lembrança, e por fim, desci até a cozinha.

– Panquecas! – Gritou Thea feliz da vida.

– É Thea sabemos que as panquecas da mamãe são ótimas. – falou minha mãe com um leve tom de convicção.

– Na verdade as da America são melhores, mas as suas também servem. – admitiu Thea enquanto enfiava um pedaço enorme de panqueca com geléia de uva na boca.

– Ah! Então quer dizer que as da sua irmã são melhores? Vamos ver isso quando o seu aniversario chegar. – Ameaçou mamãe alegremente.

– Mãe... – chamou Thea. – Te Amo. – ela fez um coração com as mãos em frente ao rosto.

Todos gargalhamos, e eu por fim entrei na cozinha.

– Hey Pestinha, você esta toda lambuzada de Geléia de uva. – falei pegando um guardanapo e a limpando.

Ela revirou os olhos enquanto eu fazia isso.

– Coma logo filha, antes que sua irmã como as suas panquecas também. – brincou papai.

– Pode deixar. – falei me sentando e começando a comer.

– America essa camiseta de novo? – repreendeu minha mãe.

– Mas Mãe, eu gosto dela.

– Mas, nada senhorita America, termine seu café e vá trocá-la, ela esta cheia de furos de balas, e você tem o seu encontro com a Megan e o James hoje, não é, você não vai sair com essa camiseta, vai? – Perguntou e ordenou ao mesmo tempo.

Ah, cara, com todo aquele papo de proteção eu havia esquecido que marquei de jogar Paintball com a Turma. Franzi as sobrancelhas e mordi meus lábios.

– Ela esqueceu do compromisso. – papai afirmou tentando não rir da minha expressão.

Larguei meu café da manhã pela metade e fui trocar de camiseta, coloquei no lugar daquela uma camisa azul com gola “V” e tênis Azuis Galáxia, coloquei minha pulseira que permitia que o meu escudo chegasse ate mim por magnetismo.- Tecnologia Stark, Obviamente. - Coloquei uma faca dentro do tênis, uma Arma na parte de trás da cintura, entre outras coisas.

Desci e todos já haviam tomado café, estavam na sala mamãe e papai conversavam. Thea desenhava algo na mesinha de centro.

– Não sei que horas eu volto mãe. – avisei. – mas você sabe, não saio de lá sem ganhar.

Eles riram. E disseram que se eu demorasse mais do que o normal iriam me buscar, e me ligariam algumas vezes, e que me amavam.

– Também Amo vocês todos! – gritei da garagem enquanto escolhia minha moto.

Eu sei que eu só tenho 14 anos, mas por normas da SHIELD eu tenho uma carteira, então eu posso dirigir, mesmo não tendo 16 anos. Provavelmente a maior parte dos filhos dos vingadores que seguiriam suas carreiras tinha carteiras de motorista, obviamente se você tinha pelo menos 14 anos, mas claro, se você tivesse alguma multa enquanto não estivesse em perseguição ou missões, sua carteira era retirada de você em dois tempos.

Por fim, escolhi a Harley-Davidson Street 750. Digamos que eu e papai temos o mesmo gosto por motos. A única diferença é que eu preferia motos vermelhas a pretas.

E com tal pensamento rumei em direção ao meu Paintball mensal.


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Notas finais do capítulo

E Ai gostaram? assim que possível eu posto o próximo, mas quero comentários hein? rs'
Beijos Pudins



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