Vingadores: 2° Geração escrita por Giovanna


Capítulo 4
Ela vai ficar bem...


Notas iniciais do capítulo

Como Prometido Voltei e com um Capitulo do Senhor Steve Rogers o nosso Capitão preferido!
tentei fazer ao máximo parecido com ele, mas vou logo avisando que não sou muito boa nisso rs'
Sem mais delongas, Boa Leitura!



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Carro dos Rogers, 22: 47

Steve Rogers

Aquilo era demais...

Era aceitável que nesse mundo estranho e maluco que minha filha de 7 anos fosse protegida de Thor, isso era até uma coisa boa. Também era aceitável que ela tinha poderes de trovão e força assim como ele, mas a Minha America ser a protegida daquele...

Isso sim era demais.

Eu dirigia automaticamente, era como se o caminho da casa do Stark até a minha estivesse armazenado em minha mente, assim como um GPS. Essa tecnologia de hoje em dia havia se instalado em minha vida assim como Natasha...

Em um momento éramos somente conhecidos, no outro, ela havia entrado de cabeça no meu mundo. Ela era tudo pra mim, assim como minhas filhas. Elas eram a única coisa que importava. Agora elas estavam acima até mesmo da proteção que eu achava que o mundo precisava.

Mas agora, minha prioridade era America. Ela se fazia de forte para não assustar a irmã, mas eu sabia que ela estava a um fio de desabar. America sempre chorou por tudo quando era criança, até que em um dia ela simplesmente parou, ela não chorava mais por qualquer coisa, ela engolia o choro. Mas isso faz mal a qualquer um...

Nunca devemos engolir o choro daquilo que nos afligem, as lagrimas servem de uma maneira diferente para você soltar tudo aquilo que você não quer contar a alguém.

Pelo retrovisor do carro eu podia ver Meri com a cabeça encostada no vidro, os olhos fechados e um braço ao redor de Thea, ela protegia muito a irmã. Desde que Thea nasceu Meri se sente responsável por ela.

Acho que temos uma parcela de culpa nisso...

Ainda participamos de missões e viagens coletivas com os vingadores, então sempre que algo inesperado aparece eu ou Nat somos chamados, não importa à hora nem o lugar, sempre deixamos Meri com a responsabilidade de cuidar da irmã mais nova.

Mesmo que ela já tenha 14 anos e isso seja preciso para nos, e elas entendam isso, eu ainda acho que algo a partir disso a afeta. Não sei se são os momentos que somos chamados, ou por ficarmos muito tempo fora. Mas o problema é que sabemos que ela entende tal ato que fazemos, ela até mesmo quer seguir o mesmo caminho.

Então o que me sobra é o “Q” da questão, o que fez isso com ela? O que transformou minha Meri em uma jovem tão isolada do mundo?

Quando me dei conta já havíamos chegado em casa. Estacionei o carro e entrei em casa. Fui pro meu quarto e Nat estava se trocando.

– Precisamos falar sobre isso. – Pronunciou-se.

– Concordo. – disse me sentando na cama e retirando os sapatos.

– sabe estou feliz sabendo que o Thor tem o dever de proteger nossa filha e tudo mais, só que o Loki? A única coisa que eu vejo dele são os inúmeros inimigos que ele vai trazer para nossa outra filha! – Falou Nat frustrada.

Essa era outra preocupação, e das grandes, como é que protegeríamos Nossas filhas sendo que pelo menos haviam triplicado as pessoas que gostariam de ver o Loki, o Thor ou até mesmo nos sofrer? Já era difícil protegê-las, mesmo com tudo o que passamos a elas, as maneiras de proteção, não dizerem quem éramos de verdade, evitarem saírem sem proteção, sempre andarem com um celular para uma comunicação, suas armas, e obviamente algo que nenhuma das mulheres de casa sabiam, mas as meninas tinham localizadores nos seus dentes permanentes.

Obviamente se eu contasse isso a Nat ela teria um acesso de raiva, dizendo que mesmo com todos os nossos inimigos não era preciso colocar localizadores nas meninas e tudo mais, mas só por precaução...

– vai ficar muito mais difícil com todos esses inimigos agora. – falei por fim.

– Eu sei...

Nat saiu do closet já de camisola e se deitou ao meu lado. Me deitei e a olhei. Ela era linda, mais do que linda, perfeita. Ela era tão inteligente, audaciosa, respeitável que achava que ela era demais até mesmo pra mim. Mas todos os dias ela provava que havia feito sua escolha e que não voltaria atrás, assim como eu. Eu morreria por ela e ela sabia disso.

A beijei demoradamente. Seus lábios eram os mais doces já provados. Deus, como eu amava aquela mulher!

– Quem vai dessa vez eu ou você? – me perguntou ainda em relação a America.

Eu sabia que tinha que descobrir o que minha menina pensava, eu tinha que de algum jeito reconfortá-la.

– Eu vou. – lhe dei um selinho e vesti meus chinelos de dedos. – então assim é sua vez de colocar Thea na cama.

– Bem... – começou se levantando da cama também.

– Boa sorte. – falamos Juntos.

Nos separamos no corredor, o Quarto de America ficava a direita e o da Thea a Esquerda. Chegando ao final do corredor vi sua porta, Branca e com seu nome gravado em Dourado. Eu me lembrava muito bem de ter construído aquela porta.

“Quando Natasha estava com sete meses, havíamos terminado de decidir a decoração do quarto, sabíamos que ia ser uma menina, o quarto estava todo branco e uma parede era roxa, achei que Nat ia colocar rosa, mas por fim ela adotou roxo a parede.

–Esta Perfeito... – falou com os olhos cheios de lagrimas, que logo caíram e desceram por toda sua roupa de batalha.

Até mesmo grávida ela não parou de ir a missões. Obviamente que missões sem muito risco, mas ainda assim missões, pois uma missão só é uma missão quando se corre riscos, se não ela não é uma missão.

Só que eu não sentia que o quarto estava perfeito, nem ela.

– Mas... – ela começou.

– Falta alguma coisa. – terminei sua frase a beijando logo em seguida.

– isso mesmo. – afirmou quando separamos nossos lábios. – mas o que?

Olhei pelo quarto todo enquanto abraçava ela pelo quadril. Comecei a beijar seu ombro. Realmente algo faltava naquele quarto... Mas o que seria?

Berço. OK.

Guarda roupa. OK.

Ursinhos. OK.

Roupas. OK.

Cores. OK.

Nome?

– Amor? Não falamos que íamos colocar o nome da bebe na porta? – relembrei.

–Steve você é perfeito. – falou se virando para me beijar. – Espero que nossa America goste do nome dela. É que ele não é muito conhecido e nem usado por ai, então...

Ri da sua preocupação precoce.

– Amor ela vai adorar o nome dela.

– espero que sim. – diz esperançosa. – você cuida do nome na porta? Estou cansada de ficar aqui de pé, vendo você trabalhar.

– cuido sim. – respondi. – agora trate de descansar, você fez muito esforço nas duas missões hoje.

Ela me olhou incrédula e me falou:

– Sr. Rogers aquilo não parecia nem mesmo uma missão. Cuidar de uma maternidade sem luz, não é uma missão. Acho que o Fury esta tentando me colocar em “missões” sem risco por causa dessa barriga aqui. – ela aponta para si mesma e se senta na cama já no quarto.

– Dramática. – cantarolo da porta.

– eu só espero Senhor Steve que não tenha dedos seus metidos nessa historia ou pode ter certeza que a America nunca poderá sonhar em ter irmãos. – me ameaça.

– você fica tão perigosamente bonita me ameaçando. – roubo-lhe um selinho e vou saindo do quarto.

Voltando ao quarto da minha filha começo a trabalhar no desenho da porta. Depois de pelo menos 1 horas consigo terminar de escrever seu nome, que vem enfeitado com o designer de estrelas.

Sabe é muito fácil fazer isso quando se tem estrelas próprias para se colar em portas. A única coisa difícil é achar um jeito perfeito de fazê-las ficarem em um conjunto harmônico. Mas por fim eu consegui.

E olhando para aquelas estrelas na porta, um pensamento invadiu minha mente.

As estrelas iram protegê-la.”

Com tal lembrança adentro o quarto de America que agora não esta muito mudado, a não ser que agora em vez de berço temos uma King Size, em vez de ursinhos temos armas, livros e muita tecnologia avançada, principalmente pra mim.

Procurei America pelo quarto com os olhos, a achei debaixo das cobertas na cama.

– Filha? – chamo.

Ela se mexe um pouco e se vira para mim. Ela me olha e se senta.

– Pai? O que o senhor faz aqui?

– Vim conversar.

– Na verdade você esta fugindo de colocar a Thea na cama. – ela afirma rindo.

Era bom ouvir o riso dela, pelo menos ela não estava tão desesperada quanto parecia. Infelizmente parecer não é estar.

– Talvez eu esteja fugindo de colocá-la na cama, mas talvez eu realmente esteja querendo saber se minha filha esta bem.

Ele me olhou acusadoramente, como se eu tivesse chegado a um ponto que ela não quisesse falar. Mas ela sabia que eu não sairia daquele quarto com uma resposta sincera do que ela estava sentindo.

Ela suspirou como se estivesse cansada até mesmo para debater comigo.

– Eu estou assustada ok? Eu acabei de saber que o cara mais maluco de Asgard é meu protetor, que eu acabei herdando tanto seus poderes quanto os seus inimigos, o que não deve ser uma lista pequena. Vocês mal conseguem fazerem algo sem se preocupar conosco, mesmo com todas essas regalias de regras, eu não falando com estranhos, dizendo que você é um policial qualquer e mamãe uma secretaria de algum famoso por ai na escola, não sendo reconhecida como afilhado do senhor das armaduras, nem parente daqueles que salvaram o planeta mais de uma vez, levando armas e facas para todo lugar, sempre tendo comunicação com vocês a todo momento, ficando na SHIELD quando vocês saem em grupo... Mas agora com o triplo de inimigos pelo mundo, quer dizer, pela galáxia vocês terão que se desdobrar de todos os lados pra ficarem atentos a nos á todo o momento... E isso é tudo minha culpa.

Fiquei sem chão. Minha filha achava que ela era um peso para nos? Eu passava essa imagem pra ela? Sentei na cama junto com ela e a abracei.

– America... Isso não é sua culpa. Você não é responsável por infelizmente ser a protegida do Loki. Você não pode comandar o seu destino... E acredite, não é chato e nem incomodo estar protegendo vocês todo momento. É o nosso dever como pais, e sabemos disso. Então não fique se martirizando por isso, isso não faz bem para alguém tão jovem quanto você... Bonita, inteligente, amorosa, esperta, sem namorado...

– Pai não estraga o momento. – ela me repreendeu rindo.

Era bom vê-la sorrir, eu sabia que o problema não estava resolvido, mas por hora era bom fazê-la esquecer de tudo.


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Notas finais do capítulo

Vou parar aqui ou o capitulo nunca vai acabar rs'
Espero que tenham gostado, e provavelmente mais pro meio da historia teremos outro Capitulo narrado pelo Capitão, minha ideia é fazer 2 capítulos pros personagens fundamentais a Historia, então....
Como Avisado eu vou Viajar e a Historia vai ficar sem capitulo novo por 6 dias, Ok? mas assim que eu voltar eu posto.
Comentem! Fico muito feliz quando vocês comentam!



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