Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 27
26. Sustos




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Pov. Leah:

Contar para os nossos familiares foi maravilhoso, todos ficaram felizes por nós dois.

E as meninas prometeram me levar para comprar as primeiras roupinhas do meu bebê em breve.

No dia seguinte Nicolas me acompanhou a uma consulta que eu teria com Carlisle para ver se o bebê estava bem. Segundo ele minha gravidez seria igual à da Nessie, ou seja, seria uma gestação de nove meses e desenvolvimento do bebê seria igual ao do pai.

–Pena que não podemos ver o bebê.- disse enquanto Nicolas dirigia de volta para minha casa.

Afinal, ainda tinha esperanças de saber o sexo do meu bebê, mas Carlisle confirmou que ele estava envolvido em uma membrana a prova de ultrassom. A mesma membrana que o pai foi envolvido quando bebê.

–Acho que só saberemos o sexo no dia do nascimento. Mas o que importa amor, é que ele está bem.- Nicolas disse e sorri antes de acariciar minha barriga com carinho.

–Antes de deixar você em casa gostaria de lhe mostrar algo.- ele disse e concordei antes de irmos em direção a casa de Carlisle e Esme, mas assim que nos aproximamos Nicolas passou direto.

–O que você queria me mostrar não fica na casa dos seus avôs? - questionei confusa enquanto olhava para ele.

–Não querida, é mais em frente.- ele disse e logo entrou em uma curva no meio da floresta antes de estacionar na porta de uma casa magnifica.

–Nossa.- disse encantada pela casa que era toda em madeira e vidro, enquanto saímos do carro.

–Você gostou? - Nicolas questionou esperançoso e sorri.

–Claro, ela é linda.- disse encantada e ele tirou uma chave do bolso da calça jeans antes de me entregar.- O que é isso?

–Isso.... É a nossa casa amor. Ou acha que iria ficar longe de você agora que está gravida? - ele brincou e sorri emocionada.

–Obrigada.- disse chorando como uma manteiga derretida antes de abraça-lo e enchê-lo de beijos

–De nada amor, quer conhecer a nossa casa? - ele questionou enxugando minhas lagrimas e concordei antes dele me pegar no colo para entramos.

Nossa casa era maravilhosa, apesar de não termos decorado nada, mas Nicolas garantiu que eu poderia mudar o que quisesse de lugar, com a condição de que ele iria me ajudar a realizar tal tarefa. Pois Carlisle me pediu repouso absoluto e tive que me afastar do trabalho.

Mudamos para a nossa casa no dia seguinte, e quando Nicolas tinha que ir para a empresa minha mãe ficava comigo para que eu não ficasse sozinha.

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– E então, como foi a sua tarde? Você passou mal? - Nicolas questionou assim que saiu do banho após mais uma tarde no escritório.

Ele agora só estava trabalhando pela tarde já que as manhãs eram reservadas a mim e ao nosso filho.

–Foi calma. Passei a tarde toda vendo series na tevê com a Emily.- disse e ele sorriu enquanto se sentava na nossa cama.

–Parece ter sido divertido. Mas quero saber se você sentiu alguma coisa? - ele questionou preocupado e mordi o lábio superior.

Sempre que podia tentava esconder de Nicolas quando passava mal, afinal não queria preocupa-lo mais do que ele já estava.

–Amor, por favor, não esconda nada de mim.- ele pediu e suspirei enquanto contava os vários enjoos e tonturas que senti durante o dia.

–Você tem tomado a quantidade de sangue que meu avô indicou?

– Sim.

Essa foi uma das coisas que pensei que seria difícil para mim, mas não.

Era como se eu estivesse tomando o suco mais delicioso do mundo.

–Não se preocupe, estou tomando tudo direitinho. Acho que até mais do que ele recomendou.- disse sonolenta e ele acariciou meu rosto de leve.

–Me desculpe por ser tão chato com você Leah, só fico preocupado com a sua saúde. Agora, tente descansar.- ele pediu preocupado e concordei antes de deitar na cama e apagar.

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Apesar de todas as dificuldades da gravidez consegui chegar até o sétimo mês sem nenhum susto programado, mas apesar de todo o repouso que tinha ainda andava cansada e sonolenta. E também havia perdido minha força e agilidade, nem parecia que eu era uma loba.

Carlisle achava que meu bebê havia “sugado” toda a minha força para se manter forte e saudável.

–Aqui está amor. Tem certeza que não quer comer nada? – Nicolas questionou me entregando um copo com sangue.

Estava uma tarde ensolarada e quente para Forks, o que era raro.

Esme nos convenceu a passar a tarde em sua casa para participarmos de uma festa na piscina.

–Não, só de pensar em comida já fico enjoada.- disse cansada antes de tomar meu sangue.

–Acho melhor leva-la para o meu quarto, para descansar um pouco.- Nicolas disse preocupado e concordei antes dele me pegar no colo, assim que senti seu perfume acabei adormecendo sem perceber.

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–Ai.- gemi de dor assim que acordei no quarto de Nicolas.

–O que houve amor? - ele questionou nervoso deixando seus papeis em cima da sua mesa antes de vir correndo para a cama.

Tentei dizer a ele o que estava sentindo mais fui impedida por uma nova dor que me tirou o ar por um minuto.

–Vô.- Nicolas começou a gritar enquanto tentava me acalmar, mas assim que ele olhou para a colcha da cama parou de respirar.

–O que...- sussurrei com dor enquanto desviava meus olhos de Nicolas para a colcha da cama que estava cheia de sangue, tal visão me fez chorar desesperada.

Não podia está perdendo meu filho.

Não quando estávamos tão perto dele nascer.

–Nicolas.- Lukas disse preocupado assim que abriu a porta do quarto e olhou para mim.

–Vai ficar tudo bem, Leah.- ele prometeu antes de me pegar no colo enquanto Nicolas estava inerte.

–Meu bebê.- solucei de dor enquanto Lukas voava pelas escadas.

–Vai ficar tudo bem.- ele assegurou antes de olhar para Carlisle.- Vamos precisar fazer uma cesariana, agora. Meu neto está sufocando.

Lukas podia ouvir meu filho a partir do terceiro mês de gestação, o que deixou todos eufóricos para saberem o que meu filho pensava, principalmente Nicolas e eu.

Parecia que assim que Lukas disse que meu filho estava morrendo tudo começou a passar em câmera lenta.

Podia ver vários rostos na sala de parto que ficava na biblioteca de Carlisle, mas aquele que eu mais queria ver não estava lá.

–Nicolas...- sussurrei tentando encontra-lo com os olhos.

–Vai ficar tudo bem, apenas aguente firme.- Lanna sussurrou segurando minha mão antes da sonolência me levar.

Pov. Nicolas:

– Nicolas, você precisa ficar com ela.- minha irmã disse enquanto segurava minhas mãos tremulas.

Assim que meu pai levou Leah, Nicole veio até meu quarto tentar me acalmar, pois eu estava em pânico.

–Não vou aguentar vê-los morrer Nicole.- solucei com dor antes de ser abraçado por minha irmã.

–Eles não irão morrer. Você precisa acreditar que isso não vai acontecer, e além do mais é a sua família que está naquela sala.

–E se eles...- solucei entre lagrimas e Nicole nos afastou para que pudesse ver meus olhos.

–Sei que você está apavorado só de pensar na possibilidade de perde-los. Sei também que Leah deve estar assustada por não tê-lo ao lado dela no momento mais importante e assustador de sua vida. Esqueça seu pavor e fiquei ao lado da mulher que você ama, irmão.- ela pediu e concordei antes de fechar os olhos tentando me concentrar para me acalmar, o que deu certo.

Assim que estava mais calmo, sai correndo do meu quarto em direção a biblioteca onde havia sido montado uma ala hospitalar por meu avô.

–Como eles estão? - questionei para a minha avó assim que entrei.

–Nada bem querido.- ela sussurrou com pesar enquanto meu avô sedava Leah.

–Que bom que você veio querido, ela estava chamando por você. Venha aqui.- minha mãe disse suave enquanto segurava a mão de Leah.

Decido andei até ficar ao lado dela que soltou a mão de Leah e colocou a minha em seu lugar.

–Que bom que você se acalmou, por que é aqui que você tem que ficar. Ela precisa sentir e saber que você está com ela e que acredita que tudo irá dá certo, filho.

–E se não der mamãe? - questionei com a voz embargada.

–Meu instinto de mãe diz que tudo irá ficar bem.- ela jurou antes de beijar a minha testa e ir ajudar meu avô.

–Vai ficar tudo bem amor, você vai conseguir.- sussurrei acariciando o rosto desacordado de Leah.

Segundo o que meu avô nos explicou quando perguntamos sobre o parto, ele disse que devido à alta temperatura de Leah, teríamos que sedá-la durante todo o parto, o que não foi necessário já que sua temperatura voltou ao estado normal, para que a mesma não sentisse tanta dor quando minha tia Nessie começasse a morder a membrana que protegia meu filho.

Minha tia foi escolhida para tal tarefa, pois não possuía veneno o que seria letal para o organismo de Leah.

Tentei não me concentrar na zoada de algo sendo rasgado, ou do cheiro do sangue de Leah no ar. Me concentrei apenas em olhar seu rosto e pedir a Deus que tudo desse certo.

Até que uma correria me fez desviar os olhos de Leah e ver minha mãe voando com um pequeno embrulho para longe de nós.

–O que houve? - questionei apavorando enquanto minha mãe chamava meu pai.

–Edward, tire o Nicolas da sala. Agora.- meu avô pediu assim que os monitores que estavam conectados a Leah começaram a apitar loucamente.

–O que? Não.- disse furioso assim que meu avô me arrastou para fora da sala com ajuda de tio Emmett, mas antes de ser arrastado para fora percebi o que estava acontecendo.

A família que tanto desejei estava morrendo.


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:

casa:
http://assimeugosto.com/wp-content/uploads/2014/05/mandeville_290310_07-940x6961.jpg

Quarto:
http://decoratta.com.br/wp-content/uploads/2013/11/decoracao-do-quarto-do-casal-decoratta-moveis-e-decoracao01.jpg




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