Pov. Nicole:

-Você não vem Nicolas?- perguntei abrindo a porta do carro.

-Deus me livre. - ele disse e se benzeu.

-Não dirijo tão ruim assim.

-Você fez o vovô chorar Nikki. Onde já se viu vampiro chorar?! Você devia ser banida das ruas.

-Para de chatear a sua irmã agora. - meu pai disse saindo de casa.

-Cadê o capacete pai?!- Nicolas questionou e riu.

-Nicolas. - mamãe o repreendeu.

-Pai, você fez seu testamento?- Nicolas questionou e meu pai olhou feio para ele.

-Se você não parar e bom ter o seu garoto. - meu pai disse furioso.

-Calma Lukas. - Nicolas brincou.

- Audric pare de ficar chateando o seu pai.

-Tá, tá.- ele disse se afastando.

-Boa sorte filha. - mamãe disse e me deu um beijo.

-Obrigada mamãe. - disse e entramos no carro.

-Por que a mamãe não veio papai?- questionei assim que ele entrou no carro.

-Vamos dizer que ela viu a filmagem do seu “passeio” com seu avô e temeu pela própria vida. - ele disse rindo.

-Pai, não sou tão ruim assim.

- O que querida?! Até eu me assustei com o DVD.

-Mas você está aqui.

-Por que fiz meu testamento e deixei com a sua mãe.

-Pai.

- Foi exigência dela. Agora coloca o cinto e sai da garagem. - ele começou a explicar e fui fazendo.

-Bom garota. Muito bom. - ele disse e sorriu contente.

Continuei dirigido e sendo elogiada pelo meu pai até que olhei Stacia Fox na calçada se beijando com o meu namorado.

Ai meu sangue ferveu.

-Aquele ali não é o Troy?!- meu pai questionou abaixando seus óculos escuros para ver melhor.

-Era por que vou matar ele. - disse furiosa e pisei fundo no acelerador indo em direção aos dois.

-Angélique, pare esse carro agora. - meu pai disse serio enquanto Troy corria pela rua e eu ia seguindo ele de carro.

-Não. - gritei e pisei fundo no acelerador.

Queria passar por cima dele, mas meu pai segurou o volante desviando o carro de Troy e acabamos batendo na arvore.

Logo o air bag foi acionado impedindo que eu batesse a cabeça no volante.

-Tudo bem?- meu pai questionou abrindo minha porta e tirando meu cinto.

Sem pensar duas vezes me joguei na grama e gemi.

-Filha, onde dói?- ele questionou preocupado.

-Você ficou louca?!- Troy questionou.

-Você ainda não me viu louca. - gritei e me levantei rapidamente.

-Como você pode ficar com a Stacia?! Ela me odeia. E você é meu namorado. - gritei furiosa.

-Não por aceitação publica. - meu pai cantarolou encostado no carro.

-O que você disse?!- questionei furiosa.

- Que bom que era um carro popular. - ele disse alisando o carro.

-Olha Nicole, você é ótima, linda e tudo, inteligente, mas só fiquei com você para ser mais popular, eu gosto mesmo é da Stacia.- ele disse e o encarei incrédula.

-Mas ela deixou você e saiu correndo. Além do mais sou melhor que ela. - disse seria.

-Não é não, prefiro as loiras se você me entende. - ele disse e sorriu enquanto eu era tomada por uma fúria descomunal.

-Puxa, essa deve ter doido. - meu pai disse abaixando os óculos escuros para ver Troy caindo de joelhos, após eu ter chutado no meio de suas pernas.

-Isso é para você aprender a não brincar comigo. - disse furiosa. - Pai quero ir pra casa. Agora.

-Claro filha.- ele disse e fez parada para um táxi entrei nele sem dizer uma palavra.

- Fica esperto Troy, se chegar perto da minha filha de novo eu te castro. - meu pai sussurrou furioso antes de entrar no taxi.

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-Como se sente bonequinha?- meu pai perguntou acariciando meu pé assim que se sentou em minha cama.

-Traída. Humilhada... - listei e ele riu.

-Eu sei, mas eu avisei. - ele disse e bateu na testa de leve.

-Eu sei. Os homens são todos uns canalias. - disse e ele me olhou feio. - O que?

-Sou homem e não sou canalia.

-Você não é homem, é meu pai. - disse e ele me olhou ofendido.

-Agora sei como mamãe se sentiu. - ele disse e revirei os olhos.

-Filha, os homens não são canalias. Você só ainda não encontrou o cara certo. Só isso. - ele disse carinhoso e acariciou o meu cabelo.

-E quando é que vai ser isso?!- questionei colocando minha cabeça em seu colo.

-Espero que nunca. - ele disse e rimos.

-Papai. - o repreendi.

-Ta, tá. Só odeio admitir que você e seu irmão cresceram rápido demais.- ele disse com dor.

-Já temos 15 anos lembra?- questionei e ele sorriu.

-Aparentemente.

-Mas é a idade que importa.- disse e ele suspirou.

-Certo.

-Pai, nunca vou deixar de ser sua bonequinha, prometo. – disse e ele beijou a minha testa com carinho.

Ficamos calados por um tempo até que rompi o silêncio.

-Você não me respondeu a minha pergunta. - disse e ele me olhou confuso.

- Que pergunta?- ele disse se fazendo de inocente.

-De quando vai chegar o cara certo. - disse e ele sorriu.

-Estou interrompendo?!- Seth questionou aparecendo na porta do meu quarto.

-Seth. - gritei e corri para ele.

-Você já encontrou, só basta perceber. - ouvi meu pai dizer e fiquei confusa.

-O que você disse pai?- questionei curiosa.

-Que Lanna está precisando de mim para arrumar a mesa de jantar, vai ficar para o jantar Seth? -papai questionou.

-Claro, você sabe que não dispenso comida. - ele disse e rimos.

-Então, a cobaia da vez foi seu pai?! Pelo que vejo ele continua inteiro. - Seth disse assim que meu pai saiu do quarto.

-Engraçadinho. As noticias voam naquele fim de mundo. - disse e rimos.