Uma caçadora diferente escrita por Sour Wolf


Capítulo 10
Fomos achados - pt. 3


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente! Tudo bem com vcs?
Vcs viram o clipe de BBHMM (Bitch Better Have My Money) da Riri? Fiquei até assustada no começo por causa dos 500 avisos que apareciam antes, kkkk.
xoxo



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– Vem! Estão esperando o que cachorrinhos estúpidos? – Eu gritei tentando arranjar tempo para a fuga de Dean.

Autora’s POV

Os cães pareceram se irritar com o que Margot disse. Dean correu até a janela, não era muito grande mais iria servir. Se apoiou no batente e deu impulso para o lado de fora. Ele caiu e bateu com força no chão, mas foi apenas um metro e meio de “queda”, então não se machucou muito.

Enquanto isso, Margot já havia começado a luta contra os cães infernais. Antes de ir, Dean assistiu um pouco da luta pelo lado de fora, talvez o que as pessoas diziam sobre ele fosse verdade, que todos morriam a sua volta para lhe proteger, mas desta vez, Dean não pode deixar que não acontece. O destino estava feito. Ele realmente gostava da Margot, no começo a achava uma menina chata que brincava de caçadora, mas depois se mostrou muito maior que isso.

Margot’s POV

Pelo menos eu morreria com honra, espero que eu seja lembrada, e que não achem apenas um corpo não identificado apodrecendo numa fábrica abandona daqui a três anos.

Haviam dois cães, pelo menos era isso que achava. Eles estavam rosnando e me rodeando. Podia sentir seus cheiros, sangue e carne humana, previsível.

Estava apenas com uma pistola nas mãos, precisaria mais do que isso se quisesse sobreviver, precisaria usar o cérebro. Eles estavam perto, precisava distrai-los com alguma coisa para que pudesse chegar até o outro lado do vestiário, onde tinham vários armários, como aqueles que tem na escola. Era o melhor que eu tinha, eles serviriam apenas de distração, pois derrubaria os armários em cima dos cães e tentaria escapar pela janela.

Chequei o quantas balas ainda restavam, apenas duas. Esperei mais cinco segundos até por meu plano em ação. Os cães estavam esperando por alguma coisa, só não sei o que.

O vestiário tinha armários por toda a parte. Então, virei meu braço para trás, com a intenção de atirar em algum dos armários e produzir um barulho alto o bastante para distrai-los. Atirei nos armários atrás de mim, mas os cães nem se moveram. A essa hora já estava suando frio, quase me entregando totalmente aos cães para não ter que passar pelo aperto da fuga.

Me restava apenas uma bala e mais nada. Comecei a chorar baixinho, nem todos os caçadores são “bad-ass”. Olhei para o teto acima de mim, havia uma luminária barata, se a luz ainda estivesse funcionando talvez eu teria uma chance.

Estendi meu braço e atirei na luminária, que criou uma “explosão” de luz inofensiva para mim, mas foi o bastante para distrair os cães. Na verdade, nem tinha certeza se eles estavam distraídos, mas que outra chance eu tinha?

Corri em linha reta até o fundo da sala, mas os cães começaram a me perseguir, algo me diz que dessa vez eles não seriam mais tão inofensivos. Cheguei até o final da sala e esperei que os cães também chegassem. Estava ao lado dos armários que pretendia derrubar, quando os cães chegaram empurrei os armários com as duas mãos, eram mais pesados do que eu esperava, melhor ainda. Eles caíram com um estrondo alto no chão, atingindo apenas um dos cães, o outro veio atrás de mim. Corri o mais rápido que podia até a pena janela. Quando estava a um metro e meio de distância, me preparei para pular.

Me joguei na janela, mas não fui rápida o bastante. O cão infernal arranhou minha perna esquerda do joelho até os pés, mas foram cortes profundos. Com muita sorte, consegui passar pela janela, mas obviamente me machuquei no processo. Bati a cabeça, mas não foi tão forte.

Cai do lado de fora da fábrica, precisava correr antes de eles me alcançassem. Mas como iria correr? Com a perna naquele estado seria impossível. Examinei a minha perna enquanto ainda estava no chão, minha pele parecia um tecido rasgado. Estava sangrando sem parar, mas quase não doía mais, essa era a minha hora final nem um pouco honrosa. Decidi me encostar nas paredes da fábrica e esperar para que minha morte chegasse rápido. Minha visão estava ficando cada vez mais turva, não conseguia mais sentir meus membros. Estava olhando para a estrada, na esperança de que Dean voltasse, eu sei, bem idiota esse pensamento.

Até que vi um homem correndo em minha direção, bem eu pelo menos acho que era um homem.

– Margot! – Era a voz de Dean, mas talvez fosse uma alucinação – Margot!

Não, não era uma alucinação, era o Dean. Não acredito que ele havia voltado por mim.

Dean viu a minha situação e veio mais rápido ainda. Quando ele finalmente chegou até mim, se ajoelhou ao meu lado.

– Margot, o-o que aconteceu? – Ele me encarava com expressão de culpa.

– Dean, e-eu não consegui... – falei o mais alto que podia, o que não era muita coisa.

– Você está pálida. Não se preocupe, eu vou te tirar daqui.

– Dean, chegou a minha hora. Não há nada que você possa fazer. – Eu comecei a chorar novamente.

– Margot, não. Você não vai morrer. – Dean começou a chorar também.

– Só aguente mais um pouco, ok? Eu vou te tirar daqui. – Disse Dean se levantando.

– Dean, você está vendo alguém aqui? Não há o que fazer.

Dean se ajoelhou novamente ao meu lado.

– Não precisa ser assim. – Ele disse

– Aceite, não há o que fazer – sentia meu corpo mais fraco a cada palavra que eu dizia. Eu estava com a cabeça apoiada no ombro de Dean.

– Eu vou te trazer de volta, Margot.

Essa foi a última coisa que eu o ouvi dizer, depois disso, minha cabeça pesou para o lado e eu fechei os olhos.

Dean’s POV

– Margot?!

Não havia volta agora, ela havia morrido nos meus braços. A deitei no asfalto em frente a velha fábrica. Só havia uma coisa que eu podia fazer agora.

– Cas! Cas, por favor venha até aqui!

Se ele me ignorasse dessa vez, pode apostar que iria acabar com a raça dele da próxima vez que ele aparecesse.

– Dean.

Me virei e lá estava ele, o anjo de trench coat.

– Cas onde você esteve esse tempo todo em que eu te chamei?

– Eu tenho os meus próprios problemas no céu.

– Eu não me importo agora. Só preciso que você faça algo por mim.

– E o que seria?

– Ressuscite ela – disse apontando para o corpo inerte de Margot.

– Dean, isso exige muito poder de mim. Talvez eu não consiga traze-lo de volta para o século XXI, tem certeza sobre isso?

– Você acha que me importo com isso agora? Claro que eu tenho certeza!

Castiel andou até o corpo de Margot, se abaixou e, pois, o dedo médio e o indicador em sua testa. Como mágica, seu corpo ganhou cor novamente e seus ferimentos foram se fechando lentamente. Mas ela não acordou.

– Por que ela não acorda?

– Ela precisa descansar, mas está bem.

– Você pode nos mandar para o século XXI?

– Acho que tenho poder suficiente para isso.

Peguei Margot e a puis nos meus braços.

–Podemos ir agora.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
Então, acabou a "primeira fase" da fic, que era a fase 1973!
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