Mi Corazón Es Tuyo escrita por Laryssa


Capítulo 2
"Faz parte do plano!"


Notas iniciais do capítulo

Eita Geovana! A fanfic mal começou e já tem marcações como favorito? Uau.
Bem, aqui vai o segundo capítulo :)

Boa Leitura :D



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Oito meses depois...

“Minha vida é um aeroporto por mês. Será que meu destino é virar aeromoça...?”

Estou voltando para Buenos Aires com meus pais. Ainda não cheguei lá e já querem me matricular numa escola de música, mas isso não é para mim, não tenho talento. Minha mãe é uma cantora muito conhecida, tem uma voz tão maravilhosa, mas é uma pena que eu não tenha herdado o talento dela. Já o meu pai é um grande engenheiro, vive trabalhando no escritório. Se há algo que herdei dele foi com certeza a facilidade de resolver cálculos matemáticos. Pretendo ser engenheira e não artista. Se eu disser isto para minha mãe, ela não vai gostar nem um pouco, vai pensar que meu pai está me manipulando ou algo do tipo. Não faz sentido isso. Só porque estão divorciados? Vamos morar na mesma casa, isso já está de bom tamanho.

Mal posso esperar para voltar a respirar o ar de Buenos Aires. Parece que passei anos fora. Mas isso não importa! O que importa agora é que vou colocar o meu plano em prática.

(...)

Acordei com a minha mãe abrindo as cortinas deixando a luz do sol invadir o quarto. Nem pede permissão!

– Que bom que acordou filha! Levante-se, já estamos atrasadas! – Não soou como ordem, mas como um pedido. Sentia saudades disso.

Ela sorria, mas estava com pressa. Foi aí que me liguei.

– Atrasadas? Para quê? – Perguntei esfregando os olhos.

– Ontem, quando chegamos da viagem, eu te inscrevi no Studio 21. Hoje você faz o teste! – Falava cantarolando.

– Mas mãe... – choraminguei.

– Mas nada! – Irrompeu e saiu do quarto.

Levantei-me ainda com sono, fiz a minha higiene matinal e me vesti. Fiz chapinha no meu cabelo e o deixei solto. Passei tons leves de maquiagem, peguei a minha bolsa e fui para o Studio.

Studio 21. Ela já me falou dessa escola. Fala que estudou lá e foi essa escola que a fez chegar ao sucesso. Mas agora ela vai voltar, e parece que como professora de canto. Diz ela que é uma tradição de família: cada membro da nossa família só consegue gerar e/ou produzir uma menina - nunca vão ser duas -, e ela é escolhida para seguir uma carreira, e quando achar que deve desistir dela, se torna professora em uma escola de música. Acho isso meio bobo. Minha mãe não foi a única da geração dela e minha avó teve três filhas, a tia Mora, a mamãe – Maria – e a tia Angeles. Sei que a tia Angeles teve escolha, pois não seguiu carreira e auxilia a tia Mora - que com certeza teve que passar pela tradição – nas aulas de piano. Será que foi uma escolha dela seguir esse caminho?

Quero acabar com essa tolice de tradição!

Quando cheguei, fiquei impressionada, parece ter muita gente talentosa. Eu não chegarei nunca ao nível que eles esperam.

– Filha, você é a única a fazer o teste hoje. Não precisa ficar nervosa! – Explicou. Se ela tentou me acalmar, não conseguiu.

– Não precisa ficar nervosa porque é algo totalmente comum para você, não?

– Não fala assim, você se preparou para isso nos últimos dois meses.

– Obrigado!

Imediatamente, fui chamada. Enquanto andava em direção à sala, me virei para trás e vi que minha mãe movia os lábios como se estivesse me desejando “Boa Sorte”.

– Como acha que se saiu no teste? – Minha mãe me perguntou festejando.

– Não sei. Acho que não fui tão mal! – Respondi insegura. – O resultado sai amanhã.

– Com certeza vai passar minha querida! Você é tão talentosa... Merece muito estudar aqui! – Almejou.

Ela me deixou com um pouco de dúvida. Falava isso por causa da tradição ou porque confia no meu talento? Ok, ela não tem onde confiar. Não tenho talento.

– Violetta, venha! Quero te mostrar algo muito interessante! – Chamou um senhor baixinho e de cabelos grisalhos, era o Antônio. Impossível não reconhecer ele.

Minha mãe fez um gesto para que eu fosse, beijou a minha testa e saiu.

Segui o Antônio até um auditório que eles chamam de zoom. Quando entrei, havia quatro garotos se preparando para uma apresentação e uma plateia pequena de oito a dez pessoas. O Antônio me ofereceu uma cadeira para sentar-me, por educação eu aceitei.

– Prontos? – Soou uma voz familiar.

Os garotos começaram a cantar, não prestei muita atenção. A música era conhecida, mas não lembro o nome e nem o seu compositor. Porque o Antônio queria que eu os ouvisse tocar? Eles não cantavam tão mal.

– Muito bem meninos! Vejo que estão se esforçando. – Antônio elogiou quando a música acabou. Apenas aplaudi como muitos ali.

Ele ficou um tempo conversando com os meninos e o Pablo. Depois virou sua atenção à mim.

– Eles não foram ótimos? – Falou com um sorriso de orelha à orelha.

– Sim, Antônio. – Respondi. Claro, eu não podia mentir, eles cantam bem. – Mas porque me trouxe para ver esses garotos?

– Bom, eu queria que você visse como as coisas funcionam aqui no Studio.

– Está falando das apresentações?

– Sim Violetta! Não tenho o resultado de seu teste em mãos, mas você é muito talentosa, tem muitas chances de passar. – Afirmou.

– Obrigado Antônio!

Ele sorriu e saiu me deixando só com aqueles garotos.

– Oi gatinha! – Chamou um deles. Era alto, tinha o cabelo preto e olhos castanhos.

– Eu te conheço? – Perguntei ironicamente.

– Não, mas se quiser me conhecer saiba que estou livre todos os dias. – Falou próximo ao meu ouvido. Meus pelos arrepiaram.

Ele me segurava pela cintura e me olhava malicioso.

– Andrés, já está dando em cima de outra? – Reclamou um menino. Era alto e moreno.

– Qual é Broduey? – O tal de Andrés indignou-se.

– Pera aí “Brooklyn”... – Tentei chamá-lo com um olhar sarcástico, mas outro garoto apareceu.

– Você não vai me apresentar sua amiga, Andrés? – O garoto perguntou. Ele me lembra o...

– Maxi?! – Exclamei ao lembrar o seu nome.

– Eu te conheço? – Falou fitando meu rosto. Corei.

– Violetta, seu bobo! – Afirmei me soltando do Andrés e indo abraçar ele.

– Você... Você está diferente sabia? Mais gata, mais linda! – elogiou.

– Obrigado! Faz parte do plano. – As palavras escapuliram da minha boca.

– Que plano? – indagou os três.

– Não, não foi nada! Está faltando mais alguém? – Desviei o assunto.

– Vamos parar de falar bobagem e guardar os instrumentos? – Soou uma voz atrás de mim, eu a conheço.

– Já vamos! – Falou o Hollywood. Foi um prazer conhecê-la! – Cumprimentou e se afastou com o Andrés.

Quando o Maxi ia saindo, o puxei pelo braço.

– Quem é? – Perguntei.

– O León! – Sussurrou e saiu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Qual o plano da Violetta? O que acontecerá daqui para frente já que ela descobriu que o León está mais perto do que ela imagina?

Até o próximo capítulo!

Beijo :*