Ao chegar ao apartamento de JL, Du estacionou o carro na vaga indicada por ele.

Por Du: Eu estava me sentindo tão bem ao lado de Lucas, por mim passaríamos o dia rodando a cidade. Agora nos vamos pegar um elevador até o andar do seu apartamento, Lucas que está agora segurando no meu ombro. Aquelas mãos me passam paz, tranquilidade, sintonia e amor. Talvez eu estivesse realmente apaixonada por Lucas...

Eles chegaram ao apartamento de JL e logo subiram para o quarto dele.

Du: Nossa que quarto legal... Gostei de verdade –disse impressionada–.

JL: Você gosta de vídeo game?

Du: Se eu gosto de vídeo game?! –disse irônica– Eu amo.

JL: quer jogar umas partidas? Eu vou fazer você comer poeira...

Du: Tadinho... Lék, você está falando com a melhor jogadora desse Rio de Janeiro. Mas eu não estou muito a fim de jogar não, estou muito cansada, esse salto está me mantando.

JL: Então beleza, eu também estou cansado, ressaca de ontem na La Luna e da festa de hoje –eles riram– deixa pra próxima!

Du adorou esse deixa pra próxima, isso significa que ela irá lá mais vezes...

Du: Ok. Agora arranja uma camisa sua para eu poder dormir?!

JL pegou uma camisa sua em seu closet e deu para Du. Ela foi se trocar no banheiro e Lucas rapidamente trocou de roupa também, mas no quarto mesmo.

Por Lucas: Eu não consigo explicar o que sinto por Eduarda, mas vejo que ela será uma grande parceira na minha vida, desde o primeiro momento que a vi senti isso, seus olhos me disseram. Possuí uma sintonia entre nos dois, mas não sei dizer se é amor ou amizade.

Alguns minutos depois saí uma deusa do banheiro, era Eduarda, caiu perfeito nela a camisa que JL a entregou. JL ficou de boca aberta, só faltou dar um babador para ele.

Du: E ai me dá um lençol e um travesseiro, que eu vou deitar no chão.

JL: Du, você pode dormir na cama não tem problema. Nela cabe nos dois.

Du aceitou deitar na cama de João Lucas, mas eles se respeitaram e dormiram feitos dois irmãos que se amam.

Era por volta das 11h AM, Du acorda com o sol na sua cara, JL deixou a cortina aberta. Ela tentou se levantar, porém sentiu estar presa por alguma coisa.

Por Du: Até que a cama do João Lucas é boa, mas com esse sol na minha cara não dá certo. Então decidi me levantar para fechar a cortina, e é ai que me deparo com os braços de João Lucas entrelaçados em mim. Fiquei sem reação. Decidi não o acordar, deitei novamente e fingi que estava dormindo. Não consegui mais dormir.

Lucas acordou 13h tão bem, sentindo um cheiro tão bom... Eram os fios de Eduarda. Lucas logo percebeu que estava agarrado em Du. E a soltou com cuidado para que ela não acordasse (mas ela já estava acordada).

Lucas levantou de ponta de pé e foi ao banheiro. Du percebeu que JL não estava mais no quarto se levantou e saiu do quarto a procura de outro banheiro para se arrumar e ir embora pra casa.

JL saiu do banheiro e percebeu o sumiço de Eduarda, então decidiu ir perguntar para Silviano se Du já tinha ido embora, o mordomo negou. Então João Lucas ao passar no corredor ouviu o barulho de um objeto cair no chão e esperou a pessoa que estava lá dentro sair. Du demorou 10 minutos para sair, mas quando saiu tomou um susto com JL a esperando:

JL: Você ia embora sem falar comigo?

Du: Não –disse surpresa– eu ia voltar no... –JL a interrompeu–

JL: Eu fiz alguma coisa de errado?

Du: Não cara, você está muito paranoico. Eu só vim ao banheiro.

JL: Talvez eu esteja mesmo, mas já vou te avisando, nunca saia sem se despedir.

Du: Ok General João Lucas e vários outros nomes... Eu não vou desrespeitar suas ordens. –Eles riram–.

Depois eles saíram para almoçar, porque não tinha ninguém na casa de Lucas, os empregados estavam de folga e os outros não estavam. Eles foram comer no shopping e depois passaram em uma loja de jogos, e JL fez um convite para Du ir qualquer dia novamente em sua casa jogar que ela estava devendo isso a ele.

Logo após uma tarde ótima tarde de domingo junto com Lucas ele a levou para casa.

Por Du: Sem via de duvidas esse foi o melhor final de semana da minha vida, conheci João Lucas, e estou completamente apaixonada por ele, mas tenho medo da reação dele, não quero perder essa amizade.

JL: E agora? Quando a gente vai se ver?

Du: Não sei, estou de férias da faculdade, qualquer dia a noite eu vou à sua casa... Ou você aparece por aqui.

JL: tá bom então, beijo.

Du: Tchau, obrigada! Beijo!

João Lucas foi embora e Du ficou em casa. A partir daquele final de semana começou uma linda história de amizade (e amor) entre esses dois rebeldes.

Os dias foram passando e João Lucas e Du trocavam mensagens todos os dias. Sua amizade com João Lucas estava mais forte do que nunca, ela foi alguns dias de noite após o trabalho na casa dele para jogar, dormia lá e no outro dia João Lucas ia leva-la ao trabalho. E aos finais de semana eles sempre saiam juntos, mas eles ficavam com outras pessoas. Tornou-se uma aliança, um casamento. Os pais de João Lucas ainda desconfiavam dessa amizade, mas os dois sempre negavam alguma espécie de relacionamento amoroso. Os pais de Du continuavam os mesmos, “tanto faz”.

Como dito no inicio da história era dezembro, Du pegou férias do trabalho uma semana antes do natal e só voltaria uma semana depois do ano novo. João Lucas vai passar a véspera de natal em São Paulo na casa de alguns amigos ricos da família. E de lá irá para a Europa passar o réveillon, ficará umas três semanas por lá. Du não tinha lugar para ir, no máximo iria ficar dormindo no natal e no ano novo iria para Copacabana ficar na praia com alguns conhecidos.

Era uma sexta à noite, Du estava saindo do estágio (trabalho) era seu último dia lá naquele ano, ela estava entrando de férias. Como de costume João Lucas a esperava em frente ao estabelecimento para saírem, mas naquele dia por incrível que pareça, Lucas não estava com vontade de sair.

Du: fala Lék, para onde a gente vai hoje?

JL: Sabe Du, eu não estou muito a fim de sair hoje...

Du: Meu Deus?! Vai chover canivete... –JL a interrompeu–.

JL: Chega Du, eu to bad hoje... Quando a gente chegar em casa eu falo pra você.

Du: tudo bem...

Eles seguiram em silêncio o caminho todo.

Assim que eles chegaram ao quarto de JL ele deitou e Du sentou do seu lado. Para ele Eduarda era uma espécie de uma psicóloga...

JL: Du, meu pai quer que eu vá trabalhar na Império, caso contrário é rua.

Du: Eu não acredito que é isso. Mas qual o problema de você ir trabalhar?!

JL: Du, aquilo não é pra mim...

Du: tudo bem, eu te conheço. Mas quando você começa?