Colégio Eton- Interativa escrita por JC Forbes


Capítulo 15
Capítulo 15




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Pov. Ise

Eu estava esperando Sarah para a gente conversarmos, ela estava no curso de teatro. Depois de algum tempo nós nos encontramos no lago.

–Ise eu preciso da sua ajuda- ela chegou falando

–É sobre o Ed né?- disse com toda a certeza do mundo.

–Sim, o Ian descobriu o que não devia- ela falou preocupada.

–O que ele disse pra você?

–Que quer conversar sobre isso e que é serio. Talvez ele possa me ajudar em alguma coisa- seus olhos brilhavam.

–Sah eu sei que você gosta do Ed, mas o Ian não pode te ajudar ele continua sendo o Ian, o bad boy metido que não liga para nada.

–Ise você esta bem? Não era isso que você pensava- ela falou se sentando na grama.

–Eu sai com o Charles e conversamos bastante e de certa forma ele me fez abri os olhos, entende?- me sentei do lado dela.

–Sei, mas ele é o único que conhece o Ed, eles são próximos.

–Faça o que você achar que é o certo, eu estarei com você não importa qual seja a sua decisão- a gente se abraçou e mudou de assunto.

Depois de um tempo encontramos as outras três.

–Oi sumidas onde vocês estavam?- Cassidy perguntou quando viu eu e a Sarah.

–Por ai, então agora que o grupo esta formado acho que precisamos de um nome-falei animada.

–Ok, vamos ver... Temos T, C, C, S e I- Lyssa falou e o resto boiou-Tainá, Calyssa, Cassidy, Sarah e Iselly- ela explicou por fim.

–Tics?

–O que?

–Tics, T (Tainá), I (Ise), Cs (Ca´s= Sarah), entenderam?

–Isso é horrível, mas é o que temos então ate pensarmos em algo vamos usar o Tics.

–Ok- todas concordaram com o nome Tics temporariamente.

Pov. Eduardo

Minha primeira aula depois de meses, estou nervoso, mas são apenas crianças. Ok, eu já arrumei a sala e bom daqui a pouco os alunos vão chegar.

–Bom dia Prof.- depois de algum tempo estava todos lá.

–Ok, bom dia, quero todo mundo no palco sentado em uma roda- falei arrumando a chamada.

–Porque?

–Bom como a maioria já sabe eu sou Eduardo o professor de teatro, e como é um teatro preciso ver se vocês são bons- eles me encararam confusos- Aqui está uma caixa com vários nomes de filmes, animais e outras coisas e vocês vão ter que imitar essas coisas para os outros descobrirem. Vamos brincar de mimica!

–Eba- eles comemoram e eu ri.

–Ok, quem quer ser o primeiro?

–Eu- Sarah se levantou e foi ate a caixa pegar um papel.

–Não pode fazer som nenhum- avisei e ela assentiu com a cabeça.

–Não sei como fazer isso, mas vamos lá.

Sarah começou a fazer uma mimica como se tivesse em uma moto. Era um filme.

–O que é isso?

–Harry Potter, olha lá ele esta na Nimbus 2000.

–Que nada é Motoqueiro fantasma.

–Isso é um filme?

–É alguma coisa com motoqueiro, tenho certeza!

–Já sei- Calyssa gritou- Motoqueiros Selvagens. Certo?

–Acertou como você descobriu?- Sarah disse rindo e Calyssa deu ombros.

–Sua vez Ca- eu disse e ela foi á frete.

–Isso é muito fácil!- disse depois de ler o papel e começou a fazer a mimica.

–Frozen- todos gritaram

– Que Elsa feia!- Sarah falou.

–Cala boca Sah. Dante vai você.

–Tá- ele se levantou- Professor foi você que escreveu essas coisas?

–Não, porque?- fui ver o que ele tinha tirado- Boa sorte- bati nas costas dele rindo.

Depois de muita risada e ninguém acertando ele disse o que era.

–Era o vento!- ele disse corando.

–Você não serve para ser um vento!

Alguns minutos depois o sinal bateu e eles saíram, todos me pareciam contentes e isso é bom.

Pov. Ewerton

Eu e o Geovani estamos esperando para fazer o teste para entrar no time do colégio. Eu vou entrar isso eu tenho certeza, mas Geovani não sei, ele não sabe exatamente nada sobre futebol vai ser complicado.

–Ewerton Nascimento- o professor me chamou- Sua vez, mostre o que sabe.

–Ok- disse e caminhei até o centro da quadra.

Respirei fundo e olhei para Geovani que comia as unhas “Sabia que roer as unhas é um ato feio e sem falar das bactérias que vão para o seu estomago que pode te prejudicar futuramente” e pensar que ele disse isso quando me conheceu!

Peguei a bola e comecei a fazer alguns balõezinhos e depois mostrei o passa, o bicudo que sei fazer e até a bicicletinha consegui fazer e acertar o gol. Recebi algumas palmas.

–Muito bom, meus parabéns- o professor disse e eu dei um sorriso agradecido.

–Obrigado- disse e sair.

–Geovani Fagundes, por favor.

–Ok, minha vez- Geovani estava se cagando todo e não consegui conter o riso.

–Boa sorte- bati na costa dele rindo.

Ele foi até o centro da quadra tremendo e com a bola não mão, depois piscou rápido e abriu um sorriso nervoso, colocou a bola no chão e quando foi chutar acabou chutando o ar e quase caindo. Eu ri muito mesmo.

–Geovani você está bem?- o professor perguntou preocupado.

–Si... Sim eu... Eu... To... Bem- ele gaguejava.

Até que ele colocou a bola na frente do gol e chutou, foi um chute bonito, mas foi muito embaixo então a bola subiu muito. Admiro-o, pois não desistiu e de certa forma fiquei com raiva do suposto capitão do time, ele ria igual uma hiena.

Desci da arquibancada e fui ate Geovani.

–Ei não precisa continuar se não quiser- avisei sussurrando para ele.

–Eu não vou desistir, ainda mais agora, só preciso da sua ajuda para mostrar que não sou tão ruim- ele disse quase implorando.

–Ok, é um seguinte passa a bola para mim, mas chuta de vagar e de lado- falei e tomei uma distancia o professor ficou olhando imóvel.

Fiz um sinal para ele que chutou a bola, pelo menos certou. Corri para o gol e falei para ele chutar na rede, o garoto chutou um bicudo tão forte que a única coisa que fiz foi me abaixa, mas no fim a bola entrou no gol. Falei para ele fazer balãozinho, mas se recusou e disse “Não força a barra”.

–Bom, vejo vocês dois amanha- o professor saiu em estado de choque.

–A gente entrou? Eu entrei?- Geovani falava ele estava imóvel e branco.

–Você entrou- disse sorrindo e abraçando o pescoço dele, o puxei para fora, como eu disse ele estava imóvel!

Pov. Tainá

Depois que conversei com as meninas sobre a banda eu me toquei. A GENTE TEM UMA BANDA!!!! Ok eu estou muito feliz em fazer parte da banda Tics, nunca pensei em fazer parte de um a banda. Elas são tão próximas e as vezes conversam pelo olhar isso é bem estranho.

Descobri que no colégio tem lideres de torcida resolvi me escrever deve ser divertido.

Cheguei no ginásio lá estava Ewerton e Geovani do outro lado da quadra. Vi Ewerton jogar bola ele é bom, mas Geovani nem tanto.

–Tainá- uma mulher simpática me chamou sorrindo- Tente fazer os passos desse vídeo- ela colocou um vídeo no computador e eu comecei a imitar uma garota.

Quando terminei estava ofegante, a professora me deu parabéns e falou que entraria em contato. Agora não sei se consegui ou não.

Pov. Selena

Eu estava conversando com a Lena já que os meninos saíram.

–Então você e o Ian sempre brigam por causa das suas famílias? Isso é idiotice as duas famílias são ricas e importantes.

–Você não entendeu Lena, minha família e a família dele são rivais, dai volta o que eu te contei antes, dai para piorar me sinto na historia de Romeu e Julieta, mas o Romeu não esta nem ai para a Julieta- ela disse tentando me explicar a situação dela.

–Não seria mais fácil você dar uma chance para o Geovani, ele gosta de verdade de você e se importa-aconselhei ela, mas ela revirou os olhos.

–Eu e o Geovani somos amigos e não quero estragar isso.

–Mas e se vocês não piorassem e sim melhorasse a relação de vocês?

–E se? Não existe “e se” não gosto do Geovani assim.

–Eu sei você gosta de um menino que nem da bola pra você e sai com meio mundo e pior já tem namorada!- cuspi as palavras e ela andou mais rápido me ignorando.

–Selena se quer continuar sendo minha amiga você vai parar de me jogar em cima do nerd, ok?

–Tudo bem, mas não precisa ficar estressada! Olha isso- arranquei um cartaz da parede- Baile de boas vindas, e as meninas que escolhe o par- falei sorrindo.

–Que idiotice o que eu saiba são os meninos que tem que convidar as meninas e não vice- versa- ela pegou o cartaz da minha mão- Se bem que eu posso convidar o filho do inimigo para ir comigo- ela deu um sorriso maligno.

–Tenho certeza que o Charles vai aceitar- falei rindo da cara dela, que apenas revirou os olhos e continuou andando.

Pov. Ian

Eu e Carson chegamos até o orfanato aquelas crianças nos secavam com olhos de cachorro sem dono.

–O que vamos fazer?- Carson me perguntou quando chegamos.

–Eu acho que essas crianças só precisam sair um pouco, a gente vai cuidar das pestes de seis anos vamos- falei puxando ele.

–Como vamos sair com eles são muitos só comprar um doce pra cada já vai mais de cem reais.

–Fica quieto, você esqueceu que eu sou Ian Vasconcelos herdeiro de uma companhia de navios e uma mina? Tenho dinheiro para dar e sobrar!

–Crianças, atenção esses são Tio Ian e Tio Carson eles vão ficar com vocês- uma mulher nos apresentou, não pensei que seria tio tão cedo.

–OI, eu sou o Tio Carson e hoje vocês vão ter o melhor dia da vida de vocês- Carson disse paparicando as crianças que começaram a gritar.

–Ok, amarra uma cordinha nos pescoço de cada um que vamos levar eles para passear- disse entregando uma corda para ele.

–Você é louco? São crianças e não cachorros, alias aonde vamos com essa galerinha toda?- ele disse arrancando a corda e jogando longe.

–Vamos a um parque de diversões e depois para uma pizzaria- falei e vi uma menininha sozinha- Anota quantas crianças tem e o nome de cada um.

Andei até a menininha que estava com uma boneca feia nas mãos.

–Oi princesa, qual é seu nome?- disse me sentando do lado dela. Ela era mais alta que a namoradinha do meu irmão.

–Sophia- ela falou em um sussurro.

–Posso saber por que uma bonequinha igual a você está chorando?- a coloquei no meu colo.

–Meu papai me deixou ontem aqui e falou que não iria mais me ver.

–Seu papai trancou a princesa dele em um castelo para nenhum mal pegar ela, vai chegar um dia que o seu príncipe vai vim te resgatar- falei e Sophia me abraçou.

–Mas ele não podia me deixar.

–Ele tem algum motivo, você precisa ser forte princesa.

–Tio Ian você acha que ele me ama?

–Com certeza flor, mas você tem que para de chorar ou eu também vou começar a chorar- fiz cocegas nela.

–Ta bom- ela falou em meio aos risos.

–Ian, temos 27 crianças e a listinha de chamada já está pronta- Carson disse com um papel na mão e a renga atrás dele- Vamos para o parque?

–Ok, vamos, mas tenho que ligar para o motorista- falei me levantando, mas a Sophia no meu colo e liguei para o motorista de um ônibus para vim nos buscar.

Estava tudo pronto, as crianças sentadinhas nos bancos, mas é claro que a mulherzinha do orfanato tem que vim incomodar.

–Meninos o que estão fazendo, não podem sair com as crianças assim- ela correu até eu e o Carson.

–Vamos cuidar deles- Carson disse meio preocupado.

–Mas e os gastos, o orfanato é sustentado por doações não temos dinheiro.

–Eu vou pagar, e fique com esse cartão vai cair 100 mil reais todo mês para o orfanato- disse entregando um cartão Vasconcelos para ela.

–Ai meu Deus, muito obrigada- a mulher me abraçou e depois o Carson.

–Vamos as crianças estão esperando e o que eu percebi as nove todas tem que estar dormindo- Carson subiu no ônibus.

–Ok, crianças vamos cantar Indiozinhos no caminho- avisei e começou “1,2,3 indiozinhos 4,5,6 indiozinhos 7,8,9 indiozinhos 10 no pequeno bote...

Pov. Viktoria

Eu e Dante chegamos á uma escola do ensino fundamental, nossos deveres é ser professores.

–Alunos, esses vão os professores temporários de vocês, os respeitem e sem gracinha, entenderam?- a diretora disse e um menino jogou um avião de papel.

–Tarefa difícil- falei e Dante sorriu.

–Eles só querem chamar atenção- ele disse e eu sorri.

–Não vamos obedecer vocês!- o menino do avião falou subindo em cima da mesa, o resto da turma o idolatrava.

–Tudo bem não obedeça, mas também não vai poder ir ao cinema e nem na sorveteria- Dante disse e eu encarrei, como assim cinema e sorveteria?

–O que?- perguntei confusa.

–Calma você vai ver- ele sussurrou para mim e voltou para as crianças- Fila que vamos ao cinema assistir um filme bem legal.

–Eu posso saber sobre o que é esse filme professor?- falei meio irônica.

–O descobrimento do Brasil, as regras básicas da matemática e português- ele deu uma risada.

–Acho que não é um filme bem legal, e a sorveteria?

–Vai ter um teatro sobre geografia e o corpo humano.

–Você pensou em tudo mesmo- o admirei.

–Cada detalhe!

Pov. Julieta

Estava eu e mais algumas pessoas no lar dos idosos, mas eu não sei o que fazer com eles. Coloquei uma musica, mas alguns são surdos, queria fazer um teatro, mas tem cegos... Apenas os coloquei lá fora com alguns jogos e no fim da tarde todos vão jogar bingo, por que eles gostam tanto de bingo?


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