Assassinando um anjo escrita por imaginação caótica


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Depois de um tempo voltei.



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POV ALICE

Saio porta afora seguindo o rastro de Isabel que anda apressada . A raiva cega meus olhos com lágrimas que queimam. Ela está há alguns metros adiante e não percebe que eu a sigo durante o caminho.

Estamos nos aproximando de uma boate e acredito que Isabel entrará lá, então escondo-me atrás de um arbusto para poder analisar melhor.

Como eu previ ela entra no lugar.

Aguardo alguns instantes pensando se vale a pena ou não segui-la, decido por fim que devo seguir meus instintos e fazê-la pagar pela dor que me causou.

Entro no lugar e sinto uma atmosfera turbulenta e ao mesmo tempo excitante, com luzes baixas e musicas sensuais que embalam muitos casais na sua busca por prazer. Olho ao redor procurando Isabel e a avisto, sentada no balcão tomando uma cerveja.

Sem que ela perceba me aproximo do lado oposto do balcão e peço três doses de tequila. Viro as três de uma vez e peço mais duas.

– Você não acha que é muita coisa pra beber de uma vez mocinha? – o bar tender pergunta.

– Nem se eu virar cem dessas vou conseguir esquecer o que eu ouvi essa noite.

Ele não diz mais nada e me serve mais duas doses e devagar, rapidamente eu as tomo e começo a sentir o efeito do álcool em minhas veias.

– Só pra garantir... Quero mais três. – Eu digo.

Ele sorri e balança a cabeça em negação, mas não diz nada. Olho em direção ao lado oposto do balcão onde Isabel está e ela finalmente se dá conta de minha presença, acredito que não seja só eu que esteja meio alterada ela aprece um pouco bêbada também. Além de raiva ela traz algo mais no seu olhar, algo parecido com desejo e luxúria.

A minha raiva é tanta que me levanto e resolvo provoca-la.

POV ISABEL

Alice fica de pé e começa a caminhar até o centro da boate, vejo o quanto ela está magoada e isso ironicamente me faz sentir melhor, porque era esse meu objetivo feri-la e fazer com que ela sentisse o mesmo que eu senti quando a vi beijando aquela garota.

Uma música sensual começa a tocar e eu me levanto procurando por Alice que sumiu na multidão. Olho em todas as direções sem sucesso, quando de repente uma multidão começa a gritar e eu me viro para ver o que é.

Alice está em pé em cima do balcão dançando lentamente, a raiva dentro de mim cresce, mas, além disso, uma excitação me consome ao ver os quadris dela mexendo lentamente no ritmo da música. Os olhos dela estão fixos nos meus e ela sorri enquanto morde os lábios.

Todos os homens e mulheres do lugar estão enfeitiçados com a sensualidade daquela menina que parece um anjo, mas que queima como um demônio.

Enquanto ela dança, me esqueço de tudo que se passou, do perigo que estamos correndo, da garota que ela beijou e só consigo pensar no desejo que sinto por ela. Nunca alguém conseguiu me tirar do meu eixo como essa garota consegue, nunca alguém me provocou tanto ou me fez me sentir tão sem controle da situação.

Enquanto Alice me olha daquela maneira é como se todo o resto das pessoas tivessem desaparecido e sem que eu me dê conta estou me aproximando dela, como um ímã ela é o polo positivo e eu o negativo.

Estou quase a alcançando quando ela senta-se no balcão e beija um cara que está ali próximo. A raiva cresce dentro de mim e ironicamente isso só me faz deseja-la mais, talvez o que eu sempre havia procurado em outras mulheres fosse essa manipulação que só Alice tem.

– Alice. – Eu a chamo.

Ela para de beijar o cara e vira aqueles olhos extremamente verdes em minha direção, vejo a satisfação dela naquele olhar.

E então sem aguentar mais eu a puxo pelo braço arrastando-a por entre as pessoas que já voltaram a dançar depois do showzinho dela. Encontro a porta do banheiro entro, lá dentro espero impacientemente as mulheres que lá estavam saírem e tranco a porta.

– O que você está fazendo? – Alice grita embolando as palavras.

– Você bebeu? – Eu a repreendo.

– Você não manda em nada Isa.. Isabel- Ela continua a gritar.

Não resistindo mais eu a beijo intensamente enquanto a ergo e coloco em cima da pia sem cessar os beijos no seu pescoço. Os lábios macios dela são como um convite para eu beijá-la cada vez mais.

– O que você disse? – Pergunto.

Tudo que ela consegue emitir é um suspiro e eu sorrio com sua reação, ela finalmente está entregue a mim e isso me faz ter uma vontade imensa do corpo nu dela contra o meu.

Eu começo a desabotoar sua blusa quando ela de repente para e me olha dentro dos olhos e sorri cinicamente.

– Se você acha que vai pra cama comigo Isabel está muito enganada. Eu posso ser fácil pra todo mundo, mas pra você eu serei impossível.

Ela pula da pia se ajeita e sai batendo a porta.

Soco uma porta de raiva enquanto uma mulher entra e se assusta. Alice vai ser minha, eu nunca quis tanto uma garota como eu a quero, e se tem uma coisa que eu aprendi ao conviver com mafiosos foi como conseguir o que quero.

A moça que entrou enquanto eu socava a porta ainda estava me analisando, e eu, que estava excitada iria ter que me contentar com ela. Por enquanto.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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