Head or heart escrita por Nathaly Switt


Capítulo 26
O verdadeiro assassino


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee.. Desculpa pelo atraso do capítulo, eu ando muito enrolada com a escola, mas por sorte hoje eu consegui terminar de escrever, mesmo tendo que resolver uma atividade gigante de matemática.. como é meu último ano de escola eu tenho que me esforça. Mas é isso.. espero que gostem! Boa leitura!



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Eu estava na delegacia, me virando de um lado para o outro na cadeira tentando aliviar o estresse de hoje. A conversa entre Neal e Zelena me deixou com os nervos a flor da pele. Neal não estava contra mim, apenas estava tentando me ajudar. E conseguiu, as informações que ele coletou foram de extrema importancia, infelizmente o preço disso tudo foi bastante alto. Sua morte.

– Então? - Ergui a cabeça em direção a Zelena, que estava presa ainda - Vai continuar negando, depois de toda essa gravação?

– Você tem razão, não há como negar! - ela respondeu se escorando na grade.

– Oi meu amor! - killian disse entrando na delegacia, me deu um beijo, e colocou a sacola com comida em cima da mesa antes de ae sentar ao meu lado - E aí? Ela disse algo?

– Ainda não! Mas vai falar, acabamos de ouvir o áudio! - respondi tirando o apetitoso hambúrguer da sacola que killiam me trouxe - Não é Zelena?

– Esse hambúrguer parece apetitoso! Que tal uma troca? - franzi o cenho - me dê seu hambúrguer e eu te dou uma informação preciosa!

– Só isso? - perguntei estranhando o fato de ela não me pedir nada a mais em troca, como liberdade. Talvez porque soubesse que eu não cederia a isso, e que eu conseguiria arrancar qualquer coisa mais cedo ou mais tarde. Ela confirmou com a cabeça e eu entreguei meu jantar a ela - agora fala!

– Primeiro vou comer. Seja paciente.

Voltei pra mesa revirando os olhos.

– E a gravação? - Killian perguntou

– Quer ouvir?

– Claro!

Liguei o pequeno gravador que estava em cima da mesa. E ouvindo a conversa de novo, pude associa-las com a cena da conversa entre Zelena e Neal que vi no porto.

#Flashback

– Obrigado por ter vindo! - Neal disse se aproximando de Zelena.

– De nada queridinho, mas vá direto ao ponto! Porque me chamou pra vir até aqui?

– Sem gracinhas Zelena! Fez o que eu mandei?

– Fiz! Trouxe o dinheiro?

– Não!

– Não? Está brincando comigo? Sabe muito bem que meu silencio tem preço! E eu fiz minha parte, eu desfiz o acordo com seu pai, agora ele não tem uma ajudante! Eu quero minha grana!

– Ah mas você vai ficar calada! - Neal mudou o tom de voz - mesmo sem dinheiro!

– Vou?Ah ta, e porque? - perguntou em um sorriso cínico.

– Porque você não quer ir pra cadeia! Eu sei sobre o clinica ilegal que você e meu pai comandaram juntos. Não é a toa que ele descobriu sobre a Emma!

– Como descobriu?

– Não interessa! Eu tenho provas!

– Está blefando! Diga-me, não se sente decepcionado com a sua noiva? Procurar uma clinica ilegal em Nova York, e realmente uma coisa triste - ela ironizou

– Ah por favor Zelena! Eu sei que Emma e as outras mulheres não sabiam disso! A licença de funcionamento é bem convicente.

– Como pode ver, sou ótima com designer! Nem precisávamos pagar impostos. Imagino o quão desapontado você esta com seu pai agora, o homem que deveria ser seu herói, não passa de um covarde apaixonado por poder, cheio de golpes e acordos sujos! - Zelena disse cuspindo as palavras.

– VOCÊ NÃO FALA DO MEU PAI ASSIM!!

Nesse momento ele levantou as mãos, ameaçando bater nela, mas depois recuperou o controle respirando devagar.

– Eu te dou o dinheiro! Mas espero que você suma das nossas vidas! - Neal disse sem ao menos esperar uma resposta dela.

#presente

– Ta explicado o ataque dele no porto! - Killian falou

– Vocês estavam lá? - Zelena perguntou surpresa.

– Estávamos, agora que terminou seu delicioso jantar, pode me dizer a bendita informação?

– Ta nervozinha?

– Zelena!

– Na minha casa - começou a falar depois de uma leve risada - tem copias de folhas de pagamento e informações sobre a clínica. Guardei tudo sem Gold saber, Ele pensa que ter queimado tudo!

– E onde estão essas copias! - perguntei

– Em um cofre dentro do meu quarto! A senha é 1505!

– Muito bom ver você colaborando! - falei e no mesmo momento Graham entrou na delegacia.

– O que tá acontecendo? - perguntou

– Estou recebendo respostas! Onde você estava? Ta atrasado umas três horas sabia? - Briguei

– Pois é, estou saindo daqui! - ele falou meio receoso

– Como assim?

– Recebi uma proposta de emprego em Nova Iorque! To me mudando.

– Graham, que Maravilha. Parabéns! - falei feliz por ele ter conseguido realizar um sonho que ele almeja realizar desde criança, mas também estava triste pelo fato de que meu melhor amigo e chefe estava indo embora da cidade. Presenteei ele com um abraço.

– Bom, ainda tenho tempo! Vocês não querem almoçar?

– Estou morrendo fome! - killian disse mostrando que aceitava o convite.

– Vamos lá! - eu disse pegando a bolsa que estava em cima da minha cadeira, Killian colocou o braço ao redor de mim e nós três vamos até o Grannys.

Sentamos em uma mesa perto da porta e logo pedimos nosso almoço. O estabelecimento quase vazio contribuiu para a rapidez do pedido, nossos pratos estavam em cima da mesa. Continuávamos a conversar sobre várias coisas. Killian parecia meio desconfortável, não sabia o porque, mas ignorei.

– Ah Emma, quase esqueço. Tenho uma notícia que pode ser boa! - Graham disse mudando o rumo da conversa que era as operações mais malucas que fizemos juntos.

– Pode ser boa? - perguntei confusa

– Gold foi invocado a prestar depoimento hoje em Nova Iorque! Eu peguei o caso da Cora!

– Como assim? - perguntei ainda mais confusa

– Uma testemunha afirma ter visto Gold sair do apartamento da sua mãe Killian, depois da Mary no dia crime!

– Bem que eu disse que minha mãe poderia ser inocente. Graham, qualquer informação não esquece de me avisar!

– Não se preocupe Emma, você sabe que não esqueço de você!

– Gente desculpe, tenho que trabalhar agora! - Killain disse se levantando da cadeira e foi em direção a porta.

– Um minuto! - falei pra Graham e fui atrás dele - Ei! - Killian parou e me encarou.

– Amor to atrasado!

– Atrasado? Que desculpa horrível é essa? - praticamente gritei - Porque você tá estranho?

– Emma, eu não tenho tempo pra conversar agora. Volta lá pro seu amiguinho, ele tá te esperando! - "Ah entendi", pensei

– Killian? Isso é ciúmes? - perguntei

– Dele, mas quando!

– Ah meu Deus, você está com ciúmes! - falei rindo da situação.

– Não ri Emma, é difícil competir com ele, tá bem melhor que eu financeiramente!

– Parou! Tenho cara de interesseira Killian? - falei me estressando.

– Não foi isso que eu quis dizer! - ele disse colocando as mãos na cabeça ciente de que tinha dito besteira - Emma...

– Você tem que ir pro trabalho! - me virei e voltei pro Grannys, tinha deixado Graham sozinho por mais tempo que o necessário. Eu estava bem estressada, mais uma vez discutimos por causa dessas desigualdades financeiras. Pedi pra Graham pra irmos embora, eu queria ficar um pouco sozinha, então nos despedimos e eu voltei pra delegacia. Me tranquei na minha sala e fui logo trabalhar. As pilhas de papéis pesados me intertiam dos meus pensamentos. No final do trabalho minhas mãos estavam doloridas de tanto preencher papeis.

– Oi! - killian falou entrando na minha sala, o que me fez bater a cabeça na mesa, pois eu estava debaixo dela juntando os benditos papéis que caíram no chão por causa do ventilador.

– Oi! - cumprimentei seca, ainda estava com raiva, é queria que ele notasse isso.

– Ta ocupada?

– To arrumando a sala pra ir embora, é depois tenho que ir com uma doceira aqui na cidade, ela ta cuidando dia doces da festa de aniversário do Henry, porque? -respondi ainda seca.

– Emma desculpa, não devíamos ter discutido!

– Não, não devíamos! Poxa Killian! Sabe... Eu não me importo de brigar com você por causa de ciúmes, mas brigar por causa de diferenças financeiras, faça-me o favor!

– Desculpa Emma, é que eu fico meio inseguro!

– Killian! - respirei fundo - Se eu quisesse um marido rico, eu estava casada com o Nela faz tempo.

– Eu sou um idiota! - ele disse se aproximando

– Que bom que você sabe!

– Sem noção!

– também!

– lindo!

– Também... não pera! Aaahh... não valeu!

– Amor admita! Eu sou irresistível - ele disse me abraçando.

– Infelizmente, eu tenho que concordar! - o abracei de volta e comecei a beija-lo. Mas logo ele saiu de beijo e me encarou.

– Tenho uma surpresa pra você! - ele disse em meio a um sorriso

– O que é?

– Acabei de dizer, é surpresa. Fecha os olhos!

– Por..

– FECHA! - ele alterou o tom de voz mostrando que também sabia ser impaciente.

–Ta bom! - fechei os olhos

– Pode abrir!

– O que é isso? - apontei pra pequena caixa preta em sua mão.

– abre!

Abri a caixa e me surpreendi com o colar prata com pingente de um cisne em cima de um timão do navio.

– Killian é lindo!

– mandei fazer pra você!

– Te amo!

– Eu também te amo!

Fomos embora da delegacia e seguimos pra doceria onde vou encomendar os doces do aniversario de 9 anos do Henry. Quero que ele tenha uma festa incrível, com todos os coleguinhas da escola, e bastante comida. Encomendei mil docinhos, duas tortas de chocolate, é um bolo de apenas 1 andar, mas com um comprimento bastante grande. Depois passei no Grannys pra encomendar salgadinhos, e aproveitei pra jantar. Ia encomendar lasanha mas resolvi deixar isso com a Regina, ela ia me matar se eu encomendasse de outro lugar, mesmo que fosse o Grannys.

– Então, o que acha de fazermos uma viagem, depois que esse caso acabar? - perguntei pra Killian enquanto estávamos indo pra casa no carro.

– Uma viagem? Pra onde?

– Não sei, você é meu capitão, tem um barco, e pode me levar pra qualquer lugar!

– só eu e você? Sozinhos? No meio do oceano? To gostando disso!

– Então isso é um sim!

– Com certeza, mas não acha que devemos levar o Henry? Ele nunca teve uma viagem de férias em família.

– hum, gostei da parte família!

– Um dia serei seu marido, é Henry será meu enteado, seremos uma família não é?

Eu sorri

– É muito bom saber que você tem esses planos. Vê um futuro comigo.

– Não consigo imaginar meu futuro sem você!

Sorrimos um para o outro e o resto do caminho foi apenas silêncio entre nós, o único som era da música Loved da Lucy Hale tocando no rádio do carro.

.....

– CHEGUEI!! - gritei ao chegar em casa. Ao olhar pro lado me deparei com meu pai e meu filho jogando vídeo game, os dois estavam bastante concentrados. Pelas vasilhas com pipocas e copos de suco eu tenho certeza de que eles passaram a tarde jogando. Será possível? Meu pai não lembra que ele tem uma empresa pra administrar.

– Oi Mãe!

– Oi filha!

Eles me cumprimentaram sem desviar os olhos da tela da televisão.

– Eles estão assim a tarde toda dona Emma! - Cindy, a empregada de casa disse vindo até mim e Killian - tive que força-los a comer hoje, estavam entertidos demais pra lembrarem das refeições.

– Fez bem Cindy, obrigada! O que tem pro jantar?

– Eu ia fazer uma macarronada, mas sua amiga chegou com lasanha!

– Regina tá aqui? - Killian perguntou confuso.

– está sim, ela estavam procurando pelo senhor, que ligou o dia todo pro seu celular e você não atendeu!

– Vamos lá com ela!

Fomos até Regina que estava na cozinha falando no celular, provavelmente com Robin. Ela estava de Costa para nós é não percebeu minha presença lá.

– Oi amiga!

– Vou desligar e vê se não demorar pra chegar! - Ela desligou o telefone - Oi Emma!

– O que te traz aqui no meio da semana? - perguntei estranhando o fato de que quem sempre procura Regina no meio da semana sou eu.

– adivinha quem está a frente nessa eleição! - Perguntou animada pra mim

– O antigo prefeito! - brinquei

– Engraçadinha você! Claro que é eu! - disse se gabando - Então achei que devíamos comemorar, liguei pra você, liguei pro Killian, ninguém atendeu, então vim pra cá. Trouxe lasanha!

"Ai Jesus" pensei, não aguento mais lasanha.

– Que maravilha amiga, vamos jantar, eu trouxe comida do Grannys!

– Maravilha!

– CINDY!! - chamei e ela correu até a cozinha - Ajeita a mesa lá fora

– Sim senhora!

.......

Estávamos todos comendo na grande mesa que estava lá fora, com exceção de Henry que assim que terminou de comer entrou pra jogar vídeo game. A conversa estava bastante agradável, entre brincadeiras e palhaçadas. Estávamos com a barriga doendo de tanto rir, pareciamos adolescentes se reunindo pra jogar conversa fora.
Planejavamos o aniversário do Henry, papai queria se vestie de palhaço pra intreter as crianças, Eu ficava rindo por dentro tentando imaginar meu pai com um grande nariz de palhaço no rosto dele. Minha mãe chegou e meu pai a chamou pra ficar com a gente. Estávamos tentando ser uma família unida de novo, então tínhamos que dar a segunda chance pra minha mãe.

– Oi meu amor! - meu pai a puxou pra um beijo seguido de um abraço - Porque demorou tanto?

– A Polícia de Nova Iorque me ligou! - ela respondeu a pergunta de meu pai e toda a alegria se transformou em medo. Porque tinham ligado pra ela? Sera que vão prende-la? Não! Ela já estaria presa.

– O que aconteceu mãe!

– Encerraram o caso! Eu to livre, pelo menos até o julgamento!

– Julgamento? Caso encerrado? Como assim!

– Hoje em Nova Iorque, Gold confessou que matou Cora. Ele foi preso.


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