Sobrevivendo com os Tokio Hotel escrita por A Esquecida


Capítulo 2
Lições com o metiebúki


Notas iniciais do capítulo

Olá aliens, como vocês estão?
Estou muito feliz com o comentário que eu recebi da ex-leitora fantasma, Kchan ♥
Queria postar essa história em outros sites, mas me afastei muito desse "universo das fanfics". Alguém conhece algum site/blog/forúm legal para postar histórias do Tokio Hotel?
Espero que se divirtam com esse capítulo.
Boa leitura.



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Lições idiotas são aprendidas quando seus amigos realizam feitos que são geniais de tão bestas, é a burrice se tornando uma arte. A história que irei contar aconteceu em um dia chuvoso quando eu fiquei gripada e tive que passar o dia inteiro no quarto dopada pelos remédios.

Era um dia cinzento no qual os garotos resolveram se esconder em casa para não se afogarem na rua.

Georg entrou vestindo uma capa de chuva amarela e uma sacola de supermercado na cabeça para manter a chapinha no lugar, em suas mãos trazia a sacola de uma loja de eletrônicos.

– Antes de ver essa sacola de supermercado na sua cabeça, tive medo que fosse o assassino dos filmes de terror – Gustav encheu a boca de chocolate.

O Chapinhaboy ignorou o gordinho, retirou sua capa de chuva e sentou no sofá ao lado de Tom que estava com os olhos grudados em sua revista sobre guitarras e mulheres seminuas. Georg retirou da sua sacola a caixa de uma chapinha de oncinha e de um netbook.

– Onde está a Sophia?

– Ela está doente – Toma respondeu sem desviar os olhos de sua revista – Por que?

– A Sophia tinha prometido que iria instalar as coisas no meu “metiebuki” novo.

– “Metie” o que? – Tom perguntou, assustado.

– Metiie bookie, seu surdo – chapinhaboy revirou os olhos.

– Não seria NetBook? – Bill tentou corrigir, ele trazia um prato com biscoitos que foram roubados por Gustav em um piscar de olhos.

Os poderes ninjas de um gordinho.

– Tanto faz o nome, eu não sei instalar nada nisso e preciso dela!

Bill fuzilou o gordinho que comia feliz os biscoitos roubados.

– Eu vou te ajudar, Gê.

– Se meu irmão idiota vai ajudar o dinossauro Listing, tentarei também.

– Dinossauro? – Georg o olhou com raiva.

– Para não saber nem mexer em um “metibuki” tem que ser muito velho.

– É netbook – Bill corrigiu.

– Que seja – Tom revirou seus olhos e pegou o netbook das mãos de Georg.

– Você devia ser mais educado com seu irmão – Gustav repreendeu.

– Vocês estão piores que meu pai – Tom revirou os olhos – Presta atenção Georg, primeiro você pega esse CD e, com o netbook ligado, você coloca nesse lugar e ele vai fazer isso...

– É, hum, Tom?

– O que foi, Bill?


– Ele devia ficar com a tela branca?
– Ér... Quando a gente faz merda, temos que desligar – o Kaulitz mais velho apertou o botão de liga/desliga.
– Tom ele não ‘tá desligando...
– Eu sei, é só um probleminha técnico .
– Tom, ele...
– Eu sei – respondeu com irritação.

– Tom, mas é que...

– Eu já entendi, Bill! – Tom estava bastante irritado – Fiz besteira e não sei arrumar, está feliz agora?

– Eu sim, mas o Georg não.

– TOM KAULITZ! – o modo ameaçador do Georg estava ligado – Por que “sá porra” está soltando fumaça?

– É que... Bem.. Ham.. FERROU! – Tom jogou o netbook na parede.

– Por que você fez isso?

– Foi para o seu bem, Georg. Aquilo era do demônio!

– Na verdade, era da Dell – Bill corrigiu.

– VOCÊ QUEBROU MEU “METIEBÚKI” NOVO!

– Foi pro seu bem!

Chapinhaboy começou a correr atrás do idioTom e logo Bill e Gustav começaram a fazer apostas sobre qual dos dois iria sair vivo daquela corrida maluca.

– Já sei como te compensar por isso. Espera aí!

Tom subiu as escadas correndo e desceu em seguida com um netbook em mãos que entregou para o Georg.

– Você vai me dar esse como compensação pelo quebrado? – Georg perguntou desconfiado.

– Sim – Tom respondeu – A Sophie já instalou o que era necessário nele, mas eu nunca usei.

– Percebe-se que ele nunca foi usado, está com a aparência de novo!

– É porque esse netbook está novo, Georg – Bill revirou os olhos – O Tom não quis usá-lo porque não tem webcam.

– Por que você queria webcam? – Gustav perguntou inocentemente.

Os garotos ficaram em silêncio por dez segundos antes que todos dissessem em um perfeito coral “Que nojo, Tom”.

– Eu não disse nada.

Georg se sentou no sofá e logo os meninos foram rodeá-lo para ver como um dinossauro interage com a tecnologia.

– Você nem mesmo mudou a foto da tela de trabalho – Gustav havia retirado uma barra de chocolate com caramelo de algum lugar e agora sorria dando generosas mordidas no doce.

– Isso deixa mais fácil o meu trabalho de personalizar. Hum, que tipo de foto devo por na tela de trabalho?

– Você podia pegar um dos wallpapers que as fãs fazem com fotos nossas e usar – Bill sugeriu.

– Isso seria uma bela atitude de ídolo – Gustav comentou.

– Não ouve esse idiotas, entra no site da PlayBoy e pega a foto de alguma coelhinha.

Os outros três garotos encararam Tom.

– Nossa irmão, você está na seca mesmo, hein?

– Cala a boca, Bill.

– Vou decidir isso sozinho... Já sei! – uma lâmpada imaginaria apareceu sobre a cabeça do Gê.

Alguns minutos depois, Georg mostrou para os garotos seu novo Wallpaper... Do Bob Esponja.

– Esse rapaz é um caso perdido – Tom disse fazendo uma facepalm, gesto que foi copiado por seus colegas de banda em seguida.

– Agora preciso de uma homepage. Sugestões?

– Recomendo o site do RedTube – Tom falou causalmente.

– Vamos comprar uma boneca inflável para o meu irmão.

Os G’s assentiram em concordância com o Kaulitz mais novo.

– Se você colocar o Google vai ter maior facilidade na hora de realizar pesquisas.

Agora os três garotos encaravam o Kaulitz mais novo com surpresa.

– O Bill está mais esperto ou é impressão? – Gustav até mesmo deixou seu chocolate cair.

– Acho que ele roubou a inteligência do Tom.

– Ei! – os gêmeos protestaram juntos.

Georg abriu o seu navegador e adicionou o site como sua página inicial.

– Que site é esse? – Tom perguntou.

– O Google, ué.

– Então por que está escrito “Gúgrel”?

Uma gota imaginaria apareceu atrás da cabeça de cada um dos garotos.

– Nem mesmo Google esse dinossauro sabe escrever.

Alguns dias depois.

Consegui me recuperar da minha gripe e estava de volta a ativa irritando os garotos e, ocasionalmente, correndo atrás deles pela casa com a minha nova chapinha de leopardo roxa como arma.

– Georg, por que você me envia tanto e-mail? – Bill questionou.

– São mensagens animadas que me deixam feliz.

– E o que têm nessas mensagens que te alegra tanto? – perguntei sem muito interesse.

– Várias coisas – um sorriso de orelha a orelha se abriu no rosto do ChapinhaBoy – Eu já ganhei sete iPhones novos, dois milhões de dólares e um carro novo.

– GEORG, SEU FILHO DA UM TRAVESTI E DE UMA GORDA! – Bill tirou seu sapato do pé ficando descalço – Você me enviou spam!

– Isso é de comer? – Gê perguntou inocentemente.

– Vou te mostrar o que é de comer.

E com um urro de fúria, Bill, o garoto magreza, saiu correndo com um sapato como arma atrás do Georg.

– Quando nós vamos ter um dia normal nessa casa? – Tom perguntou ao mesmo tempo em que ria da situação.

– Acho que nunca – murmurei em resposta.

Lições do dia: Tecnologia não é algo que combina com os garotos do Tokio Hotel. Os dicionários deveriam aceitar “metiebúki” e “metibuki” como sinônimos de “netbook”. Gúgrel é o novo Google. Homens com mais de vinte anos podem ter o papel de parede do Bob Esponja no computador sem se tornar menos “másculo”. Sapatos e chapinhas são armas para qualquer situação.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Estou aguardando o feedback de vocês.
Aceito críticas construtivas e sugestões para os próximos capítulos.
Beijos com amores



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