Saindo das Sombras escrita por Tiucafange


Capítulo 8
Trapaça


Notas iniciais do capítulo

Sim, depois de um tempão eu apareço aqui com um capitulo minusculo, desculpe. Faculdade não é algo fácil, como descobri agora.



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08 de Dezembro 2006

 Bem vindo a uma nova página. Admiro sua coragem de continuar acompanhando essa leitura, a ponto de ainda estar lendo essa mensagem. E ainda espero um feedback vindo do futuro viu? Pode vir!!

Eu sei que prometi narrar a minha festa. Mas não fiz, desculpe. Eu não consigo escrever esse tipo de coisa, é monótono e chato, não dá. Mas foi muito divertida se vocês querem saber (e não, não rolou nada demais com ninguém).

E os dias seguiram-se tranquilos. Agora já neva aqui New York e também e Hogwarts, tá um tempo gostoso. Logo meu irmão estará de férias, mas eu não, nunca tiro férias de proteger o Universo.

Hoje de tarde fiz uma trapaça. Sim, algo muito feio, mas que eu achei que era o certo a se fazer. Tudo começou ontem, quando eu estava fazendo uma faxina no meu armário, para ver o que ia dar para doação. E então no meio das minhas coisas encontrei uma jaqueta de couro masculina, a jaqueta que um dia foi de Luke.

 Eu acho que ele me emprestou essa jaqueta num dia frio, e acabou ficando comigo, e depois de tudo que aconteceu... Bem ela ficou perdida nas minhas coisas. Tenho que confessar que senti meu coração pesado quando á peguei. Eu não estava com vontade de doar para um desconhecido.

Foi quando um estalo veio a minha cabeça, assim do nada, sabe? Na hora me lembrei de uma pessoa que gostava de jaquetas de couro e muito provavelmente precisaria de uma esse inverno: Meu pai. Minha mãe vive me contando que ele era todo estiloso, meio rockeiro, meio motoqueiro, gostava de ter um ar rebelde, uma jaqueta de couro e All Stars eram suas peças favoritas. E se ele vai passar esse inverno em algum lugar próximo de Hogwarts, bem ele com certeza irá precisar de uma.

Agora a questão era: Como fazer isso? Eu não posso simplesmente entregar para ele, Oráculo não permitirá nunca uma coisa dessas. Teria que fazer isso de uma forma discreta. Minha sorte é hoje é domingo e posso ficar a vontade em relação a tempo. Então de manhã cedo hoje, fui para Hogwarts e de lá, direto para a Floresta Proibida. Ela se chama assim, pois é lotada de criaturas mágicas sabe? Centauros, Unicórnios, Acromântulas... Todas essas coisas. É um local que eu gosto. Acho que se minha vida fosse como deveria ter sido (se eu e minha mãe não fossemos sequestradas, se meu pai não fosse preso... Essas coisas) eu muito provavelmente iria querer me aprofundar em Magizoologia ou História da Magia. Eu não fazia ideia da onde procurar o meu pai. Mas com certeza ele usaria a Floresta para andar por ai, ver as coisas em Hogsmeade e voltar para Hogwarts. “Remus então comentou que ele usava a Casa dos Gritos, os gritos eram dele” Veio a voz da minha mãe na minha cabeça. Sim! Ele pode não estar usando a casa, mas pode vigia-la ou algo do tipo. Vou ficar próximo de lá então, pensei, e foi o que fiz.

Arranjei um local á uns cem metros em direção leste da Casa dos Gritos. Lá havia uma pequena clareira onde coloquei cuidadosamente a jaqueta de couro. Depois coloquei um pouco de neve por cima, para parecer que vou esquecida ali por alguém. Então subi numa árvore próxima, que era bem alta, joguei por cima de mim a capa do uniforme (para me aquecer e me ocultar de certa forma) e esperei. Enquanto esperava eu tenho que admitir: torcia muito para que ele aparece-se.

Umas três horas depois, nada dele. Porém algo estranho aconteceu: Um enorme cão preto passou por ali. Ele farejou muito o casaco, e juro que pareceu olhar para os lados para verificar se havia alguém por ali (vai ver era um animal falante, desses mais inteligentes sabe? Não existem muitos desses na Terra hoje em dia, mas em outros Planetas sim, estou acostumada com eles). Cheguei a pensar que eu teria que descer e espanta-lo, quando ele saiu correndo do nada. Talvez tenha ouvido o barulho que fiz ao mexer no galho e saiu com medo.

Já estava anoitecendo quando de repente vi um vulto. Meu pai. Mais uma vez aproveitei para analisa-lo, ele tem cabelos encaracolados e muito despenteados, num castanho escuro como o meu, e mesmo muito magro e em trapos, ele passa um ar de superioridade, algo que segundo minha mãe herdei dele. Ainda podia ver que ele tinha a mesma expressão de concentração e desconfiança que eu. E eu com certeza herdei a boca dele. Realmente não tem como negar que eu sou filha dele, de forma alguma. Danthos então, nossa, ele parece uma versão mais nova dele.

Sirius pegou o casaco e o analisou, depois o vestiu. Olhou para os lados e também para o casaco, como se estivesse vendo se o visual ficou bom. Então saiu de lá correndo. Deixando-me com um sorriso no rosto. Frio pelo menos ele não passará. Suspirei aliviada e sai dali.

Agora estou aqui, preparando-me com Thalia para uma missão que teremos no mais tardar, daqui a alguns dias. Pelo visto Grover achou semi deuses numa escola, mas tem um monstro perto. Iremos dar um jeito de nos infiltrar no Baile e resgata-los.

Por enquanto é isso. Espero que tenha um bom dia.


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Notas finais do capítulo

É isso, vou postar logo o próximo anexo. xoxo



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