Pretty Little Liars escrita por Anahlauraaaaa


Capítulo 6
The Jenna Thing


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/625405/chapter/6

P.O.V - Aria.

Estávamos ás 4 sentadas em uma mesa de uma lanchonete. Nos entreolhávamos a cada gole que cada uma dava em seus copos de refrigerantes e em suas xícaras de café.

– Por que a Jenna foi? - Me referia ao velório de Alison.
– Acho que ela voltou. Aquele tira agiu como se soubesse da nossa mentira - Hanna dizia se referindo ao policial que nos abordou após a nossa saída da igreja.
– Acha que parecemos culpadas? - Emily perguntava.
– Por que acha isso? Não fizemos nada de errado - disse a respondendo.
– Exceto mentir sobre "o caso Jenna" - Hanna rapidamente cortava minha fala.
– Prometemos que jamais falaríamos sobre o caso Jenna, lembram? - Disse Spencer - Nunca aconteceu - ela completava sua frase.
– Achou um jeito de esquecer? - Perguntei em tom de surpresa. - Eu ás vezes acordo no meio da noite..
– Aria, foi um acidente - Spencer me interrompia.

P.O.V - Hanna.

Colocava um pouco de bebida alcoólica em meu copo de refrigerante enquanto um senhor de outra mesa me observava.
– É remédio - disfarcei. - Cólica - lhe dei outra resposta falsa - Spencer se revirava para trás procurando saber a quem eu dava satisfações.
– Não entendo. Como "A" sabe coisas de mim que só a Alison sabia? - Emily interrogava.
– Ali sabia de todos os nossos segredos. Nunca soubemos os dela - Aria afirmava.
– Eu sabia de um - Spencer disse enquanto todas nós arqueávamos as sobrancelhas.
– Anda - Aria insinuava para ela desembuchar o que sabe.
– Fala - estava muito curiosa assim como as outras.
– Não posso - Spencer negava.
– Spence, não vai anunciar a bomba e depois se calar - Aria dizia.
– Ela me mataria se eu contasse - tentou se defender.
– Ela está morta - a contrariei.
– Ali estava saindo com alguém naquela época - Spencer resolveu abrir o bico.
– Sabia que ela estava escondendo alguma coisa de mim - Emily disse. - De nós - continuou.
– E por que ela não queria que soubéssemos? - Aria questionou.
– Ele era mais velho. E tinha namorada - Spencer a respondeu.
– Quem era ele? - Emily perguntava.
– Ela nunca me disse seu nome - Spence disse.
– Então é meio segredo - olhava para o teto do lugar como se o que ela estivesse contando fosse uma bobagem.
– É mais do que você sabia sobre ela - Spencer me rebateu.
– Como podia ser que Alison não contava nada e sabia tudo da gente? - Aria permanecia perplexa.
– Porque ela nos fazia sentir como parte de algo especial - Emily a respondia.
– E éramos mesmo - concordei.
– E sinto saudade - Aria disse cabisbaixa.
– Eu também - Spencer disse.
– Saudade dela - Emily falava em tom de tristeza.
– Não acredito que ainda usa isso - me referia á pulseira que Alison havia nos dado com nossos nomes.
– Ali também usa o dela - Emily continuava chateada enquanto acariciava sua pulseira. - Usava.
– Quando Ali não voltou naquela noite.. eu sabia que algo terrível tinha acontecido - Spence disse. - Mas tinha uma parte de mim que acreditava que um dia ela ia aparecer por aí.
– É. Eu achava que ela podia ter fugido com um cara qualquer - Aria concordava.
– Que estaria em alguma praia por aí - Emily completava.
– Ou pegando um sol na piscina com um salva-vidas lindo por perto - e eu terminava.
– É, como era o nome dele? - Aria perguntava enquanto dávamos pequenas risadas.
– O que importa? "Salve-me" - imitava aquela antiga cena. Foi quando a porta do estabelecimento se abriu e ninguém mais ninguém menos que Jenna Marshall havia entrado no local. Só conseguíamos ouvir o som de sua muleta pelo chão.

Todas nos levantávamos com um pequeno peso na consciência enquanto deixávamos a lanchonete e íamos embora, cada uma por um caminho daquela esquina.

E agora, a previsão do tempo.. Depois da estiagem vamos ter uma mudança no tempo. Uma grande tempestade se aproxima do continente trazendo muita chuva e trovoadas. O tempo vai ficar nublado com temperaturas amenas. Hoje a miníma foi de 23 e devemos chegar a 28 - dizia a televisão.

Colocava um pouco de café puro em minha xícara.
– Acabou o leite - minha mãe dizia.
– Está na lista - caminhava pela cozinha enquanto ouvia o som da caixa de leite cair sobre o lixo. Pegava minha bolsa em cima da bancada que estava ali e caminhava até o espelho de corpo do corredor para dar uns últimos retoques em minha aparência.

Vamos ter altas pressões, com lufadas de ar quente.. mas uma frente fria se movimenta para o oeste. Agora, as últimas notícias. O detetive Darren Wilden, de Rosewood deu uma entrevista á imprensa esta manhã.

– A perícia liberou suas conclusões esta manhã. E apesar do corpo de Alison DiLaurentis apresentar marcas de um trauma no cérebro, a causa de sua morte foi asfixia.

Minha mãe desligava a TV ao perceber que estava me entristecendo ao ouvir aquilo.

– Está bem para ir á escola hoje? - Ela perguntava.
– Está tudo bem - disfarcei.
– Não quero ficar pensando no que a polícia diz, e acho que você também não devia. Tente lembrar de Alison como a garota alegre que conheceu.
– Eu sinto muito, mãe.
– Pelo quê?
– O tira - me referi ao detetive.
– Passou, certo? - Ela mudava de assunto. - Não vai mais vê-lo.

Retocava meus lábios com um leve batom.
– É cor-de-rosa? - Ela se referia a cor. Sorri. - É a cor certa para você.

P.O.V - Aria.

– Tive que olhar duas vezes para ter certeza de que era a Hanna - minha mãe disse enquanto tomávamos nosso café da manhã.
– Mesmo? - Perguntei surpresa.

– Era um vestido de luto. Não deve ter comprado na butique "Menina Bacana" - ríamos enquanto meu pai passava por nós.
– Quem compra na "Menina Bacana"? - Ele perguntava.
– Ninguém mais. Não vai tomar café?
– Não. E hoje devo chegar mais tarde - ele dizia em resposta á minha mãe.
– Chegar mais tarde. Já? Acabamos de voltar - ela dizia surpresa.
– É, e por quê? - Questionei.
– Por quê? Fiquei fora um ano. Tenho que me atualizar.. ler os relatórios das reuniões.. das mudanças no currículo, alunos com problema - ele se justificava.
– Talvez devesse priorizar a sua família - disse enquanto ele alterava a expressão em seu rosto. Vou me atrasar - peguei minha bolsa que estava pendurada na cadeira em que estava sentada. - Tchau, Ella - me despedi de minha mãe.

– O que deu nela? Vocês estavam se dando tão bem enquanto estávamos fora - dizia a Byron. - Não entendi.
– Entenda.. é uma adolescente, Ella. Não são todas assim, cheias de humores? - Ele pegava a sua jaqueta enquanto saía para trabalhar.

P.O.V - Emily.

Lia um livro na varanda de minha casa e observava Maya se aproximar, me fazendo companhia e se sentando ao meu lado.

– E aí? - Ela perguntava. - Tudo bem com você? - Ela se fez de besta. - Que pergunta boba. Claro que não está. Eu.. pensei em ir ao funeral, mas.. não a conheci e achei que era melhor não ir.
– Não, eu entendo - a respondi enquanto segurava uma xícara de café.
– Me dá um gole? - Ela se referia ao o que eu bebia.
– Claro. Quer um para você? - Ofereci.
– Prefiro dividir o seu - nos entreolhamos enquanto eu a entregava a xícara. Ela bocejava ao beber.
– Parece cansada - disse.
– Não dormi direito - ela me devolveu o recipiente. - Minha mãe achou outra caixa da Alison no sótão. Tinha fotos dela no meu quarto - Maya dizia cabisbaixa enquanto me olhava. - No quarto dela. Ela está em todo lugar. E aquele cartaz..
– Alguém devia arrancar aqueles cartazes - disse. - É pior ainda ficar dando de cara com eles.
– Emily, eu sinto muito - ela apoiava sua mão de forma afável sobre meu ombro. Nos abraçamos.

– Está tudo bem? - Minha mãe chegava de sua caminhada matinal. Rapidamente larguei Maya.
– Mãe, essa é a Maya St. Germain.
– Maya, oi - ela se alegrava e estendia sua mão para cumprimentá-la.
– Oi - Maya abraçava minha mãe em um gesto de carência. Elas riam.
– Bem, eu queria dizer bem-vinda ao bairro, mas.. - minha mãe dizia.
– Fica difícil com o quintal como cena do crime - completei sua fala.
– Ainda?
– É. As pessoas visitam para deixar flores.. acendem velas, e deixam ursinhos. Eu entendo, mas não me sinto em casa - ela respondia minha mãe.
– Claro - concordou.
– Posso entender porque está dormindo mal - disse.
– Sabe, Maya, por que não fica uns dias conosco? - Minha mãe oferecia abrigo. - Pode dormir no quarto da Emily.
– Obrigada - ela agradecia enquanto nos entreolhávamos e sorríamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou? Comente.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pretty Little Liars" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.