Pretty Little Liars escrita por Anahlauraaaaa


Capítulo 5
Piloto - Parte 5


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/625405/chapter/5

P.O.V - Hanna.

– Eu encontrei Ella Montgomery hoje. Por que não me disse que a Aria não voltou? - Disse minha mãe.
– Porque não somos mais amigas. - Respondi.
– Ela não sabia que seu pai foi embora, odeio ter que falar nisso. - Disse ela enquanto se sentava na mesa para jantarmos.
– Então é só não falar, é o que eu faço. Você mudou, se separou, foi mútuo e, estamos bem mais felizes sem ele.
Ela sorriu pelo quanto do lábio dando uma risadinha.
– Hanna.
– Repita isso sempre e acaba virando verdade. - Falei.
– Admito que isso soa bem melhor que a verdade. - Ela disse.
– Ninguém tem que saber que fomos abandonadas. - Respondi.
– Nós não fomos abandonadas, eu fui. - Disse ela.
– Ele abandonou nós duas. - Falei.

Uma nova mensagem chegou ao meu celular, logo peguei ele e fui ver.

– Se for a Mona diga que você está jantando.

Precisamos conversar.
– Spencer.



Hanna, larga isso! - Ela falou.

O celular dela toca, ela logo atende e diz:

– Ashley.
Dou uma risadinha, logo após a campainha toca e me levando para atender.

– É a Hanna Marin? - Diz o policial.
– Sou, porque?
– Sua mãe está? - Ele pergunta.

Ela aparece atrás de mim, falando que liga novamente depois e logo desliga a ligação.

– O que aconteceu? - Ela pergunta.
– Uma loja do shopping registrou queixa na delegacia, o circuito interno gravou sua filha roubando um óculos de sol.
– Deve ter algum engano. - Ela diz.
– Não tem nenhum engano, pode se virar? - Diz ele pra mim enquanto pegava as algemas.

Engoli o ar que estava na minha boca e me virei.
– Mãe! - Falei, cabisbaixa.

Fomos até a delegacia. Me sentei em um banco e fiquei olhando para a sala em que minha mãe e o policial estavam conversando, depois de um tempo ele se levantou e fechou a porta. Peguei algumas balas que estavam ao meu lado quando meu celular toca, uma nova mensagem.

Cuidado, Hanna. Dizem que a comida da cadeia engorda.
–A.



Respirei fundo, assustada.
Após algum tempo minha mãe apareceu novamente, pegou sua bolsa e saiu andando.

– Como ficou? - Perguntei.
– Vamos. - Ela respondeu.
– Sério?

Ela não respondeu e continuamos andando até a saída da delegacia.

– Numa cidade pequena como essa o que as pessoas pensam sobre a gente importa muito. - Disse ela depois de entrar no carro.
– Eu sei. - Respondi.
– Então porque estragou tudo por causa de um óculos? - Ela perguntou.
– Não foi por isso que.. - Ela me interrompeu e continuou falando.
– Hanna, eu compro tudo que você quer.
– Roubei - Disse eu continuando o que tinha começado a falar.
– Hanna, você, você rouba? - Ela perguntou.
– Algumas vezes. - Respondi, cabisbaixa.
– É por causa do seu pai, não é? Acha que assim vai conseguir a atenção dele.
– Cometi um erro. - Falei.
– Em Rosewood você não pode cometer erros, e nem eu. - Ela disse.
– Desculpe!
– Vou consertar isso de algum jeito. - Falei.
– Vai negar que fez alguma coisa errada, foi tudo um engano. - Ela respondeu.
– Mas..
– Deixa tudo comigo. - Ela disse.

Eu estava surpresa e assustada ao mesmo tempo. Ela ligou o carro e depois saímos do estacionamento da delegacia.

P.O.V Emily.

Eu estava voltando para a minha casa, ouvi uma sirene e logo olhei para trás, uma ambulância estava chegando, ela parou em frente a casa da Maya. Saí correndo o mais rápido para ver o que havia acontecido.

– Maya! - Falei.
– Emily! - Ela respondeu.
Nos abraçamos e assustada perguntei:
– Aconteceu alguma coisa com você?
– Eu tentei te ligar. - Maya falou.
– O quê aconteceu? - Perguntei.
– Acharam a sua amiga.
– Sabia que voltaria, ela está lá dentro? - Disse eu indo em direção á porta da casa.
– Emily. - Maya puxou meu braço-. Eu sinto muito.
– Acharam o corpo da Alison.

Passou uma cama, daquelas de hospital, aparentemente com um corpo coberto por uma lona preta. Vi Hanna no meio das pessoas que rodeavam em volta da casa, ela parecia bem triste.

P.O.V Aria.

Eu estava indo até a casa da Emily quando vi que a antiga casa da Alison estava cheia de viaturas, saí do meu carro e logo vi a Spencer, do outro lado da rua com os olhos cheios de lágrimas.
Corri em direção a ela.

– A polícia levou a Hanna para a delegacia hoje. - Falei.
– Você acha que ela vai falar do.. - Disse Spencer.
– Caso Jenna? - Hanna chegou ao nosso lado e disse.
– Fizemos um pacto. - Disse Hanna.

Ficamos ali, paradas, olhando aquela cena.

P.O.V Hanna.

Voltei para a minha casa e fui tv, logo que liguei estava passando um noticiário sobre a Alison.

– Os pais da jovem morta não quiseram comentar mas, um amigo da família confirmou que a casa estava passando por reformas no verão em que a jovem, de 15 anos, Alison Dilaurentis desapareceu. - Dizia a repórter.

Algum barulho vindo lá da cozinha me assustou, desliguei a tv e olhei para lá, vi minha mãe e o policial que mais cedo estava na delegacia se beijando. Eles subiram devagar as escadas e foram em direção ao quarto.

P.O.V Aria.

No dia seguinte, fomos ao velório. Enquanto todos chegavam eu fiquei lá em cima, observando pela vidraça.

– Ela era sua amiga? - Ezra apareceu e disse.
– Não te interessa. - Falei, direta.
– Não sei dizer o que me deixa pior, ter que ficar longe de você ou me sentir um idiota por isso. - Ele disse.
– Era uma grande amiga minha. - Falei.
– Sinto muito.
– Pela Alison ou, por ser um idiota? - Perguntei.
– Os dois.
Balancei a cabeça afirmando e disse:
– Obrigada.
– Eu jamais faria qualquer coisa que prejudicaria você. - Falei.
Beijei sua bochecha e disse:
– Adeus, Ezra.

Comecei a descer as escadas quando ele me puxa pelo braço e me beija. Desci as escadas rapidamente, iriam começar.

Lá em baixo todos estavam sentados, esperando.

– Senhora DiLaurentis. - Falei, indo em sua direção.
– Aria, que bom que você veio. - Disse ela me abraçando.
– Senta com as outras meninas lá na frente, sei que a Alison iria gostar. - Disse ela, enquanto nos afastávamos.

Balancei a cabeça confirmando e fiquei olhando, de perto, a foto da Alison.


Hanna segurou minha mão e sorriu pelo canto da boca, meio triste. Logo me sentei ao seu lado. Todas estavam sentadas, uma do lado da outra, Emily, Spencer e Hanna.

– Tadinha da Ali. - Disse Emily.
– Da pra acreditar? - Hanna falou.
– Alison iria adorar isso. - Falei
– Popular na vida e na morte. - Disse Spencer.

Hannaolhou para Emily, que parecia bem mais triste, caia algumas lágrimas de seu rosto. Hanna pegou uma bebida da sua bolsa e ofereceu á ela.

– Não, obrigada. - Disse Emily.
– Hoje pode e você precisa. - Hanna respondeu.
Emily pegou a bebida e guardou.

Meu celular tocou, logo peguei e fui ver a mensagem.

– Quem é, alguém que nós conhecemos? - Hanna me perguntou.
– Não, é a minha mãe. - Respondi.

Elas me olhavam, pareciam não acreditar no que eu tinha falado.

– Emily e eu não somos as únicas a receberem mensagens de -A, somos?
Todas se olharam, confirmando com gestos. Spencer se virou e falou:

– Ai meu deus, a Jenna.
Todas se viraram, Jenna se sentou ao meio de algumas pessoas e nos viramos novamente. Depois que todos estavam sentados esperando a senhora DiLaurentis e seu marido se sentaram ao meu lado.

– Vocês viram a Jenna? Não sabia que ela e Alison eram amigas. - Senhora DiLaurentis disse.
– E não eram. - Spencer respondeu.

Quando terminou todas nos levantamos e fomos andando, até a saída, juntas.

– Emily. - Disse o policial.
Todas paramos para ouvir o que ele tinha a dizer.
– Spencer, Aria e Hanna. - Continuou ele, falando.

– A gente conhece você? - Perguntou Spencer.
– Sou o detetive Wilden.
O detetive pegou um papel de seu casaco, entregou a Spencer e disse:
– Não sabia que eram tão amigas da vítima.
– Somos sim. - Respondi.
– Quero conversar com todas vocês mais tarde. - Ele disse.
– Já demos um depoimento quando a Alison desapareceu. - Spencer disse.
– E eu pretendo rever cada um dos seus depoimentos, agora o caso não é mais de desaparecimento, é de assassinato. Eu garanto que vou descobrir o que aconteceu naquele verão. - Disse ele indo embora.

– Acham que ele sabe sobre o... - Perguntei.
– Não, claro que não. - Hanna respondeu.

Todos os nossos celulares tocaram ao mesmo tempo, pegamos eles e fomos ver qual a mensagem.

– Meu deus. - Falei.
– É de -A. - Hanna falou.
– Eu também recebi. - Emily disse.

Eu ainda estou aqui, vadias. E eu sei de tudo.
– A.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se gostou comente!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pretty Little Liars" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.