Bad Blood escrita por Anninha Antonelly
Notas iniciais do capítulo
Oiie lindas e lindos ;)
Um mês depois eu estou de volta!! Ai que saudades de postar! Sofri vários problemas com a escola, notas, queda de internet e com minha conta aqui no Nyah :p
Explico tudo nas NOTAS FINAIS. Curtam o capitulo :*
POV´s Geral
O ar falta aos pulmões de Sam, ela vira o rosto para que seu sequestrador não veja as lagrimas se apossem de seus olhos. Respira fundo e diz
– Eu escolho a Annie
– Que pena, íamos nos divertir tanto com a garotinha, não é mesmo Jaspen? – Sr. Williams abre um sorriso doentio na face.
– Se como. Fica para próxima
– Nojento – Sam sente seu estomago embrulhar.
– Cuidado com a boquinha, cara Samantha. Eu posso não ser tão bonzinho – ele dedilha as unhas ao redor da boca de Sam.
Jaspen solta Annie, que corre para os braços de Sam, que retribui. A loura sente lagrimas salgadas invadirem sua face ao ver Jace ser levado com os outros capangas, o garoto sussurra um “Não esperava menos de você” seguido por um sorriso de canto, ao fazer esse ato Jace é acertado por um golpe violento na boca, fazendo-a jorrar sangue. Ele é arrastado inconsciente por Jaspen até fora da sala.
Sam aperta ainda mais Annie contra seu corpo, pega a garota nos braços e corre para fora no local de tortura.
No “quarto” [...]
– Por que me escolheu? – pergunta Annie fitando Sam
– Você é uma criança. Não podia te deixar lá – a loura enxuga as lagrimas na manga da blusa rasgada.
– Mas você não gosta de mim – ela teima enquanto dar cambalhotas no colchão encardido
– Para com isso Annie – Sam puxa o braço da menina– e chega desse papo irritante, ou você quer que eu te devolva para o cara mau? – ameaça
Annie esbugalha os olhos verdes e grita;
– Não. Eu paro, só não me devolve pro cara mau.
– Não grita garota. Isso doe os ouvidos – resmunga Sam
– Não aguento mais ficar aqui presa, eu quero sair. To muito agoniada – Annie volta a pular no colchão.
– Querer não é poder. Se você pular continuar pulando nesse maldito colchão eu vou perder a paciência com você.
– Não da para perder o que não se tem – zomba a pequena, colocando a língua para fora.
Sam joga uma almofada – a única que tinha – em Annie, que mostra a língua novamente.
– Vai se ferrar garota. Daqui uns dias já tá sem língua de tanto que deu.
A loura sai do minúsculo cubículo, também chamado de quarto, em direção à enfermaria, precisava conversar com Hale, inventaria uma desculpa qualquer.
– Hale, podemos conversar? – indaga batendo na porta branca de madeira
A enfermeira estava distraída organizando alguns materiais e se assusta com a presença da paciente
– Claro Sra. Samantha. O que deseja?
– Acho que ferrei meu braço – fala piscando o olho
– Ah... Certo – Hale entende o sinal – Sente-se na maca, por favor.
Hale caminha até a porta e a fecha, o guarda, estranha o ato, mas nada comenta.
– Anda logo loura, desembucha – Hale senta-se ao lado da amiga
– To mal
– Grande novidade. Você vem até aqui, arrisca sua vida, só para reclamar dos seus problemas – Hale fala achando graça.
– Não ri idiota. Não sinto meu coração no peito
– E onde mais poderia estar? Nos pés?
Sam fecha os olhos deixando uma lagrima cair e fala
– Hale, o Jace está morto, e por minha culpa.
– Jace? O rapaz que você tanto falava e que partiu seu coração? – perguntou Hale desnorteada
– Não retardada. Esse é o Douglas, e eu não o amava, ele apenas me traiu...
– Apenas? Você fala como se fosse pouca coisa – a enfermeira interrompe Sam
– Jace, Hale. O garoto que eu considerava como meu próprio irmão. Agora ele está morto e a culpa é toda minha – fala com melancolia na voz
– Sinto tanto por você, amiga – Hale abraça a amiga de lado – Como pode ser culpa sua, Sam?
A voz de Sam se enche de raiva e diz
– O canalha Williams me obrigou a escolher entre ele e Annie
– A garotinha irritante?
– Essa mesmo
– Então porque não escolheu o garoto? Não o amava como um irmão? Então porque abriu mão dele?
– Você pergunta demais – rosna Sam – ela é apenas uma criança, pode ser um cãozinho, mas não é difícil imaginar o que esses pedófilos fariam com uma garotinha.
Sam sente nojo ao imaginar Annie nas mãos de Jaspen e Williams
– Você fez certo. Não tem noção de como uma criança pode sofrer nas mãos de canalhas – fala Hale fazendo carinho nos cachos dourados de Sam
– Sim eu tenho noção, Hale. Tenho mais noção que qualquer um – Sam sente amargura ao recordar de suas mais tristes e obscuras memorias.
Hale põe a mão na boca abismada com a declaração da amiga
– Você já foi abusada Sam?
– Sim – engole seco – minha mãe namorava vários cafajestes, um deles chegou a morar na minha casa. Um dia minha mãe saiu para resolver uns trampos, minha irmã gêmea Melanie tinha ido com ela e o pior veio a acontecer comigo. Eu só tinha oito anos, a mesma idade do cãozinho Annie.
– Sinto tanto por você, Sam. Deve ter sido horrível
– Não sinta – fala ríspida – o que aconteceu no passado fica por lá.
Hale se cala e o clima fica tenso entre as duas.
– Então... Não se sinta culpada, você fez a escolha certa.
– Nem sempre o certo é fácil ou bom.
– Nunca é – fala Hale passando as mãos pela barriga
– Só de pensar que a única pessoa que me deu valor nessa vida está morto e eu pude salvar sua vida... Meu coração se contorce dentro do peito, tenho vontade de arranca-lo agora mesmo, só parando de viver eu posso ver Jace novamente.
– Não fica assim Sam, me parte o coração te ver tão triste. Mesmo com falta de ar e sagrando você nunca me pareceu tão mal.
– Quando a alma está doente a gente fica assim.
As duas trocam um olhar de luto e se calam. Hale passa a mão pelo ventre enquanto Sam fita o nada.
O silencio é quebrado por pessoa entrando de maca na enfermaria. Sam avista fios louros, seu coração dispara.
Enquanto isso...
Annie segurava contra o peito uma fotografia antiga de sua mãe com ela quando era bebe no colo. A pequena sempre guardava a foto no bolso das roupas que usava, era a maneira que encontrava para se manter conectada com mãe.
– Por que você me deixou mamãe? Eu te amo tanto – declarou Annie a foto deixando uma lagrima cair.
A pequena recordou-se de uma manhã de natal onde Clarisse lhe presenteava com uma boneca, que deu o nome de “Dóris Maravilha”.
Annie olhou para foto novamente, mas desta vez seus olhos soltavam brasas de tamanha sua raiva.
– Você não me ama e nunca amou! Eu te odeio
Ela rasgou a fotografia e jogou os vários pedacinhos de papel pelo quarto. Annie sentou no chão e abraçou os olhos depois começou a chorar e soluçar.
Sam correu a até a maca e levantou o pano branco ensanguentado e cobria o corpo e toda alegria acumulada no peito se foi por um suspiro. Os fios louros pertenciam a o garoto que foi espancado com Annie e Jace.
– Cody Shay, 13 anos, estado de emergência – gritava Hale aos enfermeiros.
Sam reparou que o sobrenome do garoto era o mesmo de Carly
– Shay? Esse é o filho de Carlotta Shay? – gritou Sam desesperada
– Pelo que consta aqui sim – falou Hale checando os dados do garoto na prancheta
– Esse garoto é filho da minha amiga de infância.
Hale arqueou a sobrancelha e olhou para a prancheta novamente
– Sinto muito. O estado dele não é dos melhores – lamentou a enfermeira
– Cala a boca e faz alguma coisa
– Lamento, tentar salva-lo seria perda de tempo. Preparem um caixão médio – gritou a ultima parte para os funcionários
– Você não vai nem se dar ao trabalho de tentar? Levanta essa bunda da cadeira e faz alguma coisa – disse Sam nervosa
– Sam, você sabe que é perda de tempo! Depois de uma surra de Jaspen ninguém sobrevive
– Como você tem certeza que foi ele?
Hale engasgou com a pergunta.
Em outra parte do cativeiro, Audrey gritava e chorava após ser informada que Josh iria busca-la para uma sessão de torturas. A loura chorava e se debatia nos braços da irmã mais velha, Clary.
– Como ele pode ser tão cruel? Eu não posso, não vou aguentar outra sessão. Eu vou me suicidar – soluçava Audrey abraçada com a irmã
– Não faça nada Aud – Clary acalentava o coração da irmã mais nova – tudo isso vai passar, logo a policia vai chegar, até lá você precisa se manter forte maninha.
– Como consegue ficar tão calma?
– Sei que tudo isso vai passar – disse Clary com meio sorriso
Audrey ainda soluçava nos braços de Clary quando Josh chegou lhe arrancou dos braços da irmã.
[...]
Audrey recebia choques elétricos na cabeça quando desmaiou nos braços de Josh
– Porque tem que ser assim? – perguntou Josh alisando a face de Audrey
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vamos lá galerinha, por onde começar?
Primeiro gostaria de informar que fiquei muito decepcionada e frustrada com a (ausência) dos comentários, poxa né gente? Postei dois capítulos seguidos e só recebi três comentários, nem meus leitores mais fieis comentaram, isso doeu profundamente.
Se isso virar rotina já sabem, cancelamento de fanfic, eu digo e repto: 'Eu não escrevo para fantasmas!'
Notas baixas tbm me afetaram
Além dessa frustração, minha conta aqui no Nyah deu alguns (vários) problemas, entre eles
*Não deixar postar capítulos
*Não enviar os comentários que eu deixava
*Alguns dias nem pude entrar porque travava muito
Se alguém já passou por isso me ajude, ficaria muito grata
Sério galera se vocês voltarem a comentar eu posto regularmente, já tenho até o cap 20 escrito, só depende de vcs para que eu poste!
Um grande abraço a todos!