Aos Dias Que Nunca Vieram – 2ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ok, voltei! Eu me permiti tirar férias, mas não consegui esperar mais para postar. Então lá vai! Espero que aproveitem e recomendem!



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Regeneração é sempre difícil. Sempre machuca, disse o Doutor uma vez. É um bom e mau sentimento ao mesmo tempo, apreciando a alegria do processo, mas sabendo que vai ‘morrer’ no final.

“Eu não quero ir!”

Essas quatro palavras expressam o ato involuntário de ‘morrer’. Claro que isso é apenas um sentimento, uma sensação. Regeneração não significa morte, apenas uma mudança na constituição física e psicológica, como se surgisse um homem completamente diferente do anterior, no entanto, com as mesmas memórias. O Doutor só queria que sua regeneração não fosse essa violenta carga de bioenergia que estava saindo dele agora, pois poderia machucar Rose e ele não queria isso.

A próxima coisa que ele pôde notar foi o fogo. Será um incêndio? Não, ele sabe que foi o resultado da liberação de energia após segurá-la por muito tempo. A TARDIS está se desestabilizando e explodindo por dentro. Mas e ele? O que ele estava fazendo?

“Pernas! Eu ainda tenho pernas!” Foi a primeira coisa que ele notou quando percebeu que sua mudança estava completa. Em seguida, fez uma rápida varredura para verificar os outros membros. Estava tudo no lugar como deve ser, apesar da constatação de que não era ruivo.

“E há algo mais... algo importante!” Forçou sua mente recém-regenerada.

Então, ele ouviu: “Doutor?” Essa voz é inconfundível para ele. Há nada no Universo que o faça esquecer dessa voz, ou do sorriso e dos olhos da dona dessa voz. A única pessoa que ele pediu duas vezes para viajar com ele. O Doutor nunca havia perguntado duas vezes para alguém antes, se a pessoa disser ‘não’ então ele não insistiria e iria embora para sempre. Rose Tyler. Ele quebrou essa ‘tradição’ quando a conheceu e agora enfrenta as consequências de suas ações. Consequências que, é claro, ele não se arrepende, afinal, ela é sua esposa e há muito amor envolvido.

O Doutor não teve muito tempo para pensar no assunto quando a gravidade interrompeu seus pensamentos. “Rose! Rose! Como é a palavra? Nós estamos... nós estamos...” Ele pôs dois dedos de cada mão em ambas as têmporas tentando lembrar-se de algo. “Estamos... CAINDO! HA!”

Ele não se preocupou se iria parecer um louco querendo que a nave caísse e colidisse com a Terra, Rose não se importaria e ele tinha muita adrenalina no novo corpo. A prova disso foi que Rose se juntou a ele no painel de controle e juntos se seguraram firmes. Ele queria gritar uma certa palavra, mas não sabia o porquê, apenas gritou.

“Gerônimoooo!!!”


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