Além da Usurpadora -Dias amargos com Carlos Daniel escrita por Isabele Fernanda


Capítulo 1
Capítulo 1 - Aparentes dias felizes!




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Depois de todos os acontecimentos vividos nos últimos anos pela família Bracho, tudo parecia estar tomando seu rumo perfeito. Paulina e Carlos Daniel estavam mais felizes do que nunca. Nenhum fantasma de Paola e da preceptora Raquel chegava perto de seu relacionamento. Estavam felizes, apaixonados e grávidos! Após um ano de casamento de Carlos Daniel com Paulina, o casal Bracho enfrentou a felicidade do nascimento de Paulinha e a falsa notícia do câncer de Paulina. Mas esclarecidas as confusões com o Dr. Varela, nada melhor do que um bebê pra reavivar a relação.

E assim, dia após dia, a barriga de Paulina crescia. Stephane Bracho voltara a casa, juntamente com seu filho, para a alegria de Adelina. Carlinhos estava agora com nove anos. Amadurecera bastante, se tornando um menino responsável, forte e saudável. Lizete, agora com cinco anos, exibia mais graciosidade do que nunca. Paulinha era um bebê de dez meses de idade. De pele amorenada, era a cara do papai Carlos Daniel, que babava todos os dias pela menina. Sempre que olhava para ela, se virava para a sua esposa Paulina e dizia:

— Essa menina deveria se chamar Carla! É a cara do pai! Por que não colocamos Carla Daniela, Paulina?

— Porque resolvemos homenagear minha mãe, amor. Não se lembra?

— Eu sei minha vida - respondeu o bonitão - só queria lhe provocar - e deu um selinho na esposa.

— Não conseguiu. - respondeu a esposa, fazendo cara de esperta.

— Você é brilhante!

— Eu sei disso... (falou a esposa convencida).

Paulina, apesar da gravidez, ia três vezes por semana a fábrica, se dividindo também entre os cuidados com as crianças e a casa Bracho.

Rodrigo e Patrícia também trataram de fabricar o seu herdeiro, de forma que Patrícia e Paulina ficaram grávidas ao mesmo tempo. A diferença era apenas de dois meses, já que Paulina engravidara primeiro. As duas esperavam meninos, e já tinham os nomes para suas crianças. O bebê de Paulina se chamaria Victor e o de Patrícia, Rodrigo II.

As duas saíam juntas para comprar o enxoval dos bebês. Contrataram o mesmo arquiteto pra projetar os quartos dos seus meninos. Era uma festa! Nunca na família Bracho houvera tanta alegria! Vovó Piedade flutuava de felicidade, na expectativa de ganhar dois bisnetos.

Paulina decidira ter o seu bebê de parto normal, ao contrário de Patrícia, que optara não sentir dor alguma.

E os meses foram passando, passando...até que Paulina chegou no nono mês. A mesa de jantar com a família, disse a todos:

— Agora só estou aguardando a chegada do meu Victor! Fiquei inchada, com uma carinha de bolacha, mas estou feliz! - e olhando para a barriga, com puro amor no coração dizia - Meu bebê, só estou aguardando você chegar!

— Todos nós esperamos ansiosamente pela chegada do Victor, meu amor! - Disse o esposo apaixonado.

— E eu quero ver logo o meu bisneto - Falava a Vovó.

— E eu meu irmãozinho! - Completou Carlinhos.

— Meu também, viu Carlinhos! - Salientou Lizete.

Todos caíram na gargalhada.

Depois do jantar, Paulina e Carlos Daniel colocaram às crianças para dormir e foram se deitar. Beijaram-se ardentemente em sua cama, um beijo longo, doce, apaixonado. Carlos Daniel dizia a sua esposa o quão sortudo ele era em ter uma companheira tão valiosa e filhos tão lindos, não vendo a hora de conhecer seu quarto herdeiro. Conversaram muito. Sobre o bebê, a fábrica, a família Bracho. Depois de mais um beijo apaixonado, Carlos Daniel envolveu Paulina em seus braços, como uma conchinha e juntos, dormiram.

No entanto, no meio da noite, Paulina acorda sentindo algo estranho por entre as suas pernas e ao olhar sua cama, dá um grito desesperador:

— Carlos Daniel!!!


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