Ligações escrita por JA


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente espero que gostem dessa história, e que acompanhem ela rsrsrs vou postar um capítulo por semana!! Ok?

Boa leitura!



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Estava completando 3 anos, 3 anos em que ela mudou de trabalho, país, rotina, e a cada dia a saudade aumentava, aquele não era o emprego imaginado, claro, para alguns a Interpol era um sonho, quem chegava lá era visto como ótimo profissional, mas na verdade para ela ali não era o lugar do sonho, se adaptou e até gostava do trabalho, no entanto sentia falta de estar realmente em ação, prender, montar um perfil e buscar característica, o trabalho ali era muito estratégico e tinha tanta politicagem, a pior parte, sentia falta daqueles que se tornaram sua família.

Nunca havia se sentido tão bem como se sentia tralhando no Quântico, em 6 anos aquelas pessoas se tornaram uma parte importante dela, mesmo longe nunca perdia o contato com eles, sempre sabia o que acontecia de bom e ruim, todos os dias conversava com Garcia, antes de "baby girl" do Morgan iniciar o trabalha por volta de 7h na Virginia e as 12h em Londres, não se passava um dia sem que elas conversassem, Penélope tinha dificuldade de aceitar pessoas novas e Emily a ajudava com isso, quando Blake chegou, Prentiss foi quem convenceu a loira a dar uma chance, assim como na chegada de Callahan.

Ela e JJ se falavam sempre durante a semana, como Jennifer sempre estava viajando não tinha dia nem horário para conversa, mas não havia uma semana sem se falar, principalmente depois que ela foi sequestrada, Prentiss sempre perguntava sobre Henry e Willian, Jareau sempre pedia conselhos a ela, principalmente relacionado a casos, ela se inspirava um pouquinho na perfiladora que Emily foi, a morena se orgulhava da profiller que a amiga se tornou, ela admirava JJ por a forma como ela conciliava trabalho e família.

Prentiss e Morgan sempre se comunicavam por mensagens, todos os dias ou na maioria deles, ela sentia falta do moreno, eles haviam estabelecido uma amizade, ou melhor, uma irmandade, definitivamente Derek era como um irmão, eram parceiros e companheiros, estavam sempre se apoiando, rindo, se entendiam muito bem e adoravam brincar com o nerd favorito. Várias vezes ela ficava se lembrando de Reid, das explicações, teorias, com ele a comunicação era um tanto quanto diferente,um método pouco usado atualmente, eles trocavam cartas, ela mandava e ele sempre as respondia.

Já com Rossi a ligações ocorriam quando um sentia falta do outro, as conversas duravam horas mas ocorriam com pouca frequência, eles conversavam sobre tudo, ela adorava David, e ela recorria a ele quando um caso estava muito complicado, quando se achava perdida, como agora.

Ligação ON

— Rossi- da forma habitual.

— Sou eu.

— Ah que devo a honra- sorri ao atender.

— Não sei se será uma honra, mas uma boa conversa, eu espero- sorri.

— Eu estou saindo do Quântico- entrando no elevador com a equipe- ligou na hora certa.

— Eles estão ai?

— Claro.

— Ah não David, hoje é sexta, liguei em uma péssima hora- sorri ao lembrar que eles saiam para se distrair.

— Mas não tem problema eu deixo de ir.

— Não senhor Rossi, eu não vou servir com desculpa para você- sorri brincando- Eles devem está te olhando agora e pensando "Por que ele não vai?" o Hotch deve esta pensando, mas não te olhando, ele é muito discreto- gargalhando.

— Você está certa- ri depois de analisar o rosto dos seis- ótimo trabalho.

— Foram seis maravilhosos anos de convivência, eu vou desligar e Penélope vai perguntar quem era, enquanto os outros não têm coragem.

— Ok- sorri.

— Eu já ligo de novo- sorri.

Ligação Off.

Rossi desliga e olha o rosto deles e não diz nada, todos aguardavam ele dizer.

— Ta bom, ta bom, eu pergunto, David quem era?- um sorriso surge no rosto dele com a pergunta da analista e o telefone toca.

Ligação On

— Já deu tempo?- agente da Interpol estava animada, não sabia ao certo porque.

— Acabou de acontecer como você disse- sorri.

— Coloca no viva voz, por favor.

— Prontinho, já estão todos ouvindo- a equipe o olha confuso.

— Penélope Garcia quanta curiosidade, você realmente não consegue se segurar garota- gargalha.

— Emily- PG fala animada e todos sorriem.

— Eu mesmo em som e celular- com tom alegre.

— Parece que você estava trançando nosso perfil por celular Prentiss- esse era Derek falando.

— Eu tenho eles traçados há anos, só estava aplicando Detetive Morgan- rindo.

— E o combinado de não perfilar os colegas?- o moreno citada o acontecimento de quando o agente sênior havia retornado a BAU.

— Ficou na sala do Rossi- Prentiss é rápida na resposta, todos riram (menos a Kate, que não estava naquela época) lembrando.

— Eu falei pra vocês não fazerem aquilo- então ela houve o som da voz do mais jovem e inteligente.

— Você gostou de fazer, eu sei que sim Drº Reid- sorri.

— Talvez.

— Ele nunca vai admitir Emi- JJ falou e bagunçou o cabelo do amigo.

— Ele é certinho demais- a morena fala sorrindo.

— Como estão as coisas ai?- a mãe de Henry pergunta e é seguida por Garcia.

— Quando vai vir nos visitar?

— Aqui esta tudo bem- fala sem muita animação- eu não sei quando vou pode ir ai, quem sabe daqui um mês.

— Você falou isso há dois meses atrás- Morgan lembra.

— Sei que falei, mas é complicado sai daqui.

— Não é muito fácil essa vida de agente da Interpol Prentiss- soa da voz dele que a faz estremecer.

— Às vezes é um saco, mas eu já acostumei, agora eu entendo porque você ficava até tarde Aaron.

— Pelo menos alguém me entende- o chefe da unidade falava junto a seu sorriso de canto.

— Todos entendemos apenas não gostamos- David conclui.

— Mas e vocês estão bem? As coisas estão tranquilas?

— Esta como sempre, tudo normal- o bombom de chocolate de PG respondeu.

— Só o Spencer que está apaixonado- aquela voz era desconhecida, de Kate.

— Reid? Você ta apaixonado?

— Eu,... eu ... não- o geniozinho ficou sem graça.

— Quem é ela JJ? Você deve saber.

— Nós ainda não descobrimos- rindo.

— Que bonitinho Spencer, e ninguém sabe?- ela insistia.

— Não conseguimos descobrir- Kate falava rindo da cara do amigo.

— Ah entendi- sorrindo- Kate? Posso te chama assim?

— Claro- sorri.

— O Reid ta muito sem graça agora?- gargalha.

— Um pouco- o olha.

— Ele esta muito- até Aaron parecia se divertir.

— Deixem o garoto- o mais velho defende o nerd, sorrindo.

— Ok- rindo- Mas e então vão pra onde hoje?

— Um barzinho novo você iria amar- era JJ animada.

— Quando você finalmente vir aqui nós te levamos lá, é a sua cara- a outra loira completa.

— Eu vou cobrar- sorrindo- Eu não quero atrapalhar a noite de vocês, acho melhor eu desligar.

— Você não atrapalha- Aaron fala, e não sabe como aquela frase significa para ela.

— Podemos ficar conversando a noite inteira assim- diz Rossi.

— Claro, muito normal ficar conversando no barzinho pelo telefone- a de Londres fala.

— Nós não precisamos ir, podemos ir todos pra minha casa e tomarmos um vinho- David não estava animado para ir.

— Você não vai me usar como desculpa para não ir, eu já falei- ri- agora eu vou, aproveitem a noite por mim.

— Mais já? Fica mais um pouco!- Spencer sentia falta de ouvi-la.

— Não se preocupe, eu mantenho contato, mas como já disse não quero atrapalhar.

— Não me preocupo se perdemos contato eu ainda sou capaz de te encontrar- Garcia encontraria qualquer um.

— Garcia às vezes você me dá medo- sorri brincando.

— Isso é ótimo.

— Tchau gente, até mais.

— Até amiga- Penélope se despede.

— Até Emi- JJ segue o exemplo.

— Tchau Prentiss- assim como Aaron, David e Derek.

— Tchau Emily- por fim Spencer e Kate.

— E Spencer eu ainda quero sabe sobre sua namorada- sorri- Tchau perfiladores e técnica analista mais gata do universo.

— Eu não tenho namorada- o gênio contesta.

— Tchau- todos sorrindo.

Ligação Off

E desliga o celular, com um sorriso de orelha a orelha, como ela sentia falta daquilo, dessas conversas deles, fluía tão natural, depois de ir embora poucas vezes conversou com todos como dessa vez, foram uma ou duas conferências e quando foi ajudar no caso da JJ, mesmo assim continuava a mesma coisa, mesmo que a ligação não tenham sido como ela queria, serviu muito, conseguiu se achar.

Ouviu a voz dele, daquele que fazia seu coração bater mais forte, com o qual ela tinha os sonhos mais doces e também os mais pecaminosos, Emily amava aquele homem, sempre que conversava algo nela mudava, tornava as coisas mais felizes, ele era com quem menos conversava, mas era o que mais sentia falta, só aceitou aquele emprego pra ver se o que sentia por ele acabava, mais não continuava ali, vivinho, era um amor tão simples, puro, não era egoísta, só queria o ver feliz, quando ele começou a namora com a Beth foi doloroso, mas era tão bom vê-lo feliz, bem, ela só podia ficar feliz por ele. O Aaron era reservado, mas ela o admirava, amava, ele parecia tão inatingível. E dês da conversa que tinha tido com o agente Hotchner, em que pediu que ela fizesse alguma coisa sobre o assunto, algo tinha se ativado dentro dela e ainda mais com a proposta que recebeu.

Flashback ON

2 meses antes.

O celular dela toca e ela atende.

Ligação On

— Prentiss

— Oi, sou eu Hotch- sorri.

— Hotch- surpresa.

— Como você está Emily?

— Estou ótimo, mas parece ter algo te incomodando- ela reconhecia ele pela voz, sabia que estava preocupado com algo.

— Tem, preciso da sua ajuda, ou melhor, sua influência dentro da Interpol.

— Minha influência não é tão grande- fala em tom descontraído- mas posso tentar te ajudar, só preciso saber em que.

— Você já ouviu falar ou está envolvida nesse projeto de implantar agentes da Interpol dentro das polícias federais de cada país?

— Já ouvi alguma coisa do tipo, mas efetivamente nunca participei.

— Querem colocar dentro do FBI, dentro da equipe, o problema é que a pessoa vai supervisionar a equipe, sabe que não aceitam tudo- é interrompido.

— Entendi, vai ser só mais meio de politicagem- bufa.

— Isso mesmo- sorri lembrando o quanto Emily odiava aquilo.

— Mas o que posso fazer?

— Você podia tentar descobrir a pessoa que eles querem enviar pra cá? Ou pelo menos me adiantar algo sobre o assunto para eu conseguir preparar a equipe.

— Hotch é complicado- fala pensativa- até porque não sei sobre esse assunto quem está envolvido.

— Só to pedindo isso- é novamente interrompido.

— Por que a pior coisa é trabalhar com alguém em cima.

— Exatamente.

— Olha vou fazer o que puder, vou ver se consigo descobrir algo- sorri.

— Obrigado Prentiss, sabia que podia contar com você.

— Sempre- sorri e um instante de silêncio quando batem na porta da mulher- Aaron tenho que desligar, depois entro em contato.

— Ta certo, obrigado, tchau Emily.

— Tchau Aaron- sorrindo e desliga.

Ligação Off

Atualidade: Na INTERPOL, antes de conversar com a equipe.

Ali estava eu, sentada, participando do Comitê de avaliação e estratégia, para a participação da Interpol dentro do FBI e órgãos federais de outros países, me sentia meio errada em está ali, já que meu objetivo era só impedir que eles ficassem na BAU, queria defender só a minha equipe e não a integridade das pessoas do mundo, mas também não consegui impedir nada, ali naquela reunião estava me sentido inútil, já que agora eles só discutiam que agente da Interpol colocar em cada lugar, até que o diretor do comitê Senhor Andrew chama meu nome.

— Senhorita Prentiss nós temos uma proposta para lhe fazer.

— E do que se trata?

— Dentro do FBI nós temos uma pessoa que está bem relutante em implantar alguém da Interpol em sua equipe.

— Acredito que ninguém gosta de trabalha com alguém de fora controlando seus comandos- sorri sarcasticamente.

— Sim, mas nós já te explicamos que é necessário.

— Sim.

— E essa pessoa é um conhecido seu, ou melhor, seu ex-chefe, Aaron Hotchner.

— Sim- sorri.

— Pois então, nós sabemos que seu relacionamento com a equipe é muito bom até hoje e por isso nós queremos que você volte à equipe dele, mas agora como agente da Interpol.

— Mas vocês levaram em consideração que eles são meus amigos e que não irei fazer nada que os prejudique.

— Agente Prentiss não queremos que prejudique ninguém, queremos que acompanhe o trabalho deles e avalie, como já disse aqui para todos, os agentes dentro das equipes serão só a base para que a Interpol tenha uma registro mais efetivo de criminosos que agem de modo nacional e algumas vezes não são identificados.

— Tenho que responder até quando?

— Tem dois dias para pensar.

— Ok.

Flashback OFF

 


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram desse primeiro captulo? Comentem e digam o que acharam, por favor.

Beijos, JA