I Believe in Us escrita por Panda Swan Regal


Capítulo 1
A Maldição foi Quebrada


Notas iniciais do capítulo

Heyy, depois de muito tempo me escondendo nas trevas (mais ou menos um ano depois) eu resolvi finalmente postar minha fanfic SQ. Por favor, sejam bonzinhos pois é a primeira vez que mostro ao público algo que eu amo fazer, que é escrever. Sou Swen ROXA, totalmente apaixonada pela minha visão sobre o que é ser Swen, tenho fé nisso, acredito e ninguém rouba isso de mim. Essa fic foi escrita com amor, meu lado um tanto perfeccionista sabe bem disso... Então espero que gostem!



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Regina estava atordoada, andando de um lado para o outro no seu cofre, pensando em todos os últimos acontecimentos em Storybrooke. Emma finalmente havia quebrado a maldição e agora todos tinham recuperado suas memórias. Todos se lembravam de que ela era a Rainha Má, e naquele momento ela não queria nada disso. Debruçou-se no caixão de seu Pai Henry, chorando e entre soluços começou a desabafar como se ele estivesse ali para ouvir.

— Ah, papai! Se eu tivesse te escutado talvez tudo seria diferente, talvez teríamos nosso final feliz. - Regina se calou ao ouvir alguns passos se aproximando e seu coração quase pulou do peito ao ouvir a voz da salvadora chamando por ela.

— Regina, eu sei que você está ai! Saia por favor! - Pediu Emma.

— Vá embora! Tudo que eu mereço agora é ficar só!

— Vai ser assim então? Você vai se auto-punir? Não esperava isso da Poderosa Rainha Má...

Regina então apareceu na frente de Emma com uma expressão de surpresa, tão fria como nunca. Ela a encarou por alguns momentos, os olhos vibraram e quase entraram em erupção ao se encontrarem com os esmeralda de Emma.

— É exatamente isso que eu sou Salvadora! Sou a Rainha Má! E uma vez que você quebrou a maldição todos lá fora se lembrarão das coisas terríveis que eu fiz e não irão se cansar até terem minha cabeça numa bandeja.

— Não se você estiver arrependida...

Regina voltou a encarar Emma por alguns instantes. Ela sabia que havia mudado, por seu filho que carregava o mesmo nome de seu pai. Mas não sabia se estava arrependida, as feridas que se abriram no passado para ela jamais iriam se fechar, mas agora, ver a salvadora em sua frente mexia tanto com ela quanto da primeira vez que se viram.

Boston, Alguns meses antes.

Emma estava em seu carro dirigindo em alta velocidade, tinha acabado de concluir mais um de seus árduos e entediantes trabalhos de perseguição. Essa noite ela estava mais cansada do que todas as outras e queria estar logo em casa, hoje era seu aniversário. Emma sacudiu a cabeça para espantar os pensamentos. Chegando em casa ela se jogou no sofá e fechou os olhos pensando em adormecer logo, mas seus planos foram impedidos pelo som da campainha que ecoou por todo o espaço do seu pequeno apartamento. Levantou tropeçando pelos poucos móveis a sua frente e quando finalmente chegou até a porta se deparou com um menino, uma criança tão branca quanto ela, cabelos lisos e castanhos e um sorriso cativante.

— Posso ajudar? – Ela perguntou de imediato estranhando a presença do garoto.

— Oi! Sou o Henry. Você deve ser a Emma. Muito prazer sou seu filho! Posso? - Perguntou o menino fazendo um movimento para adentrar o pequeno cômodo. Emma abriu espaço para ele sem reação alguma e ele entrou observando cada canto.

— Está certo, garoto - Emma procurava as palavras - Você deve ter se enganado, eu não tenho filhos.

— É claro que tem! Há 10 anos você deu um bebê para a adoção. Uma adoção sigilosa, não foi?!

Emma se sentou no sofá novamente pensando no que fazer, ela sabia que o que o menino havia acabado de falar era verdade. Mas não podia acreditar que ele estava bem ali, seu filho, depois de 10 anos estava na sua sala, bem na sua frente. Emma então pensou que podia estar tendo alucinações então sem dizer uma palavra foi até o banheiro onde se trancou e inclinou a cabeça sobre a pia, abrindo a torneira e jogando um pouco da água gelada no rosto. Respirou fundo então girou a maçaneta da porta e assim que saiu e se direcionou até a sala novamente ela franziu o cenho ao perceber que não era ilusão alguma. Havia um menino em sua sala afirmando ser seu filho. Ela levou as mãos à cabeça e começou a andar de um lado para o outro pensando como aquilo era possível. Finalmente ela parou e encarou o menino que estava a pouco mais de um metro de distancia deixou as mãos caírem ao lado de seu corpo e tentou manter a voz firme mesmo que seus pensamentos estivessem em conflito.

— Tudo bem, então garoto. Melhor você ir pra casa, seus pais devem estar preocupados.

— Eu só tenho mãe e ela é má! - Emma deixou escapar um sorriso, Henry continuou. - E eu moro longe daqui, uma cidade no Maine chamada Storybrooke, você deve voltar comigo.

— Não tenho tempo para jogos de crianças, garoto. Eu te pago um taxi pra te levar até essa Story não sei o que...

— Se você fizer isso e não for comigo eu vou ligar pra policia e dizer que você me sequestrou.

"Mas que garoto esperto! pensou Emma. O encarou por alguns momentos, pegou a jaqueta em cima do balcão da cozinha e sorriu ao ver a felicidade misteriosa de Henry.

— Vamos la garoto, você conseguiu. Vou te levar pra casa.

— Sabia que iria! - Disse o menino entre sorrisos.

Emma não pode deixar de sorrir ao perceber a alegria do menino. Se direcionou até o sofá novamente onde havia deixado a pouco tempo as chaves do carro, vestiu a jaqueta em seguida rapidamente e os dois logo saíram do apartamento se direcionando até o fusca amarelo da loira. Emma abriu a porta do carona para que o menino entrasse e logo rodeou o veiculo e entrou no mesmo dando partida logo em seguida.

Por todo o caminho Henry não parava de analisar as páginas de um livro.

— Você gosta bastante desse livro hein? Sobre o que é?

— Sobre você e seus pais.

Emma quase bateu o carro com o susto que aquela frase lhe causou

— Que historia é essa, garoto?

— Este é um livro de Contos de Fadas e você está nele. Você é a filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado. Todos nessa cidade são personagens, mas eles não se lembram porque a Rainha Má lançou uma maldição trazendo todos eles da Floresta Encantada para Storybrooke.

Emma pensou um pouco e viu que era apenas uma criança, então continuou...

— Então por que eles simplesmente não voltam para a Floresta Encantada?

— Eles não podem! Toda vez que alguém tenta sair da cidade algo ruim acontece.

— E como você saiu? – Ela perguntou em tom de ironia e logo sorriu para ele.

— Eu não sou da Floresta Encantada, eu nasci nesse mundo. Você deveria ser esperta o suficiente pra saber disso. - O menino a olhava com ar de ironia, mas sendo amoroso ao mesmo tempo.

Emma rolou os olhos e balançou a cabeça negativamente diversas vezes. Aquilo tudo era uma loucura. Iria deixar o menino em casa e voltaria voando para seu apartamento. Seus olhos logo estreitaram antes de brilharem e ela suspirou aliviada.

— Ta certo... É aqui? - Emma perguntou ao avistar a placa escrito Bem-vindo a Storybrooke. Henry sorriu.

—Sim. Estamos em casa.

— Ótimo. Vou te deixar aqui e voltar para Boston, pro meu sofá. - Henry Ignorou.

— Minha mãe é a Prefeita, bom, ela é a Rainha Má! - Emma não conteve o riso

— Por que está rindo?

— Todos os filhos nessa idade devem achar que suas mães são Rainhas Más.

O menino guiava Emma e ia dando a direção enquanto ela dirigia pelas ruas da cidade e alguns minutos depois eles pararam em frente ao número 108 da Rua Mifflin.

— É aqui! - Disse o menino

Emma parou o carro na frente da Mansão da então Prefeita, olhava para todos os detalhes enquanto acompanhava Henry até a porta que se abriu antes mesmo que eles se manifestassem. Atrás dela estava uma mulher de aparência rude e uma beleza diferente de todas que Emma já tinha visto, com olhos penetrantes, a pele clara fazendo o batom vermelho vibrar. Os cabelos negros ficavam acima dos ombros.


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Notas finais do capítulo

É, começamos com Emma voltando em um flashback para quando Henry a levou para Storybrooke. Emma continuará sua conversa com Regina na Cripta. Só lendo para saber o que irá acontecer! XD



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