Light, Shadow and Past escrita por Death the girl


Capítulo 2
Marionete da Justiça- Karakuri Justice


Notas iniciais do capítulo

Ah, deixando claro que Explosão de sangue é a tradução de "Chi Burst" que é o nome do clã da Miku
E marionete da justiça é a tradução de "Karakuri Justice" que é o nome da organização de agentes do bem '---'

#boa leitura



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Pov's Len

Já estava anoitecendo.

Andava nas ruas de Tokyo, a caminho da delegacia local, que não ficava muito longe da EMPRESA Karakuri Justice, na qual eu trabalho como agente da justiça. Comigo estava SeeU, Sukone Tei e Mayu, as outras agentes do grupo. Obviamente eu sou o líder. Claro.

Enfim, para o delegado ter nos chamado em cima da hora é porque hoje teríamos um trabalho duro. Ah, já fazia tempo... E como.

– Faz tempo que eu não o via tão empolgado Len! - Disse Tei com aquela voz irritante de criança.

– Todo o mal deve desaparecer! E eu quero fazer isso com minhas próprias mãos - fiz uma expressão psicótica e doentia.

É tudo o que eu quero. Destruir o mal, fazer com que ele desapareça, completamente. E eu posso fazer isso!

Chegando a frente à delegacia, avistei o delegado já ao lado de fora, nos aguardando.
– Aos seus comandos, vossa excelência - Disse SeeU, entrando na minha frente.

Agradeço muito por ela ser tão educada. Jamais conseguiria falar dessa maneira com alguém.

– Não vou enrolar muito - Disse o delegado - Recebemos uma ligação do Beco Akatsuki. A criminosa é uma nova integrante da Chi Burst. Tragam a.

– Motos? - perguntei

O delegado desviou o olhar indicando onde estavam. Quando virei com todo o meu charme e beleza deparei com uma viatura. Uma viatura!!!! O pior de tudo é que já tinha alguém dentro. Eu sempre dirijo. Sempre!!!

Bufei, SeeU já entendeu a mensagem e foi falar com o incômodo que estava sentado ao volante.

E... Recusou-se.

– Eu não quero perder tempo. Da pra você tirar a busanfa desse carro antes que eu o tire a força? - cheguei chegando.

– Sabia que eu posso te prender por desacato? - Disse o policialzinho dentro do carro com cara de exibido. Aquela que só EU posso fazer.

– Sabia que seu chefe gosta muito mais de mim?

Ficamos nos encarando com as sobrancelhas arqueadas. E ele resolveu sair de dentro daquilo.

Ganhei, idiota.

– Olha quanto tempo a gente já perdeu por causa dessa briguinha infantil - Mayu cochichou pra Tei.

Ela só acha que eu não ouvi.

– Entrem, garotas - disse entrando naquela lata velha fedorenta.

Eu realmente não nasci pra isso. Aquela criminosa pagará muito caro por isso.

Liguei o carro e meti o pé na Marcha. O beco não era tão longe dali, mas seria complicado chegar de carro... Ou melhor, lixo andante.

A viatura começou a andar bem devagar, como eu sempre odiei. Não sei se sou eu que não sei dirigir essa droga ou ele que é ruim mesmo.

– Len, tá tudo bem aí? - preocupou-se Mayu.

– É claro que não! - chutei algo com força e o cão correu. Mais rápido até que nossas motos!

Era disso que eu tava falando, delegado! Manobrei o carro, fazendo uma curva para a direita. Agora é só seguir reto. Com toda velocidade.

– Da pra alguém desligar essa droga de sirene? - gritei irritado.

– Como?! - gritou SeeU

– Não grita - gritou Tei

– Só eu posso gritar aqui! - gritei mais alto.

– Perai... - Mayu se aproximou do volante - Calma gente, acho que é isso aqui - apertou um botão vermelho.

O carro começou a fazer um barulho estranho e a merda da sirene ainda não havia sido desligada. De repente o carro ficou mais rápido de forma que eu não podia mais controlar

– Mayu o que você fez????? - todos gritamos desesperados

– Eu não sei!!!!! - gritou também
.
– Vamos abandonar o carro- gritei.

Abrimos todas as portas e saltamos pra fora. Antes de qualquer coisa, ficamos encarando o carro com a turbina ligada e... Bateu. Numa casa qualquer.

– Vish! - exclamou SeeU

Levantei do chão procurando identificar onde estávamos. Parece que avançamos bastante. Bastante mesmo!!

– Que tipo de viatura tem uma TURBINA???? - escandalizou Tei

– Não importa. Acho que sei onde estamos - conduzi o resto do grupo a um caminho entre as árvores, desviado da avenida.

Deparei com uma pequena favela. Já estávamos bem perto do nosso destino.
– Vamos lá! - agitei o grupo, enquanto entrava na favela.

Pensando bem... O delegado falou da Chi Burst... Não é mesmo? Acho que uma batalha épica está próxima a acontecer...

Me aguarde Megurine Luka. Ri insanamente.

Pareço até um maníaco assassino assim. Mas até que eu gosto.

– Shh - reclamou SeeU- O alvo pode estar em qualquer lugar.

Silêncio.

Éramos ágeis e silenciosos. Estávamos tão atentos como gatos em busca de suas presas. Qualquer ruído, nós ouviríamos.

– O beco é por ali - apontou Mayu para um lugar escuro.

– E você acha que eu não sei? - indaguei.

– Por que estava indo para o outro lado então?

– P-porque... Não interessa, o líder aqui sou eu!

– Hello! Temos algo importante pra fazer - SeeU... Sempre interrompendo.

– Mas o Len está certo - Tei e aquela vozinha de fangirl apaixonada. Credo.

– Okay, vamos - guiei o grupo para aquele lugar sombrio, que cheirava a drogas

Qualquer dia virei fazer a limpa nesse lugar nojento.

De repente ouvimos um grito feminino de dor ecoando da escuridão.

Tei correu na frente nos guiando até a fonte do barulho. Ela pode ser uma pessoa irritante, mas ninguém tem um senso de direção tão bom quanto ao dela.

Outro grito. Desta vez era um homem. Este parecia desesperado.

Corremos logo atrás e ao chegar ao local, nos deparamos com uma cena interessante.
Um homem morto ao chão com uma katana encravada a testa... Eu jamais deixaria de reconhecer aqueles cabelos azuis, da cor da traição. Kaito! ".

Então foi esse o seu destino.

Estou feliz por sua morte, até. Idiota.

Ao lado do defunto havia uma mulher de costas, com longos cabelos verdes- água. Seus ruídos entregavam que ela estava chorando. Seria essa mulher a criminosa?
— Mãos para o alto! – gritei chamando sua atenção

Olhou em nossa direção assustada e por uns instantes ficou paralisada. Estava aflita.

De repente, pegou a katana que estava encravada na testa do defunto e correu. Ela mancava, provavelmente o machucado em sua perna foi o motivo do grito, uns instantes atrás, mesmo assim corria rápido.

Tei já estava na frente e provavelmente já tinham se encontrado, porém quando chegamos no local estava caída e desnorteada.

– SeeU – comandei

– Entendi – Sacudiu o corpo dela até recobrar sua consciência. Logo estava de pé em perfeito estado.

– Vamos – continuamos a correr.

Chegamos a uma rua completamente sem luz. Se não fossem nossas lanternas não teríamos achado a criminosa.

— Desista- falou Mayu que estava na frente.

Estar na frente era o meu dever. Assim que acabarmos vamos ter uma conversinha.

Tsc.

— Eu mandei você colocar as mãos para cima- ordenei.

— Quem são vocês? – ela disse frio, mas sua aflição era perceptível.

— Somos agente da Justice Karakuri, cheg– intrometeu-se Mayu.

— E vamos prender você em nome da lei – Interrompi me aproximando dela.

Estava tremendo, mas tentava conter. Dava até dó.

Até que tentou nós acertar com um golpe giratório. A lâmina me pegou de raspão, nada que eu não pudesse aguentar. Dei alguns passos pra trás.

— Péssima escolha- disse com um ar confiante e saquei minha katana. Assim que o fez, os outros também sacaram suas armas.

— O nome de sua organização não tem “Justice” no começo? Vocês acham que quatro contra um é justo? – sarcástica. Que divertido.

— Tem razão- falei- Vamos lutar somente eu e você. Se você perder se entregará...
— E se eu ganhar? – me interrompeu.

— Veremos isso depois... Se você ganhar é claro. O que eu duvido muito! – provoquei.
— É melhor não me subestimar!

— Pare agora mesmo Len Kagamine- todos se voltaram à uma mulher de cabelos rosas no alto do telhado de uma casa qualquer, cobrindo a Lua com sua sombra.

— Luka… Megurine – lentamente – Finalmente te encontrei!

Luka Megurine. Essa é a mulher que lutou sua vida inteira contra a miséria e a falta de amor e compaixão, arriscando sua vida em troca de experiência e até mesmo de comida. Influenciando todos a sua volta a seguir o caminho do crime. E foi assim que acabou com a vida de meu irmão... E com a minha. Desde muito nova fazendo as pessoas comer a fruta do pecado, sujando cada vez mais o mundo. Criou o clã de malfeitores mais procurado do país e tem ganhado muito por isso.

Graças a você, sou um enviado da justiça para acabar com lixos como você mesma.

Seus olhos demonstravam frieza e autoria, mas eu a conhecia bem o suficiente para saber que não tinha essa confiança toda.

Mesmo assim, espero todos os dias para travar a batalha da história com essa mulher.
A oficial batalha entre o bem e o mal.

— Não vou deixar que leve minha aprendiz!¬ – novamente autoritária.
Ela pulou do telhado desaparecendo aos olhos de todos.
Cinco segundos de silêncio.

Ninguém se moveu. Ninguém disse um “a”.

Estavam todos ansiosos pelo seu próximo passo. De repente uma bomba de fumaça empesteou o local. Eu não via nada, ninguém via nada. Todos sabiam que isso foi causado pela peste rosa, mas já estava mais do que óbvio que nossa batalha não seria hoje.

Megurine pegou de volta o que lhe pertencia e com fugiu dali com seus famosos “saltos ninja” e a criminosa novata sendo arrastada como uma pelúcia. Um cena engraçada, admito.

Em poucos segundos, sumiram da nossa vista. Não era como se quiséssemos ir atrás delas. Aquela garota não valia a pena.

Megurine Luka… Me aguarde.

Quando te encontrar…

Vou estraçalhar seus ossos

Voltamos à empresa e eu fui imediatamente para a sala da minha unidade, escrever o relatório do ocorrido.

É constrangedor ter que escrever que o criminoso fugiu, é como dizer “não tenho capacidade de capturar um lixo”. Aliás, era realmente um lixo, não tinha nem coragem de atacar. Por que tive o trabalho de sair de casa?

Suspirei.

Pensando bem, ela não me era estranha.


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Notas finais do capítulo

Se tiver algum erro no texto ou algo que não entenderam, por favor avisem ^.^

e eu quero reviews huhuhu *----*



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