Elijah Mikaelson e eu. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
O quarto de vestidos da Rebekah.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/624094/chapter/7

P.O.V. Rebekah.

Eu passei mais da metade da minha vida num caixão. Mas, agora felizmente estou livre e tenho amigas.

–Eu quero te mostrar uma coisa. Algo que eu nunca mostrei pra ninguém.(Bekah)

–Nossa! Agora fiquei curiosa.(Eu)

Caminhamos até uma parede falsa.

–Uau! Uma parede.(Eu)

–Nem tudo é o que parece.(Bekah)

Abaixei o suporte de tochas e a passagem se abriu.

–Nossa! Uma passagem secreta!(Eu)

–Vamos. (Bekah)

Caminhamos pelos estreitos corredores e ao chegarmos no fim onde o quarto se encontrava.

Coloquei a chave na fechadura e abri.

–Que coisa linda! Acho que morri e fui pro céu.(Eu)

–Esse é o meu quarto de memórias. Todos os meus objetos pessoais, roupas e móveis dos meus quartos de todas as épocas em que eu vivi.(Bekah)

–Isso, é mesmo incrível.(Eu)

–Pode olhar por ai.(Bekah)

–Obrigado. É uma honra estar aqui, obrigado por confiar em mim.(Eu)

–De nada. Elijah me contou o que fez por ele, se colocou entre ele e o Nik.(Bekah)

–Fiz o que eu tinha que fazer. Nunca mais vou deixar o Klaus machucá-lo.(Eu)

–Isso é bom. Ele merece ser feliz.(Bekah)

–E o mesmo se aplica a você Rebekah. Se precisar de mim, pra qualquer coisa é só me chamar e eu estarei lá pra te ajudar.(Eu)

–Porque?(Bekah)

–Porque é o que as amigas fazem umas pelas outras.(Eu)

Comecei a chorar.

–O que foi? Fiz alguma coisa errada? Me desculpe, eu não queria magoar você.(Eu)

–Não. É que eu nunca tive uma amiga antes.(Bekah)

Ela sorriu e me abraçou.

–Obrigado.(Bekah)

–Pelo que?(Eu)

–Por ser minha amiga.(Bekah)

–De nada. Se sente melhor?(Eu)

–Sim.(Bekah)

–Ótimo. Porque eu não consigo respirar.(Eu)

–Desculpe.(Bekah)

–Sem problema.(Eu)

A coitada estava roxa.

–Pronto. Voltei ao normal.(Eu)

Ela começou a rir.

–Eu abraço você até te sufocar e você ri?(Bekah)

–Tenho que rir. Afinal, quando se tem vampiros como amigos temos que estar preparadas para acidentes como esse e encarar com bom humor.(Eu)

Erin andou pelo enorme quarto e percebi o seu olhar se fixar em um ponto específico.

–Que lindo.(Eu)

Ela olhava um dos meus vestidos que estava num manequim.

–Gostou?(Bekah)

–Muito. É lindo de mais.(Eu)

–É seu.(Bekah)

–O que?(Eu)

–É seu.(Bekah)

–Não, não posso aceitar. Faz parta das suas memórias, é seu.(Eu)

–Fica com ele.(Bekah)

–E onde eu usaria isso?(Eu)

–Deixe isso comigo.(Bekah)

–Olha o que vai fazer ein, não quero que gastem dinheiro.(Eu)

–Bobagem. Aposto que o Elijah vai adorar fazer isso.(Bekah)

–Rebekah, é tudo muito caro!(Eu)

–Considere o vestido como meu presente de aniversário.(Bekah)

–Tem certeza?(Eu)

–Absoluta.(Bekah)

–Obrigado. Muito obrigado mesmo.(Eu)

–De nada.(Bekah)

–Minha mãe diz que eu nasci na época errada.(Eu)

–Talvez.(Bekah)

Erin era uma pessoa honesta. Ás vezes honesta demais, mas acho isso bom.

Afinal, a maior parte das pessoas que ficaram comigo em todos esses anos eram um bando de interesseiros, mas ela é diferente. Eu sinto isso.

Fiquei uma meia hora convencendo-a a aceitar o vestido, mas consegui.

Agora vou falar com Elijah sobre a festa.

–Lijah! Lijah!(Bekah)

–O que Rebekah?(Elijah)

–Sabe que mês que vem é aniversário da Erin né?(Bekah)

–Sei.(Elijah)

–Temos que dar uma festa pra ela.(Bekah)

–O que sugere?(Elijah)

–Ela gosta muito de coisas antigas, então pensei em recriar as coisas que fazíamos na corte. Ela vai gostar não acha?(Bekah).

–Com certeza.(Elijah).

–Do que estão falando?(Eu).

–Nada.(Rebekah e Elijah)

–Sei.(Eu).

–Não se preocupe amor. Você vai ficar linda naquele vestido.(Elijah).

Ela sorriu.

Dava pra ver o quanto ela o fazia bem. Erin fazia o meu irmão sorrir e isso era o maior presente que alguém poderia me dar.

O Elijah merece mais do que nenhuma outra pessoa ser feliz e ter seus sonhos realizados.

Eles saíram pra passear e passaram o dia todo juntos enquanto eu recrutava a Caroline e outras pessoas pra ajudarem a planejar a festa.

Fomos á todos os buffetts da cidade, depois de selecionarmos os doces e os outros quitutes da festa nós compramos um peru no supermercado, vinho, queijos, frutas, bacalhau,azeite, salmão, figos, maçãs, tortas, waffles, donuts, pastéis doces etc.

Farei sopas e guisados para a entrada.Marzipãs para a sobremesa e tudo será perfeito do jeito que ela sonhou.

–Pronto. Acho que acabamos.

–E quanto a prataria?

–Relaxa, temos isso em casa.

–Toalhas?

–É temos que comprar toalhas.

–Mas, acho que se formos usar a mesa do porão precisaremos confeccionar uma toalha.

–Com certeza, vamos comprar tecido então e eu vou comprar almofadas para os tronos.

–Tronos?

–Isso. Meio que roubei do castelo do Rei Henrique.

–Porque?

–Porque gostei deles.

–Então tá.

Ficamos arrumando a mansão durante o mês todinho. Infelizmente fomos forçadas a contar pra ela sobre a festa e ela ficou lisonjeada e brava por termos gastado tanto dinheiro.

Ela nos ajudou a organizar tudo e a cozinhar. Erin era uma ótima cozinheira.

–Uau! Queria ter o seu talento.

Ela fez patês dos mais variados sabores, bolos, tortas etc.

–O que faremos com toda essa comida depois que a festa acabar?

–Levamos para instituições de caridade oras!

–Tem razão. Amiga, você é um gênio!

–Eu sei.

Nós todas rimos.

Erin foi ao supermercado e devolveu todos os sacos de pão que compramos, mas voltou com sacos e mais sacos de farinha, ovos aos montes e água.

–Tem que ficar autêntico. Vamos fazer o pão.

Ela conseguiu sovar uns 300 pães só que ela xingava alguém enquanto fazia isso.

–Desgraçado! Miserável! Eu vou arrancar sua cabeça!

–Nossa! Me lembre de nunca pisar no seu calo.

–Nunca pise no meu calo.

Quando o pão ficou pronto nós experimentamos um e nossa!

–Esse é o melhor pão que eu já comi.

–Crocante por fora e macio por dentro.

–É a vantagem da raiva contida. Tenho 18 anos de raiva contida e o pão pagou o pato.

–Isso é muito engraçado.

Joguei um punhado de farinha nela.

–Ah, é assim é? Sua fia da peste!

Erin revidou.

Estávamos as três correndo pela cozinha jogando farinha umas nas outras até eu ter uma ideia brilhante. Peguei um ovo na mão.

–Não! Ovo não!

–Haha!

Eu joguei o ovo, mas ela desviou e eu acertei em outra pessoa. Na cara do meu irmão.

–Oh! Rebekah, você tá muito lascada.

–O que está acontecendo aqui?!

–Guerra de farinha.

–Isso é um ovo na minha cara!

–É né! Mas, foi a Rebekah que inventou de jogar o ovo.

Elijah tomou uma atitude que eu nunca pensei que tomaria. Saiu, mas voltou correndo e tacou um ovo na minha cara.

–Rá, Rá se ferrou!

Joguei na cara da Erin.

–Ah! Sua viada!

Quando acabamos de brincar estava tudo detonado. Elijah e eu exageramos na força e quebramos um armário.

–Vamos tomar banho e depois voltamos pra limpar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Elijah Mikaelson e eu." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.