P.O.V. Klaus.

Quando cheguei na igreja para começar a me arrumar fiquei espantado com a magnitude da festa. E no buffet então, nossa!

Caroline sabe mesmo dar uma festa. Ela agora está relaxando num spa com as amigas.

Já eu estou praticamente sozinho. Somos apenas Elijah e eu.

–Nervoso irmão?

–Apavorado.

Ele riu.

–O híbrido original, morrendo de medo da futura esposa.

–Acho que até o diabo tem medo da Caroline.

–Porque?

–Ela é o meu ponto fraco. E ela fica de greve quando eu faço algo que ela não gosta.

–De greve?

–Greve de sexo. Até eu admitir que estou errado e pedir desculpas.

–Uau! Se eu soubesse que eu só precisava arrumar uma mulher pra você eu teria feito isso antes.

–Não é assim Elijah. Caroline não é apenas uma mulher, ela é A MULHER!

–Entendo como se sente acredite.

–Erin.

–Ela é diferente de todas as moças que eu já conheci em mil anos.

–Diferente?

–E não é? Ela te enfrentou. Te mandou pro caixão irmão e ela fez a adaga funcionar em você.

–Eu sei.

Bom, quando chegou a hora Caroline veio caminhando, flutuando naquele lindo vestido de noiva com aquele véu rendado segurando um buquê de rosas brancas.

Seus lindos cabelos loiros presos em um coque elegante que era enfeitado com flores e uma coroa linda e brilhante.

Antes dela entrar Erin entrou carregando Hope.

–Você está linda meu amor.

–Eu queria que ela estivesse aqui.

–Ela quem?

–Minha mãe.

Que pergunta idiota Klaus!

–Ela está. Quando amamos alguém verdadeiramente essa pessoa nunca te deixa.

O padre começou a falar.

–Caros presentes, estamos aqui reunidos para celebrar a união deste casal em sagrado matrimônio.

–A dama primeiro senhor.

Eu disse.

–Você Caroline Anne Forbes aceita Niklaus Mikaelson como seu legítimo esposo para amá-lo e respeitá-lo enquanto ambos viverem?

–Sim.

–Você Niklaus Mikaelson aceita Caroline Anne Forbes como sua legítima esposa para amá-la e respeitá-la enquanto ambos viverem?

–Sim.

–Se existe alguém que se opõe a essa união que fale agora ou cale-se para sempre.

–Eu me oponho.

Tyler Lockwood.

–Tyler, saia dessa igreja agora mesmo!

–Não Care, eu te amo.

–Tyler vou contar até três se não sair no três eu agarro seu pescoço!

Ela contou e ele não saiu.

–Klaus, segura o buquê.

Disse a minha esposa praticamente jogando o buquê no meu peito.

Ela tirou o lindo sapato de salto encrustado de jóias e o atirou na testa do ex-namorado.

O sapato atravessou o crânio dele.

Tyler o arrancou da própria testa quebrando o salto.

–Ai, você não fez isso! Esse sapato era da Manolo Blahnik!

Caroline voou encima do ex e chutou-o pra fora da igreja.

–Se voltar aqui eu agarro seu pescoço!

–Bom, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Ela me beijou. Ou melhor me agarrou.

–O meu sapato. O meu sapato tão caro e tão bonito, ele quebrou! Ele estragou o meu look! Olha o meu penteado, ele desmontou.

Ela chorava.

–A minha maquiagem, ele me fez chorar antes da hora e o meu rímel borrou.

–Tyler eu te odeio! Seu vira-lata sarnento!

Tive que correr até a loja pra trocar o sapato por outro igual e tive que hipnotizar a outra moça para que eu pudesse levar o sapato.

–Olha, amor é só pra você.

–Own! É o meu sapato!

–Posso?

–Sim.

Coloquei o sapatinho no pé da minha Cinderela e com a ajuda das Damas de honra e da Cabeleireira ela ficou nova em folha.

–Pronta?

–Pronta!

O resto da festa correu tranquila. Bom, quase isso.

Depois da tradicional valsa dos recém-casados ela assumiu o controle da playlist da festa. Afinal, os convidados estavam ficando com sono.

Até eu estava ficando com sono.

Ela dominou a pista de dança. Só dava ela.

–Você sabe que é uma mulher casada não é?

Todos os marmanjos da festa ficavam encarando ela.

–Eles podem olhar o quanto eles quiserem, mas só você pode tocar.

–Tem razão.

–É. Eu tenho meus momentos.

Quando todo aquele mimimi acabou eu pude tê-la só pra mim.

–Peça.

–O que?

–Peça. Sei que vai me pedir alguma coisa.

–Como?

–Te conheeeço!

–Dança.

–Como?

–Do jeito que dançou lá na festa.

–Tudo bem.

Ela começou a dançar.

–Espera!

–Fala.

–Coloca isso aqui.

–Jura?! Onde você arrumou essa coisa?

–Na loja da Victória's Secret.

–Me dá!

Eu conheço a minha mulher. Ela adora coisas de marca e muito caras.

Se for de marca ela usa mesmo, bom. Se ela gostar.

–Como eu fiquei?

–Meu amor, eu poderia te devorar.

–Mantenha os seus dentes venenosos longe de mim amor.

–Agora sim. Dança.

Cara, fiquei exitado só de ver ela dançar.

–Vem cá!

Disse puxando-a para mim.

–Ai!

Fiz amor com a minha esposa até cansar.

–Bom dia, esposa.

–Bom dia, marido.

Nos beijamos.

–Me desculpe.

–Pelo que amor?

–Pelo que houve na igreja. E por você ter tido que comprar um sapato novo e esperar as meninas me ajudarem a me rearrumar.

–Eu esperaria uma eternidade por você.

–Own! Que romântico.

–Eu te amo.

–Também te amo.

–Vamos tomar café?

–Sim. Estou com uma fome de leão.

–Então, vamos lá vou fazer o café da manhã do meu leão esfomeado.

Caroline cozinha muitíssimo bem. Fez panquecas com melado, suco de laranja natural, café, bacon e ovos mexidos.

–Pronto. Quer leite?

–Não amor. Obrigado.

–Ótimo. Sobra mais.

Ela deu uma risada de vilão de quadrinhos.

Tive que rir daquilo.