Além do seu Olhar escrita por Miimi Hye da Lua, Incrível


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey povo. Como estão? Adivinhem, estou de férias, que alegria. Bem, e é com essa alegria que eu venho postar o capítulo 5. Obrigada por todo o apoio que vocês estão nos dando



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— Achou a garota que tanto observava ontem, né, garanhão? — zoei Diego, enquanto saíamos do Studio.

— Eu não, mas acho que você sim, né, Vargas? — respondeu. — De assassino virou herói da pequena menina Castillo. Que ironia.

Parei para pensar nisso. Sem sombra de dúvida, Diego estava certo. Uma baita ironia que o destino, ou seja lá quem for, pregou em mim. Bem, eu não podia deixá-la cair, apesar de sua grosseria e arrogância, o acidente seria muito grave. E também não me custava nada segurá-la.

— León! — gritou Diego, trazendo-me à realidade. Dei meia volta. Meu melhor amigo estava com os olhos arregalados e uns três passos atrás de mim. O porquê disso...? Eu não sei.

Mirei para o ponto fixo onde Diego olhava e lá estava Violetta Castillo, correndo até onde nós estávamos. No começo fiquei confuso, mas logo retomei a pose de cara durão que eu não tinha.

— É León, certo? — indagou Violetta, olhando diretamente para mim e com um sorriso em seus lábios.

— Sim — respondi de um jeito amargo. Saiu espontaneamente espontâneo, não intencional.

— Sou Violetta — apresentou-se.

Sim, nós sabemos, pensei. Mas óbvio que não falei.

— Queria agradecer por ter me salvado hoje e pedir desculpas pela minha grosseria no dia em que nos encontramos.

Ah, agora ela vem se desculpar. Eu quase morri para pegar as partituras dela, mas só agora sou reconhecido. Precisei me controlar MUITO para não lhe dar uma resposta nem um pouco amigável.

— Sem problemas — falei. Juro, esse foi o meu melhor.

Cruzei meus braços e encarei bem fundo seus olhos castanhos, que ganhavam um tom mais claro no sol.

— Então, sou Diego, prazer em conhecê-la — estendeu-lhe educadamente a mão.

— Muito prazer! — respondeu, retribuindo o gesto.

— Desculpe, mas temos que ir. Nos vemos amanhã — Diego completou simpaticamente.

— Amanhã? — perguntou confusa.

— Sim, vamos voltar para o teste de dança — respondeu.

— Ah, claro. Tudo bem. Tchau! — disse com um sorriso dedicado a nós.

Diego retribuiu o sorriso, mas não sei o que deu em mim que simplesmente não me deixava retribuir seu ato. Uma certa raiva me submeteu, mas nem sei do que.

Ela voltou para o interior do Studio e eu retomei meu caminho, com os pensamentos mais que bagunçados.

Meus pensamentos consistiam em: Primeiro eu salvo ela e praticamente mergulho em seus lindos olhos castanhos. Depois eu canto uma música olhando em seus olhos — novamente — e sorrindo. Agora eu ajo como um completo idiota que nem foi capaz de corresponder a seu lindo sorriso. Eu realmente queria entender como uma garota, que conheço há três dias, pode fazer isso comigo: me deixar tão bipolar quanto o período da Guerra Fria. Impossível.

Quando estávamos a uma distância segura, longe dos ouvidos de Violetta, Diego veio dar uma de mamãe — na verdade, de papai, no meu caso — pra cima de mim.

— León Vargas, o que deu em você? — perguntou. — Pelo que eu sei, é pra você se aproximar dela e não distanciar-se.

— Mas o que eu fiz? — indaguei inocente. Fingindo, óbvio, afinal eu sabia muito bem sobre o que ele falava.

— Eu te conheço muito bem, e tenho certeza que você sabe do que estou falando. A não ser que tenha perdido toda sua inteligência, igual sua educação.

— Tudo bem. Desculpa, eu vacilei.

— Não sou eu quem você precisa conquistar pra cumprir sua missão estranha, e sim aquela garota que veio te agradecer.

— Então eu tenho que pedir desculpas a ela?

— Não disse nada, isso é coisa sua. Estou fazendo demais largando meu emprego e vindo para o Studio com você.

— Já conversamos sobre isso, Diego. Sabe que vou te ajudar e que será muito bem recompensado. Mas como amigo, eu te agradeço muito por tudo.

— Tá bem — falou meio ranzinza, encerrando o assunto. — Bem, nós não precisamos criar uma coreografia, mas precisamos treinar porque provavelmente eu devo ser péssimo em dança.

— Como sabe? Você nunca dançou.

— É, mas em esportes eu sou ruim.

— Mas dança é diferente, meu caro amigo, e você só é ruim em vôlei, porque nos outros esportes você detona.

— Não é. Também sou ruim em handebol.

— E eu sou ruim em badminton — falei.

— Que esporte é esse mesmo? — perguntou confuso.

— Aquele que parece tênis, mas é com uma peteca — expliquei.

— Ah, sim. Acho que todos somos ruins naquilo. — Rimos.

De fato, quando estudei aquilo no sétimo ano, quase ninguém da minha turma, exceto dois alunos, conseguia jogar badminton. Era incrivelmente estranho e no fim o professor já sem paciência acabava nos deixando em aula livre e nós corríamos para pegar a bola de futebol.

— Hoje vamos para minha casa treinar, é bom que pedimos opinião para minha mãe — disse Diego, animado. — Aproveitamos e mandamos ela fazer aquelas deliciosas panquecas que somente ela sabe fazer.

Assenti. A mãe do Diego, dona Marina, seria a deusa das panquecas se a mitologia grega existisse, mas como não passa de um mito, eu a considero como a Chefe das Chefas da panqueca.

Dei uma passada na minha casa, peguei roupas esportivas e guardei em uma mochila. Diego pegou suas coisas que havia deixado aqui antes de irmos para o Studio fazer a audição. A porta do quarto de meu pai estava fechada, então não sabia se ele estava lá ou não, mas se estivesse, não deu sinal de vida.

Fomos conversando o caminho inteiro sobre a faculdade, o que planejamos fazer para não nos sobrecarregarmos, e chegamos à conclusão de que é melhor mudarmos o nosso horário para noite. Mas isso se passarmos no teste de amanhã, se não... Eu provavelmente terei que bolar um plano B para me aproximar de Violetta e... E cumprir minha missão.

Em frente à porta, Diego sacou sua chave e encaixou na maçaneta, girando-a. Logo, o doce cheiro de um lar feliz — bem diferente do meu — preencheu minhas narinas fazendo-me suspirar.

— Eu amo o cheiro da sua casa — revelei.

— Eu também o amo. Ele sempre me traz tranquilidade.

— Digo o mesmo. — Concordei. — Então, onde vamos ensaiar, treinar, sei lá.

— Acho que aqui mesmo, na sala — disse Diego, abrindo os braços. Assenti. — Bem, vou para meu quarto me trocar. Aconselho você ir para o banheiro — completou dando uma piscadela para mim. — Não estou afim de ver o cara sem camisa na minha sala. Isso me causa arrepios de medo — brincou.

— Ahh — murmurei fingindo estar triste. — Não tenho outra opção? — indaguei.

— Não.

Caminhei até seu banheiro branco, troquei de roupa rapidamente, dobrei a outra e guardei na mochila. Voltei para sala e sentei no sofá, esperando meu amigo sair de sua toca, mais conhecida como quarto... um minuto depois, Diego saiu com seu notebook e com uma roupa esportiva ridícula: camiseta vermelha, bermuda verde fluorescente e um tênis azul.

— Diego, a intenção é treinamos, e não parecer um fogo de artifício na noite de ano novo da Times Square.

— Eu sei, mas é que minha mãe colocou pra lavar a minha outra roupa decente — explicou. Eu soltei uma leve risada pelas narinas.

— E você vai realizar o teste assim, amanhã?

— Eu espero que não, mas de noite eu vejo o que faço.

— Então, o que vamos fazer para treinar?

Diego me disse a ideia que teve, o que eu achei muito boa: jogar Just Dance.

— Comecemos, então? — perguntou com espírito competitivo.

— Claro. Vamos lá.

Passamos a tarde inteira dançando e jogando. Bem, jogamos no modo duelo — ou clássico — e o resultado foi empate na maioria das vezes. Diego descobriu que tem talento pra dança e ficou muito feliz com isso, e eu fiquei feliz pelo meu melhor amigo.

Quando a noite já caia em Buenos Aires decidi ir para minha casa. Estava cansado, dançar por praticamente cinco horas e só ter pausa para o almoço e um lanche — ambos feitos por mim — me deixou definitivamente esgotado.

Para minha infelicidade, a mãe de Diego teve um imprevisto no trabalho, o que a impediu de voltar para casa cedo, ou seja, eu não comi suas deliciosas panquecas.

— Tem certeza que não quer ficar? — insistiu Diego.

— Sim, cara — aleguei. — Eu realmente preciso ir. Vê se descansa e até amanhã.

— Vamos juntos ou nos encontramos no Studio?

— Nos encontramos lá. Tchau.

— Tchau, León.

Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi subir para meu quarto, tirar aquela roupa nojenta — que estava obviamente suada e grudenta — e entrar embaixo da água morna do chuveiro. Peguei uma toalha, sequei meu corpo e a enrolei na minha cintura. Vesti uma roupa limpa e sentei na cadeira da escrivaninha. Coloquei meus óculos — pois é, eu uso óculos, porém apenas para estudar — peguei alguns livros da faculdade e liguei meu computador. Estudar não é uma das minhas coisas favoritas, mas eu gosto.

Dei um pulo da cadeira quando meu celular começou a tocar Apologize bem alto, infelizmente eu cai no chão devido o susto, mas logo me recompus. Peguei meu celular e percebi que era o alarme, olhei em volta sem entender nada, meu computador estava ligado e meus livros abertos. A única hipótese que cheguei foi: eu dormi enquanto estudava.

— Que droga, agora estou todo dolorido — reclamei. — Mais do que eu já estava.

Dei uma alongada e pude ouvir muitos dos meus ossos estalando.

Estou crocante, pensei rindo, Talvez um outro banho quente resolva.

E lá estava eu debaixo do chuveiro, novamente. Sem delongas, me arrumei e desci para tomar café da manhã — torcendo para que meu pai não estivesse lá. Mas ele estava, e com mesma cara fechada e ameaçadora de sempre.

— Olá, León. Quanto tempo — disse com a voz séria e grossa.

— Oi, pai. Bom dia — falei, tomando uma postura rígida.

Um silêncio pairou no ar, eu podia apenas ouvir o som de talheres na cozinha. Talvez Jenna, nossa empregada, estivesse lá cozinhando ou lavando a louça.

— Então, o que fez nesses últimos dois dias?

Engoli em seco, odeio conversar com meu pai, e acho que agora odeio mais ainda devido a sua "interessante" proposta.

— Bem, nada demais. Fui pra faculdade, fui pra casa do Diego, Diego veio pra cá. — Uma parte era mentira, eu sei.

— Entendo — falou. Fez uma pequena pausa — Desculpa não voltar para casa, tive um problema com a empresa, e meu celular descarregou.

Eu me esqueci de dizer: meu pai administra uma empresa de engenharia e construção — isso faz parte de seu disfarce. Eu sei que tudo o que ele disse não passou de uma mísera mentira, se ele importasse comigo ligaria até de um orelhão ou de um celular de algum empregado. Todavia eu não ligo mais. Já estou acostumado com sua não preocupação comigo, sempre foi assim desde meus 8 anos.

— Sem problemas.

Tomei o mais rápido possível meu café, sorte que já sou experiente nisso. Muitos anos de treino.

— Já estou indo, pai. Até mais tarde.

Nem aguardei uma resposta do meu pai e já estava na rua, sem rumo, apenas com uma mochila onde estavam minhas roupas para dançar.

Estava muito cedo para eu ir ao Studio, eram 7h10min, meu teste seria às 9h40min. Diego provavelmente estaria dormindo e digamos assim, eu não tenho mais ninguém além dele em Buenos Aires, e em lugar nenhum.

Apalpei meus bolsos a procura da minha bala de menta e percebi que elas haviam acabado. Triste. Mas tinha encontrado algo para fazer: comprar mais.

Fui para uma farmácia próxima — sim, eu gosto de comprar bala de menta em farmácias —, lá tocava uma suave música e o cheiro, essa é uma das melhores coisas. Aproveitei que lá estava e comprei uma escova de dente e pasta. Paguei o cara do caixa e fiquei sem rumo de novo.

Meu celular descarregaria nos próximos vinte minutos — se eu usasse continuamente — e aí sim estaria lascado com todas as letras.

A praça que dava acesso ao Studio era um ótimo lugar para ficar todo esse tempo que eu tinha de esperar. Cheguei lá, mas ao invés de ficar em um banco, escalei uma árvore e fiquei lá em cima, apenas vendo algumas pessoas passarem. Era tudo tão tranquilo e pacífico, nesses momentos eu esquecia quem eu era de verdade e desejava ser outra pessoa, ter uma vida diferente.

A bateria do meu celular estava no 14% quando olhei as horas. Os alunos do Studio começavam a chegar, alguns que iam fazer o teste também. Vi a garota que Diego tanto observava ontem passar, ela estava acompanhada por uma garota ruiva, que tem um estilo meio hippie, e um cara baixinho de boné. Se eu não me engano, vi eles com Violetta quando a segui até aqui na terça feira.

Uns 15 minutos depois, vi Violetta passando e então meu coração acelerou, minha consciência pesou e eu me perguntei: deveria pedir desculpas à ela por ontem?

Pensei bem no que meu melhor amigo havia falado e sim, eu deveria pedir desculpas por ter sido tão... Idiota. Essa palavra cabe neste contexto.

Pulei cuidadosamente da árvore, pendurei minha mochila nas costas e segui para o interior do Studio. Olhei novamente as horas e eram 8h53min, e puxa, faltava um pouco menos de uma hora.

Sabe aquele momento que todos olham para sua pessoa e você simplesmente esquece como andar? Pois então, foi como me senti. Garotas lançaram-me um olhar encantado, admiração, talvez; e os garotos um olhar de raiva ou inveja, possivelmente ciúmes. Respirei fundo e continuei a andar. Fui treinado minha vida inteira para diversas situações, mas essa é impossível de não ser sentida. A vergonha.

Procurei disfarçadamente Violetta pelo Studio, mas não encontrei. Decidi dar uma volta, ir até o bebedouro, quem sabe. Descobri nesse meio tempo que existe uma pequena sala cheia de armários embutidos na parede. Incrível.

— Oi, León — falou uma pessoa quando ainda estava tomando minha água.

Olhei pra o ser que me dirigiu a palavra e era ninguém mais que Pablo.

— Ah, oi, Pablo — respondi. — Como vai?

— Estou bem, e você?

— Nada mal — falei educadamente, abrindo um pequeno sorriso.

— O que faz tão cedo no Studio? — perguntou curioso. — Seu teste é apenas às 9h40min, se eu não me engano.

— Sim, eu sei, mas é que... Eu gostei desse lugar.

— Entendo. É um lugar muito especial pra mim, sabia. — Revelou. — Está preparado para o teste?

— Confesso que estou um pouco nervoso. Ouvi por aí que o professor de dança... George — falei na dúvida.

— Gregório — corrigiu rindo.

— Ah, sim — ri também. — Bem, falaram que o Gregório é meio exigente.

— Ele é, mas fica tranquilo, estaremos lá — Pablo checou seu relógio e me fitou novamente. — Tenho que ir, até daqui a pouco, León.

— Até — falei.

Joguei meu copo, eu não sabia o que ainda estava fazendo com ele na mão. Voltei para o Hall do Studio, procurando Violetta, claro.

Dessa vez, por sorte, a encontrei em frente a porta de uma sala, conversando com um garoto, na verdade parecia que eles estavam brigando, cheguei mais perto.

— Mas que droga, Tomás, eu já falei que vim para a aula do Gregório, mas lembrei de que hoje não vai ter.

— Ah, claro — debochou. — Eu vi tudo ontem, tá legal, você nos braços daquele cara, depois olhando pra audição dele.

— Para de ser infantil, Tomás.

— Eu vou embora, depois conversamos — disse com raiva, deixando Violetta com cara de tacho.

Ele aproximava-se de mim, eu virei rapidamente tentando disfarçar a minha curiosidade. Quando ele passou e ganhou uma boa distância, fui até Violetta, que já estava em outro lugar.

— Han, oi, Violetta — falei sorrateiramente, chegando por trás.

Ela, de início, assustou-se. Não é legal quando alguém chega por trás e lhe dá Oi.

— Oi... León — disse não muito animada. — O que quer? — perguntou seca.

Puxa! Ela está até parecendo eu.

— Bem, quero me desculpar por ter sido tão chato e arrogante ontem. Eu estava meio, não sei.. — falei meio confuso. Droga, por que eu estava aqui? Qual é meu nome mesmo?

— Claro, tudo bem — falou indiferente.

E, de repente, ficamos sem assunto.

— Droga! — Violetta reclamou.

— O que foi? — perguntei estranhando sua fala repentina.

— Bem, é que você...

— Eu? — insisti.

— Você já me pediu desculpas duas vezes, e eu só uma. Sempre vou ficar na desvantagem, entende — brincou.

— Ah, então sugiro que comecemos tudo de novo, o que me diz?

— Claro. Mas vamos esquecer tudo e começar do zero? — perguntou.

— Não. Vamos apenas lembrar que já nos esbarramos e que eu "salvei" você — falei.

— Tudo bem, mas como vamos fazer? Nos esbarramos de novo?

— Pode ser. Olha, eu vou entrar no Studio de novo e você vem pra cá, aí nos esbarramos, okay?

— Okay.

Saí rindo do Studio, não acredito que estávamos realmente fazendo isso. Ela parece ser uma pessoa legal, aquela pessoa que todo mundo gosta, simpática e divertida. Droga, não posso pensar assim.

Entrei novamente no Studio, vi ela vindo em minha direção com um sorriso em seu rosto, acho que contendo uma boa risada. Colidimos de leve no local em que estávamos.

— Ai meu Deus, sou muito desastrado — falei. — Você está bem?

— Estou sim — respondeu. — Hey, por acaso você não é o cara que esbarrou comigo aquele dia e me salvou ontem?
— Puxa! É mesmo. Que coincidência — disse, entrando na brincadeira. — O que faz aqui?

— Eu estudo aqui e, deixe-me adivinhar: você veio fazer o teste de dança?

— Exatamente — abri meu melhor sorriso. — Sou León Vargas — "apresentei-me".

— Violetta Castillo. Muito prazer, León.

— O prazer é todo meu, Violetta — falei. — Desculpa minha curiosidade, mas quem era o cara com quem brigava?

— Ouvindo a conversa dos outros, León? Que lindo da sua parte — falou irônica. — Ele é meu namorado, por quê?

Minha garganta parecia ter secado com a notícia.

— Han... É que... Bem... — enrolei.


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Notas finais do capítulo

Eu sempre esqueço de assinar meus capítulos, acho que a Incrível quer me matar por isso, mas então #Miimi hehe..
Estão gostando da fic? Sugestões são bem vindas :)
Até mais



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