Além do seu Olhar escrita por Miimi Hye da Lua, Incrível


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Hey, povo!!!! Voltei! Antes tarde do q nunca, mas voltei kkk
To morrendo de cansaço e bem que a Mi podia postar pra mim, mas como eu sou muito teimosa e queria postar o último cap dessa mini maratona, aqui estou eu.
Não postei o cap 16 pq foi niver da minha mana e acabei ficando sem tempo. E hj quase não postei pq fui pra capital de SP num passeio da escola (gente de SP, estava proxima de vcs ai, entao se viram um grupo de pessoas confusas, andando de um lado pro outro, saibam q eu estava no meio delas kkk) e cheguei a pouco tempo.
Chega de papo, vamos pro cap :)
#Incrível



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Apesar de ter dormido depois das 23h da noite e acordado às 8h da manhã com um baita sono, estava muito feliz, dirigindo meu Veloster em direção à Gardenlife Padaria & Confeitaria.

Havia acordado com vontade de surpreender Violetta, então essa foi minha motivação para sair da cama cedo. Se bem que eu não queria estar do lado do meu pai nesses últimos tempos. Estava preocupado desde que ele conheceu Vilu, pois tinha medo do que ele poderia fazer. Meu tempo estava acabando, e quanto mais o tempo passava, mais eu me afastava da ideia de matar Violetta.

Tirei esses pensamentos de minha cabeça enquanto adentrava a padaria, sentindo um cheiro maravilhoso de café. Sorri, enquanto me aproximava da bancada, onde Julie escrevia algo num caderninho.

— Bom dia, Julie — cumprimentei com um sorriso.

— Bom dia, Leon. Nossa, que animado. — sorriu, surpresa.

— Pois é — concordei.

— O que faz aqui? Veio encontrar Violetta?

— Han... Não, eu só... — dizia desconcertado.

— É brincadeira. Desculpe por te deixar envergonhado — interrompeu. — Então, o que realmente veio fazer aqui?

— Queria fazer um pedido pra levar. É possível?

— Claro, o que vai querer?

— Bem... O que a Vilu pega, geralmente? — perguntei, receoso.

— Hum... — sorriu maliciosamente. — Geralmente ela pede um pão de queijo, um donut e um Cappuccino.

— Ótimo, vou querer isso e mais um cappuccino pra viagem, por favor — pedi.

— Tudo bem. Só um minuto — disse prontamente, se afastando.

Logo, Julie retornou com um saquinho de papel branco e uma bandeija (com dois cappuccinos) em mãos. Ela me entregou e eu tirei a carteira do bolso para pagar.

— Não, pode deixar. Fica por nossa conta — falou.

— Não. Eu insisto que devo pagar — respondi.

— Realmente, não precisa.

— Okay — me rendi.

— Ela vai gostar muito do que você está fazendo — sorriu, Julie.

— Espero que sim — falei meio sem graça.

— Falta só mais uma coisa — disse se afastando.

Ela deu a volta na bancada e caminhou em direção às mesas. Parou numa mesa vazia e retirou uma rosa vermelha de dentro do vaso que estava no centro da mesma. Depois, caminhou até onde eu estava e entregou-me a rosa com um sorriso nos lábios.

— Mulheres amam flores — piscou um olho pra mim.

— Obrigado pela dica — sorri.

Depois de colocar o saco e a flor no banco do passageiro e colocar os cappuccinos nos porta-copos, dirigi meu carro para a casa de Violetta. O caminho foi bem tranquilo, comigo cantarolando a melodia de Voy por Ti para distrair. Em menos de 10 minutos, estacionei em frente a casa dos Castillo.

Toquei a capainha do portão mesmo, pois não queria entrar em mais uma conversa desconfortável com Germán. Depois de alguns segundos, Violetta abriu o portão.

— Leon? O que faz aqui? — perguntou curiosa.

— Vim te levar pro Studio — respondi com um sorriso.

— Nisso? — aponta para o carro com um sorriso.

— Sim! Nunca andou de carro? — brinquei.

— Claro que já, Vargas — revirou os olhos. — Mas não entendo porque veio.

— Queria te fazer uma surpresa — disse.

— E deu certo! Gostei muito! — sorriu.

— Que bom, porque eu fiz mais uma surpresa — sorri, lhe entregando o pacote branco.

— O que é isso? — falou, curiosa.

— Como eu sei que a senhorita ainda não comeu e que ama a padaria Gardenlife, decidi trazer seu café da manhã — expliquei, enquanto ela abria o saco.

— Nossa, que atencioso. Obrigada, Leon.

— O cappuccino está no carro — comentei. Permanecemos alguns segundos em silêncio.

Foi então que me lembrei da rosa que estava em minha mão, atrás de minhas costas. Ia jogá-la quando saisse do carro mas esqueci. Bom, agora teria de entregar para Vilu.

— Han... Isso é... Isso é pra você — entreguei, coçando a nuca, envergonhado.

— Que linda! Muito obrigada, Leon — sorriu, admirando a rosa.

— De nada, Vilu.

Ufa! Ela havia gostado! Suspirei com um sorriso no rosto, de alegria. O que estava acontecendo comigo? O simples fato de ela sorrir me deixava alegre pelo resto do dia. Ver seu rosto me fazia esquecer de todos os problemas e a cada dia que se passava eu queria permanecer mais tempo com ela.

— Então, vamos? — perguntou.

— Claro. Sua limosine a espera, Milady — falei cordialmente, abrindo a porta do passageiro.

— Muito obrigada, Milordy — entrou na brincadeira, adentrando o carro e se sentando.

Fechei a porta e dei a volta no carro. Adentrei o mesmo e fechei a porta. Coloquei o cinto de segurança e liguei o motor do carro. Logo, já estavamos em movimento, escutando música no rádio. Infelizmente era música clássica.

— Vilu, não pode trocar de estação? — pedi.

— Meu pai me obrigava a escutar esse tipo de música todo dia — riu, dando mais uma mordida em seu pão de queijo.

— Que tortura — ri. Eu não odiava música clássica. Mas aquela alí fazia meus tímpanos doerem.

— Pois é. Sorte sua que eu sou boazinha e vou trocar de estação — sorriu, mexendo no rádio. Ela parou numa estação onde tocava Sugar do Maroon 5.

— Agora sim — sorri, bebendo um gole do meu cappuccino. — O único problema é que com essa música, quero algo doce, agora.

— Você já tem seu cappuccino — apontou.

— Queria algo doce de comer — fiz um bico, olhando para seu donut.

— Não adianta fazer essa cara, não vou te dar um pedaço.

— Quem falou em pedaço? Eu quero ele inteiro — ri.

Em poucos minutos, chegamos ao Studio e eu parei o carro uma quadra antes, para que nem Pabolo ou ps professores suspeitassem. Coincidentemente, Diego e Fran caminhavam de mãos dadas para o Studio, e notaram quando estacionei o carro próximo a eles. Eles pararam no meio-fio e esperaram que nós saissemos do carro. Assim que o fizemos, caminhamos em direção a eles.

— Como vai o casal do ano? — perguntei.

— A pergunta certa seria: Por que os dois vieram de carro pro Studio? — falou Diego.

— Porque eu quis, oras — sorri.

— Hum... E essa flor, Vilu? — indagou Fran.

— Bem... Foi... Foi o Leon que... — ela tentava dizer, corando completamente.

— Por que vocês duas não vão na frente? — interrompeu Diego. — Eu e Leon temos de conversar umas coisas sobre a banda e vocês vão ficar entediadas.

— Tudo bem — concordaram, dando as mãos e caminhando rapidamente para o Studio. Elas ficaram conversando baixo, provavelmente falando da rosa.

Caminhei em silêncio com Diego, sabendo que ele queria me falar algo importante. Enquanto esperava ele começar, fiquei olhando Violetta atentamente, sorrindo simplesmente sem motivo.

— Violetta sabe que você tem um carro? — falou, sem rodeios.

— Sim, e sabe que tenho 19 anos, assim como você — falei, sem tirar os olhos de Violetta.

— O que? Como? Ela sabe algo mais? — disse, confuso.

— Sabe que estamos na faculdade. Ela sabe tudo isso porque na noite do show da semana passada, ela me ouviu falando com meu pai.

— Ela descobriu?

— Não, mas conheceu meu pai.

— E nada aconteceu?

— Não, eu não deixei.

— Não deixou?

— Sim — respondi normalmente.

— Você, Leon Vargas, protegeu Violetta Castillo, garota que você deveria matar?

— Sim — olhei pra ele.

Pelo resto do caminho ficamos em silêncio, pois Diego digeria aquelas informações. Quando chegamos no Studio ele se virou pra mim.

— Leon, hoje de noite eu quero falar com você, e dessa vez é sério mesmo — disse realmente sério.

— Okay — concondei me afastando.

Não foi uma boa maneira de começar o dia, pois fiquei toda a aula me perguntando sobre o que Diego queria falar comigo. Mas apesar disso, podia ficar o dia todo de olho em Violetta, para que meu pai não tentasse nada contra ela.

Era incrível como o tempo passava rápido no Studio. Talvez o fato de estar cantando e me divertindo ajudasse a fazer o tempo "voar".

Depois de algumas aulas, ensaiei com os meninos. Com os shows, tinhamos de ser cada vez melhores e os ensaios nos ajudavam tanto na qualidade das músicas, quanto no entrosamento. O ensaio foi super tranquilo e como era segunda eu não tinha ensaio com a Vilu.

Saindo da sala, com Broduey ao meu lado, encontrei com Cami.

— Oi, Cami — comprimentei educadamente.

— Oi, Leon. Oi, Broduey — disse, olhando para Broduey fixamente.

— Oi, Cami — respondeu, meu amigo brasileiro, olhando-a da mesma forma.

Um silêncio constrangedor — pra mim — se instalou no ar, enquanto eles permaneciam se olhando. Okay, alguma coisa estava acontecendo aqui e eu devia fazer algo. Um plano logo surgiu em minha mente.

— Gente, o que acham de tomar um suco no Restô? — perguntei, fingindo indiferença.

— Han... Pode ser — Cami desviou o olhar para finalmente me encarar.

— Claro — concordou Broduey.

Caminhamos entre conversas paralelas para o Restô. Eles podem não ter notado, mas eu caminhava relativamente afastado deles e praticamente não participava da conversa. Tudo isso fazia parte do meu mirabolante plano.

Chegando ao Restô, nos sentamos na mesa. Peguei meu celular e fingi surpresa ao olhar no visor.

— Nossa! Esqueci que marquei de sair com o Diego agorinha — disse, surpreso. — Desculpa gente, mas vou ter que ir.

— Vai nos deixar aqui sozinhos?

— Eh, foi você que convidou — concordou, Cami. Eles tentavam resistir, mas não tinha como esconder que gostaram do anuncio de minha saída.

— Na próxima eu prometo que fico. Façam companhia um ao outro, tá? — falei, me levantando. — Tchau, gente.

— Tchau — responderam em uníssono.

Caminhei para fora do Studio com um enorme sorriso. O que eu não fazia pelos meus amigos?

— — — —

Depois da faculdade, levei Diego pra casa. Entacionando em frente a casa, desliguei o motor e suspirei pois sabia que aquela conversa deveria ser muito importante. Diego parecia muito sério, postura que eu via raramente, quase nunca.

Diego, tirou o cinto e saiu do carro, sem dizer nada. Fiz o mesmo, e nos encostamos no capô do carro lado a lado, olhando para a rua em silêncio.

— Leon... — começou. — Não dá pra seguir negando... Você não vai terminar o trabalho.

— O que? Claro que vou — falei, mas aquelas palavras não tinham sentido pra mim.

— Não, não vai. Se apaixonou por ela e isso qualquer idiota pode notar — falou convencidamente.

— Não me apaixonei por ela, Diego.

— Claro que se apaixonou. Tanto você quanto ela estão apaixonados um pelo outro, todos já perceberam.

— Isso é besteira, não gosto da Violetta. Eu vou terminar o trabalho — insisti.

— Você não precisa terminar, porque seu pai me mandou terminar o trabalho amanhã pra você — falou naturalmente.

— O que?! — exclamei.

— Pois é. Amanhã tudo isso acaba — sorriu.

— Pode esquecer! — gritei, agarrando-o pelo colarinho da camisa. — Se tocar um dedo nela, pode se considerar um homem morto, Diego! — ameacei a centímetros de seu rosto.

— Por que, cara? Vou terminar pra você. Devia me agradecer — falou, meio ofendido.

— Agradecer? Agradecer o cara que acabou de dizer que vai matar a garota pela qual estou apaixonado? Nunca! Você não vai se aproximar dela, porque se o fizer terá de se ver comigo! — gritei, sem perceber o valor daquelas palavras.

— Calma, é mentira. Me solta, Leon — levantou os braços em rendição.

Soltei seu colarinho e me afastei levemente. Por alguns segundos, ficamos em silêncio, enquanto eu me acalmava e notava que acabava de adimitir ser apaixonado por Violetta.

A aceitação daquele fato, ao mesmo tempo que me trouxe alegria, veio com preocupação. Alegria porque eu nunca havia me apaixonado por uma garota daquela forma e era um sentimento maravilhosamente libertador. Preocupação porque não ia matá-la e tinha de encontrar uma forma de meu pai não realizar isso por suas próprias mãos.

— Como isso foi acontecer? — perguntou.

— Eu não sei... Simplesmente ela foi me conquistando a cada vez que a via, a cada vez que fazia uma brincadeira, a cada vez que mostrava se importar comigo e... Agora não posso nem cogitar a ideia de sequer machuca-la, quanto mais mata-la. Ela se tornou muito importante pra mim e eu não sei o que fazer agora — suspirei frustrado.

— Por que não foge? Como eu havia dito no começo disso tudo.

— Não posso... Indo embora ela fica desprotegida — coloquei as mãos nos bolsos da calça.

— Fuja com ela — soltou. — Não me olhe com essa cara...

— Como quer que eu olhe? Eu teria de contar tudo pra ela e Violetta nunca me perdoaria por isso — balancei a cabeça negativamente.

— Claro que perdoaría. Está tão apaixonada por você quanto você dela. Além do mais, você prefere ela viva e brava, ou morta?

— Claro que prefiro viva... Mas e se fugir não for a escolha certa?

— Faça o seguinte: você tem mais alguns dias antes que o prazo acabe. Pensa direito e depois me fala o que decidiu. Se for fugir pode contar comigo, tenha a certeza — sorriu.

— Tudo bem. Obrigado, Diego — sorri. — Agora eu não sei o que pensar sobre a Vilu...

— Que tal não pensar, e sim agir? — cutucou-me com o braço. Ele olhou no relógio. — Tenho de entrar, amanhã conversamos, sim?

— Claro — concordei. — Boa noite.

Depois que Diego já estava dentro de casa, dei a volta no carro e adentrei o mesmo, dirigindo para aquela que era minha casa, pelo menos por enquanto.

— — — —

— Que cara é essa, Leon? — perguntou Fran, assim que entrou no carro, após dar um selinho em Diego, e olhar para o banco de trás, onde eu me encontrava.

Não havia conseguido dormir e quando Diego me ligou e percebeu meu estado, resolveu me levar de carro. No MEU carro. Mas ele tinha que pegar Fran (porque sempre ia com ela ao Studio) e Violetta já que eu ainda estava com medo de meu pai tentar algo.

— Cara de quem não dormiu noite passada — resmunguei com voz cansada.

— Hiiii, tá de mal humor — disse Fran.

— Liga não, linda. Está assim por falta da Violetta. Quando a gente pegar a Vilu ele muda da água pro vinho — zuou.

— Cala boca e dirige, Diego — falei, me reencostando no banco e tentando dormir.

Depois de alguns minutos, enquanto Diego e Fran conversavam naquela baboseira, o carro parou. Eu, prontamente me endireitei no banco e tentei parecer uma pessoa descente.

Após alguns segundos, a porta se abriu e uma Violetta muito linda entrou no carro.

— Oi gente! — cumprimentou, fechando a porta do carro.

— Oi, Vilu — responderam os dois.

Assim que me olhou, seu sorriso radiante desapareceu e ela me olhou preocupada.

— O que aconteceu com você, Leon? — indagou, se aproximando mais de mim.

— Nada não. Só não consegui dormir muito bem essa noite, estava com muitas coisas da faculdade na cabeça — menti sobre a última parte, lhe dando um sorriso tranquilizador.

— Eu não disse? — sussurou Diego para Fran, mas Violetta não ouviu.

— Jura que é só isso? — me olhou desconfiada. — Está muito branco.

— Juro que foi só isso. Amanhã estarei novinho em folha, prometo — sorri.

— Bom que esteja mesmo — sorriu.

Como eu não havia notado que gostava dela antes? Talvez eu só tentasse negar tanto pros outros e acabei enganando a mim mesmo...

— Colocaram o cinto, pombinhos? — perguntou Diego divertidamente.

— Já. Agora cala a boca e dirige, Diego — vociferou Vilu, se ajeitando no banco e colocando o cinto.

— Nossa, vocês estão muito agressivos hoje — fingiu estar ofendido.

O resto do caminho, seguimos em uma conversa tranquila, sem muita importância.

Já no Studio, todos fomos convocados para o Zoom pelo Marotti. Todos estavam animados enquanto esperávamos o tão importante anúncio. Me reencostei na cadeira, desejando poder estar em minha cama e dormir.

Olhando a minha volta notei Tomás num canto, conversando com André. Depois vi Cami e Broduey numa conversa relativamente próxima, o que me fez sorrir. Então vi Diego e Fran sentados alguns metros de mim, trocando carícias em meio a uma conversa descontraída. Meus olhos se focaram por mais tempo na linda figura de cabelos castanhos, que conversava com Maxi

Ela notou que eu a observava e me olhou, depois sorriu o que fez com que seus olhos brilhassem de alegria. Sorri de volta, satisfeito. Mas então seu sorriso se apagou e ela se focou em Maxi novamente. Olhei ao meu redor, confuso, encontrando Ludmila próxima a mim.

— Oi, Lion! — falou, ou melhor, gritou.

— Oi, Ludmi — respondi, apesar de não estar a fim de ouvi-la tagarelando na minha orelha.

— Nossa, você está com uma cara horrível — comentou se sentando ao meu lado. E lá íamos nós para um conversa incrivelmente "interessante".

— Não é pra menos, não dormí nada — falei.

— Nossa, não precisa falar assim comigo — falou, ofendida. — Parece até o Maxi no dia do ensaio. Você acredita que eu lhe mostrei alguns passos e ele simplesmente.... — dizia mas deixei de prestar atenção.

Isso aconteceu tanto porque não me agradavam as conversas com Ludmila, quanto porque vi Tomás se aproximando de Violetta. Ela se afastou levemente, enquanto Maxi ficava entre eles. Tomás falou algo com olhos tristes e Violetta concordou com a cabeça. Então, Maxi saiu do caminho e para minha surpresa, Violetta e Tomás apertaram as mãos.

— Lion, está me ouvindo? — chamou Ludmila. — Estou falando com você.

— Desculpe, Ludmi — falei, notando Pablo e Marotti entrarem no Zoom. — Vão anunciar agora.

— Finalmente! Tava cansando de esperar, já — jogou os cabelos pra trás.

Agradeci mentalmente por não ter de conversar com Ludmila. Todos se sentaram, enquanto Marotti e Pablo subiam no palco do Zoom. Logo, todos estavam em silêncio e Marotti se pronunciou:

— Bom dia, gente! — começou. — Chamamos todos vocês aqui porque queríamos lhes dar uma grande notícia: Eu e Pablo falamos com os produtores do You Mix e conseguimos marcar a competição de dança para essa sexta!

Todos aplaudiram, animados. Até eu que estava com sono, gritei com os garotos. Mas, após alguns comentários, ficamos em silêncio novamente.

— O melhor é que apareceremos no horário nobre da internet, ou seja, 20:00! — continuou Marotti. — Espero que todos estejam ensaiando e que realizem uma apresentação impecável.

— Por hoje é só pessoal. Queria só avisar que qualquer problema ou dificuldade com a competição, podem falar comigo e os outros professores, tudo bem? — disse Pablo.

Concordamos com a cabeça e seguimos rumo as nossas respectivas salas.

As aulas foram bem tranquilas e logo eu finalmente pude ir para a sala de dança, encontrar Violetta. Precisava falar com ela sobre a conversa que ela teve com Tomás.

Chegando à sala de dança, encontrei a primeira garota que havia me conquistado, dançando no ritmo da música, muito feliz. A admirei por alguns segundos, mas então voltei a minha postura séria e caminhei para dentro da sala, desligando o home theater.

— Que bom que chegou, preguiça — sorriu. — Temos de finalizar a coreografia hoje.

— Verdade. Mas antes queria falar uma coisa com você — disse em suspense, cruzando os braços. — Vi você conversando com Tomás hoje... O que ele disse?

— Ele pediu desculpas pelo que fez e disse — respondeu simplesmente.

— E pelo que me pareceu, você aceitou as desculpas.

— Sim, qual o problema?

— O problema é que esse cara quase te machucou naquele dia — disse, meio irritado.

— Leon, ele estava bebado e agora viu seu erro. Já passou.

— E o fato de ele ter te beijado à força na noite do show? Ele estava bem sóbrio, Violetta — permaneci firme.

— Por que está se preocupando com isso? E se eu tiver gostado de ele ter me beijado? — disse no mesmo tom.

— Você gostou? — indaguei mais irritado.

— Não sei. Você gostou de beijar a Ludmila?

— Pelo menos não beijei Ludmila na sua frente — joguei.

— Está com ciúmes, Leon? — ergueu uma sobrancelha.

— Você está? — indaguei no mesmo tom.


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Notas finais do capítulo

Tretaaaaa!!!! So eu q amo treta, gente?
Meus amores, precisamos convrsar: td mundo ta cobrando bj e até eu e a Mi estamos ansiosas pra postar. Mas tenham paciência. Já ta chegando, aguentem so um pouquinho mais, sim?
Ah, o meu MUITO obrigada aos 18 favoritos e 70 acompanhamentos (palmas!!!!). Estou muito feliz, vcs são ótimos.
Acho q é só isso, então: Beijos e até cap 20 ;)