Hell on us escrita por Sami


Capítulo 18
Primeira péssima impressão part 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores lindos e cheirosos voltei com mais um capítulo inédito de Hell on us.

Antes de tudo: Preparados para os dois últimos episódios do ano de twd? Pelo que andam dizendo devemos preparar nossos forninhos para a mid season finale ein.

Confesso que estou escrevendo esse capítulo desde as cinco da tarde e o motivo é bem simples e triste: Meu computador queimou (chorando) e eu perdi todo o capítulo que tinha salvado nele. Resultado? Fiquei escrevendo pelo celular até agora.
Mas deixando isso de lado tenho uma notícia legal para vocês, teremos dois POV'S hoje. Sim sim!!!

Teremos Ayla narrando e o nosso querido e lindo (não é o Rick infelizmente) mini xerife narrando também. O motivo é óbvio: Carl estará nos contando o que está rolando em terminus e tals.

Então sem mais e menos aproveitem o capítulo amores.



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POV Ayla

[...]

 

Ok. Eu estava com as minhas mãos e pernas amarradas e minha boca amordaçada, por incrível que parecesse eu não estava com medo. Estava preocupada com Judith, mas aquele homem por algum motivo do qual eu desconhecia parecia não querer nos machucar. Ele havia me ameaçado antes, mas não passou disso, ele não tentou nada e também não fez nada além de me deixar amarrada.

Eu queria realmente acreditar nisso.

Um tempão se passou e ninguém me encontrou, ou estavam me procurando em outro lugar ou alguma merda havia acontecido com eles. Eu queria acreditar na primeira opção já que parecia ser a menos trágica, ainda tinha fé de que eles iriam me achar e então poderíamos ir para terminus sem nenhum problema.

Suspirei olhando em volta e reparando pela primeira vez no lugar onde estávamos, havia uma pequena casa de madeira que tinha suas portas e janelas reforçadas com alguns pedaços de madeira e papelão. Olhei para a caixa de isopor onde aquele maluco havia colocado ela, a irmã de Carl estava numa situação um pouco melhor que a minha e parecia até mesmo mais confortável que eu; felizmente o desconhecido havia colocado algumas roupas velhas dentro da caixa antes de deixar Judith ali. Pelo menos isso.

Havia um carro também, era de uma cor estranha, parecia uma mistura quase mal feita de um azul com verde que acabou não dando muito certo e fazendo uma cor escura que não dava para saber qual era. O carro parecia novo, bom, o estado dele estava até que bom para as condições em que o mundo se encontrava e fiquei surpresa ao notar que não havia nenhum arranhão ou parte amassada nele. Realmente estava em boas condições.
Se eu soubesse dirigir provavelmente o usaria para minha fuga e quem sabe não acabaria encontrando Carl e os outros.

Ele revirou a mochila tirando de dentro dela um walkie talk e começou a mexer nele chamando uma mulher com o nome de Cynthia. Ele não estava sozinho.

— Cynthia, na escuta? — Ele ligou o walkie talk esperando por alguma resposta do outro lado. — Cynthia?

Alguns poucos segundos se passaram até que ele teve o que queria.

— Seja breve, Martin. Estou meio ocupada no momento. — Respondeu num tom firme.

Martin se levantou e se afastou de onde eu e Judith estávamos para que eu não escutasse a conversa dele com a tal Cynthia, revirei meus olhos quando o vi fazer isso. Como se isso fosse fazer alguma diferença seu otário. O xinguei mentalmente enquanto ele se afastava cada vez mais de nós até que eu só conseguisse ouvir o som das folhas das árvores balançando conforme a brisa batia nelas.

Encostei minhas costas no tronco da árvore que havia atrás de mim e continuei parada, esperando seja lá o que. Eu estava sem arma, aquele palhaço havia tirado minha faca e a única arma que eu tinha deixando bem claro que não queria que eu tentasse nada.

Olhei para o carro, as portas estavam abertas e a mochila dele estava ali; aberta também. Era dentro dela que minha faca e arma estavam e eu iria tentar arrumar algum jeito de pegá-las. Movi meus punhos e minhas pernas tentando amolecer a corda que me mantinha presa e parei assim que o vi se aproximar novamente.

— Eu já voltou mocinha. — Falou fechando o carro. — Nem pense em sair daqui com ela!

Ele me olhou rindo da piada idiota que ele fez por alguns segundos e voltou a ficar sério.

— Pensando melhor... — Torceu os lábios e veio na minha direção me segurando pelos ombros para que eu levantasse. — Não posso te levar ainda pra lá então vai ficar ali dentro até eu voltar.

Ele me colocou de pé e logo desamarrou meus pés, se eu fosse rápida iria conseguir derrubá-lo e então conseguiria escapar. Seria até um plano melhor do que o que pensei minutos atrás.

— Não tente fazer nada estúpido e eu não mato a bebê! — Como se ele tivesse lido minha mente apontou a faca para Judith me lembrando da ameaça que ele havia feito antes.

Semicerrei meus olhos o olhando com toda a raiva que eu estava sentindo naquele momento, ele sabia que tratando da segurança e da vida de Judith me teria na palma da mão e estava tirando proveito disso. Filho de uma puta!

Martin se agachou e pegou a caixa de isopor onde Judith estava e com um empurrão leve usando o cotovelo me obrigou a começar a andar também. Seguimos até a casa que eu havia observado antes e quando ele abriu um forte cheiro de mofo invadiu meu nariz me fazendo torcer o nariz no mesmo instante.

Ele colocou Judith no chão novamente e mandou que eu sentasse também, foi até bonzinho em deixar que eu escolhesse um lugar para ficar e logo amarrou meus pés novamente. Empurrou a caixa onde Judith estava deixando-a perto de mim para que eu conseguisse vê-la e então foi até a porta e saiu me deixando trancada ali dentro.

 

 

POV Carl
      [...]

 

Enquanto éramos levados para fora, notei no quanto meu pai parecia ainda desconfiar daquelas pessoas, principalmente em Gareth, que provavelmente era o líder daquele grupo. Confesso que eu também estava um tento incerto com tudo aquilo, eles aceitavam qualquer tipo de pessoas ali e depois de nos dizer que Ayla e Judith haviam sido levadas para dentro porque, ali fora não era tão seguro assim para elas eu não estava cem por cento certo de estar ali. Estava preocupado com a minha irmã, ela era apenas um bebê e eu jamais me perdoaria se alguma coisa acontecesse com ela. Havia prometido para minha mãe que cuidaria dela e eu iria fazer de tudo para que minha promessa fosse cumprida.

Mas eu também estava preocupado com Ayla. Ela estava a pouco tempo com a gente, mas mesmo assim havia se tornado parte da família que nos tornamos. Assim como os outros, ela também era um membro do grupo e também era importante.

Eu não conseguia parar de pensar na Ayla e na minha irmã, queria saber se elas estavam mesmo bem como aquele outro rapaz que nos trouxe para lá havia nos dito e queira ver ela. Não, eu não estava com saudades da Ayla. Mas ela havia sumido com a minha irmã e eu estava preocupado com isso.

O rapaz chamado Alex nos levou até onde seria o pátio principal daquele lugar, ele era aberto e assim como os lugares anteriores onde passamos estava limpo e sem nenhum sinal de errante. Ali realmente parecia ser um lugar seguro.

À medida que continuávamos andando pude ver em como aquele pátio era grande, havia algumas pessoas ali sentadas comendo e outras simplesmente aproveitando o restante do dia, elas não pareciam tão preocupadas com o que os cercava do lado de fora e nem mesmo pareciam se importar por estarem vivendo num mundo como aquele que estávamos vivendo agora.

Na verdade, elas pareciam estar tranquilas quanto a isso, era como se não houvesse uma ameaça ali fora e como se ainda vivêssemos no mundo de antes.

Me perguntei se elas estariam preparadas para alguma ameaça, como aconteceu com o grupo quando ainda estávamos na prisão. O tal Alex não carregava arma e nenhuma daquelas pessoas que estavam naquele salão onde estamos pareciam estarem carregando alguma. Elas não estavam preparadas para aquele mundo.

Mas fora isso aquele lugar parecia mesmo ser o que meu pai queria, estava cercado por uma cerca que aparentemente não havia sofrido praticamente nenhum tipo de ameaça grande e havia alguns portões em certos pontos do lugar. Terminus realmente seria um lugar bom para nós.

— Vão se dar bem aqui. — Assim que ouvi aquela frase virei meu rosto para frente notando que já havíamos parado de andar e que estávamos próximos a uma mulher ruiva que preparava carne num tipo de gril improvisado.

Fiquei surpreso com aquilo, eles provavelmente eram o único grupo que ainda tinham carne e pela aparência das mesmas estavam em ótimas condições de consumo.

— Por que fazem isso? — Ouvi Michonne perguntar com a voz baixa. — Deixam as pessoas entrar?

— Quanto mais gente fizer parte mais forte ficamos. — Respondeu de imediato não perdendo tempo. — Foi por isso que colocamos as placas, convidamos as pessoas a entrar. É assim que sobrevivemos.

Continuei olhando em volta e percebi que meu pai parecia fazer o mesmo, só que ele mais parecia estar em outro mundo do que parecia prestar atenção em tudo. Vi Alex me esticar a mão e vi que ele segurava um prato com alguns pedaços de carne, tentei ao máximo não demonstrar o quanto eu fiquei surpreso com aquilo e acho que não deu muito certo. Senti meus lábios se esticarem num rápido sorriso e logo disfarcei.

Não demorou muito para que ele fizesse o mesmo para Michonne, o mesmo prato com a mesma quantidade de carne para ela também.

Tornei a me perguntei onde Ayla e minha irmã estavam, ele não havia mencionado elas desde que saímos e uma parte de mim já estava começando a ficar desconfiada dele. Talvez elas estivessem em outro lugar também sendo alimentadas. Ou não.

Me assustei quando vi meu pai praticamente correr na direção do Alex e logo bater sua mão sobre o prato que ele segurava com a carne, rapidamente ele enfiou sua mão em um dos bolsos que havia na calça bege dele e então tirou um relógio de lá o deixando perto de seu rosto. No mesmo instante soltei meu prato deixando que ele caísse no chão também e tirei minha arma do cinto a apontando para ele também.

De repente todas as pessoas que estavam no pátio estavam levantadas e olhando na nossa direção segurando uma arma cada um. Sim, eles carregavam armas.

— Onde conseguiu o relógio? — Meu pai perguntou usando seu braço livre para segurá-lo. — Onde conseguiu o relógio?! Dessa vez meu pai gritou com ele mostrando que sua paciência já havia se esgotado por completo.

— Abaixem as armas! Eu cuido disso! — Gritou olhando para cima, segui seu olhar e vi várias pessoas nos telhados com suas armas apontadas para baixo onde estávamos. — É melhor você me escutar, tem muitos de nós aqui!

Meu pai tornou a repetir a mesma pergunta e não parou com ela, perguntou sobre uma armadura que um deles estava usando -que parecia muito com a que Glenn e Maggie haviam usado na prisão- e também sobre um poncho que me pareceu muito familiar. Até mencionou sobre eles estarem com Ayla e Judith e ele nada respondeu.

Não levou muito tempo para que Gareth; o mesmo homem que havia nos recebido aparecesse e começasse a conversar com meu pai. Quase da mesma forma quando o Governador havia aparecido na prisão.

Depois que Gareth apareceu as coisas pareceram tomar quase o mesmo rumo quando estávamos numa situação parecida quando fomos atacados pelo Governador, tudo então começou a acontecer rápido demais. Foi uma questão de num único piscar e um tiroteio havia começado.

Havíamos voltado para o mesmo caos de antes, a única diferença era o lugar e as pessoas.

Começamos a correr para um dos lados onde estava praticamente sem ninguém, meu pai e Daryl corriam na frente sendo seguidos por mim e Michonne logo atrás. Conforme corríamos mais pessoas apareciam no telhado atirando, por sorte nenhum dos tiros estava nos atingindo; o que achei muito estanho já que, eles nos tinham praticamente na mira da arma. Daryl abriu uma porta de aço e gritou para que entrássemos ali dentro, Michonne se apressou em me ajudar a correr um pouco mais rápido e mantinha sua katana na nossa frente caso fosse necessário usá-la.

Ao entrarmos no lugar onde Daryl havia encontrado e nos deparamos com um salão ainda maior do que aparentava ser. Velas iluminavam praticamente todo o lugar e pelo chão e paredes havia nomes escritos e alguns pertences, engoli a seco quando olhei para tudo aquilo sentindo um pouco de medo em pensar no porquê daquelas pessoas terem um lugar daquele. O ambiente todo parecia muito sombrio, não sei se era por ele ser apenas iluminado por velas ou se fosse pelas coisas que estavam escritas nas paredes.

Tudo aquilo me assustou um pouco.

— Eles não pareciam estar querendo nos machucar. — Ouvi a voz de Michonne ecoar pelo salão.

— Não. — Meu pai concordou enquanto procurava alguma saída. –Eles estavam atirando nos nossos pés!

Agora tudo fez um pouco mais de sentindo, era por isso que não estávamos feridos mesmo depois de tantos tiros disparados na nossa direção. Aquele grupo estava atirando nos nossos pés, mais exatamente no chão. Mas por que? Pensei comigo mesmo enquanto olhava para as paredes daquele lugar.

— Aqui! — Daryl gritou abrindo outra porta um pouco no fundo do salão deixando que a luz que vinha do lado de fora iluminasse uma parte.

Meu pai e Michonne correram ao meu lado me apressando um pouco mais para que eu saísse antes deles dois, quando sai semicerrei rapidamente meus olhos por causa da claridade que estava ali fora, abaixei um pouco mais meu chapéu deixando ele um pouco mais baixo para que a luz do sol não me atrapalhasse enquanto corria.

Fomos recebidos por mais tiros, tentamos fazer o caminho de volta e mais tiros foram disparados nos obrigando a seguir em frente, dessa vez Daryl ia na frente seguido por meu pai, eu e Michonne na retaguarda. Continuamos correndo até encontrar uma parte da cerca que nos levaria para fora daquele lugar e ao nos aproximarmos um pouco várias pessoas que faziam parte daquele grupo apareceu apontando diversas armas na nossa direção.

Paramos no mesmo instante e quando pensei que não iria ficar pior, mais pessoas no telhado apareceram também com armas apontadas na nossa direção. Se a Ayla estivesse ali ela diria algo como "Nos ferramos legal agora!".

Mordi o lábio quando voltei a pensar nela e em Judith e comecei a cogitar a possibilidade de que talvez elas não estivessem ali e se estivessem, provavelmente estavam em outro lugar que ainda não vimos.

Meu pai me olhou por alguns segundos como se me perguntasse mentalmente se eu estava bem, mexi meus ombros quase tão rápido que não soube dizer se ele havia entendido que sim. Eu não havia me machucado então estava bem diante da nova situação em que estávamos. Michonne e Daryl me olharam também e eu não entendi muito bem o motivo daquilo, quem realmente merecia nossa preocupação era Judith e Ayla e não eu.

— Larguem as armas. — Ouvimos a voz do homem chamado Gareth. — Agora!

Passou alguns segundos até que meu pai foi o primeiro a fazer o que foi mandado, logo em seguida todos nós começamos a fazer o mesmo. Pouco a pouco estávamos deixando todas as nossas armas no chão a poucos metros dos nossos pés.

— Chefe do bando, vá para a esquerda pro vagão. — Meu pai olhou para a mesma direção da qual Gareth havia falado e eu fiz o mesmo, havia de fato um vagão ali com um grande A pintado nele.

Rick pareceu não gostar muito da ordem e voltou seu olhar para onde Gareth estava mostrando que não iria fazer aquilo que ele havia mandado.

— Se você for o garoto vai com você, se não ele morre e você acaba indo de qualquer jeito pra lá!

Seu olhar agora se voltou para mim e com um leve aceno com a cabeça meu pai pareceu ceder e começou a andar na direção do vagão.

— Agora o arqueiro! — Tornou a dizer e então Daryl também começou a andar na mesma direção que meu pai. — E agora a samurai!

Michonne pareceu hesitar por um tempo, mas logo fez o mesmo que eles e seguiu até o vagão. Fiquei parado por algum tempo olhando todos eles se aproximarem do vagão que Gareth havia falado para eles irem, olhei brevemente para o chão vendo todas as nossas armas ali.

Eu queria ter coragem o suficiente para pegar minha arma e atirar neles para que assim pudéssemos sair daquele lugar o quanto antes, mas eu sabia o que aconteceria se eu fizesse isso. Eu seria morto e Deus sabe o que iria acontecer depois.

— Pode ir garoto!

Não perdi tempo, comecei a andar até o vagão enquanto meu pai e os outros já haviam entrado. Respirei fundo e subi os poucos degraus que levava para o interior dele e entrei.

Ali dentro estava ainda mais escuro do que aquele salão onde havíamos passado estava, o pouco de luz que entrava pelos buracos que havia ali não eram o suficiente para deixar completamente iluminado mas mesmo assim era possível ter uma noção do que havia ali dentro. Nada além de nós quatro.

Ficamos em silêncio por um tempo até que ouvimos uma movimentação vindo do outro lado do vagão, fiquei completamente surpreso quando vi Glenn, Maggie e mais gente do nosso grupo ali dentro. Havia mais quatro pessoas novas das quais eu nunca havia visto antes.

— Rick? — Glenn perguntou se aproximando um pouco mais para que pudéssemos ver melhor o seu rosto.

— Estão aqui! — Meu pai falou quase suspirando de alívio. — Estão todos aqui!

Eu também fiquei aliviado em vê-los, depois do ataque que sofremos na prisão todo mundo foi para um lado e eu já não tinha mais tanta certeza de que iríamos encontrá-los novamente. Mas eu estava errado.

As quatro pessoas novas também se aproximaram mais e um deles era muito alto, provavelmente o mais alto daquele grupo e o outro homem novo parecia um cientista com cabelo estranho. Corri meus olhos na esperança de ver se havia mais alguém ali, se Ayla e Judith estavam ali e nada. Mais ninguém apareceu.

— Ayla e Judith estão aqui? — Meu pai perguntou com um tom quase preocupado.

— Não, ninguém entrou aqui além de vocês! — Maggie respondeu nos olhando. — Na verdade, não as vemos desde o ataque.

Mordi o lábio novamente, por incrível que aquilo poderia parecer eu não estava surpreso por saber que aquele grupo havia mentido sobre ter trazido Ayla pra cá.

Na verdade estava um pouco mais aliviado em saber que provavelmente ela não estava em terminus, mas ainda sim queria saber o que havia acontecido com ela e minha irmã. Isso agora havia começado a martelar na minha cabeça, se elas não estavam ali, onde estariam? E por que eles haviam mentido sobre terem levado elas para cá?

Um silêncio se formou dentro daquele vagão, meu pai tocou no meu ombro me olhando por alguns minutos até que finalmente cortou aquele silêncio todo.

— Eles vão se sentir bem idiotas quando descobrirem. — Ele andou até a porta do vagão onde havia uma pequena brecha que permitia que a luz do lado de fora entrasse olhando, ou tentando olhar para o lado de fora dele.

— Quando descobrir o que? — Ouvi um deles perguntar em voz alta.

Meu pai virou a cabeça para o nosso lado nos olhando com um olhar que eu desconhecia até aquele momento, era um olhar ameaçador e com raiva. Ele estava com raiva daquelas pessoas que nos prenderam ali dentro e isso ficou bem evidente naquele momento.

— Que eles mexeram com as pessoas erradas!


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Notas finais do capítulo

Pois é gente terminus irá provar um pouco do veneno de Rick Grimes e companhia. Próximo capítulo teremos novamente o Ayla e Carl narrando pessoal.

Beijos e espero saber o que acharam do capítulo.



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