24 Horas escrita por Marimachan


Capítulo 3
3° Dia - Coroa de Flores ou Tesouro


Notas iniciais do capítulo

É... eu sei. Hj é o quarto dia. Calma, eu n estou perdida no tempo, não. kkkkkkkk'
Pessoal, peço mil desculpas por isso! Ontem n teve MESMO como eu postar. Eu estou escrevendo os capítulos no mesmo dia em que posto, porque como sabem, essa fic não estava preparada, então eu estou criando tudo no msm dia, escrevo e posto. Ontem não tive como escrever e hj só pude fzr isso agr. Comecei era 21:30 e por isso estou postando tarde. Como eu n queria perder nenhuma prompt, resolvi postar o de ontem hj e amanhã posto a de hj e talvez, se eu conseguir, a do dia. Ok? :)

Agr chega de enrolação! Boa leitura! ;)

Ps: N deu tempo de revisar, amanhã faço isso, ok? :)
Ps²: Mel-chan! Roubei a ideia da coroa na caixa de vc. kkkkkkkk' Pode me bater que eu deixo. :p



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Depois de voltarem do navio, agora secos, Nami e Luffy andavam pelas ruas da cidade, procurando por seus nakamas.

O moreninho, como sempre, resmungava dizendo que estava com fome e que precisavam parar em alguma das barracas para matar quem o matava. Nami tentava ignorar as reclamações, já que ele havia tomado um sorvete com mais de seis bolas há menos de uma hora atrás ― sim, levara quase uma hora para ambos conseguirem se secar, considerando que estavam algemados e não podiam retirar as fantasias molhadas ―, contudo, assim que vira uma barraca com comidas típicas do lugar, percebera que também estava com fome e então se lembrou que a última vez que comera alguma coisa fora há mais de três horas.

Dessa forma, a ruiva resolveu ceder aos pedidos do capitão e sentaram-se em uma das mesinhas que havia à cerca da barraca de especiarias. Foram atendidos de forma alegre por um dos garçons e fizeram seus pedidos. Enquanto esperavam os mesmos chegarem, Luffy falava alguma coisa sobre como deveria ser divertido viver na época das cavernas. Novamente, Nami decidira que o melhor era simplesmente ignorar as palavras do companheiro.

A navegadora estava dispersa, observando a movimentação, quando algo lhe chamara a atenção. Uma pequena tenda disposta entre a barraca de artesanato local e a barraca de ítens decorativos destacou-se em sua visão.

“QUAL O SEU VERDADEIRO MAIOR TESOURO?”

Aquela frase tivera um efeito curioso sobre a ruiva. Como assim seu maior tesouro? Tesouro é tesouro, se será maior ou menor, depende do valor em berries. Certo?

Certíssimo.

Então por que a curiosidade sobre a frase continuava a incomodá-la?

Num salto, sem avisar, Nami se levantara do lado de seu capitão e começou a caminhar, obrigando Luffy a seguí-la.

― Oe, Nami. O que foi? Pra onde você tá indo? A comida vai chegar daqui a pouco! ― Interviu o garoto impaciente com a atitude inesperada da companheira.

Se ela o fizesse perder a comida, iria ver só.

― Shiu! ― Apenas exigiu, enquanto continuava a caminhar em direção à barraquinha.

― Boa noite. Quer descobrir a resposta para a pergunta acima? ― Uma jovem de longos cabelos negros trançados recepcionou gentil assim que os piratas chegaram.

― O que preciso fazer? ― A ruiva logo perguntara, observando se algo na barraca lhe respondia por si só.

― A senhorita tem que escolher uma das caixas ao acaso. Aquela que mais lhe atrair. ― Apontou para as caixinhas todas dispostas lado a lado sobre uma mesa retangular. ― Dentro de cada uma, encontrará um objeto. A primeira coisa que vir a sua mente quando o ver, estará relacionado diretamente com o seu maior tesouro. ― Terminou a explicação sorrindo.

― Quanto que devo pagar para isso? ― Perguntou ignorando o garoto impaciente ao seu lado, que a enchia o tempo todo para que voltassem para a barraca anterior.

― Oh! Absolutamente nada! Nosso objetivo aqui é mostrar que tesouros nem sempre brilham em ouro ou em pedras raras. ― Sorriu novamente, afável. ― Não cobramos por isso.

Ela estava brincando, certo? É claro que tesouros sempre seriam peças raras e valiosas.

Ainda assim, como ela não era mulher de começar a não terminar, resolveu aceitar o desafio. Só por curiosidade. Observou atentamente cada uma das caixas das quais tinha que escolher uma e depois de muito pensar, deu preferência a menor de todas. Uma pequenina caixa branca com alguns trabalhados coloridos na tampa. Muito singela, embora realmente convidativa.

As menores coisas sempre são as mais caras.

A jovem pegou a caixa escolhida com cuidado e entregou nas mãos da navegadora. Com certa ansiedade e extrema curiosidade, Nami a abriu. O conteúdo que havia ali era tão simples quanto a caixa e de início a ruiva não viu sentido algum naquilo. Era uma delicada coroa artesanal enfeitada com flores colhidas na ilha.

As flores eram seu maior tesouro? Não, isso não fazia sentido nenhum.

Vendo a confusão da garota, a jovem atendente resolveu ajudar.

― As flores, em especial essas flores, em nosso país significam nobreza. Em todos os sentidos. ― Explicou amigavelmente.

Àquela altura, Luffy já havia desistido de tentar chamar Nami e agora observava curioso a coroa. Aproximou-se mais da navegadora e ficou ali, junto dela, contemplando aquele objeto. É claro que o moreninho não se contentaria em apenas olhar para a coroa. De forma desajeita pegou-a da caixa e franziu a testa, tentando entender o significado daquilo e por que Nami não parava de a olhar.

E então foi como se o festival não existisse mais. Assim que direcionou seu olhar para o capitão, tudo se silencou na cabeça de Nami e finalmente ela ligou o objeto a alguma coisa.

Nobreza. Em todos os sentidos.

Os únicos sentidos para esse termo que ela conhecia era o literal e o figurativo. O primeiro definia a realeza, os nobres em geral e isso incluía reis, rainhas, príncipes e princesas; o segundo, o sentido mais subjetivo de nobreza: a nobreza de espírito.

Aha! Ela tinha algo relacionado a ambos, certo?

Sorriu levemente, finalmente compreendendo o sentido daquilo. Pegou a coroa das mãos de Luffy e devolveu à caixa, entregando a mesma à jovem que a observava feliz ― provavelmente percebendo que a garota havia chegado a uma conclusão.

― Obrigada. ― Agradeceu à morena.

Aquilo sim fazia sentido.

Seu maior tesouro era nada mais, nada menos que o sonho de seu capitão. O elo mais forte entre a tripulação dos Chapéus de Palha: tornar Mokey D. Luffy o Rei dos Piratas.

Era aquele sonho e a vontade de todos os tripulantes de realizá-lo que mantinham a união tão forte que existia no bando.

Um de seus preciosos tesouros com certeza era seus companheiros. E o que a mantinha perto deles era Luffy e seu sonho grandioso.

Muito sensato, não?

Sorriu com os pensamentos quando então sentiu seus pés saírem do chão, cortando toda a sua linha de raciocíneo.

― Luffy! O que pensa que está fazendo?! ― Gritou com o borrachudo que a erguia no ar, carregando-a no colo de volta para a barraca de especiarias, enquanto ela se debatia frenéticamente.

― A comida já chegou e você tava estranha! Eu estou com fome! ― Retrucou emburrado.

― Ora, seu...

Bufou irritada, de braços cruzados.

A ideia de que seu maior tesouro era realizar o sonho daquele babaca com certeza era absurda. Devia é estar enlouquecendo em pensar dessa forma.

"IDIOTA"


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