Meia-Noite escrita por Himiko Takana


Capítulo 2
Capitulo 2- O cervo


Notas iniciais do capítulo

Galera, sinto muito por demorar tanto para postar o novo capitulo mas eu estava totalmente sem ideias, não sei nem como consegui postar mais este capitulo, sou péssima em continuar, haha. Boa leitura!



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[Aeroporto Central de Beacon Hills- Califórnia, 03:29 PM]

Quando o carro do sr. Malarkey estivera a uma certa distância, Abby pega suas malas que por sinal, não eram nada leves, e junto das mesmas ela entra no aeroporto, logo ao passar pela porta, a chamada para seu voo toca.

"POR FAVOR, PASSAGEIROS DO VOO 58 COMPARECER A PLATAFORMA 1, O VOO SAIRÁ EM 10 MINUTOS."

Abby corre para não atrasar-se, se fosse caminhando levaria no minimo dez minutos, a fila começara a aumentar para embarcar, perto do último membro da fila, a garota avista um rapaz correndo para entrar, sem pensar ela corre também, esperar mais tempo já não era uma opção, ela tinha que pegar AQUELE VOO, já na porta de embarque que era estreita, ela e o rapaz se esbarram, dando de ombros um com o outro, os dois jovens caiem ao chão e olham-se envergonhados.

–Me...me desculpe.- Dissera o rapaz.

Abby ficara encarando aqueles belos olhos caramelados que não eram nem claros e nem escuros, eram... como dizer... perfeitos, aquele brilho....

O garoto se levanta, e estica a mão para ajudar Abby a levantar, alguns segundos se passam e finalmente, Abby acorda para a realidade, depois de um de seus devaneios. Ela segura firme a mão dele, arruma sua saia, parte do uniforme escolar.

–Você está bem?- Diz ele.

–Hum? Sim, estou. Por quê?

–Nada não..! Eu só achei que...Esquece. - Ele gagueja ao responde-la.

A. Malarkey (Abby Malarkey) pega suas malas, e embarca em seu voo, sentada em sua poltrona na segunda classe, fica olhando para a rua,pela pequena e circular janela do avião. Sua poltrona era a 109. Ela sente o barulho do estalar da poltrona ao lado, alguém havia ocupado-a, Abby ignorou, nem olhou para o lado. Encostou a cabeça na poltrona, repousou e caiu em um breve sono, de apenas 12 horas e quem sabe, 14 minutos. Ela acordou com o tremor da carniça do avião, tudo tremia intensamente, mas era normal, uma "turbulência" enquanto ocorria o pouso. A. Malarkey olhou para o lado e deparou-se com o garoto com quem esbarrou na entrada. Ele sorriu para ela e novamente, ela entrou em mais um de seus devaneios. Afinal, quem não entraria? Aquele sorriso colgate luminus white, aquelas covinhas em suas bochechas magras porém ao mesmo tempo, rechonchudas, aquele olhar metralhador, de um sedutor nato, e aquele cabelo cabelo loiro claro, mas no meio de tudo aquilo encontrava-se um garoto tímido.

Ao voltar de seu momento "fora do ar", Abby sorriu para ele, retribuindo o sorriso de antes.

–Sou Nathaniel, desculpe por esbarrar em você a umas horas atrás.

–Sou Abby. Ah! Sem problema, acontece sempre esbarrar em alguém numa porta.

Abby e seu sarcasmo eram os melhores! Nathaniel deu um sorriso meio sem graça.

[França- Itália, 03:43 AM. Aeroporto Aspel]

Quando o avião já havia pousado e todos, bom, quase todos os passageiros já haviam desembarcado, Abby levantou-se para sair de seu lugar e Nathaniel também, como duas crianças atrapalhadas, os dois ficam desorientados, sem saber para onde ir e como sair do lugar. Abby, atrapalhada como sempre, tropeça em uma latinha de refrigerante light e acaba caindo em cima de Nathaniel e ele, despreparado, acaba caindo também, Abby ficara completamente rosada por ter caído em cima do rapaz, em uma tentativa falha de levantar, coloca a mão em uma poça do refrigerante light e perde o equilíbrio, caindo novamente sobre Nathaniel, ela estava tão desorientada que seus lábios quase encontraram-se com os dele, centímetros os impediam de selar um beijo. Com mais vergonha ainda, ela levanta, pega suas bagagens que estavam presentes ali no momento e corre para fora do avião. Antes de sair da porta, despede-se do garoto.

–Adeus, Nathaniel.

Ela desce as escadas do avião e vai direto para dentro do aeroporto, Mary Lauren e John Malarkey estavam com uma placa, bem grande e nela escrita:

"ABBY MALARKEY"

Fora jogar no lixo um papel de bala que encontrou em seu bolso. E, nossa, seus parentes gritavam seu nome, como se Abby fosse fugir, sair correndo e desaparecer no meio da multidão. Aproximou-se de seus parentes, dando um lindo sorriso falso, daqueles que você pensa "Olha a Falsiane".

–Olá, tio e tia.

– Olá querida, eu e seu tio viemos busca-la porque Castiel não pode vir.- Disse Mary.

Ela estava mexendo em sua mão, brincando com os dedos, os encaixava e desencaixava a cada segundo, parecia estar nervosa. Abby e os tios dirigiram-se direto para o estacionamento. O carro deles era realmente lindo, daqueles bem chiques, caros, como meu avô diria "zero bala", Abby sentou no banco de trás, junto com Mary, John sentou no banco de caroneiro, ao lado do motorista, até isso eles tinham, um motorista. No caminho para a residência dos Lauren, paramos em uma lanchonete para comprar o jantar. Dois hambúrgueres, milk-shakes, batatas fritas e refrigerante. Novamente no caminho para a residência deles, algo estranho ocorrera. Apareceu do nada. Ele simplesmente veio com tudo!

Um cervo, de pelo marrom claro, olhos castanhos escuros e um foucinho preto brilhoso, como se estivesse molhado, bateu com tudo no carro, ele não só bateu, ele simplesmente atravessou o vidro, ficou entre o tio e o motorista, Abby estava sentada no meio, conseguia sentir a respiração do animal, era tensa, forte e rápida, algo havia o deixado com tanto medo que o fez fugir da mata, como era possível depois daquele impacto ele ainda estar vivo (?), a respiração foi ficando fraca, os estilhaços de vidro que perfurara o rosto do animal, aparentemente não o causavam dor, era apenas medo, o cervo deu uma espécie de grito, um rugir, como se quisesse algo, logo depois, o brilho de seus olhos foi escurecendo, desaparecendo, junto com sua vida, de sua boca saira um liquido negro e denso, os pedaços de vidros de seu rosto começaram a ficar encharcados de sangue, o sangue começou a cair pelo rosto do animal, a cena foi realmente horrível, mais horrível ainda foi olhar no fundo dos olhos dele e quase sentir o que ele sentia, o desespero acompanhado de uma angustia inigualável.


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Notas finais do capítulo

HEEEY, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAPITULO, SE SIM, DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUA OPINIÃO, SE NÃO GOSTOU, DEIXE SEU COMENTÁRIO TAMBÉM E NOS AJUDE A MELHORAR A HISTÓRIA.



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