Meia-Noite escrita por Himiko Takana


Capítulo 1
Capítulo 1- Corvos


Notas iniciais do capítulo

Abby vive momentos estranhos no seu dia e que com toda certeza, nunca pensou que vivenciaria isso, coisa que podem até ser consideradas sobrenaturais tendem a ocorrer durante toda a história, começando por esse capítulo. Boa leitura!



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[ 10:59 AM, Beacon Hills-Califórnia, Beacon Hills School]

Abby dormia tranquilamente na sua carteira escolar, até que acorda assustada com um barulho estrondoso, ao olhara para a janela depara-se com um corvo negro estiraçado na vidraça, suas penas negras estavam cobertas por seu sangue rubro e seu pequeno corpo descendo lentamente pela janela deixando uma trilha de sangue por onde tombou. De tão assustada a garota levantou-se para ver mais de perto, ao chegar em frente ...

– Senhorita Malarkey?

– (...) Sim?

– O que está fazendo de pé?

– Eu .. Vocês não..? O pás... -Antes que terminasse sua frase a professora a interrompeu.

– Sente-se por favor.

Abby sentara em seu lugar novamente, mas quase não tirou os olhos da vidraça.

***

[ 15:00 PM, Beacon Hills- Califórnia, Beacon Hills School]

O sinal toca e todos os alunos levantam.

– Sentem-se, preciso dar um recado!

Todos os alunos voltam a sentar-se em seus lugares, Abby fôra guardar seu lápis e o mesmo caí, quando abaixa-se para pega-lo, mais um corvo chocou-se no vidro com uma força que o fez rachar onde batera com a cabeça, rápidamente todos presentes voltam a atenção ao vidro que rachara com a colisão do corvo, Abby guardou seu lápis na bolsa e saiu da sala ficando em frente a porta, e olhando pelo espaço de vidro blindado que tinha para vigiar os estudantes, segundos após o segundo corvo outros "pássaros negros" colidiram no vidro, cada vez mais e mais e com a força das colizões o vidro começou a rachar-se até quebrar totalmente, os pássaros ataram os estudantes presentes no local e após muitas vítimas, eles simplesmente caem ao chão sem vida. Malarkey corre atrás dos diretores e os convoca a comparecer na sala em que ela esteve, ao chegar eles ficaram apavorados com a imagem horrenda. Alunos com os rosto perfurados por bicos finos e compridos, fortes o suficiente para arrancar um pedaço de carne de seus rostos, alguns estudantes estavam ao chão insanguentados, chorando e gritando de dor, a professora Laboneir estava sobre a mesa chorando com um livro cobrindo seu rosto, Latrell o diretor e coordenador parou ao lado da professora.

– Senhorita Laboneir?

– E-eu .. O que ..

Chorava e lamentava-se.

– Retire o livro do rosto, e venha comigo.

A mulher sem parar de chorar não deu resposta, ouvia-se apenas seu choro.

Sem paciência, Latrell retirou o livro do rosto de Laboneir e literalmente ficou sem reação, olhando para o rosto dela, que estava deformado. Seus olhos não abriam, junto do sangue lágrimas, seu rosto cortado e arranhado, ao entrar Abby ficou apavorada, pois foi a única que não havia machucado-se como seus colegas. Ligaram para seus pais busca-la e no caminho para casa, silêncio... Seu pai havia passado de sua casa e estava indo diretamente ao aeroporto.

– Pai, por que está indo para o aeroporto?

O silêncio e angustia predominava sobre aquele momento, seu pai nem olhara para ela desde que a pegou na escola.

– PAI!

– Você irá morar com parentes.

– Que parentes?

– Os Lauren.

– Q-quem.. ?

– Com teu tio John Malarkey e a esposa, Mary Lauren.. E Castiel.

– Castiel?

– Sim .. Agora, deixe-me pensar, querida.

Abby ficou em silêncio pensando..

"Quem era Castiel? E desde quando ele era meu primo?"

Ao chegar no aeroporto, o sr. Malarkey deixou Abby ir sozinha pegar seu voo, não desceu do carro e nem ajudou-a a levar as malas pesadíssimas.

– Adeus, minha pequena flor. Amo-te muito, nunca se esqueça disso!


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Notas finais do capítulo

Ei, ei, se puderem indicar a fic agradecemos, pois sim, quando nossos leitores são fantasmas perdemos o animo de escrever por achar que não estamos sendo acompanhados, deixe seu comentário ou seu "favoritei" Beijão. SZ
(E quero pedir desculpa pela imagem que não deve estar muito boa, sou iniciante em edita-las e.e)



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