Crônicas de Helligkeit High escrita por Kaline Bogard, Kori Hime


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é a Kori Hime. Escrevi o capítulo e vou apresentar alguns personagens para a história.

Atenção: a classificação da história é de +13 anos. É uma fic para ler com a família.

Na imagem, Floreios e Borrões com FanfictionBR.



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Floreios e Borrões é uma garota como qualquer outra. Não se acha muito especial, mas também não se sente inferior às demais. Ela é feliz e está satisfeita com o momento atual de sua vida. É claro que nada é perfeito para uma jovem de 16 anos. Flor, como é chamada pelos parentes e amigos mais íntimos, vive dilemas da adolescência como qualquer outra pessoa da sua idade.

Ela mora com sua mãe, Monalisa, o padrasto, Marcos, e seu irmão mais velho, FanfictionBR. Na verdade, FanfictionBR não é seu irmão de sangue. Eles se conheceram alguns anos atrás, quando seus pais assumiram o romance. Depois de três anos de namoro, os pais decidiram se casar. Há quatro anos, todos vivem juntos em um apartamento no centro de Kuli Ville.

O pai de Flor, Pietro, trabalha e mora numa oficina mecânica próxima à entrada da cidade. Flor costuma visitá-lo todos os finais de semana e, todos os domingos, aproveita os fundos da garagem da oficina para ensaiar com sua banda. Por enquanto, é uma dupla formada com o irmão. Ainda estão em busca de novos membros e também de um nome para a banda. Queriam um que desse impacto, mas que soasse como uma novidade, algo que tivesse personalidade. Estava difícil de encontrar.

Além de ser responsável pela bateria, ela também toca baixo e violão. Apesar de não gostar muito de cantar, BR insiste que Flor faça o backing vocal, e ela simplesmente não consegue dizer não para ele. Pelo menos até conseguirem novos integrantes para a banda.

Eles criaram um blog da banda com alguns vídeos publicados dos melhores ensaios que fizeram. Costumam receber comentários positivos, mas também tem aquelas pessoas que se acham críticos profissionais, mas o que só sabem fazer é apontar erros e denegrir o trabalho dos outros.

Apesar de ficar chateada com algumas críticas severas, Flor não perde o bom humor por isso. Ela é uma boa ouvinte e acredita que todas as críticas podem servir para sua evolução.

Mas o que a incomoda neste momento é a repercussão da entrevista para o Jornal Escolar: por causa dela, o número de acessos e de comentários do blog aumentou. É claro que essa era uma ótima notícia, e ela repetia isso até se convencer de que não se sentia irritada com os comentários exagerados das garotas falando como FanfictionBR era maravilhoso, lindo, gato, incrível.

Flor arremessou o celular em cima da cama. Pensou em excluir os comentários mais abusados no blog, mas concluiu que era possível seu irmão já ter lido tudo.

— Não seja estúpida. — Sentou-se na cama e pegou o aparelho. — Até parece que ele vai se importar com isso. Pior, isso não é um problema seu. — Suspirou, guardando o celular dentro da mochila. Terminou de organizar o que levaria para a escola e foi tomar o café da manhã.

— Ah! Você tá acordada. — FanfictionBR saía do banheiro quando encontrou Flor no corredor. — Achei que ainda estivesse dormindo. Eu já ia te acordar com um susto. — Ele levantou as mãos, mexendo os dedos, imitando um fantasma.

— Já estou acordada faz tempo. — Ela tentou passar pelo irmão, mas ele bloqueou a passagem, abrindo os braços. O que você está fazendo? — perguntou irritada.

— Quero conversar com você sobre nosso próximo ensaio da banda — BR falou baixinho. — Estava pensando em abri-lo para o público. Você viu os comentários que recebemos no blog?

— É, eu vi. — Flor sentiu-se impaciente. Não queria conversar sobre aquilo, não naquele momento. — Mas por que está falando tão baixo?

— Ouvi sua mãe falar que o seu pai vai viajar esse final de semana. E ela não quer que a gente vá ensaiar sem a supervisão de um adulto. — BR jogou o cabelo castanho para trás e amarrou apenas uma parte com o elástico que costumava roubar da gaveta de Flor.

— E o que você quer que eu faça? — Ela cruzou os braços. — Por acaso está planejando algo além de ensaiar? Afinal, quem vai no ensaio?

— Sei lá, pensei em convocar a galera no grupo do colégio no Faceville. — Ele deu um sorriso animado. — Eu acho que já tenho algumas fãs.

Flor não conseguia pôr em ordem seus pensamentos. Queria apenas ficar longe para poder refletir melhor.

— Eu vou para a escola. Tenho que encontrar a AO3 na biblioteca. Marcamos de estudar para a prova de hoje. Depois falamos sobre isso. — Ela atravessou o pequeno corredor rapidamente, esquecendo-se do café da manhã.

— Espera, eu te levo de bicicleta. — BR procurou nos bolsos as chaves de casa e a carteira. — Vou só pegar minha mochila e... Espera, a AO3 não estuda na mesma sala que você. Como vão ter uma prova juntas?

Flor fechou a porta da sala sem responder. Ela desceu os três andares do prédio pela escada e atravessou a rua sem olhar para os lados. Ouviu apenas buzinas e gritos, mas não olhou para trás.

Enviou uma mensagem para AO3, pedindo para encontrá-la na biblioteca. Sua amiga respondeu rapidamente a mensagem, avisando que já estava no colégio. Não levou mais do que vinte minutos para elas se encontrarem. Mesmo com todas as perguntas que AO3 fazia, Flor só se sentiu segura em começar a falar quando atravessaram quase toda a biblioteca, certificando-se de que não havia ninguém ali por perto.

— O que está acontecendo? — AO3 tirou a mochila das costas, deixando-a sobre uma das mesas. — Estou me sentindo em um filme de suspense. Você não fez nada errado, não é? — perguntou ansiosa. Geralmente, quando falava muito rápido, seu sotaque francês dificultava um pouco compreensão das palavras, mas Flor estava bastante acostumada.

— Ainda não fiz nada errado. Eu não sei como falar isso. — Flor sentou na cadeira, apoiando a cabeça com uma das mãos. AO3 sentou-se ao lado dela. — Estou com um probleminha.

AO3 sempre foi uma pessoa muito atenciosa. Flor sabia que podia contar o que quisesse para ela, que não seria julgada de maneira negativa, pois AO3 sempre dava bons conselhos.

— Se eu puder fazer algo por você, me conte como que eu faço. — AO3 ajeitou alguns fios soltos do cabelo preto de Flor, prendendo-o melhor com a fivela em formato de crucifixo que ela costumava usar.

— É algo completamente absurdo. Você vai me achar muito idiota por isso.

O celular de Flor tocou. Era BR, mas ela não quis atender. AO3, que sorria naquele momento, observou a atitude da amiga.

— Você brigou com seu irmão?

— Mais ou menos. — Flor girou o celular desligado sobre a mesa. — Desde aquela entrevista estúpida, nós estamos recebendo vários comentários de garotas descontroladas. Até semana passada, ninguém dava a mínima para o BR. Agora que ele ficou tecnicamente mais conhecido...

— Ah! Entendi. — AO3 sorriu. — Você está com ciúme do seu irmão. Que bonitinho.

Aquele comentário deixou Flor inquieta. Ela se levantou e começou a andar de um lado para o outro. AO3 tentou acalmá-la, mas Flor explicava que era um absurdo sentir ciúmes do irmão.

— Eu só acho que estão desviando o real motivo de essa banda existir. BR vai acabar caindo nas mãos de alguma garota aproveitadora. Pensa que não sei? As mesmas que correm atrás de gente que se destaca em qualquer coisa, só para aparecer. Além do mais, não estou nem aí para quem ele vai levar no ensaio. Posso levar quem eu quiser também. — Flor parou e virou-se para a amiga. — Acha que estou exagerando? Em menos de dois dias, ele já quer abrir a garagem para todo mundo entrar. Eu não estou preparada para isso. Digo, éramos só nós dois, agora...

— Então, fala como se sente para o BR. — AO3 olhou no relógio. — Meu treino começa daqui meia hora, e eu ainda preciso me trocar. — Ela se levantou e levou a mão até o ombro de Flor. — Ciúme é um sentimento normal. Todos nós sentimos. Só que você não pode deixar que isso atrapalhe a amizade que você tem com seu irmão — AO3 beijou o rosto de Flor, tentando animá-la. — Se puder vir me ver no treino, poderemos conversar mais.

— Não, tudo bem. Tenho prova de História e mal consegui estudar.

— Certo. Então, tenta estudar e deixa esse assunto para depois. Prioridades.

***

AO3 não gostava de deixar as pessoas sozinhas no meio de uma conversa. Infelizmente, não poderia também deixar sua treinadora esperando. Mesmo que esta fosse sua própria tia. Joanna era muito exigente e rigorosa, por isso, AO3 gostava de chegar antes do horário e de se trocar com calma, para não ter atrasos.

O ginásio do colégio Helligkeit High era famoso por treinar diversos atletas que competiam em grandes campeonatos. AO3 fazia parte da equipe de ginástica artística. Era a mais velha da equipe, havia completado dezoito anos, mas não pensava em abandonar o esporte tão cedo. Seu objetivo ainda eram as Olimpíadas.

Assim que vestiu o uniforme para iniciar o aquecimento, foi para o ginásio. Sua tia já estava lá e não parecia de bom humor.

— Finalmente você chegou. — Joanna escreveu algo em sua prancheta. — Estou cansada de esperar. Se não vão levar isso a sério, então, acho que precisam rever suas prioridades.

AO3 olhou para as outras garotas, notando que faltava uma. Gabrielle já estava com seu terceiro aviso estourando. Com certeza, aprontara alguma coisa para enfurecer a treinadora.

— Vou procurar Gabrielle — falou baixinho. — Tentem não irritá-la enquanto isso.

Todas concordaram.

Ela procurou a garota em vários lugares. Já estava vinte minutos atrasada para o treino; certamente, teria um dia difícil quando chegasse em casa e tivesse que ouvir a tia falar durante o resto da noite sobre obrigações, prioridades e respeito com o trabalho. Mas o pior seria ver Gabrielle levar uma advertência por puro capricho. A equipe precisava dela, e AO3 iria colocar um pouco de juízo na cabeça da garota.

O único lugar que faltava procurar era a piscina. Ainda de longe, AO3 olhou o local. Nenhum sinal de Gabrielle, o que foi um alívio. Já estava retornando para o ginásio quando ouviu a voz dela.

AO3 aguardou Gabrielle olhar na direção em que estava, mas sem sucesso.

— Muito bem, você pode ir lá. Sem problemas. É só se aproximar um pouquinho. Não vai acontecer nada com você — dizia em voz alta, criando coragem para dar o primeiro passo.

Aos dez anos, AO3 quase se afogara em uma piscina. Desde então, vinha evitando o contato com qualquer tipo de piscina, rio ou mar. Após respirar fundo, ela andou lentamente, bem próxima da grade de proteção. O perigo estava a alguns metros de distância, mas ainda causava arrepios.

Gabrielle parou de gargalhar quando AO3 se aproximou do grupinho.

— Você está atrasada para o treino — ela falou enquanto as outras pessoas encaravam as duas em silêncio.

— E você também está. Acho que ainda dá tempo de voltar e a treinadora relevar o atraso. — AO3 não conseguia deixar de olhar para o rapaz que limpava a piscina. — Podemos conversar depois?

— Não, eu não quero conversar depois — Gabrielle respondeu. Os espectadores deram risadinhas abafadas, o que encorajou a jovem continuar falando num tom ríspido: — Eu não preciso que venha aqui me dizer o que devo ou não fazer. Pode voltar para o seu treino.

AO3 não queria discutir na frente dos outros, mas também não achava certa aquela atitude infantil. Afinal, estava ali pela equipe, e Gabrielle precisava mesmo tomar uma decisão, se estava dentro ou fora de vez.

— Não vai dar mais para encobrir suas faltas. Se realmente quiser participar da equipe, demonstre mais responsabilidade. Não vai ter volta dessa vez. — AO3 virou-se e decidiu retornar para o ginásio. Teria um longo treino pela frente.

Só então que ela percebeu que, além do rapaz que limpava a piscina, todas as outras pessoas estavam observando a conversa, afinal, Gabrielle erguera a voz, deixando claro pela última vez que não iria voltar para a equipe. AO3 decidiu ignorar o discurso desnecessário da garota e continuou andando.

Os cochichos não duraram muito; o clube de natação chegou, fazendo sua algazarra de sempre, comemorando o título que haviam ganhado no dia anterior graças ao novo membro. O rapaz era erguido pela equipe enquanto gritavam seu nome.

— Vamos jogar ele na piscina! — um deles exclamou alto e todos concordaram. AO3 tentou desviar do grupo o mais rápido que pôde, mas Gabrielle estava ali no meio do caminho.

— Eu não terminei de falar... — A garota levou as mãos até a cintura.

AO3 virou-se de repente. Um membro do clube de natação empurrava os colegas na piscina. Gabrielle ainda falava, mas ela não estava mais prestando atenção: tinha sido envolvida pela bagunça que se formara ao redor da água. Segurou a mão da colega de equipe com força para não ser levada pelos outros, mas Gabrielle a soltou, e AO3 caiu na piscina junto com o grupo.

***

Sentado em uma das cadeiras de plástico ao redor da piscina, com os fones de ouvido e a música no volume máximo, Fanfiction Brasil, um aluno de intercâmbio, viu quando o grupo caiu na piscina. Todos retornaram para a superfície, menos a garota de cabelos azuis. Ele ficou de pé e viu o corpo dela ainda embaixo da água com as mãos e pernas balançando.

Rapidamente, tirou os fones de ouvido e correu pela lateral da piscina, avisando a todos que a garota estava com problemas. Sem aguardar a reação dos rapazes que estavam dentro da água, Brasil pulou lá dentro de roupa e tudo, sem pensar no celular novinho que estava dentro do bolso de sua calça. Mergulhou e segurou a aluna pela cintura. Não foi fácil, porque ela estava desesperada, chegando a arranhar seu rosto.

Assim que conseguiu sair da piscina, Brasil deitou-a no chão, segurando a cabeça dela para que pudesse cuspir toda a água que havia bebido.

— Afastem-se! Ela precisa respirar! — Brasil exigiu. — Chamem alguém da enfermaria — falou, sentando-se no chão e apoiando a garota em seus braços. — Alguém tem uma toalha? Ela está tremendo...

Um dos rapazes do clube trouxe uma, e ele a cobriu com cuidado.

Apesar de consciente, ela não disse nenhuma palavra. Brasil não queria chateá-la com nenhuma conversa naquele momento: limitou-se a dizer que estava tudo bem.

Logo foi preciso deixar que o enfermeiro se encarregasse dos cuidados de que a aluna precisava. Ele ficou ao lado dela o tempo todo, esperando poder ser útil em alguma coisa.

— Onde ela está? — Uma mulher se aproximou, bastante afobada. — AO3, o que deu na sua cabeça para vir até aqui?! — A maneira grosseira como ela falava incomodou Brasil, mas ele ouviu alguém dizer que a mulher era a treinadora da garota.

— A culpa não é dela... — Explicou o que aconteceu, mas a treinadora não pareceu se importar com a história. Ajudou-a a se levantar e continuou agindo como se a garota fosse culpada por estar ali.

Brasil ficou parado enquanto AO3 ia embora com a treinadora. Mexeu nos cabelos negros, tirando o excesso de água. Depois, tirou o celular molhado de dentro do bolso da calça. Não tinha o que fazer naquele momento. Quem sabe o secador não resolveria?

— Hey, Brasil! O que houve aqui?

Brasil mostrou o celular para o amigo, FanfictionBR.

— Acabei de tirar a amiga da sua irmã da piscina — ele respondeu, aceitando a toalha que lhe ofereceram.

— AO3 estava aqui? — BR estreitou os olhos. — Estranho. Flor disse que elas iriam para a biblioteca.

— Bem, não me pareceu uma competição de leitura subaquática. — Brasil sentou-se na cadeira de plástico, secando os cabelos negros. — Preciso trocar de roupa. Acho que vou para casa.

— Eu emprestaria as minhas, mas vão ficar faltando uns 15 centímetros de tecido na calça. — Riu, mas logo se tocou de que a situação não era muito engraçada. — AO3 está bem?

— Se depender daquela treinadora, acho que não vai ficar. — Brasil pegou a mochila e devolveu a toalha para um dos membros da equipe de natação, agradecendo pela ajuda, mas sem se esquecer de avisar que eles precisavam ter mais atenção para não derrubar outra pessoa na piscina.

Brasil combinou de se encontrar mais tarde com BR, já que o amigo queria conversar sobre um assunto que o estava incomodando, embora não fosse nada muito grave.

O dia mal tinha começado e já estava agitado daquele jeito. Desde que havia recebido a bolsa de estudos e se mudado para Kulli Ville, Brasil estudava pela manhã e trabalhava em uma lanchonete na parte da tarde para poder pagar suas despesas. Quase nunca podia enviar dinheiro para sua mãe e irmã, mas, em breve, as coisas poderiam melhorar: estava procurando um novo emprego e, se conseguisse um bom patrocínio para o Clube de Corrida, poderia economizar algum dinheiro e ajudar a família.

Ele já estava quase na saída do colégio quando encontrou Vine no portão. Ela parecia aguardar alguém, porém, por algum motivo que Brasil desconhecia, decidiu falar com ele naquele dia. E quem sabe iria ignorá-lo caso algum conhecido passasse por ali.

— Olha só. O que te aconteceu, garoto? — Vine se aproximou de Brasil e levou a mão até os cabelos dele. — Caiu na piscina?

— Mais ou menos. — Tirou a mão dela de lá. — Tenho que ir me trocar antes que perca a segunda aula.

— Isso, vai lá, senão vai perder sua bolsa de estudos, né? — Vine deu um sorriso frio, arqueando a sobrancelha.

Brasil não se incomodava com a arrogância dela. Estava acostumado com pessoas o tratando de maneira diferente apenas por sua origem. Ele preferia ignorar a dar mais motivos para elas continuarem falando. Só que não precisou dizer nada ou ignorá-la. Vine se afastou assim que uma amiga chegou e a chamou, com um olhar curioso. Obviamente, estava achando estranho a interação da garota. Brasil riu; achava muito ridícula essa atitude, mas não se podia fazer nada por pessoas assim, senão lamentar.


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Notas finais do capítulo

Certo, certo. Sei que vai ter mais perguntas do que outra coisa HUSHUAHUSAHUS mas o negócio é acompanhar para saber onde tudo isso vai dar.

Agradeço a leitura.