As Terras de Nobirth escrita por Tachibana Aoi, Florilégio


Capítulo 2
Prólogo do Protagonista


Notas iniciais do capítulo

Heyou~~ Bom, vamos escrever hoje
Eu tinha feito um textão aqui aí na visualização creio que tiraram ele porque coloquei um ícone de coração WHY NYAH WHY ;-;
Resumindo o que eu tinha dito: Essa coisa de dois prólogos foi ideia dum amigo meu, e ele também falou que seria legal algo que "se focasse no protagonista, mas não tanto". Eu saquei a ideia de segunda, por isso fiz o prólogo do antagonista primeiro.
Eu ainda quero tentar desenhar as personagens, vamos ver se consigo e.e
E eu quase nunca vou escrever nada nas notas finais por não ter muito o que dizer, mas hoje é exceção. *insira um corassaum aqui*
Bjos, pessoas. A gente se vê



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Numa casinha ao sul do Sul, de frente ao ferreiro e na divisão das duas rochas triangulares, um casal com dois filhos residia. Todos os dias, eles saíam juntos para caminhar e receber um pouco de luz solar, já que a cidade na qual moravam era coberta por latão, e somente poucas linhas luminosas entravam por furos da má colocação.

O filho mais novo sempre ficava para trás dos outros, era indefeso como qualquer outra criança e tinha fobia das borboletas vermelhas do campo. Um cabelinho curvado ali, um cadarço desamarrado aqui.

Certo dia, quando voltaram para o lar, encontraram a população em ritmo de guerra. Duas casas foram completamente destruídas e outras pelo menos um pouco danificadas estavam. Disseram que um batalhão de soldados do Oeste cercou o território e usou suas catapultas para atacarem de longe.

Olhando para cima, o teto de lata não estava mais lá. Estava caído, cortando os pés de todo mundo. Naquele dia, o Extermínio Errôneo começou, e todos espalhavam boatos de um capitão e sua armadura resplandecente, de brasão intimidador.

Conforme os anos se passaram, a população foi se escondendo e lutando. Aquela família passou por altos e baixos nos dez anos que se seguiam. O padrão de vida costumeiro se partiu. Aos nove anos, a irmã mais velha, Maa’o, se suicidou, pois boatos que Omnia, um dos deuses, iria destruir metade da população do planeta, se espalharam. O pai e a mãe foram obrigados a se esconderem por pedido da maioria das pessoas. E o filho mais novo prestava serviços para o Sul a começar de seus doze anos, fazendo mapas de algumas regiões dos arredores.

Aaron foi sendo obrigado a fazer outras coisas além de desenhar quando o poder de seu povo foi diminuindo, juntamente ao número. A começar pela linha de trás, aumentava sua posição, e era forçado. Até que certo dia, restaram somente cem homens que iriam contra o exército dos mais de milhões.

Então ele fugiu aos quatorze, e deixou os outros se matarem na loucura do orgulho.

Quando foi morar nas florestas esquecidas, ele se percebeu sem nenhum objetivo na vida. Obviamente, tinha sua independência dada pela carta de alforria da solidão, e tinha a mão de obra para fazer suas próprias coisas. Vestia-se como queria e se largava bagunçado, os cabelos arrumados aqui, embaraçados na maioria, compridos e amarrados, sabe-se lá se enrolados ou lisos. Pendurava um olho como brinco em sua orelha; tinha íris brancas como o resto do olho; algumas folhas dispersavam-se dentro das roupas gastas e rasgadas. Em cada perna, um pequeno improviso de bolsa, com mais improvisadas ainda, facas de pedra.

Foi no momento que decidiu rogar ao além dos céus por algo que desejasse.

— Dentro de mim, almejo a beleza. Mas também a tristeza. Feiúra, felicidade, remorso, gentileza. Um pouco de tudo. Por isso, eu gostaria de poder ver um pouco desse tudo, a noção e o sentido das coisas; perceber porque eu gosto de matar enquanto quero que as pessoas fiquem vivas. É só curiosidade. Do mesmo modo que o resto do meu povo de matou na insanidade, eu sei que esse querer meu não irá fazer diferença alguma.

E mais tarde, nesse dia, o povo do Norte o achou. O capturaram e, depois da decisão de Netch, quando a guerra finalmente foi declarada como terminada, jogaram Aaron em Vagssyl.

Talvez o deus tivesse ouvido sua prece, por isso mandou-o para as redondezas da morte.


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Notas finais do capítulo

Minha intenção era não deixar o protagonista tão perfeitinho (coisa que ele nunca foi HURIHTURBTR). Espero que tenha dado certo ;u; e eu nunca tinha falado nada sobre ele, primeira vez que até acabei descrevendo. Acho que prólogos são bons justamente para se conhecer a personagem dessa maneira.



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