How Long Is Forever escrita por Anieper


Capítulo 8
Capítulo 8




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Os dois desceram o caminho em silêncio. Nada do que eles poderiam dizer adiantaria nesse momento. Eles passaram algumas horas assim, até que chegaram a um porta com o símbolo de Trigon.

– Antes de continuamos tenho que te avisar, mesmo que tenhamos sucesso não posso garanti que você cai gostar do que vai encontra.

– Tenho que tenta. Se Ravena estiver viva. Eu vou encontrá-la. – Mutano disse. – Não importa contra o que tenho que lutar. Essa pode ser nosso única chance. Sei que ela estar lá. Posso senti. Tenho que fazer isso. Quando os outros nos deixaram, eu prometi que cuidaria dela. Prometi que ficaríamos juntos. E vou cumpri isso

Juntos eles abriram as portas e Mutano teve sua primeira visão. Um posso cheio de lava. Ali era tão quente que ele pensou que derreteria, apenas por estar ali.

Jinx lançou vários raios rosas em direção a Trigon. Sendo seguida, por Hot e Franco. Gnu, Kid e Moça-Maravilha, jogaram pedras. Eles pararam juntos, Trigon se preparou para ataca-los. Mas o anel os protegeu.

– Você está com o anel de Arza. – ele disse. – Lutar com vocês é fácil. Vencê-los, mais fácil ainda.

Os olhos de Trigon brilharam e a marca dele apareceu em baixo dos titãs. Eles sentiram um choque, aos pouco o choque foi parando. Quando eles olharam para cima, viram que tinha copias deles. Copias, do mal. Cinzas e com olhos vermelhos.

– Quer lutar contra a escuridão? Lutem contra a si mesmo. – ele disse rindo. – Lutem contra a sua própria escuridão.

– Ravena não é a única que tem um lado do mal. – Gnu, sombrio, disse e deu um soco no Gnu normal.

Os outros atacaram também.

– Então, por que fez isso? – Mutano perguntou quando eles chegaram a lava. – Por dinheiro? Status? Poder? Vingança? Um bom plano de saúde?

– Nem tudo é assim tão simples. – Slade disse entrando no barco.

Mutano olhou em volta. Aquele lugar dava arrepios em sua espinha. Slade estava remando o barco enquanto, Mutano a guiava. Parte dele queria sair correndo dali, mas não podia. Ali ele sentia a presença de Ravena mais forte. Ali, ele a sentia mais viva. Ele sabia que a amiga estaria ali em algum lugar. Ele tinha que seguir em frente.

– Cara, você vendeu nosso mundo para se dá bem. Para mim, isso é simples.

– Com ou sem mim não avia nada que vocês pudessem fazer. – Slade disse.

– Mas você fez a sua parte. E como tudo o que já fez, fez pessoas sofrerem.

– É o que eu faço melhor. – ele disse olhando para Mutano.

Eles escutaram um barulho e vários demônios apareceram de todos os lados. Eles se separaram e começaram a lutar. Mutano foi para um lado e Slade para o outro. Mutano não presta atenção ao que Slade fazia. Apenas acabava com quantos demônios podia. Ele se transformou na Fera, sendo mais rápido e forte que os outros animais, essa era a melhor opção. A Fera e Slade se encontraram em uma pedra mais alta, eles pararam lado a lado. E foram cercados.

– Apenas um pequeno detalhe, nada que dois velhos amigos não resolvam. – Slade disse.

– Eu não sou seu amigo. – a Fera rosnou.

Slade pulou, quando ele ia atacar, o monstro perdeu seu cajado e começou a puxa-lo para a laca. A fera pulou em cima do mostro e o destruiu com as garras. Eles passaram correndo pelas pedras enquanto destruíam todos os demônios que viam no caminho. A Fera estava descontrolada. Ela matava todos que entrava em seu caminho. Ele seria capaz de matar Slade se ele entrassem em seu caminho. Ele chegou a quase o fazer, mas se lembrou que sem ele, ele nunca chegaria a Ravena. Eles matavam e corriam. Matavam e corriam. Eles chegaram a um local pleno, a fera pegou as mãos de Slade e o girou, acabando com metade dos demônios desse modo. Eles continuaram em uma matança desenfreada. Quanto mais eles matavam, mas vontade de matar eles sentiam, quanto mais eles matavam, mas energia tinham. Quando eles menos esperavam os demônios acabaram. Mutano voltou a sua forma humano. Eles ficaram um tempo ali, parado tentando recuperar o fôlego. Quando eles estavam quase voltando a andar, os demônios começaram a voltar. Slade jogou Mutano na frente dele. Mutano se transformou em um tigre e cortou o demônio em dois.

– Achei que tínhamos um acordo. – Mutano disse, voltando a sua forma humana, enquanto tirava a luva, revelando suas garras afiadas no lugar das unhas.

– Velhos hábitos nunca morrem. Desculpe. – Slade disse matando outro demônio.

Quando ele se distraiu outro monstro saiu da lava e acertou o rosto dele, lançando sua máscara longe. Mutano pegou o cajado de Slade e lançou no demônio, o matando. Slade se virou para ele, mostra o rosto. Se aquilo podia se chamar de rosto. Afinal, ele só tinha ossos.

– Seria melhor se não tivesse visto isso. – ele disse colocando a máscara novamente. – É apenas uma condição temporária.

– O que você é?

– Digamos que eu esteja incompleto. – Slade disse voltando a caminhar. – O tempo está passando. Temos que continuar andando.

– Eu acho que não. Preciso de algumas respostas. Se não me responder, pode continuar sozinho. – ele disse parando e cruzando os braços.

Slade parou e olhou para ele. Eles escutaram o som, quando olharam para a lava viram que ela estava se agitando. Os demônios estavam voltando.

– Parece que não tenho sorte com aprendizes. – ele disse por fim. – A traição de Terra poderia ter acabado comigo. Mas eu tive sorte, alguém estava cuidando de mim naquele dia. – eles voltaram a andar. – Trigon. Foi uma barganha simples. Tinha que fazer umas coisas para ele e teria minha carne e meu sangue de volta. Isso sem falar de algumas vantagens que viriam com isso. Ele me deu poder, e eu tinha que lembra a Ravena quem ela era e o que teria que fazer. Mas Trigon não cumpriu com sua parte no acordo. Moral da história. Nunca faça acordo com demônios interdimensional sem alguma proteção.

– Você não me trouxe aqui só para salvar, Ravena. Eu vim para salvar você também. – ele disse serando os punhos.

Slade olhou para ele.

– Trato é trato.

Eles voltaram a caminhar em silêncio.

Os outros ainda lutavam contra a si mesmo. Eles tentavam de tudo, mas nada parecia ter efeito. Tudo o que eles faziam, seus clones do mal, fazia igual. Cada golpe, cada tentativa de derrubar, cada ataque, cada defesa. Nenhum deles podia vencer. Eles tinham a mesma força, o mesmo poder, o mesmo modo de lutar. Sempre que eles conseguiam chegar perto de seu eu do mal, eles eram atacados com a mesma força. Eles não poderia ficar nisso para sempre. Tinham que dá um jeito, por que estavam levando um surra e tanto. Afinal, como você podia lutar contra alguém que sabia seus pontos fracos? Quando você iria dá seu golpe mais forte? E qual seria a melhor forma de pará-lo? E ainda não ajudava eles provocando. Eles falavam coisas que machucavam os outros. Falando o que mais machucava. Falavam sobre seus maiores medos, suas lembranças mais tristes, seus maiores segredos.

Slade e Mutano continuaram andando. Eles nunca paravam. E também não falavam muito. Slade pesou em falso e desceu escorregando pela encosta da montanha. Mutano apenas pulou e caiu de pé ao lado dele.

– Você deve estar adorando me ver assim. Venerável, fraco, desesperado. – Slade disse passando a mão no braço.

– Eu não vim para senti pena de você. Vim para salvar Ravena. – Mutano disse. – Mas não vou negar que isso me dá um certo prazer. Assim sei que o que você fez contra Robin e Ravena voltou para lhe mostra que tudo o que você faz, volta para você. Tudo. Para onde?

– Lamento, mas é aqui que nos separamos. Vai achar sua amiga se for por ali. – disse apontando para uma caverna.

– Certo. E você?

– O que procuro está em um lugar mais quente. – disse se virando e seguindo para a ponte.

– É assim? Fácil? Cada um por seu lado? Sem ameaça ou golpe baixo?

– Cumpri minha palavra. Ponto final.

– Isso não vai mudar nada. Se eu encontra você de novo...

– Eu não espero nada diferente disso. – disse antes de começar a correr para o outro lado da ponte.

Mutano seguiu para a caverna. Ele chegou em um ponte larga que estavam cercada de tochas. Quando ele chegou ao centro da pontes, as tochas se transformaram em demônios. Mutano meio que já esperava por isso. Ele se transformou em um leão e começou a lutar. Quatro, até que não estava assim tão mal. Ele se mudou para a forma de Fera novamente e acabou com os quatro, de maneira rápida e precisa. Ele se virou para o fim da ponte, onde tinha uma construção em pedaços. Ele seguiu para lá.

Mutano abriu as portas e entrou. Ele tinha voltado a sua forma humana. Ele estava dentro do que parecia uma igreja destruía. Ele continuou andando, olhando em volta.

– Olá. Tem alguém aqui? – ele perguntou. – Ravena?

Ele viu um volto branco passar correndo. Ele correu para lá. Ele encontrou apenas um monte de pedras. O volto correu para longe. Mutano o seguiu. Ele viu uma capa branca, mas não dava para saber o que tinha ali embaixo. Seja o que for que estava em baixo aquela capa, parou. Quando ele tirou a capa, se surpreendeu. Ali, estava Ravena. Não à Ravena que ele estava acostumado. Mas sim, uma Ravena criança. Uma Ravena de no máximo cinco anos.

– Ravena? – ele perguntou

– Quem, quem é você? – ela perguntou assustada.


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